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- Capítulo 58
Posted by : CanasOminous
Nov 16, 2012
Os tambores no abismo retumbavam com insistência, mas agora pareciam muito menos assustadores uma vez que se tinha conhecimento da ameaça que os movimentava. O caminhar de Coffey soava exatamente como tal instrumento, lento e contínuo, quase que uma marcha rítmica em direção de seu destino. Ao seu lado Milena acompanhava o gigantesco Rhyhorn como uma mãe procura auxiliar um filho em seus primeiros passos; mas Mikau era diferente, caminhava com pressa e sem paciência, agia como um oficial que guia seus condenados para uma cela perpétua. Derrotava qualquer soldado espectral que surgisse no caminho e só olhava para trás quando era obrigado a esperar que o alcançassem.
— Uma Lanturn? — indagou Milena.
— Aerus...?
O esquilo não tinha como recuar, sentiu que seus pés não o obedeciam e ele agora estava frente a frente àquela criatura. Ele não reconhecia mais Aerus, não reconhecia seu amigo que há tanto tempo o protegera, o amara, fora praticamente seu irmão. Os olhos brilhantes do pequeno demonstravam que ele estava deslocado, o medo fora tanto que ele se encontrava incapacitado de fugir.
Os corredores do terceiro setor levavam cada vez mais para o abismo, talvez numa região ainda mais profunda do que o nível do mar e mais obscura do que os próprios pensamentos podiam chegar. O grupo aquático da guilda fora afortunado com o portão mais sombrio da base, naquele instante uma brecha de luz ofuscava o caminho dos viajantes e a presença de Coffey tornava tudo sobrenatural.
— Ei, aberração. Aprece o passo, se ficarmos demorando todo esse tempo nunca conseguiremos sair do lodo desse ambiente desprezível. — disse Mikau com desdém, sendo imediatamente repreendido por sua companheira.
— Não o chame assim, — respondeu Milena — o nome dele é Coffey.
— Que nem a bebida, mas escrito diferente. — acrescentou o gigante com enorme inocência.
Mikau lançou um olhar fuzilante para o homem que nem percebeu, o rapaz deu de ombros e continuou caminhando sem lhe dirigir mais atenção.
O clima entre eles piorava na medida que os viajantes adentravam os covis do mundo. Milena voltou-se para o prisioneiro e notou as marcas das cicatrizes em suas costas e braços. Coffey era um Pokémon que aparentava ter sofrido muito, mas por algum motivo de nada ele se lembrava. Todas as perguntas da moça resultavam em respostas perdidas, mas ela teimava em descobrir as origens de tal criatura em um ambiente hostil como aquele.
Mikau lançou um olhar fuzilante para o homem que nem percebeu, o rapaz deu de ombros e continuou caminhando sem lhe dirigir mais atenção.
O clima entre eles piorava na medida que os viajantes adentravam os covis do mundo. Milena voltou-se para o prisioneiro e notou as marcas das cicatrizes em suas costas e braços. Coffey era um Pokémon que aparentava ter sofrido muito, mas por algum motivo de nada ele se lembrava. Todas as perguntas da moça resultavam em respostas perdidas, mas ela teimava em descobrir as origens de tal criatura em um ambiente hostil como aquele.
— Desculpe-me caso eu insista em pressionar a mesma tecla, mas Coffey, você não consegue lembrar-se de nada sobre seu passado? Como veio parar aqui, ou de onde vieram essas cicatrizes...
— Desculpa, patroa. Num lembro de nada. — ele respondeu com sua voz baixa.
Era óbvio que ele realmente não se lembrava, pois alguém tão inocente quanto Coffey sequer saberia mentir. Mikau o achava suspeito, talvez fosse apenas um monstro adormecido aguardando o momento certo de atacá-los, e por isso ele mantinha-se em alerta. Eles continuaram a caminhar quando o gigante comentou em voz baixa para Milena como se revelasse um segredo:
— Na verdade tô procurando um jeito de voltar pra casa.
— Sua casa? E onde fica? — indagou Milena com certa curiosidade.
— Num sei. — ele acrescentou, fechando os olhos com força e demonstrando que tentava de tudo para trazer as memórias de volta — Eu realmente num sei.
— Bem, Coffey. Um dia você irá lembrar-se, por isso deve continuar tentando juntar todas as informações possíveis.
Os dois caminharam naquele ritmo por um tempo. Mikau continuava impaciente, chamava o prisioneiro por apelidos como forma de provocação e humilhação, e Milena não gostava nada daquilo. O gigante tentava encolher-se atrás da moça, chegava até mesmo a ser cômico, ela parecia ser o único refúgio para ele naquele instante. Quando o atirador da elite voltou a se distanciar Coffey perguntou para sua acompanhante:
— Patroa, posso fazê uma pergunta?
— Claro, sinta-se à vontade.
— Por que você anda com o homem mau?
Milena parou no mesmo instante, tentando assimilar o que Coffey queria dizer com aquilo. Após muito refletir percebeu sobre quem ele falava. O Homem Mau tratava-se de Mikau, e Coffey tinha medo dele. Na última batalha entre ambos o gigante atacou o rapaz por pensar que ele era uma pessoa ruim, mas sua intenção não era aquela. Um pensamento até chegou a passar pela mente de Milena; para eles era Coffey quem deveria ser o homem mau, mas para o gigante eram os outros que desejavam maltratá-lo. Era como a visão de uma criança que não sabe distinguir o certo do errado, e em sua mais pura inocência ela percebia que Mikau despencava em um abismo de rancor e inveja.
— Ele é um homem mau. — repetiu Coffey em voz baixa, despertando-a do transe. A moça ajeitou os cabelos atrás da orelha e comentou com a voz pensativa:
— Eu sei, mas... Ele precisa de mim, e precisará muito mais antes do fim... Acho que é a esperança de salvá-lo que continua me movendo.
Eles continuaram caminhando pelos corredores que tornavam-se cada vez mais escuros. Quando Coffey parou pela terceira vez Mikau já havia perdido a paciência, voltou para trás com as mãos no bolso segurando-se para não explodir na frente da mulher, mordeu os lábios e tentou manter a calma.
— Milena, juro que se não fosse por você eu já teria amarrado o grandão e abandonado-o no primeiro canto escuro. Eu pagaria para vê-lo chorando e agoniando sozinho, seria divertido. — disse Mikau com certa arrogância — Diga, o que ele tem agora?
Milena ainda não sabia ao certo, mas Coffey encontrava-se estranhamente fascinado pela luz. Havia uma pequena fresta no corredor que permitia um feixe de luz entrar na sala, ao menos aquilo provava que eles ainda não estavam completamente no subsolo da terra. O gigante ficou a contemplar a claridade atentamente, e em seguida, olhou para o chão. Agachou e agarrou o piso, arrancando-o como se fosse uma erva daninha indesejável. Mikau e Milena surpreenderam-se ao notar um pequeno broto nascendo sobre as frestas que lhe emitiam luz. Era o primeiro sinal de vida saudável desde que eles haviam entrado nas bases do Rockets.
Coffey ficou de joelhos, e ainda assim era mais alto do que seus companheiros. Enfiou suas mãos na terra, retirando aquela plantinha com enorme carinho e comoção. Milena ficou a admirá-lo um tanto quanto surpresa, Mikau o observava de forma séria e indignada. A mulher lhe dirigiu a palavra com certa dúvida:
— Como você sabia que essa planta estava aí?
— Eu num sei... Eu só senti, senti isso aqui dentro. Consegue entender? — ele respondeu com a fala mansa, tocando de forma tranquila em seu peito estufado na região do coração.
Coffey abaixou os braços, e assim, Milena regou a planta com um pouco de seu poder aquático, permitindo que ela continuasse a crescer forte e saudável dali para frente. Coffey voltou a colocá-la em um local onde recebia luz, Milena chegou a regar o solo e preparar um método que ela tivesse água em abundância por um longo tempo. Só após o dever cumprido o gigante voltou a andar, mas permaneceu em silêncio deixando a sensação de que sua missão naquele local havia sido cumprida.
Nas horas seguintes os viajantes se aproximaram de um portão onde os corredores de ferro terminavam. Daquele ponto em diante era como se os Rockets não tivessem mais acesso, eram túneis que levavam para debaixo da terra, para o desconhecido, e suas aberturas pareciam formar a boca de um dragão que convida suas vítimas a serem consumidas. Quando os guerreiros voltaram a caminhar Coffey sentiu uma intensa dor de cabeça. Era como um adulto preso no corpo de uma criança sempre doentia, e Milena, atenciosa do jeito que era, tentava de tudo para ajudá-lo.
— Estamos perto de um lugar ruim, patroa. — disse Coffey num tom grave e assustado — Um lugar muito, muito ruim. Era pra cá onde eles queriam me levar, os homens maus... — o gigante ergueu a mão e apontou para o vazio sem fim com seu longo indicador — O portal sem volta.
Mikau olhou para dentro da caverna e sentiu uma enorme vontade de continuar seguindo. Milena ainda estava indecisa, afinal, se os Rockets pretendiam levar Coffey como prisioneiro para aquele local então não tratava-se de algo bom. Ou eles poderiam encontrar Luke agoniando em seu desespero, ou então iriam se deparar com algo muito pior. Mikau soltou um riso de desdém e começou a caminhar, aos seus companheiros só lhes restava segui-lo.
Os corredores escuros mal tinham iluminação, mas no fim dele era possível ver uma luz brilhante que os atraía cada vez mais. Coffey começou a suar, parecia não querer entrar naquele túnel de maneira alguma e repetia incansavelmente em meio à seus pressentimentos: Cuidado, cuidado, cuidado...
Ao fim do corredor nem mesmo Mikau conseguiu esconder certa surpresa. Havia um rio, um enorme trecho com águas de cor esverdeada e nas paredes tochas brilhavam de mesma cor e intensidade. Aquele líquido grosso tinha sua própria incandescência, e era impossível ver o horizonte que terminava em curvas das paredes rochosas. A caverna havia chegado ao fim, mas o que prevalecia no céu parecia mais um conglomerado de poeira e cinzas numa ilusão de estrelas tristonhas e sem brilho. Aqueles caminhos iam muito além da base dos Rockets, parecia inclusive ser um universo distante da realidade. Mikau aproximou-se ao notar que algo boiava na água, soltou um sorriso tão debochado porque não conseguia acreditar se o que vira era aquilo mesmo que imaginava. Chamou por Milena, que após olhar o que boiava soltou um grito de estupefação:
— Não me diga que isso é um...!!
— Corpo. — respondeu Mikau com uma risada sarcástica.
Era um rio de corpos de criaturas, exatamente como aqueles citados nos livros da travessia do submundo e que Orfeu e Herácles regressaram com vida. Milena agoniou em seu desespero, chegou quase a desmaiar quando viu aquilo e implorou para que deixassem aquele local o mais depressa possível. Foi então que uma pequena luz pôde ser avistada no meio do riacho.
Das curvas sinuosas do rochedo surgiu um barquinho de madeira guiado por uma única sombra. No topo dele duas lâmpadas balançavam ao toque das ondas, e a figura que o guiava utilizava-se de um remo para empurrar os obstáculos cadavéricos no meio do caminho. Mikau arqueou uma das sobrancelhas, Coffey sentiu um aperto em seu coração, e cada vez mais próximo encontrava-se aquele viajante solitário.
Das curvas sinuosas do rochedo surgiu um barquinho de madeira guiado por uma única sombra. No topo dele duas lâmpadas balançavam ao toque das ondas, e a figura que o guiava utilizava-se de um remo para empurrar os obstáculos cadavéricos no meio do caminho. Mikau arqueou uma das sobrancelhas, Coffey sentiu um aperto em seu coração, e cada vez mais próximo encontrava-se aquele viajante solitário.
O barco atracou. A sombra utilizou seu remo para dispersar os corpos que afundavam e nunca mais eram vistos. Milena ficou pasma ao ver que se tratava de uma criança, uma pequena garotinha de pele pálida e o rosto ocultado por um véu azulado. Sua voz ecou nas paredes sendo repetida diversas vezes quando ela se pronunciou:
— Vocês vieram me fazer companhia. — disse a garotinha com uma voz assustadora — Estou tão sozinha e carente... Agora teremos como nos divertir.
Mikau ergueu sua mão e imediatamente sacou sua pistola aquática. Disparou duas balas contra o lampião no topo da barca infernal que deixou a sala no breu total por alguns segundos, mas logo a luz voltou com a mesma intensidade numa coloração sombria que transformava aquela caverna em um cenário extraordinariamente assustador.
— Era de se esperar que só destruir o ponto brilhante não a mataria, creio que um adversário a essa altura não deixaria seu ponto fraco tão amostra. — ele ponderou — Não pense que eu vá me conter só porque enfrento uma criança.
— Neon Photorine. Número 5 dA Grande Criação. — a garotinha respondeu — Sou a encarregada do rio das lágrimas, e é aqui onde os humanos despejam todos os seus experimentos errados, todas as suas vítimas, tudo que não tem mais uso. É aqui onde os descartados residem, no vazio total...
A garotinha não reagiu, e na realidade parecia ser apenas mais uma vítima dos humanos perdida na solidão daquele local. Neon ergueu seu rosto deixando um pouco de seus olhos azulados à mostra, em seguida perguntou com a voz estática:
— Vocês também foram usados e jogados fora?
— Nós estamos procurando ajudar um humano... Não há motivo para que nos jogassem fora. — respondeu Milena.
Neon abaixou a cabeça parecendo não gostar do que ouvira.
Neon abaixou a cabeça parecendo não gostar do que ouvira.
— Os humanos são ruins, quando não querem mais um brinquedo eles o substituem. É aqui onde passo todos os dias, e agora, vocês terão de ficar comigo e sofrerão no silêncio do vazio por muitos séculos. Vocês nunca mais irão voltar.
Aos poucos as peças começavam a encaixar-se na mente de Milena. Coffey era um prisioneiro que estava para ser executado, apenas mais um experimento falho dos criminosos, porém, Milena e Mikau o resgataram de tal tormenta. Era por esse motivo que o gigante queria evitar aquele rio, e agora chorava baixinho em um canto distante onde tentava proteger-se daquela garotinha sinistra.
Mikau fez um rápido movimento com o braço direito e estalou os ombros. Foi ele quem deu a investida inicial, imediatamente começou o ataque e disparou suas balas semi-aquáticas contra a pequena que revidou cada uma delas com o impulso de suas mãos causando o mesmo efeito de uma parede d’água. Neon saltou de cima do barco e foi para a terra, onde avançou contra Mikau com velocidade e a intensidade que as cenas de sua batalha criava um show de luzes a piscar.
— Você é solitário. Tem um coração tão amargurado e traiçoeiro quanto o meu. Por quê não se junta a mim? — indagou Photorine.
— Vivo a minha maneira por opção. — respondeu Mikau, dando um ligeiro soco no rosto de sua oponente que foi atordoada por um instante. A Lanturn tateou o ferimento e sentiu o sangue escorrer-lhe pela boca, e então falou:
— Uma ira desmedida acaba em loucura. Dizem que evitamos a ira para conservarmos não apenas o domínio de nós mesmos, mas também a própria saúde. Seu estado é doentio, não há lugar para pessoas como você neste mundo.
— Então eu serei o deus do meu mundo.
Mikau ergueu o braço esquerdo e puxou o direito para trás como se preparasse a sua arma mais mortal, o Hydro Pump. No momento em que disparou a pequena desviou com um giro estendendo as mãos para os lados que fez todas as suas vestes ganhassem um ar místico e flutuassem por um vento que não existia. A lâmpada que ela carregava brilhou com intensidade, faíscas foram liberadas de modo que tudo ao seu redor fosse dominado por ondas elétricas. O Discharge. O golpe teve a intensidade de um soco no peito de Mikau que foi arremessado para longe parando perto de Milena. Os ataques elétricos feriram inclusive a moça que veio ao chão ao sofrer um dano inesperado. Photorine encarou-os de longe, dizendo de maneira sombria:
— Brinquem comigo.
Mikau levantou-se enquanto ajeitava o cabelo e limpava a ferida em seu rosto com um sorriso claramente estampado
— Criança não sabe a hora de parar. — ele riu.
— Mikau, espere! Você seria capaz de machucar essa pequena menina? — gritou Milena.
— Aqueles que se erguem em meu caminho são exterminados.
— Você está julgando as pessoas rápido demais, ela pode ser apenas uma clonagem com a mente confusa, dê-me um tempo para tentar conhecê-la!
— Diga isso para ela, porque ela não irá parar enquanto não a derrotarmos.
Neon balançou seu lampião em um movimento contínuo e ensaiado. Parecia fazer alguma espécie de invocação como se armazenasse energia. Era o Charge, um golpe que drenava toda a eletricidade possível para em seguida dispersá-la com força total. O lampião estava cheio o suficiente, seu óleo convertia-se em uma energia estrondosa e a menina preparava-se para descarregar uma explosão de eletricidade capaz de reativar uma usina inteira. Mikau ergueu-se para impedi-la, mas subitamente sentiu uma mão pesada em seu ombro impedindo-o de continuar. Assim que Mikau parou a eletricidade do lampião da menina atingiu seu limite. Toda a eletricidade foi liberada atingindo até três milhas de distância naquele rio sombrio. Mikau esticou a mão para frente com o intuito de proteger-se do impacto, mas surpreendeu-se ao notar que Coffey agora estava ao lado de seus companheiros com uma feição serena de cansaço.
Os raios o atingiram, mas aos poucos desapareceram sem causar nenhum dano. Neon o encarou estática notando que seu golpe havia falhado. Mikau ergueu o olhar para entender o que aquele gigante havia feito, não conseguindo conter suas palavras.
— O que você fez? — perguntou admirado, quase sorrindo.
— Eu ajudei. Não ajudei? — respondeu Coffey.
O Lightningrod é uma habilidade especial da raça dos Rhyhorns que drena toda a energia elétrica para seu corpo bem protegido, assim, anulando completamente seus efeitos. Milena temia pelo que aquele ataque poderia ter causado, mas ficou profundamente agradecida pela ajuda voluntária de Coffey. Neon recuou com velocidade, foi para cima de sua barca e estendeu as mãos para os lados.
— Se vocês têm os seus brinquedos, então eu também posso apresentar os meus. Vamos ver qual deles é mais resistente.
Das profundezas daquele rio nefasto surgiram corpos imensos, extremamente semelhantes aos do colosso. Aqueles eram clones mal feitos de Coffey, gigantes com a mesma força e potência, mas agora triplicados e multiplicados como um exército disposto a seguir o mandado de quem os guiasse. Mikau prontificou-se em derrubar um por um, mas eram muitos. O verdadeiro Coffey recuou assustado, olhou para Milena com uma feição triste enquanto a moça imaginava o quão perigosa aquela ameaça poderia ser.
— A menina é uma necromante, e pode invocar quantos clones desejar enquanto ela estiver de pé. — alertou Mikau, abaixando o braço e tocando rapidamente em sua mão como se recarregasse sua munição — Eu derrubo a garota, me dê cobertura.
— Entendido. — respondeu Milena, prontificando-se a derrotar aquelas clonagens do prisioneiro para auxiliar seu parceiro. Coffey estava no meio do cenário de luta, ele olhou para suas clonagens com certa dúvida, e então perguntou para Milena com a voz preocupada:
— Patroa, o que eu devo fazer?
— Esconda-se atrás de mim, eu irei protegê-lo. — respondeu Milena.
— Mas eu também quero proteger a senhora, patroa...
— Então cumpra suas vontades com todas as forças que lhe foram concedidas.
O gigante virou-se para as suas clonagens e as encarou franzindo o cenho. Aquelas projeções queriam ferir a sua amiga, e ele impediria qualquer um que ousasse feri-la. Um dos monstros avançou, mas Coffey impediu o soco do oponente com suas próprias mãos enquanto utilizava de seu físico avantajado para empurrar o adversário no chão e golpeá-lo mortalmente. Outros dois avançaram, mas ele erguia as criaturas com seus braços da grossura de uma árvore e os lançava de volta para o abismo que vieram. Milena conferia o suporte necessário com seus poderes mágicos, dava velocidade e precisão para seus companheiros, e foi até mesmo capaz de derrubar um dos clones que escapou e tentou feri-la.
Coffey foi derrubando um a um aquelas sombras, abrindo espaço no meio da luta para que Mikau tivesse um ponto que pudesse disparar um tiro certeiro contra a invocadora. Milena ofereceu o devido apoio com seus golpes de auxílio, aumentou a velocidade do atirador, sua precisão, e sua força. Coffey virou-se para trás ao sentir que Mikau se aproximava e apenas juntou suas mãos como uma alavanca para que pudesse jogá-lo para o alto. O atirador planou no ar por alguns segundos, puxou a mão esquerda com gosto e encostou-se no corpo da necromante encarando a garota face a face antes de pronunciar:
Coffey foi derrubando um a um aquelas sombras, abrindo espaço no meio da luta para que Mikau tivesse um ponto que pudesse disparar um tiro certeiro contra a invocadora. Milena ofereceu o devido apoio com seus golpes de auxílio, aumentou a velocidade do atirador, sua precisão, e sua força. Coffey virou-se para trás ao sentir que Mikau se aproximava e apenas juntou suas mãos como uma alavanca para que pudesse jogá-lo para o alto. O atirador planou no ar por alguns segundos, puxou a mão esquerda com gosto e encostou-se no corpo da necromante encarando a garota face a face antes de pronunciar:
— Hydro Pump.
O disparo foi dado e uma explosão d’água cobriu toda a caverna apagando as tochas ao redor. Apenas o lampião de Photorine permaneceu aceso, mas ele logo foi apagado no momento em que Mikau chutou-o para longe com uma risada vitoriosa. Coffey havia acabado de derrotar outros três clones com a força de seus braços, mas quando sua necromante foi derrotada todos os outros espíritos de Pokémons desapareceram. Neon lamentou em seu silêncio, respirava com dificuldade sentindo aos poucos a vida deixá-la.
Ao ver Mikau de pé ao seu lado fechou os olhos com imensa força desejando que aquele monstro desaparecesse de seu lado. Ele apontou a arma na cabeça da garota mais uma vez, mas foi impedido por um ato súbito de Milena.
Ao ver Mikau de pé ao seu lado fechou os olhos com imensa força desejando que aquele monstro desaparecesse de seu lado. Ele apontou a arma na cabeça da garota mais uma vez, mas foi impedido por um ato súbito de Milena.
— Ela está chorando! Dê à ela o mínimo de sua misericórdia!! — gritou Milena.
— Ela não teria hesitado se fossemos nós em seu lugar. — bradou Mikau.
— ...Mas se você a matar agora, irá tornar-se pior do que ela.
Mikau encarou profundamente os olhos de Milena e sentiu que devia ouvir a moça pelo bem de sua amizade. Soltou um suspiro e optou por deixar a moça dar os devidos cuidados à pequena garota que agoniava em seus momentos finais. Coffey caminhou até onde as duas estavam, parou ao lado da mulher e sibilou palavras baixas:
— Ela tem um coração bom. — disse o gigante — Mas ele não. Tome cuidado, patroa.
Milena sentiu-se extremamente deprimida por aquilo. Talvez foi um engano eles terem encontrado Coffey, um mal entendido eles terem derrotado a pequena Lanturn, e no fim, a única saída para que saíssem vivos daquele mundo era derrubar um por um aqueles que ainda tinham esperança. Neon encarou os olhos de Milena, ainda mexia suas mãos e gemia pela dor que sentia do tiro que levara.
— Eu estava tão sozinha... Só queria alguém para brincar... — disse a menina não escondendo as lágrimas agora que sabia que estava para partir.
— Fique em silêncio, minha criança. Nós estamos aqui, não iremos mais fazer mal algum.
Os olhos de Neon Photorine começaram a ficar esbranquiçados, e por um momento um vislumbre lhe passou pela mente. Ela lembrou-se de sua mãe, de uma mãe que nunca conhecera, existente apenas nas memórias que lhe foram implantadas pelos humanos que ela tanto odiava. A menininha chorou muito ao olhar para Milena e lembrar-se de tantas coisas, e mesmo sabendo que eram inimigas não hesitou em lhe fazer um último pedido:
— Você pode cantar uma música para mim...?
— Uma música? — ponderou Milena, não escondendo que desejava muito ajudá-la.
Neon assentiu.
— Então eu cantarei uma última canção de ninar, minha querida, para que você caia em um sono profundo e nunca mais precise despertar.
Milena tinha uma das vozes mais belas de toda a região, e nem sempre ousava demonstrá-la para as pessoas, exceto para Mikau quando os dois ainda eram próximos e desfrutavam de momentos prazerosos juntos. Ela cantou um pequeno trecho da canção, sua voz soou terna e suave, transmitindo uma sensação de alegria para quem a ouvia. Até mesmo o gigante Coffey chegou a fechar os olhos, imaginando-se no paraíso enquanto ouvia a voz melodiosa da serpente marinha. Aos poucos Neon Photorine foi fechando seus olhos lúcidos, e a canção não pôde ser finalizada.
“Eu tenho um sonho, uma canção para cantar
Para me ajudar a lidar com qualquer coisa
Se você ver a maravilha de um conto de fadas
Você pode levar o futuro até mesmo se você falhar
Eu acredito em anjos
Algo bom em tudo que eu vejo
Quando eu sei a hora é certa para mim
Vou atravessar o rio - Eu tenho um sonho”
— Boa noite, querida. — disse Milena, dando um beijo suave no rosto pálido da menina.
A moça pediu para que Coffey colocasse o corpo da criança na barca. O gigante chorava enquanto lamentava balbuciando palavras sobre aquele mundo em que as crianças partiam e os maus continuavam praticando suas maldades, mas sentia-se bem, pois sabia que ela logo estaria nu lugar melhor. Milena criou lindas rosas e lírios feitos de vidro com seus poderes mágicos, e no centro do túmulo colocou uma flor de água com o mesmo aroma dos melhores perfumes e o brilho na intensidade de uma estrela. Milena fez um reverência, e assim encostou suavemente no braço de Coffey indicando que deveriam deixar aquele lugar para finalmente voltarem.
— As pessoas morrem por amor, senhora. É assim o tempo todo, no mundo inteiro.
— As pessoas morrem por amor, senhora. É assim o tempo todo, no mundo inteiro.
Milena saiu na companhia do gigante, e de longe viu Mikau observando-a distanciar-se.
— Vamos embora, esse lugar me dá arrepios...
— Vamos embora, esse lugar me dá arrepios...
O rapaz fez um aceno e Milena retribuiu num sorriso agradecendo-o por ser compreensível e dar a oportunidade daquela pequena criança ter ao menos um fim digno. O rapaz estava de braços cruzados como se esperasse para escoltá-los, viu que dos olhos da mulher uma lágrima escorria e aquele pequeno emaranhado de sentimentos deixou-lhe a eterna dúvida do por que sua amiga lamentar por alguém que nunca viu.
A moça e o gigante se distanciaram, deixando Mikau a sós com seus pensamentos por alguns instantes. Ele foi caminhando em direção da barca e avistou o corpo de Photorine que descansava sob o leito da embarcação. Posicionou seu pé na proa do barco e o encarou, notou que havia uma pequena fresta na parte traseira e que o barco certamente poderia afundar se fosse deixado ali por muito tempo. Ficou em silêncio, sem demonstrar nenhuma emoção, e então, dominado pelo seu sentimento traiçoeiro e maldoso, ele apenas empurrou o barco. Ficou por um tempo vendo-o afundar. Colocou as mãos no bolso e finalmente voltou a acompanhar Milena agora que estava tranquilo, para finalmente conseguir esboçar sua risada de satisfação e missão cumprida. Sua loucura chegava a um estado demasiado e incontrolável, eles caminhavam ao lado do verdadeiro inimigo e ainda não haviam notado.
A moça e o gigante se distanciaram, deixando Mikau a sós com seus pensamentos por alguns instantes. Ele foi caminhando em direção da barca e avistou o corpo de Photorine que descansava sob o leito da embarcação. Posicionou seu pé na proa do barco e o encarou, notou que havia uma pequena fresta na parte traseira e que o barco certamente poderia afundar se fosse deixado ali por muito tempo. Ficou em silêncio, sem demonstrar nenhuma emoção, e então, dominado pelo seu sentimento traiçoeiro e maldoso, ele apenas empurrou o barco. Ficou por um tempo vendo-o afundar. Colocou as mãos no bolso e finalmente voltou a acompanhar Milena agora que estava tranquilo, para finalmente conseguir esboçar sua risada de satisfação e missão cumprida. Sua loucura chegava a um estado demasiado e incontrolável, eles caminhavam ao lado do verdadeiro inimigo e ainda não haviam notado.
O céu estava nublado, pintado em um tom laranja no horizonte inalcançável. A corrente marítima do oceano trazia uma leve sensação de que uma forte tempestade se aproximava, o mar estava bravio, e no balcão do terraço da Ilha de Ferro dois Pokémons observavam atentamente a região. Akebia contemplava suas próprias unhas ao invés da paisagem, enquanto seu companheiro Panetto puxava um singelo guarda chuva cor de rosa para proteger a moça. Ela olhou ao redor atentando-se a um dos telhados onde parecia estar sendo travado uma intensa disputa, soltou um suspiro e falou:
— Uma batalha entre os integrantes mais poderosos de ambos os lados. Essa luta será memorável! — disse a Roserade, virando-se para seu companheiro enquanto cruzava os braços. Panetto acariciava seus bigodes de forma pensativa.
— O Aerus e o pequeno Watt não precisarão de nossa ajuda. Se fossemos até lá acabaríamos por atrapalhá-los ainda mais. — confirmou o Gastrodon.
— Essa é uma batalha deles. Ao menos prestaremos o devido apoio com o que está ao nosso alcance.
Akebia remexia nos fios esverdeados de seu cabelo quando anunciou que seu par poderia iniciar o plano. Panetto concentrou sua atenção no céu escuro e nublado, seus olhos ficaram azulados e uma aura úmida começou a envolvê-los. Toda a pluviosidade presente na região de Sinnoh passou a concentrar-se naquele ponto trazendo uma intensa tempestade que ajudaria seus companheiros na batalha. Akebia voltou-se para ele e reclamou:
Akebia remexia nos fios esverdeados de seu cabelo quando anunciou que seu par poderia iniciar o plano. Panetto concentrou sua atenção no céu escuro e nublado, seus olhos ficaram azulados e uma aura úmida começou a envolvê-los. Toda a pluviosidade presente na região de Sinnoh passou a concentrar-se naquele ponto trazendo uma intensa tempestade que ajudaria seus companheiros na batalha. Akebia voltou-se para ele e reclamou:
— Oh, mas agora meu cabelo vai ficar todo molhado...
Panetto colocou o guarda chuva sobre a moça que não escondeu um singelo sorriso de agradecimento.
— Assim está melhor.
As nuvens começaram a aglomerar-se na região em uma quantidade ainda maior. O Gastrodon posicionou-se e começou a fazer um batuque com suas mãos, ele as rodava no sentido horário parecendo envolver todas as nuvens em uma imensa cúpula como numa receita de bolo. Ele fazia uma espécie de dança lenta e desengonçada, em sua barriga cada batida ouvida resultava num trovão espantoso ao redor. O poder de Panetto lhe dava a capacidade de controlar chuvas, e seu Rain Dance havia invocado uma tempestade em prol de seus aliados. A forte chuva alcançou o litoral da Ilha de Ferro, as embarcações de Ike e da polícia internacional eram remexidas com a força do oceano quando uma chuva inesperada pegou a todos desprevenidos. Ele e Akebia foram aos poucos voltando para os corredores para protegerem-se da tempestade e aguardar o resultado daquela batalha que não se podia prever um vencedor, e do lado de fora, na torre mais alta, um duelo titânico entre dragões já excedia os limites do imaginável.
Aerus foi arremessado para longe com um impacto. O dragão segurou-se no chão para não esfolar a cara mais uma vez no concreto, seu rosto sangrava, os braços estavam machucados e as pernas mal conseguiam mover-se, mas ele não estava próximo de desistir.
— N-Nada consegue ferir esse cara... — resmungou Aerus enquanto limpava o rosto e lutava para enxergar em meio à chuva que começava a formar-se em volta.
A poeira aos poucos abaixou, e encarando o frio intenso a figura imponente de um guerreiro erguia-se com toda sua autoridade. Aquela armadura era o único ponto brilhante a se destacar nas sombras, era como um herói no meio da tormenta, um guerreiro que chega para livrar o mundo de todo o caos, mas para Aerus quem estava em sua frente era um vilão, um vilão indestrutível. Watt ainda corria perigo nas mãos do Dragão Dourado, Seth encarava seu oponente em silêncio, e enquanto o Gabite permanecia perdido em seus pensamentos o Dragonite virou-se e acertou um golpe no rosto do pequeno Watt que o fez cair. Aerus cerrou os punhos com imensa fúria e gritou:
— Deixe-o em paz, ele não tem nada haver com essa batalha!
— Venha salvá-lo.
Aquela seria a última ameaça que o guerreiro faria a seu amigo, Aerus ergueu-se num pulo e avançou com pressa contra seu oponente. Carregou o braço como um canhão e no momento que acertou a armadura ele mal pôde senti-la vibrar, o Dragonite deu uma sequência de três golpes tão rápidos que seus socos partiram na velocidade de um torpedo. Aerus caiu longe sentindo a água em seu rosto e mal conseguindo manter-se de pé.
Ele já havia perdido noção do tempo que enfrentava Seth, não sabia se ainda era dia ou se já era noite, pois o céu agora era coberto por aquela cortina de nuvens numa tempestade de trovões e relâmpagos. Watt estava caído em um canto, mas muito menos machucado do que seu companheiro. Levantou-se ao notar que Seth desviara sua atenção dele, e estendendo os braços para o alto gritou com determinação:
— Thunder!!
A tempestade criada por seus companheiros desempenhou uma função essencial, de modo que todos os raios se concentrassem em volta do pequeno Pachirisu e descarregasse uma energia incontrolável de eletricidade contra seu oponente. Um relâmpago caiu e foi exatamente em direção do chão onde estava Seth. O impacto foi tanto que Watt foi arremessado para longe e teve seus olhos ofuscados. Quando sua visão voltou notou que não havia ninguém no local onde o Dragonite fora atingido, e ele mal pôde conter sua felicidade.
— Nós o vencemos! — disse Watt animado.
— Creio que não. — respondeu uma voz atrás dele.
Pachirisu virou-se estático ao notar que Seth estava logo atrás de si. Sua armadura realmente estava danificada e o corpo ainda parecia exalar certa eletricidade, o que mostrava que ele de fato fora atingido pela descarga elétrica, mas ainda assim continuava de pé, e naquela situação poderia ter acabado com o pobre Pachirisu no mesmo instante. Mas não o fez, Seth apenas ajeitou a capa um pouco suja e sentou-se enquanto encarava Watt de perto. O esquilinho lamentou:
— C-Como você ainda está de pé?
— Você é poderoso, pequeno. Aposto que sabe disso, mas não deixe a sua aparência ou o nome de sua espécie manchar a sua glória, você tem um futuro brilhante.
Seth certamente sabia o quão insignificante o pequeno se sentia em meio à seus companheiros, sendo superado por Pokémons com maior força e cada vez mais caindo no abismo do esquecimento. Watt abaixou a fronte ao entender sobre o que aquele guerreiro falava, parecia apenas querer ajudar. O pequeno sentou-se no chão pelo cansaço,ele sentia a chuva encharcar-lhe e comentou:
— Eu não entendo... Por que não me matou até agora?
— Não tenho interesse nisso. E já deixei isso bem claro.
Aos poucos eles começaram a sentir que a chuva se dissipava, assim abrindo espaço para um céu escuro que se revelava mais iluminado do que nunca. As estrelas enfeitavam cada centímetro do véu universal, e com todas as nuvens desfeitas aquele espetáculo da imensidão mais parecia uma dádiva do impossível. O efeito do poder de Panetto se dissipara e o horário ficava mais claro, já passava das quatro da manhã, pois em pouco tempo as estrelas também começariam a desaparecer. Pachirisu já estava cansado daquela luta, e Aerus mal podia mover-se para continuar tentando prosseguir. O pequeno passou a mão no rosto e lamentou em silêncio.
— Nós precisamos treinar muito se quisermos ser os melhores... — disse Watt.
— Mas realço que estão no caminho certo. — respondeu Seth.
— Senhor Seth, se você não deseja nos vencer, o que você busca aqui? Digo, o senhor afirmou desejar encontrar e derrotar a sua verdadeira forma, mas qual o motivo disso? Não é possível os dois viverem neste mesmo mundo?
— Não há lugar para clones nesse mundo. É a triste realidade.
— Mas veja, nós temos muito em comum... Todos nós vivemos nesta mesma terra, respiramos do mesmo ar, olhamos para o mesmo céu... Por quê? Por que o senhor não consegue deixar esse desejo tolo para trás?
Seth preparava-se para dizer algo quando pôde ouvir que Aerus despertara e estava disposto a atacá-lo novamente. Os dois reiniciariam os golpes, o Gabite dava chutes e socos na maior intensidade que conseguia. Seth afundou a cara do rapaz em uma pedra e Aerus pôde sentir seus óculos escuros trincarem assim que ele foi finalizado mais uma vez. Seth não estava nem mesmo ofegante, mas Watt estava pasmo ao ver o amigo nocauteado. O Dragão Dourado soltou um suspiro e olhou para o céu, voltando àquela pergunta:
— Eu não sei. Há muitas dúvidas em minha mente, e nas últimas horas tenho aprendido muito com você, pequeno.
— Se continuarmos lutando isso vai doer muito em mim, e em você. Não há lógica para isso, então por que devemos continuar?
— Nós somos Pokémons, esta é a nossa causa. — assentiu o Dragonite.
Mas o pequeno Pachirisu soltou um suspiro tendo de discordar daquela afirmação.
Mas o pequeno Pachirisu soltou um suspiro tendo de discordar daquela afirmação.
— Talvez se nós começássemos a olhar mais para o que temos de semelhante e não nossas diferenças nós poderíamos ter um futuro diferente...
Seth encarou a determinação do pequeno Pokémon e ficou em silêncio, olhando para aquele céu iluminado da noite. Pensou no motivo de sua existência, mas por mais que se esforçasse tinha apenas lembranças vagas de algo que nunca existiu. Abaixou a fronte e então ajeitou a capa deixando Watt encará-lo com um semblante confuso.
— Então deixarei vocês dois continuarem seu caminho.
— Espere! Mas aonde pensa que está indo?
— Vou embora, não há mais nada aqui para mim. — ele respondeu de forma mansa. — É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar. Você tem um bom coração, pequeno, e é por sua causa que seu amigo ainda não perdeu para sua própria mente.
Watt virou-se assim que viu Aerus também tentar levantar-se, usando de suas últimas forças para impedir que seu oponente o abandonasse naquela situação desprezível. O Gabite colocou-se de pé, mas mal conseguia olhar para frente. Levou a mão até o braço estacando o sangue que derramava, e assim bradou:
— Não pense em ir embora, eu ainda não acabei com você!
— Mas eu terminei. Diga-me, o que você pode fazer contra mim? Você tentou todos os seus golpes e eu já destrui todas as suas armas possíveis. Você está derrotado.
— E-Eu não me darei por vencido, não enquanto você estiver aqui, pois você ameaçou o Watt, e eu não permito que ninguém nesse planeta faça isso na minha frente e saia impune!
— Se a amizade é a sua fraqueza, então você é o homem mais poderoso do mundo. — disse Seth com um sorriso — Então vá em frente, mostre-me seu poder absoluto. Essa é a sua última chance.
Gabite preparou-se para utilizar outro Earthquake, mas dessa vez era um mais poderoso e de impacto muito maior, talvez assim ele fosse páreo para a força do guerreiro dourado. Seth soltou um suspiro de desgosto e aguardou, quando Aerus estava para utilizar seu terremoto bastou um soco no abdômen que o rapaz caiu de joelhos gemendo pela dor. Seth agora o encarava com um olhar sério ao repetir sua ameaça:
— Eu disse que aquela seria a sua última chance. E você a desperdiçou.
Seth ergueu seu braço que tomou o formato e o brilho de uma espada, o dragão mergulhou o que fez Aerus fechar os olhos com velocidade temendo o pior, mas assim que ele os abriu notou que Watt estava em sua frente com a espada estancada em seu peito, sangrando muito, os olhos estáticos e a pele pálida quase sem vida.
— A-Aerus... — gemeu o pequeno.
— W-Watt...! — ele gritou a primeira vez, mas sua voz mal saiu — WATT!! WATT!! WATT!!
Aerus levantou-se e correu como se não tivesse nenhum ferimento, ele segurou o esquilo em seu colo enquanto Seth o olhava lamentar sem poder fazer mais nada. O dragão ficou quieto vendo que os olhos de Aerus se enxiam de lágrimas e ele agora culpava a si próprio por deixar aquilo acontecer.
— Bola de Pêlos!! Watt, Watt! Como pude deixar isso acontecer?!
— Este é o preço da sua incapacidade.
Aerus não levantou o olhar para ouvir de quem vinha. Não queria largar o corpo imóvel do pequeno que aos poucos fechava os olhos tendo sua visão escurecida. Seth continuou ao lado como se apenas contemplasse aquele momento, e ver Aerus em sua eterna angústia e fúria chegou até a comovê-lo. Lentamente o Dragonite preparou-se para partir, mas pôde ver o Gabite levantar-se com Pachirisu em seu colo. O cavaleiro dourado virou-se e perguntou:
— Agora entende por que você deve buscar a força? Entende por que você não deveria estar cego e pensar apenas em seu próprio benefício? Você não foi capaz de proteger seu amigo, Aerus. Você não foi.
Uma aura negra pareceu cobrir o corpo do dragão que lentamente depositou o esquilo em um canto onde ele não estivesse a alcance das batalhas. Aerus cruzou os braços e encarou Seth numa fúria incontida.
— Você pediu para eu dar o meu máximo, então eu darei, mas depois não haverá volta.
Aerus cruzou os braços e tudo ao seu redor tomou uma pressão maior, um brilho súbito começou a cobri-lo e por um instante a noite virou dia como um eclipse cobre seus astros. Seth voltou-se para ele e colocou-se em posição de combate, podia pressentir que aquele ataque era muito mais poderoso e diferente de todos os outros até agora, não escondendo certa surpresa ao notar de qual técnica se tratava. Pedras voavam para todos os lados, o terraço chegava a beira de ser destruído, e aquele era apenas o começo.
— O que está pensando, Aerus? Esse movimento o fará perder o controle, você vai destruir a si próprio! Não vai mais saber a diferença entre amigo e inimigo!— afirmou Seth, mas Aerus não lhe deu ouvidos ao escolher suas próximas palavras:
— Outrage.
No momento em que tudo ficou escuro novamente o dragão avançou como um míssil para cima de Seth que defendeu-se atacando com a mesma intensidade. Os dois golpes se colidiram causando uma explosão intensa no terraço, maremotos foram criados e o vento foi forçado a soprar na direção oposta. Seth sentiu suas veias pulsarem e sua armadura trincar, mas persistiu, quando ergueu seu olhar pôde notar os olhos amarelos de Aerus agora esbranquiçados e denotando loucura. Aquele golpe era conhecido por ser um dos mais poderosos de todos os dragões, mas a preço da sanidade de seus usuários ele tornava-se incontrolável.
O corpo de Aerus tomava novas proporções, toda sua pele parecia ter a consistência das esquemas de um dragão, suas garras eram como lanças e seu hálito exalava o calor do fogo azul. Seth piscou ao pensar ter visto outro guerreiro, mas ao olhar atentamente tinha certeza do que vira, era um Garchomp. O Dragonite vacilou por um único instante e nesse momento sentiu o braço de Aerus atravessá-lo como uma espada e perfurando seu peito.— Aerus...?
Subitamente Watt despertou. O pequeno sentia uma dor intensa em seu peito, mas não era nada muito grave, sentia até mesmo que sangue de outra pessoa escorria por seu corpo. Em meio a tantos pensamentos ele pôde notar que Aerus enfrentava Seth, mas seu amigo agora estava diferente. A colisão dos golpes tomou tamanha proporção que a ilha silenciou-se com a explosão. Watt caiu para trás podendo notar uma cortina de fumaça formar-se em sua frente. Ao forçar a visão o pequeno pôde notar que Seth estava caído do outro lado do terraço, sua capa estava despedaçada e no peitoral da armadura uma rachadura cobria uma ponta à outra. No centro de tudo, a sombra de um verdadeiro Dragão erguia-se.
O esquilo não tinha como recuar, sentiu que seus pés não o obedeciam e ele agora estava frente a frente àquela criatura. Ele não reconhecia mais Aerus, não reconhecia seu amigo que há tanto tempo o protegera, o amara, fora praticamente seu irmão. Os olhos brilhantes do pequeno demonstravam que ele estava deslocado, o medo fora tanto que ele se encontrava incapacitado de fugir.
— V-Vamos pernas, mexam-se!
Mas todo seu corpo não respondia aos seus chamados.
A sombra começou a caminhar em sua direção, os braços eram cobertos por lâminas afiadas prontas a serem usadas e manchadas pelo sangue de um herói lendário. Watt sentiu um arrepio percorrer seu corpo, seu instinto dizia para sumir dali, mas seu corpo não reagia pela pressão do olhar daquele homem a sua frente. Aquele era realmente Aerus? O pequeno tremia levemente. Quando Aerus chegou perto o suficiente Watt fechou os olhos com força, mas pôde sentir uma mão em sua cabeça, e um sorriso singelo vindo de seu companheiro.
A sombra começou a caminhar em sua direção, os braços eram cobertos por lâminas afiadas prontas a serem usadas e manchadas pelo sangue de um herói lendário. Watt sentiu um arrepio percorrer seu corpo, seu instinto dizia para sumir dali, mas seu corpo não reagia pela pressão do olhar daquele homem a sua frente. Aquele era realmente Aerus? O pequeno tremia levemente. Quando Aerus chegou perto o suficiente Watt fechou os olhos com força, mas pôde sentir uma mão em sua cabeça, e um sorriso singelo vindo de seu companheiro.
— Nós conseguimos. Acabei com ele.
Watt mal pôde conter a felicidade, aos poucos seus músculos foram relaxando, e pequenas lágrimas de felicidade começaram a formar nos cantos de seus olhos, pulou e deu um forte abraço no amigo que teve de agachar para ficar à altura do companheiro. Aerus estava mais velho, mais maduro, havia se tornado um verdadeiro dragão e exemplo para sua raça, um Garchomp.
— Eu pensei que você tivesse morrido, Bola de Pêlos...
— Aerus, como foi que você... Muito obrigado. Simplesmente por estar vivo.
— Poxa, Watt, não me mata mais de susto assim. — dizia o Dragão que apertava com mais força o pequeno.
De repente, pôde se ouvir uma voz distante.
De repente, pôde se ouvir uma voz distante.
— Interessante.
Seth levantou-se do outro lado ajeitando a capa rasgada e retirando o pó de sua armadura. Aerus colocou-se em posição de ataque novamente, mas nenhum deles acreditavam como ele poderia estar vivo depois de um ataque tão poderoso. Seth caminhou em direção dos dois, mas ergueu as mãos insinuando que não buscava mais nada.
— Você conseguiu, Aerus. Você foi capaz de despertar o seu instinto dos dragões e liberar um dos golpes mais poderosos da espécie. Graças ao seu amigo.
— Você ainda não morreu, desgraçado? Você tem sorte do Watt ser forte e ainda ser amigo, mas dessa vez não cometerei o mesmo erro que você, e irei me certificar de que você morrerá!
— Erro? Eu não cometi erros nessa luta.
Seth encarou o pequeno, Watt o olhou confuso, mas pôde perceber que o maior suspirava como se estivesse aliviado. Watt podia notar que todo o braço de Seth estava ensaguentado, e foi ai que tudo fez sentido para ele, Seth sabia que o pequeno entraria na frente do amigo para protegê-lo do golpe fatal, o que demonstrava que ele ferira a si próprio para dar a impressão de que Watt fora ferido mortalmente, mas desde o começo da luta o pequeno já havia perdido muito sangue, e se aquilo continuasse ele em breve teria uma hemorragia.
— Aerus! Espera!
Porém, Aerus não ligou, quando preparou-se para atacar Seth novamente, pôde ver seu amigo entrar na frente do Dragonite.
— Watt?! — indagou o Garchomp surpreso.
— Chega disso, Aerus. Chega de luta para todos nós. — O pequeno estava cabisbaixo, mas levantou sua fronte encarando seu irmão — Não percebe que foi proposital? Ele se machucou para me proteger, fez você evoluir. Ele fez isso tudo para nos ajudar.
Seth ficou impressionado com aquele ato, com o fato de que seu inimigo o protegera por seguir seus ideais. Os olhinhos do esquilo estavam úmidos, mas ele se mostrara muito mais forte nos últimos instantes, e aquele ato de bravura nem os mais poderosos guerreiros teriam sido capazes.
Aerus parou, abaixou suas lâminas e respirou fundo. Concordou que aquela batalha finalmente deveria ter um fim, e assim, caiu para trás com os braços esticados, demonstrando intenso cansaço físico mas ainda não escondendo um sorriso de vitória em seu rosto. Seth olhou para o esquilo e sorriu.
— O que você fez foi incrível.
— Seth, consegue entender que nós três não somos muito diferentes? Pare com esses ideais de ser o único, de ser a criação perfeita. Deixe essa emoção, e busque apenas ser diferente.
Seth olhou para suas próprias mãos.
— Diferente... — ele balbuciou em um tom suave. — Eu... Eu encontrei a resposta. — ele olhou para Pachirisu — Você encontrou.
As mãos de Seth foram até o pescoço do pequeno, envolvendo-o, puxou Pachirisu mais para si e o abraçou.
— Pela primeira vez quis ajudar alguém. Obrigado por me fazer ver o que não fui capaz.
— Os olhos são cegos... É preciso ver com o coração, Seth. — disse Watt — Entre em nossa guilda, comece uma vida nova! Garanto que você poderá recomeçar do zero ao nosso lado, e todos o receberão muito bem. Deixe para trás esse Seth que construíram em você, torne-se uma nova pessoa!
— Como eu seria capaz disso?
— Viva a partir desse instante.
O guerreiro sorriu, não escondendo que estava contente. Watt estendeu a mão para o dragão e sibilou uma risada graciosa
— Recomeçar do zero. Ao nosso lado.
No instante em que Seth estava para segurar na mão do pequeno um tremor pôde ser ouvido do salão principal no Setor 1, e consequentemente, uma explosão foi ouvida no Setor Zero. Uma sirene soou e a atenção de todos voltou-se para a base, Aerus abriu um dos olhos vendo-se obrigado a levantar-se.
— O que está havendo? — perguntou o Garchomp.
— Auto-destruição. — afirmou Seth com convicção.
Aerus e Watt surpreenderam-se com aquela notícia e desejaram que o pior não tivesse acontecido aos seus mestres. Agora que a batalha havia terminado eles poderiam voltar a tentar resgatá-lo, mas antes mesmo que tomassem a iniciativa puderam ver um líquido púrpuro e pegajoso subir no telhado corroendo tudo ao seu redor. Watt foi para próximo de Aerus enquanto Seth encarava a figura que se aproximava, e assim formou-se um monstro de ácido em sua frente, caindo aos pedaços.
— Você está em um péssimo estado, Atômico. — afirmou o Dragonite.
— Mas ainda sou capaz de corroer uma usina nuclear se eu bem desejar, e causar uma destruição que esse continente nunca antes imaginou. — respondeu o monstro de forma grosseira, saciado de complementos e indagações — Vamos embora, Seth. A ilha será destruída dentro de meia hora, nós temos de sair.
Seth voltou-se para trás e olhou para Watt que o encarava com os olhos brilhantes e esperançosos. O esquilinho ainda almejava tê-lo ao seu lado, mas agora Seth tinha a eterna dúvida de seguir sua vida como uma criatura livre, ou ao lado de um treinador. Atômico falou:
— Falas de minha pessoa, mas você também parece estar tendo dificuldade em liquidar dois de nossos adversários. Creio que a glória dos dragões não é mais como os tempos antigos.
— Eu perdi essa batalha, e aos vencedores é dado o direito de viver.
— Honra?! — indagou Atômico, já farto daquela palavra após a luta contra General — Vocês, guerreiros dos tempos antigos, sempre tão fixados aos seus códigos e condutas, e é por isso que o mundo está tão cheio de criaturas miseráveis. A terra é feita de concreto, e apenas os mais resistentes devem ter o direito de viver. Se você não é capaz de exterminá-los, então eu o farei.
Atômico começou a abrir sua boca horrenda e sem fundo, pronto para liquidar os adversários a sua frente, mas foi impedido no mesmo instante.
— Você não vai tocá-los. Dragon Rush!
Seth lançou um único olhar para o monstro, em seguida seu braço tomou uma iluminação azul e formou a cabeça de um dragão. O soco foi tão forte que metade do terraço foi destruído. O mesmo local que aguentara até então a luta titânica com Aerus foi destruído com um simples golpe, direto, mas mortal. O Garchomp teve que se segurar e agarrar Watt para que ambos não fossem arremessados pela velocidade e força do ataque. Aquela era a verdadeira força de Seth que até então apenas escondera seu poder para treinar seus companheiros. Atômico mal pôde reconstruir sua aparência nos próximos minutos, e era claro que naquele estado ele não poderia prosseguir e muito menos enfrentá-los.
Seth ainda era o Número 10 dA Grande Criação, e por isso exercia controle sobre todos os outros componentes, até mesmo Atômico. O Muk calou-se e teve de respeitá-lo, aos poucos seu corpo foi se dissipando indicando que ele estaria fugindo e apenas aguardaria a fuga de seu último companheiro remanescente. Aerus encarou Seth sem palavras, da mesma maneira que Watt o protegera de seu amigo aquela foi a vez do Dragonite protegê-los de um inimigo temeroso.
A sirene soou mais três vezes, Seth olhou para seus velhos adversários e sorriu:
A sirene soou mais três vezes, Seth olhou para seus velhos adversários e sorriu:
— Terei de negar o seu convite, pequeno. Espero que no futuro ainda possamos nos encontrar e que você ainda seja este guerreiro poderoso de bom coração.
— Seth, mas então da próxima vez que nos encontrarmos refarei o pedido!
Seth sorriu para Watt e suspirou, dando-se por vencido.
— Quem sabe em um futuro, quando nos encontrarmos novamente, — o herói dourado logo virou-se para Aerus — e você, Aerus, torne-se mais forte para poder proteger aqueles que são importantes.
— Heh, heh... Não preciso escutar isso de você.
Seth levou sua mão ao peito e abaixou a cabeça com toda sua pompa em um gesto de agradecimento, e assim, sorriu uma última vez.
— ...E obrigado, criança, continue forte, mas nunca se esqueça daquilo que me ensinou. O essencial é invisível aos olhos.
O guerreiro ajoelhou-se com uma das pernas, assumindo a mesma posição de sua entrada magistral. Um forte brilho ofuscou a visão dos jovens assim que o sol raiou, e quando eles puderam notar, Seth já havia desaparecido entre o brilho e o horizonte triunfalmente, como uma verdadeira lenda a ser lembrada.
capitulo EPICO a e Aerus vc ta um gato(desmaia)
ReplyDeleteIncrível, espetacular, magnífico. É muito difícil achar uma palavra que descreva este capítulo.
ReplyDeleteA primeira parte foi marcante, a pequena Neon, coitada só queria brincar e acabou assassinada pelo Mikau, nas Notas do Autor você disse que o Seth seria lembrado como um grande vilão ou seria grande herói, eu o acho herói, mas essa dúvida pertence na minha opinião ao Mikau, cruel, sanguinário, sem sentimentos, eu acho que ele está do lado errado. O Coffey é inocente, como uma criança mesmo, e a Milena pareceu a Sophie cuidando do Karl com o Coffey só que deve ser estranho cuidar de um bebê de quase ou mais do dobro de sua altura. Fiquei com pena da Neon (eu já suspeitava que seria um Lanturn, mas não falei porque tinha dúvidas se seria a Mantine) mais uma vítima do malvado Mikau.
Já a segunda parte foi ótima. O Seth foi esperto e fez de tudo para o Aerus evoluir. Achei muito legal a evolução só que pensei que o Panetto e a Akebia teriam mais participação. Achei que o Aerus atacaria o Watt, ele fugiria com o Quick Attack criaria uma chuva com o Rain Dance para atrasar o Aerus, a Akebia apareceria e faria uma Petal Dance e o Aerus usaria Outrage nela também, o Panetto se irritaria e usaria Muddy Water e aasim vai.
Agora com a auto-destruição eles tem trinta minutos, cuidado para não fugir da realidade com trinta minutos em dois capítulos. Parabéns pelo capítulo. Ah, e o Aerus ficou perfeito no desenho.
Então, no fim das contas, o número cinco era um Lanturn... Eu cheguei a considerar essa opção, mas acabei descartando, imaginando ser um Tentacruel ou um Whiscash. Mas ainda assim adorei a luta dela. Já imagina que seria no setor três, numa batalha de aquáticos. Eu inclusive adoro personagens como ela, que usam uma capa e escondem o rosto em capuzes (outras personagens que eu adoro que são assim são Ravena, dos Jovens Titãs e Meredy, do Fairy Tail. Aliás, a Neon me lembra muito a Meredy, ela tem um corte de cabelo similar, a barbatana na orelha e o símbolo do capuz parece com o da Grimoire Heart) e aquela cena que a Milena canta uma musica de ninar me lembra uma parte do livro Jogos Vorazes que a Katniss canta uma musica de ninar para uma personagem criança enquanto ela está morrendo. Agora, quanto a frase final da primeira parte, quero muito saber quando você disse: "não imaginavam estar ao lado do inimigo"
ReplyDeleteQuando à segunda batalha... Eu adorei muito. O que você disse antes, de chamar o personagem de Fua, realmente faz sentido. Imagina aquela cena, o Aerus gritando:
- Fua, FUA, FUA, FUA!
Seria estranho. Mas eu adorei essa cena final do Seth, ele é um personagem impressionante! Agora, estou na espera da batalha contra o Beliel.
Eu tenho uma duvida, se o Atomico programou uma autodestruição o que iria supostamente destruir a ilha são as bombas que Roark esta desativando?
ReplyDeleteEstamos cada vez mais próximos do fim da Saga, meu caro amigo! E pensar que eu ainda me lembro do sequestro... Parece até que foi ontem! Cara, eu não tenho muito a dizer sobre esse capítulo. Ficou fantástico. Apenas isso. Perfeito!
ReplyDeleteEu nunca imaginaria que o Aerus fosse evoluir agora. Pra mim, isso só aconteceria perto da Liga! O Watt mostrou que é digno de ser o braço direito do guildmaster. Ele pode não ser forte como os demais, mas mostrou ter uma sabedoria invejável. Por fim, esperamos para ver se este é um adeus definitivo do Seth na história. Mas eu ainda posso cogitar a possibilidade dele voltar?
Quanto ao Mikau... É, rapaz. Ele conseguiu ficar mais louco que o Luke! O cara tá muito bolado! E eu pensando que ele já estava recuperando um pouco da sua sanidade, aí ele vai lá e dá uma de sangue frio. É Canas, você criou um demônio! Cuidado, pois você pode ser o próximo a perder o controle desse cara.
Bom, eu vou ficando por aqui. Nos vemos!
"— Nós conseguimos. Acabei com ele."
ReplyDeleteNessa imagem o Aerus me lembrou muuuito o Natsu, eh inegável as semelhanças dele c o Salamander, ambos são Dragões(se por assim dizendo neeh) ambos são foda, e ambos tiram sua força de seus amigos (NAKAAMAAA). A luta do setor 5, eu esperava mais do Mikau, tipo, ele usar um Hidro Cannon e explodir todo o lugar seria foda, mas enfim, a luta em si foi legal, o Coffey lutando contra seus semelhantes e destruindo-os foi foda. Agora a luta do Aerus, SABIA QUE ELE IA EVOLUIR!! HAHAHAHA. Seth realmente eh foda, uma lenda, acho que no futuro ele pode se tornar o maior adversário de todos.
Ótimo cap. Canas, continue assim
Setor 3*
ReplyDeleteDiga ae, galera! Obrigado pela repercussão desse capítulo, eu sabia que essa luta final estava deixando muita gente ansiosa e uma nova evolução sempre é bem vinda. Bem, são muitas coisas para falar, então terei de me limitar à umas questões importantes que foram comentadas para não deixar que nada passe desentendido!
ReplyDeleteRodrigo Reshiram, essa questão dos 30 minutos é importante. Infelizmente nenhum livro, filme, anime, desenho, ou qualquer outra coisa pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. Pode não parecer, mas tudo que ocorreu nesse capítulo está acontecendo ao mesmo tempo que muitas outras coisas do Arco. Por exemplo, enquanto o Seth lutava contra o Aerus a Malbora e o Magnum também eram derrotados pelo Lairon, nesse mesmo tempo o Barão também era derrotado e há pouco tempo o Atomico fugia do General. Tudo isso está acontecendo ao mesmo tempo, mas nem que eu postasse um capítulo de incontáveis palavras eu seria capaz de mostrar tudo junto. Quando chegarmos ao Capítulo 59 vocês notarão que a auto-destruição ainda não foi ativada, afinal, eu não ia simplesmente chegar e falar que tudo vai explodir sem nem saber como isso ocorreu! Alguém colocou a ilha para explodir, e nós ainda não sabemos quem.
Abyssal Heart, eu também gosto muito da Meredy. A Neon foi baseada diretamente nela, creio que em praticamente tudo e por isso eu já tinha em mente que você gostaria dela. Ela é fofinha, deu o azar de encontrar o Mikau mas continua sendo meiguinha, agora só terei de pensar em mais algum spoilers para deixar vocês na curiosidade! kkkkk
Venusaur Jr, não foi o Atomico quem programou a autodestruição!! Se fosse ele teria contado cara, se vermos tudo com mais cautela o próprio Atomico parecia preocupado, e isso nos leva à hipótese de que não foi ele. O Roark e o Byron estão desarmando as bombas, mas podemos presumir que algo ruim aconteceu e eles ainda não foram capazes de desativar tudo. Agora é uma corrida contra o tempo, vocês terão de esperar mais tempo para descobrirem quem ativou a auto-destruição, e isso só na semana que vem! kkkkk Sorry, não pude resistir.
É Chaios, claro que o Aerus precisa ter uma inspiração como o Natsu! Usei algumas imagens do mangá para fazer as ilustrações, isso ajuda ainda mais pelo fato dos dois terem esse jeitão parecido. Tá certo então galera, vou indo porque estou com a equipe de produção de Sinnoh reunida e nós estamos bolando muitos desenhos para ilustrar os capítulos que virão daqui para frente! Obrigado pelos comentários meus grandes leitores, espero conseguir escrever o próximo capítulo o mais rápido possível porque a inspiração têm estado em alta nesse feriadão! Um grande abraço (:
Primeiramente, vamos resumir tudo: CACETE! WOW! MAN! PINDAMONHANGABA! EPICNESS!
ReplyDeleteOk, agora ao que é necessário fazer: comentar!
First fight: Sou fã do Coffey já. Quero só ver esse menininho ingênuo quando um Rhyperior. Só isso! kkkkkkk! Isso sim ia ser fodão. E também não posso deixar de comentar a beleza e gentileza com que a Mileninha age. Adoro ela. Em contrapartida, tô quase com ódio do MIkau, mas espero que quando ele virar dragão com Kingdra, ele vai realmente se mostrar com caráter.
Falaaaando em dragões, PORRA! Watt é a bola de pelos mais virtuosa que já vi. Sou fã dele já a muito tempo, mas agora comando seu fã-clube! kkkkkkkkkkkkkkkk! Mas ok. Fato: ele é foda. Seu Thunder mostra o que ele é capaz. E ele é capaz de mais, I'm sure! O Seth sim é o vilão mais fodão e honroso que já vi em toda minha vida! Além de poderoso. kkkkkkkk. Falando em poder, como não pensar no fodástico e poderosão (sim, adoro criar palavras kkkk) Aerus, um novo Garchomp destruidor. Imagina ele com Earthquake? Destruir tudo vai ser pouco! kkkkkk! Mas ficou chique, agora só resta ver o Gijinka de corpo inteiro dele.
Agora, justificações. Não comentei mais cedo pois tava em festa e depois cursinho. Ó vida cruel de estudante! kkkk. Mas, em minha defesa, queria que o cap. saísse mais cedo! kkkk.
Outra coisa, Canas: por obséquio, me explique por que está na pág. da Titaniazinha linda que ela procura por evolução com o Metal Coat? Evoluiu ou não a poderosíssima? (e sim, eu tentei stalkeá-la pela pág dela! kkkkkkkkk)
Agora, depois que falei demais, e sei q falei mto kkkk, vou me despedir, esperando pelo capítulo na sexta que vem prontinho e bonitinho! kkkkk!
Adios,
Moacyr
Cara, que capítulo, hein?! Eu fiquei feliz e triste com ele. Triste porque esse arco fantástico já está perto do fim e uma vez que nos acostumamos com algo tão bom, dá aquele frio na barriga em ter que "trocar", eu pelo menos fico pensando "será que o próximo arco será tão bom quanto esse?", mas é ai que eu aposto minhas confianças em você, sir! Eu sei que você está sempre surpreendendo seus leitores, então é fácil dizer que você sempre está trazendo os melhores capítulos para a galerinha de Sinnoh.
ReplyDeletePor outro lado, fico feliz com a qualidade desse capítulo. Cara, ultimamente você tem bolado personalidades fantásticas para suas personagens, num geral.
Começando com a carente Neon. Cara, essa criaturinha é foda. Mesmo que Lanturns não sejam tão bons, ela passou apenas para deixar algo diferente de lutas, nesse capítulo. Você tem conseguido criar habilidades tão incríveis para esses pokémons NU, que eu como jogador, já começo a imaginá-los de outra forma. O combate da Neon com o Mikau foi algo tipo "Okay leitores, agora vocês podem começar a odiar o Mikau", mas você ainda não conseguiu. Esses heróis-vilões são muito fodas, é difícil negar. Eu prefiro apenas acreditar que o Luke tem duas versões pokémon: Aerus (momentos em que ele mostra garra e ao mesmo tempo é amigável com seus próximos) e Mikau (momentos em que a doença o domina).
Já a batalha do Aerus contra o Seth, será que preciso comentar? Mano, essa foi épica. Fico imaginado, caso o Seth usasse toda a força dele nesse treinamento, será que o Aerus continuaria vivo? Acredito que não, porém, essa batalha fez todos nela presentes crescerem um pouco. Principalmente o pequeno Fua. Esse mostrou-se um grande sábio, *risos* São tantas evoluções que eu ainda me surpreendo. Você parece ter guardado cada uma para seu momento especial. Esse cara ficou épicoooo.
Okay, hoje eu não tenho muito tempo para comentar tudo, mas mesmo assim, eu precisava comentar um capítulo tão fantástico quanto esse, caso contrário, eu sentiria que ficaria faltando algo no meu dia. Será que da pra sacar? *risos*
Diga ae, Grande Moa! Olha rapaz, na verdade essa parada da Metal Coat na página da Titânia é porque ainda não tive tempo de sentar e reformar todas as páginas do site, reformarei todas sem exceções! Estou com planos de que na inauguração da Saga Platina reformarei todo o blog e o tornarei novo como "boas vindas" à fase final de nossa história. Vou retirar todas as imagens do Menu que não foram feitas por mim, vou dar uma ajeitada no template e talvez até lançar uma aparência de natal com flocos de neve caindo! As Trainer Cards serão refeitas, as fichas dos personagens melhoradas, os personagens terão uma nova aparência, enfim, vou deixar Sinnoh com essa aparência de novo de novo, sacou? Mas para isso preciso das minhas férias! kkkkkkkk A página de todos os Pokémons precisam de algumas atualizações, mas por sorte essa questão da Metal Coat ainda pode ser levada em conta. Vocês acham que ela têm chances de voltar evoluída nesse final? A própria serpente deseja evoluir, então as chances são grandes, e são os seus fãs que podem ficar animados com a notícia!
ReplyDeleteE falando neles, olha só quem apareceu! Você falou uma coisa interessante Léo, essa parada de um Arco superar o outro. Para ser bem sincero eu nunca sei a recepção de vocês. 10 capítulos numa única etapa da história? Vilões Gijinka? Um bocado de evoluções ao mesmo tempo? Cara, foi tudo muito arriscado, eu não tinha ideia das medidas que tudo isso poderia tomar, mas novamente posso estender as mãos para o céu e agradecer por ter feito a escolha certa e cativado meus leitores! Eu já tenho em mente como será o próximo Arco, e também o último da temporada, mas se for para dizer qual prefiro então terei de confessar que esse da Iron Island para mim foi insuperável.
O próximo trará influência de lendários, um assunto já fachada e muitas vezes apelativo, eu não gosto. Eu tenho meus truques para torná-lo inesquecível e finalizar a Saga Diamante com a luta mais épica de todas, mas se for para falar no geral então os os Pokémons vilões continuam sendo a minha Melhor Criação! Esse Arco foi tão importante que daqui para frente a visão de vocês para com todos os Pokémons de Sinnoh mudará para sempre, mas estou disposto a mais uma vez tentar surpreendê-los e não perder o nível de excelência que venho trazendo a cada semana. Tenho as férias inteira para planejar esse fim, garanto que não irei decepcionar! Obrigado pelos comentários aí galera!
fantastico esse capitulo todos estes viloes foram memoraveis vai ser muito dificil escolher um agora so sobrou beliel eu nao duvidaria se o marshal pegase ele pra treinar mas ele tambem pode morer bem dependendo do final dele eu vou decidir se vou ou nao votar nele.
ReplyDeleteOlá, Alan! Cara, foi muito complicado mesmo escolher em quem votar, mas essa enquete é só um vislumbre do que está por vir de verdade, pois nas férias abrirei espaço para o tão aguardado Oscar e além de Melhor Vilão vocês também terão que escolher qual foi a melhor luta do Arco! Só está faltando o Beliel mesmo, mas é bom que eu estenda essa votação porque a luta dele ficou incrível, sem contar que no próximo capítulo também teremos a reaparição de alguns vilões e garanto que até lá muita gente vai mudar de opinião na hora de votar. No dia que eu estava com a equipe de Sinnoh reunida aqui em casa até ganhei uma ilustração épica da Nyx para as cenas desse final envolvendo o Beliel, e se tudo der certo nessa semana trarei o penúltimo capítulo da Iron Island! Tem muita coisa para acontecer, e pensar que as férias ainda nem chegaram! kkkkk Obrigado pelo comentário parceiro, até mais!
ReplyDeleteEae Canas, blz? Cá estou eu, muito feliz por esse belo capítulo, vamos lá?
ReplyDeleteBom, a primeira parte: Coffey, seu inocente, sua inocência e pureza me comove, mas ao mesmo tempo tenho medo da sua força. Sim, ele é uma criatura sensível, mas que guarda um grande poder, o que o futuro nos reserva sobre ele? Bom, das Milena nem temos o que comentar, apenas sobre sua ternura. Agora o Mikau... tem muito a ser comentado. Mas resumindo: ele está mudando a cada dia mais, ficando mais frio e com mais cara de vilão, mas ao mesmo tempo eu consigo entende-lo. Sei lá, ele foi muito maltratado e desprezado no passado, hoje ele busca ser um dos melhores e por isso deve agir dessa maneira, só que ao mesmo tempo parece ser um vingativo. "O que fizeram comigo, farei a eles o dobro..." Mais ou menos assim eu o vejo.
Segunda parte: Com certeza essa foi a batalha mais épica até agora de toda a fic na minha opinião. Aprecio muito a raça dos Dragões, com certeza merecem um devido respeito. Digo que foi a melhor batalha não só pela a ação, mas pelo os diálogos, e também pela as descrições, que me fizeram ver outras lutas épicas de outros animes e por aí vai. As lições de Watt servem para nós, só isso digo.
Bom, Atômico ainda está na ativa, ainda falta Beliel e 30 minutos para toda ilha explodir. É, o próximo capítulo vai ser ótimo, tenho certeza. Até mais Canas!
Canas, desculpe a demora para ler, várias coisas me impediram u.u O que posso dizer? Simplesmente ÉPICO! Vamos por partes!
ReplyDeleteMikau, Milena e Coffey: Que fofo o Coffeeeeeyy!! >.< Muito fofo ele, nyaaah! Eu amo ele, de verdade. Gosto muito, muito dele! E o Mikau, ficando cada vez mais arrogante, temo que ele possa perder seu posto de favorito. Espero muito que ele não fique pior, mas que não perca o jeito de bad boy que ele tem. E coitadinha da Neon! Poxa, achei ela tão fofa! Só queria alguém pra bricar, e o Mikau vai lá e mata ela e_e' Mikau, pode ser meu favorito, mas não vou te perdoar por isso! E ouça o Coffey, Milena, você está com um homem mau.
Aerus e Watt: Wow! O_O Meu Jesus! Tinha que ser o Seth! U.U Meu querido Dragonite, achei que ele era mesmo um vilão. Mas mais uma vez, Canas me surpreendeu! Ele é um herói de verdade, e o Aerus evoluiu! E ficou um gato! XD Muito lindo! Atomico... EU TE ODEIO ATOMICO!! MORRE, DIABO! E.E ...desculpe, não suporto o Atomico, desde que ele acabou com o corpo do General e.E' Ele até tinha meu respeito, mas agora eu o odeio profundamente.
E o que será que vai acontecer agora? Vou ler o próximo cap! Mais uma vez, desculpe a demora, Canas!
Beijinhos ^^
OMG Esse vai ser grande candidato para meu voto no Omascar!
ReplyDeleteO Rio das Lágrimas
LANTURN! Seria o último Pokémon a passar pela minha cabeça, Canas! Cada ideia maluca que eu tive. Quando eu vi a sombra no capítulo de início ao arco dA Grande Criação e tinha visto aquela capa cheia de desenhos minha primeira ideia foi Spiritomb, acredita? (Uma personagem garotinha demoníaca seria legal kkk). Depois, quando eu vi que era um aquático pensei em Lumineon, mas nunca imaginei Lanturn! Foi até legal ter essa surpresa na hora de ler. O Mikau está muito cruel, cara, estou com medo dele kkkKK Aquela cena final foi de aquecer o coração, a Milena cantando para a Neon, deixando ela ter os últimos suspiros com vida. Mas quando o Seadra afundou ela... Cara, fiquei com raiva, muita raiva! kkkkkk Vou deixar mais comentários sobre essa mocinha na página dela, mas todas as partes que a Neon apareceu foram fantásticas!
Meaning of Life
GARCHOMP! COMO EU ESPEREI POR TI! KKKKKKKKK
Esse conjunto de cenas também foi fantástico! Uma conclusão daquela luta que deixou tanta curiosidade na mente dos leitores, ainda por cima muito épica. Quando eu vi que o Gastrodon e a Roserade estavam indo para o setor 1 admito que eu fiquei em dúvida, porque o Aerus era o único que precisava derrotar o Seth, e ele nem chegava a ser um vilããããão. Então foi legal que tenham tido uma pontinha com um romance, e o Mestre das Tempestades fazendo seu papel kkkk Mas essa luta foi épica, parabéns para você e para a Leeca. Eu jurava que o Aerus aprenderia Earthquake nessa luta, mas aposto que teremos mais momentos épicos com esse dragão. O Watt também teve seu momento especial, que deixou todos ansiosos ao vê-lo supostamente ensanguentado. E como eu te disse, o Seth é fodástico. Chegou como vilão e partiu como herói. Aquele momento em que o Aerus começou a usar o Outrage foi muito épico! O fim foi ainda mais fantástico, o Seth, como eu já citei, saiu como um verdadeiro herói. E a evolução tornou tudo mais fantástico! Esse capítulo merece meu respeito, Canas :D
MEU ARCEUS! QUE BATALHA FOI ESSA? SIMPLESMENTE MEMORÁVEL! INCRÍVEL! ESTOU ATÉ SEM FÔLEGO! CANAS MENINO, AGORA SIM! VOCÊ SUBIU PARA UM PATAMAR MUITO MAIOR NO QUESITO BATALHA! UHUL!
ReplyDeleteOk, agora deixa eu me acalmar e dividir meu comentário aqui sobre as duas batalhas. E que batalhas!
Mikau e cia vs Neon
Velho, incluir um pouco de mitologia grega foi uma jogada bem bacana. Deu uma impressão bem mística para o capítulo sakas? Curti muito o rio onde os corpos das experiências ficam e todas as descrições foram perfeitas! Os diálogos entre o Coffey e a Milena foram os melhores. E aliás, estou começando a simpatizar com o Coffey e odiar o Mikau.
E a pequena Neon, cara, que guria sinistra. Essa tem pacto com o coisa ruim com o capiroto. Cruzes. Se eu encontro essa guria na rua, saio correndo e chamando pela minha mãe. A batalha entre eles foi de arrepiar também! E quem diria que a Neon seria uma necromante cara? Que foda! Se tem uma coisa assustadora e foda ao mesmo tempo é ser necromante.
E o final, quando ela morre... E a Milena cantando para ela... ;-;
E EM SEGUIDA O MIKAU CHUTANDO A BARCA PARA O RIO! Cara, o que foi isso?! O Mikau é um desgraçado. Mas apesar de eu esta começando a odiá-lo, a cena foi tão marcante que eu gostei muito!
Aerus ft. Watt vs Seth
CREINDEUSPAI! A BATALHA MAIS PUTA QUE PARIU LAS PUERCAS CORNUDAS ATÉ AGORA CARA! Dragão contra dragão, sabedoria presente e golpes que me fizeram imaginar a batalha em cenas inacreditáveis! Olha, tu se superou menino. Parabéns!
O Watt é um dos pokémons que mais gosto. Ele é fofinho, super kawaii, forte e sábio ao mesmo tempo. Tão pequeno e tão esperto. E as conversas dele com o Seth são daquelas que tu olha e pensa: esses dois, quero ser assim quando crescer. Por um minuto achei que o Seth iria partir e a batalha acabaria empatada, mas claro que não né!
E adivinhem o que acontece? O grande Canas nos surpreende novo! Um golpe fingindo ser fatal que fez o Aerus virar uma fera, literalmente! EVOLUÇÃAAAAAAO! *OOO*
Quando o Aerus usou o Outrage, cara, arrepiei aqui. Imaginei ele partindo para cima do Seth e dando um baita soco! Simplesmente demais! Foi um momento muito fantástico para acontecer uma evolução, sem duvida nenhuma! E opa, o que é isso? Atômico voltou? Eu sabia. E agora a ilha vai ser destruída, é isso produção? Quero só ver!
Go, go, para o próximo capítulo!
MEANING OF LIFE – SETOR 1
ReplyDeleteWoooww!! To sem palavras (de novo)
Fui com a cara do Seth e achei a batalha deles muito boa.
Guri, infelizmente o Pachirisu não é um dos meus personagens favoritos, pois assim como o Lukas, os dois fazem um papel que em minha opinião é meio manjado, porem necessário para aumentar o brilho do personagem principal. Diferente do Mikau e do General que possuem personalidades únicas, por exemplo.
O Aerus não fez grandes feitos nesta batalha, por que ele acabou se tornando um saco de pancadas em vez do mocinho kkkkkk Mas houveram cenas que me tiraram o fôlego, principalmente os ataques de Pokémons transpassados para a versão humana.
O Outrage foi perfeito, e a personalidade que você deu ao ataque foi ainda melhor. Principalmente em dizer que quem o utiliza não sabe a diferença entre o amigo e o inimigo. O Seth foi um grande achado e eu fiquei com cegas esperanças dele entrar na FT, mas quem sabe um dia... não podemos confiar na cabeça louca de um escritor com mil personalidades!
Uma parte que achei muito cômica foi o Atômico ficando irritado com a Honra dos guerreiros antigos... pois nestas horas interligamos todos os pontos da historia.
Vou deixar o nome do Seth muito bem guardado, pois como você mesmo disse “uma verdadeira lenda deve ser lembrada”. Apenas uma opinião minha mas entre estas 2 batalhas, a primeira (do Mikau) foi mais legal, pois ela teve mais ação e atos mais bem elaborados, assim como os movimentos...e a luta do Aerus foi mais historia, e o Seth não lutou verdadeiramente, (alem de eu não ser muito chegado no Pachirisu)
O RIO DE LAGRIMAS – SETOR 3
Cara que luta incrível... tenho percebido que a cada luta o Mikau tem me impressionado cada vez mais, mas nesta batalha ele se superou.
Confesso que próximo aos seus atos, os outros personagens ficam um pouco sumidos, pois seja lá o que for, o Mikau sempre impressiona. Começando com a frieza que ele trata os oponentes e nesta pequena parte onde teve a batalha, ele já se mostrou com uma personalidade invejável, e só o fato dele ir derrotando os oponentes sem olhar para trás, já mostra o quão arrogante ele é.
A cena do Coffey falando que o seu nome era que nem a bebida só que escrito de maneira diferente, me emocionou, não é Boss?
Guri quando você começou a descrever o rio onde a Neon possui a sua barca, fiquei maravilhado... cheguei a pensar que ele poderia ser o rio Aqueronte no reino de Hades, ou algo parecido... agora algo que me deixou boquiaberto, foi a reação do Mikau em ver que a água era feita de cadáveres, e o fato da pequena Laturn ser uma Necromante foi perfeito.
Sabe Canas, acho que você deve ficar cansado de tanto eu falar do Mikau kkkkk mas cada capitulo que passa, eu fico mias intrigado com ele... A própria Neon disse que ele era pior que ela, chegando até um estagio doentio, que é o maior trunfo dele.
Mas teve uma parte de todo o capitulo que achei a mais foda, que foi a cena do Mikau com a Neon. Tudo não teve mais que um parágrafo, mas a perfeição foi tanta que eu vi todos os movimentos. Guri quando você falou que o atirador pulou puxou a mão e atirou na Lanturn a queima rosto... meu... nesta hora eu vibrei... Hydro Pump!!!!!!!
Pois assim como o próprio Coffey disse “Ele não tem um bom coração,tome cuidado patroa”
E por fim, uma pequena parte me deixou impressionado dentre muitas, foi a cena que sem piedade o Mikau atirou na embarcação da Neon, para finalmente tranqüilizar o seu ego... e neste pequeno ato posso presumir que a loucura dele é pior que a do Luke “Afinal o verdadeiro inimigo caminha ao seu lado, e eles ainda não haviam notado”
Eu amo esse capítulo! Sério, que capítulo incrível, do começo ao fim, (Seth descobriria a identidade do Kira em 2 dias kkk), sério, Seth é muito foda, os diálogos com o Watt, aquela frase "se amizade é a sua fraqueza, então vocêé o homem mais poderoso do mundo" me tocou tanto, nunca esquecerei dela, e que luta incrível, e o que falar dessa evolução, e tenho que admitir, mesmo já lendo esse capítulo antes, me surpreendeu com o Watt ensanguentado, e por falar no esquilo ele é uma coisa tão fofa, mas tão poderosa kkkk, que Thunder magnífico kkkk
ReplyDeleteAgora, Mikau mesmo sendo um cafajeste safado megalomaníaco ainda vai ser um dos meus protegidos kkkkk, adoro esse Kingdra, quando ele mirou o Hydro Pump, até arrepiei, e o Coffey, como não amar? Um Rhyhorn tão bom, que mesmo depois do "cara mau" o insultar tanto, ainda o protegeu contra o discharge da Neon, e falando da Lanturn, ela é tão fofa, mesmo dando um medão (ela e o barão me davam arrepios em 2013 kkk), mas que passado triste, até derrubei uma lágrima lendo hehe, e foi um "funeral digno", de certa forma, e quando Mikau afundou o barco, a loucura tá chegando no nível crítico
A última frase me pegou de surpresa, aquele "O verdadeiro inimigo caminha ao seu lado, sem ser notado"
DeleteOpa, e não é que você apareceu por aqui nos comentários antigos mesmo? kkkkk Cara, lembro como se fosse hoje a recepção da Grande Criação, foi a primeira vez que sumi quase que completamente com os treinadores e comecei a focar nos Fire Tales, abri mão do roteiro seguro dos jogos para criar algo autêntico. Tem quem não tenha gostado da mudança, alguns não eram capazes de enxergar os Pokémon na forma humana deles e começaram a se confundir com a ideia, mas o mais importante aqui não era "enxergar" o Pokémon como criatura ou humano, e sim, entender que era a primeira vez que os leitores realmente estavam abertos a essas mudanças, que eu estava livre para ir além, criar algo original e colocar personagens autorais, o que mais tarde serviu de base para que eu criasse toda a Liga Pokémon em forma de mangá. E vou até além, isso me deu segurança para começar a pensar no meu livro! Sem a Grande Criação, nada disso teria acontecido!
O Mikau é de longe um dos personagens mais complexos de toda a fic. Mas, convenhamos, havia três pessoas trabalhando nele (eu e minhas duas irmãs), alguém sempre palpitava uma ideia nova e ousada até decidirmos que essa pinta de anti-herói cairia bem nele. Ele teve uma tremenda evolução, e é muito louco pensar que tentei criar outro personagem semelhante ao Mikau no meu livro, mas falhei miseravelmente ahaha Ele é tão único e imprevisível! O Mikau é o protegido da minha irmã mais velha, enquanto o Seth é o protegido da do meio, você escolheu bons personagens para gostar haha
Poxa, e como não sentir saudades da Neon? Tentei de todas as formas trazê-la de volta na fic, mas com o Beliel, Seth, Coffey e Atômico, daqui a pouco a Grande Criação inteira voltaria e perderia a essência kkkkkk Adoro demais esse episódio também, a culminação de uma das maiores batalhas. Valeu por passar aqui cara!