Archive for March 2012

Notas do Autor (Capítulo 33)

Algumas palavrinhas sobre o Capítulo 33. Provavelmente vocês devem se lembrar da primeira aparição do Glenn Combs no Capítulo 17, aqueles com boa memória irão lembrar que aquele episódio foi separado em duas partes: A parte do Lukas (treinando a Roselia e seus Pokémons), e a do Luke e a Dawn (encontrando o Glenn pela primeira vez.) O dezessete era um capítulo longo, mas cheio de conversas e aventuras inusitadas, e isso o tornava divertido e agradável para a leitura. Esse aqui ficou no mesmo estilo, é longo, mas se quiser leia em partes, primeiro a do Luke e depois a do Lukas. A princípio eu tinha feito as duas partes separadas em sete, daí toda hora ficaria trocando de cena, mas havia ficado muito confuso e por isso optei por seguir aquele padrão antigo. É um bom capítulo? Com certeza, tentei focar para todos os lados; para os bons e velhos apreciadores de Contest, para aqueles que esperam alguns fatos engraçados, e principalmente, para aqueles que querem inovar e ver algo inusitado.

Unofficial Contests
Não é novidade que contests não me agradam, acho que eles são sempre muito cheios de brilho, e regras. Principalmente, regras. (É óbvio que para algo ser mantido na linha as regras são necessárias, mas isso também causa revolta.) Vou falar agora de acordo com meu roteiro de Sinnoh, então não quero ver ninguém aqui dando chilique porque critiquei alguma coisa que gosta, todos têm suas opiniões. Em meu roteiro faço como se os contests fossem algo que chamem muita atenção, e por isso, estão sempre na mira da mídia. Ah, a mídia. Sempre iludindo a mente das pessoas. Houve um momento que eu olhei para a minha Feebas, e pensei: Vou fazer a Milotic se tornar uma personagem esquisita para as pessoas captarem minha mensagem. Consegue entender? Não é uma questão de só haverem Pokémons bonitos, mas porque os treinadores são sempre pessoas bonitas, ricas, bem vestidas e tudo o mais? Será que eles não dão oportunidade para os outros participarem? Fazer um Contest não-oficial foi uma forma de apresentar uma Competição diferente com um mesmo objetivo, understood?

SPOILERS ON

Veilstone, sempre tão cheia de suas surpresas. O último Pokémon desse Arco acaba de entrar na equipe do Luke, e sinceramente, é o meu preferido. Posso até colocá-lo como o preferido de toda a jornada, e graças a presença dessa criaturinha cibernética eu volto com minha vontade para escrever sobre os Fire Tales. Tipo, nossa, não tenho nem o que falar, o personagem em si, o jeito, espero que vocês também possam se apaixonar por uma das criaturas mais cativantes da série. Infelizmente, vocês terão que esperar uma semana para ver a ficha técnica do Porygon do Luke. Não é por motivos pessoais, não é por não ter feito o Gijinka, só peço para que esperem uma semana e eu posto. Vai valer a pena para vocês verem uma surpresinha.

SPOILERS OFF

Prévia da Semana
Olha, essa semana terei um trabalho importante e uma prova de História da Arte. Quero me esforçar e tirar um dez logo de cara, por isso, não garanto que trarei o Capítulo da batalha de ginásio perfeitamente. Preciso de um tempinho para os capítulos, meu estoque está acabando, e estou trabalhando numa história que eu costumava fazer quando era criança, e que nostalgia! É muito bom, espero um dia poder compartilhar com vocês caso estejam interessados. Enfim, semana que vem espero vocês todos os dias, tenho quase cinco postagens reservadas, então não pensem que só porque estarei estudando o site ficará parado, já tenho todo o esquema prontinho. Um bom fim de semana para vocês, e boa leitura.

Capítulo 33

Embora ainda fosse cedo em Veilstone, muitas pessoas já começavam sua rotina diária de tormento e trabalho. Alguns treinadores se preparavam para deixar o local, e era possível notar que o Centro Pokémon lá distante estava muito cheio. Dawn e seus amigos tiveram sorte em poderem se alojar na humilde residência de Riley, sendo aquela apenas uma de suas diversas casas espalhadas por todo o continente. Luke continuava adormecido, enquanto seu irmão já parecia ter deixado a sala na companhia de Marley para auxiliar com a inscrição da segunda categoria de Contest para a moça.
Dawn havia acabado de acordar, ela penteava seus longos cabelos negros enquanto se olhava em um espelho prata no banheiro. Todas as paredes eram feitas de madeira, os detalhes exóticos de uma mistura de luxo e simplicidade faziam de lá uma área agradável para os olhos de qualquer um. Dawn terminou de arrumar-se e logo deixou o banheiro, deparando-se com Riley sentado na varanda da casa sob o pé da pequena escadaria de acesso, observando toda a cidade através da bela vista que a colina propunha.
— É um lugar lindo. — disse Dawn com um sorriso.
— Eu costumava frequentar muito essa cidade quando eu arranjava os negócios de minha família, mas chega um momento que temos vontade de jogar tudo para cima e dizer "chega". Com o passar do tempo vendi algumas de minhas mansões para ficar somente com as áreas que mais me agradavam, eu não trocaria aqui por nada, tenho as melhores lembranças de minha aventura nesses cantos.  — disse Riley, com um sorriso em seu rosto enquanto ajeitava seus cabelos engomados.
— O Senhor sempre teve tudo que queria, mas no fim das contas percebeu que não era isso que desejava, não é? — perguntou a garota.
— Em toda a minha vida corri atrás de dinheiro e procurei ser o primeiro em tudo que eu fazia, mas acredito que eu tenha me esquecido de simplesmente viver. Agradeço ao Lucario por isso, aos meus amigos; hoje eu poderia continuar sendo apenas um homem esnobe e arrogante como costumava ser antes de iniciar minha aventura. — respondeu Riley.
Dawn evidenciou um singelo sorriso sem saber exatamente o que responder na sequência. Decidiu apenas ficar calada e ouvir a própria respiração, sentindo o vento bater em rosto e imaginar que fim levaria sua adorada aventura. Será que no futuro continuaria sendo amiga dos Irmãos Wallers? Será que viria a se apaixonar de vez por Luke ou encontraria alguém melhor? Ou se cada rival que acompanhou seu percurso sequer lembraria-se de seu rosto quando tudo terminasse?
— O que fará hoje, Senhorita Manson? — interrompeu Riley.
— Hm. Não tenho um programa, mas pretendo conhecer a cidade.
— Permite que eu a guie em seu caminho?
Os olhos de Dawn brilharam, era como se seu príncipe em um cavalo branco finalmente viesse para buscá-la de seu tormento na torre. E quanto ao jovem Luke? Ele não estava interessado, e Dawn não estava nem um pouco disposta a esperar uma iniciativa por sua parte. Preferiu deixá-lo sozinho na casa, pois Luke aparentava ter algo mais importante em sua mente.
Quando o relógio despertou eram exatas dez horas, Luke rapidamente deu um pulo da cama e arregalou seus olhos.
— Dez horas. A loja do Porygon abriu. É hoje que eu compro ele.
Luke nem sequer havia dado conta da falta de seus amigos, pois apenas pretendia correr para o Department Store da cidade e conferir seu Porygon. Trocou-se tão rapidamente que era possível que ele tivesse passado Dawn e Riley sem que percebesse e ainda chegar ao shopping antes deles. Era como um Garchomp feroz que avançava em sua presa, só faltava criar asas para ter chegado mais rápido. Ao deparar-se com a loja ainda abrindo seus portões encontrou o Porygon à sua disposição atrás das vidraças.
O garoto rodeava o Pokémon que direcionava sua cabeça para os lados enquanto observava Luke a pensar. Ele precisava achar uma forma de ter dinheiro o suficiente para comprar aquele Porygon em menos de uma semana.
— Aonde as pessoas vão quando precisam de dinheiro? — indagava ele perplexo.
Luke continuou a caminhar em frente da loja até que todas as suas ideias fossem frustradas. Ele desceu as escadarias do shopping e sentou-se no saguão, vendo alguns treinadores caminharem com seus Pokémons e fazerem suas compras. Lançou sua Gardevoir, pois gostava da companhia da criatura. Sua mente estava muito ocupada para pensar onde Dawn e seu irmão estava, de modo que sua obcessão pelo Porygon já se tornasse doentio. (Pelo menos, uma doença que curava uma doença ainda pior.)
— Gardevoir, o que você faria se precisasse de dinheiro? — perguntou Luke.
A criatura apontou para uma loja de comidas como se insinuasse “trabalho”, mas Luke não estava nem um pouco disposto a trabalhar para ter algo. Foi então que a ideia perfeita surgiu em sua mente. Ele correu em direção de um dos telefones públicos do departamento, e de forma desengonçada conseguiu discar uma série de números, ligando para a pessoa mais aconselhada para negócios financeiros que conhecia:
— Aoo, tio Glenn!! — gritou Luke ao telefone.
 Opa, fala aí, baixinho! Tudo firmeza, mano? — respondeu a voz.
— Certinho por aqui, djow. Mas vamos deixar as cortesias para depois, preciso resolver umas paradas muito doidas com você, tio, até mais porque sei que tu é o melhor quando se trata desses assuntos de negócios, fala aí.
Luke sabia como fazer Glenn sentir-se o melhor, e de fato, aquela técnica era perfeita para agarrar qualquer coisa que ele precisasse do homem.
 Ah, valeu carinha. Sacumé, os melhores nunca perdem sua fama. — gabava-se Glenn — Diga aí, do que você precisa?
— Eu ia chegar e pedir grana na cara dura, mas o Pai ensinou a nunca pedir dinheiro pra vocês. Se eu ligar pra ele e falar que quero comprar um brinquedo aposto que ele não compra, então estou pedindo opinião para alguém que tem mais experiência! — disse Luke — Me explica, como posso conseguir dinheiro fácil?
 Sendo político. — concluiu Glenn como se a resposta já fosse automática — Mas você é muito novo para isso, carinha, então deixe-me pensar numas outras paradas aqui... Roubar também não rola... Olha, você pode ir para um casino.
— Casino? E eu posso entrar?
 Poder não pode. Hah, hah, hah... Mas pega nada, só não conta pro Waltão que eu disse isso, porque se não é ele quem me mata depois.
— Vixi, demoro então, tio Glenn! Obrigadão pelas dicas!
 Falou ae, baixinho!
Luke agora tinha outro paradeiro, de modo que ele rapidamente descesse as escadas na companhia de sua Gardevoir para entrar no casino, ele sentia como se seu Porygon já estivesse ao alcance de suas mãos, bastasse algumas horas e muita sorte naquela ocasião. Sorte para os dois sentidos, para conseguir dinheiro, e para não ser pego.

Não tivera muita dificuldade para encontrar o Casino, uma vez que eles eram muito comuns em Veilstone e sob recomendação de alguns funcionários eram fáceis de se encontrar. Luke permanecia sentado enquanto apertava alegremente os botões da máquina de caça níquéis com a ponta de seu indicador, numa forma frenética e alucinante. Os botões não paravam de marcar altos números na máquina, o jovem fora estranhamente afortunado com várias fichas. Sua Gardevoir estava ao seu lado com uma bolsa já cheia, naquela velocidade eles conseguiriam comprar o Porygon até o fim da noite.
Luke já estava fissurado nos jogos, e sua sorte parecia só aumentar. Logo Gardevoir não seria mais capaz de carregar aquela quantidade, mas ela também se divertia com todos os números que cresciam e as fichas que começavam a cair da máquina.
— Ahá! Vixii, hoje sim é o meu dia de sorte! Esses casinos aqui é o que há. Por que não comecei a jogar esses trecos antes?
Os números continuavam a rodopiar e Luke continuava sua sucessão de fichas. De repente, ele pôde ver sua Gardevoir se afastando, embora aquilo não fosse muito importante no momento. Um homem parou exatamente ao seu lado e começou a encarar a máquina.
— Está com sorte hoje, hein? — disse o homem.
— Sabe como é, sorte no jogo, azar no amor. — riu Luke, continuando a mexer suas fichas.
— Interessante, seus pais estão aqui por perto?
— Nem, nem. Tô juntando uma grana de forma ilegal, sabe? Nem devia estar aqui mesmo, disseram que menor não entra, mas daí a necessidade fala mais alto.
Luke virou-se quando pôde ver sua Gardevoir puxando sua manga. O jovem virou-se e encarou sua Pokémon que estava muito assustada. Ele levantou sua visão e deparou-se com um homem uniformizado com roupas policiais.
— Opa.
— Poderia me acompanhar até a delegacia, garoto? Acho que temos algumas contas a resolver com menores “fora da lei”.
— Ah. Agora sim ferrou de vez.

Luke acompanhou o homem e agora aguardava pacientemente na delegacia de Veilstone. Ele estava de braços cruzados como um criminoso que aguardava julgamento, ao seu lado estava Gardevoir, preocupada com o bem estar de seu dono, como sempre. Luke agora parecia ainda mais emburrado por terem confiscado seu dinheiro e a cota retornado à marca zero, oguarda logo voltou e sentou-se em frente ao jovem.
— Exijo uma ligação. — disse Luke.
— Pretende ligar para seus pais? — perguntou o policial.
— Vou ligar pro maluco que comanda essa parada toda.
O guarda riu como se não acreditasse. Luke quase arrancou o telefone do gancho, e agora discava os números de forma bruta. Não demorou muito para que a ligação fosse completa, e da outra linha pôde-se ouvir uma voz muito conhecida:
          Chamada a cobrar, deixe o seu recado após o sinal.
          — Ligação para outra cidade sempre é mais caro... — reclamava o rapaz.
 Alô?
— Aooooo!! Fala aí, meu grande tio Marshall!!
 Jovem Luke?
— O próprio! Caramba, quanto tempo! Nossa, tenho tanta coisa para te contar, tantas aventuras e acontecimentos marcantes... Nossa minha aventura está tão legal e emocionante...
 Ligou-me para falar isso? Você está bem?— perguntou Marshall.
— Okay, eu não estou. Fui preso em Veilstone porque eu estava em um casino, e eu sou menor de idade. — disse Luke.
Era possível notar a decepção de Marshall do outro lado da linha.
 O que exatamente você estava fazendo em um casino? — perguntou Marshall.
— Poxa, tô tentando juntar uma grana! Eu liguei pro Tio Glenn pedindo umas dicas de como juntar, daí ele disse pra mim ir em um casino, ué! Mas daí deu umas treta doida e eu vim parar aqui... Resumindo, eu preciso da sua ajudaaaaaaa! — implorou Luke.
 O Glenn não bate muito bem da cabeça, e você ainda vai ouvi-lo? Por Arceus, mais problemas para... Ah, eu não acredito nisso. Só um minuto. — suspirou o mais velho, deixando a linha por alguns segundos antes de voltar a falar — Quer saber, entregue o telefone para o responsável do serviço policial na cidade. Eu resolvo o resto.
Luke entregou o telefone para o guarda e o encarou com ar de superioridade. Saiu da sala sentindo-se vitorioso. Não demorou para que o mesmo guarda logo retornasse e pedisse desculpas por todos os problemas causados, imediatamente deixando-o em liberdade para continuar seu caminho.
— Só não vá voltar para os casinos, tudo bem? — disse o guarda.
— Ok, ok. Não vou mais arranjar encrenca. — respondeu Luke.
— O Doutor Marshall quer falar com você pelo telefone, ele estará na linha na outra sala.
Agora viria a surra de verdade, ou se tivesse sorte, apenas uma lição de moral de cerca de duas horas e meia. Luke novamente atendeu o aparelho e agradeceu de forma sincera.
— Vixi, obrigado, Tio Marshall! Isso que dá ter parente no comando da polícia da região inteira. Te devo essa!
 Disponha, eu só não te deixo na delegacia por mais dez horas porque devo muitos favores ao seu pai. Mas, diga-me uma coisa, por que precisava do dinheiro? — perguntou Marshall.
— Pra comprar um Porygon!! Cara, é o brinquedo mais legal do mundo! Eu estou tentando juntar grana há mil anos, não vou dormir enquanto não tiver um desses no time!
Marshall fez um longo silêncio como alguém que já entendia o motivo de toda aquela conversa. Teve até vontade de caçoar com a animação de Luke por um Pokémon simples como aquele, mas nunca se sabe do que o apresso por algo pode fazer.
 Um Porygon, certo? Me passe o endereço da loja, o preço do Pokémon, e como posso entrar em contato com o dono. Eu compro-o para você, pelo menos você não vai entrar em mais enrascadas e muito menos voltar para um casino perigoso como o de Veilstone.
Os olhos de Luke tornaram a brilhar.
— Você é o melhor tio do muuuuundo!!

• • •

Lukas estava sentado em uma das arquibancadas da competição que estaria sendo realizada naquela semana. Muitos coordenadores já o consideravam promissor na área, recebendo elogios de mulheres veteranas que enchiam o local. O pequeno Lukas estava no local para comparecer ao Contest em que Marley estaria disputando por sua segunda fita. Ela e Vivian haviam sido derrotadas em Hearthome, e por isso agora tentaria novamente conquistar a sua fita.
Já haviam passado as categorias de moda e dança. Marley batalhou para criar novas combinações com seus Pokémons, e com alguns conselhos de Lukas ela havia conquistado uma ótima nota nas duas primeiras categorias que ela costumava pecar. Ela não costumava sair-se muito bem nas áreas de moda e conceito artísticos, mas sempre dava um show quando tratava-se de uma batalha. 
Marley era uma treinadora veterana extremamente experiente, e que agora tentava algo novo competindo em Contests. Restava somente a exibição de movimentos, e os coordenadores teriam dois minutos para fazer suas combinações com dois Pokémons escolhidos.

— Starmie, lance o Psychic para criar uma ilusão em volta da arena. — ordenou Marley, mantendo uma enorme calma — Agora, Jolteon, utilize o Thuderbolt para iluminar o salão!
Seguindo os conceitos de sua treinadora, os dois Pokémons fizeram conforme o ordenado. A arena foi tomada de um breu total, e assim que os raios elétricos surgiram eles formaram um brilho intenso que parecia formar uma cortina de fogos de artifício.
Os juízes aplaudiam, e até mesmo Lukas aproveitava para conhecer mais a garota. Ele adoraria um dia poder competir contra Marley, e sentia que ela também seria uma grande adversária em sua jornada.
— Starmie, use o Surf em volta do estágio. E Jolteon, use o Shadow Ball no centro.
A arena foi inteiramente tomada por uma onda aquática, mas que logo pareceu aglomerar-se em uma esfera ilusionaria que aprisionou toda a água, no fim desaparecendo por completo, como num passe de mágica. Os juízes aplaudiram de pé, em seguida anunciando o fim da competição. Marley seguiu para o pódio no aguardo dos resultados, e logo pôde ouvir seu nome sendo anunciado como a vencedora.
— Marley, a antiga veterana dos Stats Trainers veio seguir o mesmo caminho de sucesso na área das competições! Você é a vencedora, querida, tenho certeza que ainda nos encontraremos no Grande Festival. — disse uma moça, colocando um lindo Ribbon no vestido de Marley.
Lukas comemorou, descendo as escadarias e indo ao encontro da moça na saída. Marley parecia séria com seu Jolteon no colo, embora o Pokémon estivesse muito alegre, brincando com a fita em sua pelagem amarela.
— Uma apresentação fantástica, Marley. Estou impressionado! — elogiou Lukas.
— Eu dei o melhor porque eu sabia que você estaria assistindo... — disse ela.
Lukas deu um leve sorriso sem graça, mas Marley era uma moça imprevisível, e parecia nunca ser possível saber no que ela pensava no momento. Os dois seguiram para fora do salão de competição, indo ao Centro Pokémon para recuperar seus amigos.
— O que pretende fazer agora? — perguntou Lukas.
— Eu vou para onde você quiser ir. — respondeu Marley.
— Hm, eu não sou muito de tomar decisões, nunca fui de sair com alguém, então acho que não tenho ideias sobre o que podemos fazer de legal. — disse ele um pouco sem graça — Quer ir dar uma volta pela cidade?
— Seria muito bom...

Os dois jovens continuaram seguindo seus caminhos por Veilstone. Lukas não sabia para onde a levava, mas apenas gostava de estar na presença de alguém enquanto se divertia. Ele comprou dois  algodões-doce, os quais Marley agradeceu extremamente envergonhada.  Pachirisu permanecia na cabeça de Lukas enquanto observava as pessoas ao seu redor, divertindo-se com os cheiros diferentes e cenas esquisitas do mundo dos humanos. Pouco a pouco, parecia que os dois iam se distanciando do Centro e se aproximando de locais menos movimentados. Lukas parecia ainda não ter dado conta de onde entravam.
— Onde estamos? — perguntou Lukas.
— Eu não sei, só estou te acompanhando... — respondeu Marley.
— Bem que você poderia dar uma ideia do que podemos fazer, não acha? Desse modo poderíamos nos divertir mais.
— Me desculpe, Lukas. Independente de onde eu esteja, eu só gosto de ficar na companhia de quem gosto... Na sua companhia.
Lukas ficou corado ao ouvir o comentário, mas não sabia como responder. Os dois se encararam nos olhos por um momento, mas logo foram interrompidos por Pachirisu que pulou do colo de seu treinador e se colocou em prontidão encarando a escuridão ao seu redor. Alguns homens mal encarados começaram a surgir dos becos de Vesiltone, todos eles eram muito grandes, e em sua maioria tinha toucas, bonés e óculos escuros. Era por volta de oito homens, e aos poucos todos eles começaram a aproximar-se com risadas maliciosas e de mãos no bolso das calças ou do blusão. 
Lukas havia chegado aos becos mais sinistros de Veilstone, o lado oculto e maléfico da cidade. A área em que ninguém ousava adentrar por pertencerem às terríveis gangues.
— Duas crianças perdidas no nosso domínio? Se perderam do “papai” de vocês? — debochou um dos homens mal encarados.
Lukas parecia assustado, mas ainda assim não se deixou intimidar pela feição maldosa dos sujeitos. Ele entrou  na frente de Marley colocando-a atrás de si no intuito de protegê-la, mas a garota tocou no ombro de seu amigo como se fosse ela quem desejasse proteger a pessoa que gostava, lançando seu enorme Arcanine que rodeava o grupo como uma mãe protege seus filhotes. Os homens continuaram a encará-los de forma séria.
— Diga aí, garotinho, o que veio fazer na nossa área?
— E-Estávamos saindo de um concurso que minha amiga participou, mas acabamos nos perdendo e vindo parar aqui. — comentou Lukas.
Os sujeitos se entreolharam ao ouvir o que o garoto dizia. Aos poucos um outro homem pronunciou-se e tomou frente de seus companheiros. Ele vestia óculos laranjas chamativos, que provavelmente era o que o diferenciava de qualquer outro; estava de regata e boné branco, entrando num grande contraste de sua pele escura e seu estilo claro. Lembrava muito seu tio Glenn quando era mais jovem.
O homem encarou Lukas e Marley ainda sério, cruzou seus braços e depois de dar uma ligeira olhada para seus comparsas, perguntou:
— Tu participa de contests? — perguntou ele.
Lukas apenas acenou positivamente.
— Dahora, mano. Eu sou o Royce, e tomo conta das paradas dos malucos da quebrada aqui do gueto, tá ligado? Tá afim de participar de uma competição de dança?
Lukas parecia surpreso, ele havia levado em conta a primeira impressão que tivera daqueles sujeitos mal encarados, mas agora quando falavam de competições pareciam ser mais amigáveis. Aos poucos a tensão passou, e como um grande Coordenador, Lukas não poderia negar um convite vindo de algo do gênero, mesmo que fosse um Contest não-oficial.
— Concurso de dança? — perguntou Lukas.
— Os caras da cidade muitas vezes não deixam nossos grupos participarem de Contests oficiais, eles pensam que nos inscrevemos para causar encrenca. Então, nós nos organizamos entre os comparsas nessas áreas. Os riquinhos tem preconceito pra gente, tá ligado? Se a gente chega perto eles pensam que vamos roubar alguma coisa, mas nunca se tocam que só queremos ser um cidadão normal como qualquer outro. — disse Royce.
Lukas percebia que não havia maldade naquelas palavras, e de fato, tudo o que Royce dizia era a mais pura verdade. Marley parecia apreciar a ideia, e incentivou o amigo a entrar naquele concurso de dança, embora ele ainda não soubesse do que se tratava.
— Parece uma ideia muito diferente, e principalmente, criativa. Você pode aprender muito com isso, Lukas, seria legal participar. — disse Marley.
O garoto olhou para alguns dos gigantes a sua volta, e todos aqueles sujeitos mal encarados e troncudos apenas evidenciaram um sorriso.
— Fica tranquilo, moleque. Se 'cê tá grupo, tá com a gente. E a gente não costuma passar a perna num brother, a não ser que o brother vacile com a gente, demorô? — disse um dos homens.
Lukas acenou um pouco incrédulo como se não visse a opção de negar a entrada naquela competição de dança.
— Só que a gente tem umas regras aqui na parada. Pra entrar você tem que desafiar um dos membros. A gente é tipo uma organização, tá ligado? Os contests de rua são encontrados em várias cidades, mas pra participar você tem que ganhar de um dos membros. Os cara até faz uma carteirinha pra ti. — explicou Royce.
— Uma luta? — perguntou Lukas incrédulo.
Ele sabia mais do que ninguém que não deveria entrar em batalhas, não levava jeito para isso.
— Eu não tenho certeza, sou um Coordenador, então não costumo batalhar.
— Se tu não lutar não pode ter acesso. — respondeu Royce.
O jovem ainda estava em dúvida. Ele olhou para o céu quando pôde ver uma sombra aproximar-se dos postes escuros do beco. Seu Murkrow atendia ao pedido da batalha, e parecia disposto a resolver qualquer situação. Lembrava-se das palavras de seu irmão que diziam que ele era capaz de enfrentar qualquer problema. E se Lúcio, o garoto de Hearthome, aparecesse em seu caminho novamente? Ele ficaria sentado e esperar ser humilhado novamente? Havia decidido que nunca mais deixaria isso acontecer. Seu Pachirisu estava empolgado para realizar uma batalha, e a o bater de asas soturnos de seu Murkrow se aproximava como uma navalha.
— Eu aceito a proposta.

Lukas estendeu seu braço e o corvo da noite parou sobre ele. Murkrow encarava seu oponente, e embora Lukas ainda não tivesse tido uma oportunidade para treiná-lo, ele confiava plenamente no Pokémon que recebera de Marshall.
— Pra se tornar um membro são feitas lutas rápidas, então será de um contra um. Sem restrições,  sem regras. — disse Royce.
O homem lançou no cenário um Pokémon lutador de cor alaranjada. Ele tinha pernas longas e um corpo humanoide, parecendo equilibrar-se em uma de suas pernas enquanto fazia movimentos de concentração e mantinha os olhos fixados na batalha. Era um Medicham muito bem treinado. O Murkrow de Lukas pousou na calçada e encarou seu oponente ainda sem mostrar os olhos, ele parecia ter muita confiança do que fazia. Um dos sujeitos da área fez um rápido sinal que deu início a batalha.
— Medicham, ataque com o Ice Punch! — ordenou Royce.
O Pokémon lutador rapidamente avançou em direção do corvo, mas Murkrow esquivou-se entrando na escuridão do beco e desaparecendo completamente. Estava em seu próprio território, se anoitecesse tornaria-se invencível. Assim que o oponente abriu a guarda, Lukas ordenou um ataque.
— Murkrow, use o Night Shade!
Medicham era muito afetado por estar em desvantagem, mas ele era bem treinado, e continuava com seus golpes para cima do adversário.
— Ow Medicham, usa o Detect! — ordenou Royce.
— Murkrow, intercepte-o com o Taunt.
Meidcham preparava-se para usar um golpe defensivo, mas pôde ver seu oponente corvo aproximar-se dele e intimidá-lo com uma feição de provocação. O efeito de Taunt provocava o inimigo para desconcentrá-lo e ele não pudesse usar ataques que não causassem danos diretos. Medicham estava extremamente revoltado.
— Use o Wing Attack! — ordenou Lukas.
O corvo seguia as ordens de seu treinador como se já o conhecesse perfeitamente, as técnicas de Lukas se assemelhavam muito às de Marshall em seus tempos iniciantes. O golpe seguinte fora certeiro no oponente Medicham, e agora o lutador estava caído completamente derrotado. 
Lukas esticou seu braço e o corvo assumiu sua posição novamente. Lukas podia não batalhar, mas com certeza tinha habilidade para a área, e agora contava com uma poderosa equipe de Pokémons.
— O brother aqui me derrotou, rapazeada! Ele faz parte da quebrada agora, demorô? Quero ver todo mundo tratando o Boina Vermelha com respeito. — disse Royce.
Lukas sorriu e agradeceu seus companheiros. A forma como eles falavam o lembrava muito de seu irmão, e por isso conseguia entendê-los perfeitamente como se já pertencesse ao grupo há muito tempo. Luke morreria de inveja quando soubesse que seu irmão agora fazia parte de uma gangue.

Os sujeitos levaram Lukas e Marley para uma pequena arena que possuía um tatame e um grupo de Pokémons lutadores dançando. Haviam criaturas de continentes distantes que fascinava qualquer visitante que se aproximava. Royce entrou na arena e esticou seus braços pedindo silêncio aos berros e xingos. Lukas e Marley eram as únicas crianças no meio, assim como ela era a única mulher.
— Ae rapaziada, vamos começar mais uma competição de Street Dance!! — gritou Royce, evidenciando com grande pompa suas palavras finais.
Os homens gritavam e cantavam músicas que tocavam em aparelhos de som. Lukas não estava acostumado com locais barulhentos, mas de certo modo aquele cenário o agradava, pois eram pessoas discriminadas que apenas procuravam diversão.
— Boina Vermelha, já ouviu falar das competições não-oficiais? — perguntou Royce, vendo um aceno negativo por parte de Lukas — Tipo, esses Contest não são oficiados pela Liga Pokémon, não dão fitas nem nada, mas servem para diversão e experiência. E ainda não pense que tu não ganha nada se levar o primeiro lugar, tu ganha um acessório raro, tá ligado?
Lukas parecia ter adorado a ideia, nunca havia tentado algo assim, mas seria o treino perfeito. Ele afastou-se da equipe por um momento para conversar com Marley.
— É uma competição de dança. Será que se assemelha às categorias dos Contests oficiais? Posso usar a Roselia e a Mothim, são eles que sempre se saem bem nessa etapa.
— Não espere o previsível, e muito menos uma arena cheia de glitter e confete com um público amável. Eu tentaria usar o Pokémon mais improvável para a ocasião. — disse Marley.
Lukas lançou todos os seus Pokémons, perguntando quem seria perfeito para aquela disputa. Roselia e Milotic eram duas das candidatas imediatamente retiradas para a dança, levavam jeito para algo gracioso, mas uma dança de rua não seria para elas, que não apreciavam muito a ideia, e Pachirisu dizia participar caso não houvessem mais sugestões.
— Vamos lá pessoal, será uma competição legal! Digo, os conceitos aqui são diferentes, o público é meio revoltado e de boca suja, mas eu sei que vocês podem dar o seu melhor!
Lukas levantou sua visão quando pôde ver seu Murkrow aproximando-se. O corvo rapidamente tocou o ombro de seu mestre e pareceu sussurrar como se indicasse os candidatos perfeitos para a ocasião; aqueles que estavam mais distantes do grupo, Togepi e Chimchar.
— É sério? Togepi e Chimchar? Vocês dois gostariam de tentar algo?
Lukas parecia incrédulo, afinal, até agora não tivera a chance de usar seus Pokémons filhotes em um Contest. Chimchar parecia muito agitada e disposta a encarar tudo aquilo, enquanto Togepi continuava encarando os adversários de forma ameaçadora.
— Ok! Vamos arrasar nessa! — disse o garoto.

Lukas preparou seus Pokémons para entrar na competição. Marley o assistia de longe, sendo cercada por vários sujeitos que vibravam ao som da batida dos aparelhos de som. A garota praticamente desaparecia em meio aos montes de músculo ao seu redor. 
— Olha só que mina bonitinha. — disse um dos homens em direção de Marley — Não tem medo de ficar num lugar assim, não?
— Sinceramente? Prefiro ficar com gente que nem vocês do que as pessoas dos Contests oficiais. E a propósito, eu adorei o estilo e vocês. — disse Marley com um sorriso.
Os homens cantavam raps e faziam rimas com as jogadas dos coordenadores, até o momento em que Lukas subiu no palco na companhia de seus dois competidores. Togepi e Chimchar entravam no tatame, a macaquinha estava muito animada, pulando e dançando logo de cara, mas Togepi continuava sério encarando tudo ao seu redor.
As regras eram simples: Os melhores dançarinos levariam a vitória. Haviam cerca de cinco outros competidores, todos marcados por serem Pokémons lutadores, muito comuns por conta do ginásio nas redondezas. Uma música foi ligada ao máximo, Lukas se incomodou com o som por um instante a ponto de levar suas mãos aos ouvidos, mas aos poucos começou a sentir a vibração em seu coração, chegando até mesmo a apreciar a canção e a história que ela transmitia. Uma canção de superação.
— Vamos lá, Chimchar, Togepi! Deem o seu melhor!
Os integrantes logo começaram a fazer suas danças, Chimchar chamava muita atenção por ser uma das úncias fêmeas na área, e de fato, apesar de ser nova dava um verdadeiro show. Apenas Togepi permanecia parado, o que logo começava a tornar-se motivo de piada entre os competidores.
— Hah, hah, hah! O que aquele Togepi idiota está fazendo lá no meio? Ele não dança porcaria nenhuma! — disse um sujeito.
O Pokémon olhou para sua volta com um olhar sombrio. Ele aos poucos começou a sentir a música, e não demorou para que fizesse sua dança. De fato, o Togepi era o melhor. Não havia discussão. Rodopiava com sua casca e dava cambalhotas surpreendentes até mesmo para os lutadores rivais. Chegou um momento que até mesmo os Machokes na área pararam só para admirar o estilo do adversário. Chimchar se aproximou de seu parceiro e os dois começaram a fazer uma dança de rua, que rendeu vários aplausos e gritaria do público.
Nem Lukas acreditava na capacidade que seus Pokémons tinham, e até o fim da canção eles continuaram a dar um verdadeiro show. Não havia maldade naquela dança, logo todos os Pokémons da arena se juntaram e começaram a dançar como um grupo único. 
Royce pausou a canção assim que ela terminou e caminhou em direção de Lukas e Marley. O homem tirou seu boné e seus óculos em sinal de respeito, revelando duas esferas tão escuras quanto os olhos de uma Poochyena.
— Na moral, nunca vi uma apresentação tão foda. Vocês recebem o meu respeito e de todo mundo da minha gangue, e também a vitória dessa noite.
Lukas comemorou muito, recebendo sua Chimchar com um forte abraço. Togepi ainda parecia um pouco mal encarado, mas não escondia a felicidade em ter vencido. Todos os outros Pokémons elogiavam a vitória, que passou a ser comemorado durante toda a tarde.

Royce e seus comparsas guiaram Lukas para fora de seus domínicos e indicaram as ruas que deviam ser evitadas. O acaso os levara a conhecer pessoas interessantes e novas oportunidades.
— Vocês tem a proteção dos manos, sempre que for competir em alguma competição mostra esse cartão. Com ele, tu é o Boina Vermelha, veterano de Contests de rua.
— Obrigado, Royce. Espero poder participar disto alguma outra vez! Hoje foi realmente um dia fantástico! — disse Lukas.
Os homens se despediram, e Lukas continuou seu caminho na companhia de Marley de volta para a casa de Riley no topo da colina. A garota deu um forte abraço em Lukas para agradecer pelo excelente dia que tiveram, só então se dando conta de como o abraçara tão involuntariamente.
— Foi mal, fiquei empolgada. — disse Marley sem reação.
— Ah, fica tranquila, mano. — brincou Lukas, enfatizando a forma como Royce e sua gangue falava. Marley deu uma leve risada.
— Hah. hah... Brother, 'bora voltá pra casa. — sorriu ela.
Entardecia, e o céu alaranjado aos poucos tomava conta de Veilstone. Era uma longa subida, e os os dois seguiram seu caminho se divertindo o tempo todo. Lukas recebera um belo acessório para seus Pokémons, um item muito peculiar, e que por sua diferença e raridade ele tinha certeza que faria o maior sucesso nas competições. Ao chegar na casa de Riley, seus amigos já haviam retornado. Riley e Dawn estavam na varanda e pareciam rir e divertir-se muito. Todos haviam tido um ótimo dia.
— Lukas! Você demorou para voltar, por onde andou? — perguntou Dawn.
— Você não faz ideia. — disse ele com um sorriso descontraído, relembrando-se de suas aventuras.
Dentro do da casa já era possível deparar-se com Luke sentado no sofá abraçando uma caixa. O jovem segurava aquilo que parecia ser o maior tesouro de sua vida. Lukas até mesmo estranhou a expressão do irmão, perguntando do que se tratava.
— O que tem aí dentro? — perguntou Lukas.
 Meu preciossssssssso. — dizia Luke — Zuera, é o meu PORYGON!!! O meu amado Porygon!! O Melhor Pokémon do mundo agora faz parte da minha equipe!! Esse foi o melhor dia da minha vida!!
— Como você juntou dinheiro para comprá-lo?
— Tio Marshall me deu.
— E ele estava na cidade?! — perguntou Lukas surpreso.
— Não, não. Eu liguei para ele, mas é uma longa história. E o que você fez hoje?
— É uma longa história também... — sorriu Lukas.

A tarde caía, e mais um dia em Veilstone terminava. Lukas conheceu os Contests de Rua, e acabou por ganhar a amizade de sujeitos mal encarados que passaram a revelar-se como boas pessoas. Luke finalmente comprara seu amado Porygon, mas estivera tão concentrado com a aquisição do Pokémon que nem sequer tivera tempo para treinar para a batalha de ginásio que estaria sendo disputada no dia seguinte. Será que o jovem será capaz de sair-se bem?

      

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