Archive for June 2011

Bobble-Head Cow - Majora's Mask [Papercraft]


Caros leitores, este é o papercraft mais formidável, aliciante, cativante e complexo do mundo; uma Bobble-Head Cow. (Obviamente eu estou sendo irônico.) Tenho certeza que você nem faz idéia de onde essa criatura ridícula seja, você até se pergunta se ela realmente faz parte de um jogo, mas digo que essa vaquinha carismática faz parte de um game extremamente conhecido! Isso mesmo, (se você leu o título) já sabe que elas fazem parte de Zelda: Majora's Mask. Elas são as criaturinhas mais enigmáticas do mundo, elas estão espalhadas por toda Clock Town, mas não possuem um verdadeiro uso.

A cabeça do papercraft não balança, mas só de ter uma dessas vaquinhas no meu quarto já é deslumbrante, tá ligado? (Elas são tão misteriosas que são capazes de confundir qualquer um com esse olhar... sei lá, só sei que é fascinante cara.) Tá bom, tá bom, esse não foi o meu melhor modelo... Todo mundo em casa me xingou porque esse papercraft era muito simples e sem graça, mas será que eles não conseguem entender que este é um item exclusivo do jogo Zelda?! Cara, essa vaquinha é sagrada pra mim, pode ter sido o modelo mais simples de ser feito, mas é do Zelda.


The Tale of the multicolored 
Bobble-Head Cow

Cara, esses bichinhos são tão estranhos que aconteceu algo ainda mais estranho comigo outro dia por causa deles... Tipo, eu montei minha vaquinha com mó carinho e tudo mais, e então eu coloquei ela de boa na prateleira. Até aí tudo bem, mas de repente... De repente cara... A Vaquinha começou a ficar Rosa. Na moral, rosa. Essas partes pretas começaram a ficar rosadas mano! E não termina por aí cara, a vaquinha continua na minha prateleira, e advinha?! Ela tá verde mano. Verde, tá ligado? Eu fiz outra vaquinha então, mas essa continuou preta. O motivo dela mudar de cor é inexplicável, já pensei de tudo, desde o papel diferente, umidade do local, tudo cara. É por isso que eu tenho respeito por essa vaquinha, é bom você passar a ter também. (...) Elas são sinistras.

FanArt - Tiago II

Nome: Tiago
Idade: 13 anos
Estado: São Paulo
Técnica: Lápis de Cor

    Hey pessoal, temos aqui dois novos desenhos feitos pelo Tiago! E dessa vez ele nos trouxe seus fanarts direto do continente de Unova! Poxa cara, eu preciso que alguém que me dê umas aulinhas sobre esses pokémons novos, eu ainda não tive a oportunidade de conhecê-los perfeitamente! Mas poxa, cadê o Snivy? Faltou só o Snivy aí no meio, hein!! Heh, heh, heh... Bom, obrigado por nos mandar mais um desenho cara, eu já estava começando a ficar com saudade do pessoal mandando FanArt! Até logo Tiagão!

Notas do Autor (Capítulo 9.5)

   Quando eu me refiro aos Capítulos Especiais estou falando sobre uma espécie de leitura complementar, ou seja, um extra. Nesses capítulos serão mencionados fatos importantes, mas se você não presenciá-los também não haverá um desentendimento no rumo da história, logo, a leitura é opcional. O Treinamento Noturno do Oreburgh Gate é uma forma de introduzir essa idéia que eu quero passar; esses capítulos normalmente falarão sobre a rotina de personagens mais secundários, tratarão de gêneros mais raros na fic como Suspense ou Romance, mostrarão o passado e as histórias de certos personagens, entre diversos outros aspectos...

     Nesse capítulo você confere o treinamento dos protagonistas antes do ginásio, na verdade ele foi só uma forma de mostrar a relação entre o Luke e seu pokémon recém capturado, além de preparar o Lukas para sua primeira competição. Bom, os capítulos especiais vão fazer basicamente isso, realçar personagens como os Líderes, a elite, os inimigos, campeões, entre outros secundários... Admito que o capítulo não ficou lá o que eu queria, mas quero deixar a idéia de que ele foi feito só para introduzir a categoria de Capítulos Especiais. 

   Um dos pontos que eu mais aprecio em histórias é quando dão importância aos personagens secundários, é óbvio que os principais são os favoritos, mas eu gosto muito quando aqueles personagens mais raros começam a aparecer, e podem ter certeza que nessa fic vocês vão encontrar bastante disso. Espero poder criar personagens que ganhem mais admiração do que os próprios principais, e com o passar do tempo que vocês ganhem uma amizade especial cada personagem aqui criado, no Aventuras em Sinnoh. Boa leitura!

Capítulo 9.5

A caverna estava escura e gélida, o frio rondava por toda as alamedas pedregosas do local conhecido como Orebugh Gate. Depois da gloriosa captura de Luke, o time jazia à beira de uma pequena fogueira descansando; Lukas tentava ler um livro que era iluminado pelas fracas chamas que lutavam para se manterem acesas em meio a umidade da caverna, Dawn jazia coberta por seus lençóis de dormir para tentar evitar o forte frio que fazia, e Luke continuava sentado ao lado dos amigos apenas fitando a pequena pokébola que conquistara.
— Amanhã é o grande dia cara. Tô mó ansioso pra disputar no ginásio, ainda mais agora que capturei um novo pokémon. — disse Luke empolgado.
— Acha mesmo que pode ganhar de um líder com um pokémon recém capturado? — perguntou Lukas tentando não chatear o irmão que pareceu não gostar muito da pergunta.
 — Olha aqui Lukas, mesmo que eu e a Titânia não estejamos perfeitamente entrosados, tenho certeza que ela não vai me decepcionar. — rebateu o garoto.
 — Luke, você já mostrou suas habilidades como treinador, mas talvez o Lukas tenha razão. Você devia pelo menos treinar um pouco. Os líderes de ginásio são adversários poderosos. — comentou  Dawn, andando em direção do garoto e sentando-se ao seu lado para cobrir-lhe por conta do frio que fazia.
— Ah, qual é. Eu acabo com qualquer um que me enfrentar. — riu Luke.
O irmão riu com o comentário e logo em seguida levantou-se e colocou sua mochila nas costas, seus companheiros o fitaram curiosos prestes a perguntar aonde ele iria, mas Lukas respondeu antes mesmo da pergunta.
  — Eu vou treinar pessoal. Depois de Oreburgh seguiremos para Jubilife, então tenho que estar preparado para o meu torneio.
 — Espera aí, se você vai, eu também vou! — exclamou Luke também recolhendo suas coisas.
 — Bom, então eu vou acompanhá-los. — desta vez foi Dawn, estampando um belo sorriso — Faz muito tempo que não treino meus pokémons, ultimamente eu não tenho tido mais tempo para isso.
 — Certo, então todos nós iremos treinar! — falou Lukas contente  — Vamos nos reencontrar no fim do Oreburgh Gate perto do amanhecer, tudo bem?
 Todos concordaram, e antes de partirem uniram suas mãos e desejaram boa sorte uns aos outros, e num rápido movimento, se separaram. Lukas era guiado pela luz de uma pequena lanterna, era possível ver alguns Geodudes enrolados enquanto dormiam, se assemelhando ainda mais com uma rocha inativa. Os Zubats eram muito rápidos para serem vistos na escuridão, mas as batidas de suas asas eram constantemente ouvidas pelos amplos corredores daquela caverna.
 — Budew, Pachirisu! Saiam!
 Lukas arremessou suas duas pokébolas que liberaram seus respectivos pokémons. Ambos grunhiam contentes, e permaneciam alegres pelo fato de terem sido libertos pelo dispositivo de captura.
 — O Contest está cada vez mais próximo, então é melhor nós treinarmos. Vou usá-los no meu primeiro desafio, então peço que deem o melhor de si.
Os Pokémons concordaram contentes. Lukas se incomodou com algo quando pôde sentir uma de suas pokébolas movendo-se constantemente, até que um flash emanou de sua bolsa. Ele estranhou um pouco, mas se tranqüilizou ao ver que era o pequeno Burmy que se libertara.
 — Então é você, mocinho?
 O Burmy saltou da mochila, observando cautelosamente o local, num gesto estranho e rápido, ele soltou todas as folhas de seu corpo viscoso e saiu à procura de pequenas pedrinhas. Não demorou muito para que seu corpo estivesse inteiramente coberto de pedregulhos.
 — Hm... Burmy, sei que você também quer ajudar nesse treino amigão, mas o problema é que... — disse Lukas receoso, procurando por palavras que não decepcionassem o amigo.
  Brrrmy? — grunhia o pokémon, escutando confuso as palavras de seu mestre.
 — Até agora só temos o Tackle e o Protect, então não posso usá-lo adequadamente em um contest...
 O Pokémon recolheu sua felicidade e abaixou a cabeça, os dois pequenos gravetos que o sustentavam tremiam, enquanto a pequena criatura parecia tentar esconder o choro.
 — Sinto muito amiguinho... É melhor você retornar para sua pokébola no momento. — hesitante, e também com um nó na garganta, Lukas recolheu seu Pokémon, mas antes de guardá-lo na mochila, sussurrou: — Me desculpe Burmy, talvez na próxima...

• • •

 — Vamos lá, Titânia! Rock Throw!! — gritava Luke já sem forças. 
O garoto parecia estar no meio de uma suposta batalha, Titânia estava ao seu lado, e o adversário era um pequeno Geodude. Luke estava ofegante e rouco de tanto gritar, pois por mais que ordenasse, a imensa serpente de pedra não o obedecia, permanecendo deitada, sem se importar com o dano mínimo causado pelas fracas investidas do Geodude.
 — Ahh, Titânia! Por Favor, faça alguma coisa, caramba!!
 Era inútil. A Onix continuava imóvel, bocejava de vez em quando o que mais parecia ser uma provocação ao seu treinador. O pobre Geodude já havia desistido da batalha e tinha fugido. Luke se jogou no chão de braços e pernas cruzadas com um semblante de decepção estampado em seu rosto.
 — Não vai mesmo me ajudar, né? — indagou Luke, quase que implorando.
Olha garoto, estou cansada hoje. Já está tarde e você ainda me faz lutar contra esses pokémons selvagens inúteis. Vamos fazer um acordo, você só me chama quando houver uma batalha contra pokémons realmente poderosos. — disse a serpente, de forma que apenas seu treinador entendesse.
— Aaah Titânia, mas nós precisamos treinar!! Vou batalhar em meu primeiro ginásio amanhã, eu preciso que meus pokémons estejam preparados para o desafio! — disse Luke.
Eu não preciso de treino, posso muito bem me cuidar sozinha.
 O garoto então afastou-se um pouco e pegou mais uma pokébola da mochila.
— Tudo bem então. Se você não quer treinar, tenho certeza de que o Gible quer... Daqui a pouco eu volto pra te buscar Titânia. — disse o treinador, desaparecendo na escuridão da caverna.

• • •

 Enquanto Luke e Lukas treinavam entre os corredores escuros do Oreburgh Gate, Dawn e Piplup caminhavam alegres pelas beiradas que formavam piscinas naturais na caverna. Alguns Psyducks dormiam na beira daquelas pequenas fendas cheias de água quente, enquanto que alguns Slowpokes também podiam ser vistos descansando suas caudas no local. Muitos pokémons pareciam abrigar-se naquele ambiente natural, pois a temperatura estava agradável, diferentemente de outros lugares do continente que começavam a ficar cada vez mais frios com o passar dos dias.
 A garota se abaixou e tocou o dedo indicador na superfície da água, ela media a temperatura do lugar e pareceu ter gostado, pois a água estava morna. Eram piscinas naturais aquecidas pela alta temperatura do subsolo, que explicava o calor no local.
 — Um banho aqui não seria nada mal. — sugeriu a garota se desfazendo de sua bolsa e do cachecol.
  Plu-pi-plup!  disse o pequeno pingüim alegremente, saltando na água morna e brincando sobre a superfície.
 A garota se despiu rápido e soltou os belos cabelos negros que pendiam sobre sua pele alva. Em movimentos leves, ela entrou na pequena fonte natural, percebendo que a água chegava a cobrir todo o seu corpo.
 — Não pensei que fosse tão fundo... — comentou ela.
 Agora a menina relaxava, alternando brincadeiras com seu amigo Piplup. Ambos se divertiam fortalecendo os laços entre humano e Pokémon quando de repente, um estranho som pôde ser ouvido vindo do lado de fora, mas a caverna estava muito escura para que ela pudesse enxergar mais longe.
 — O que foi isso?! — perguntou ela aflita.
 A garota podia escutar passos devagares sobre as duras rochas do chão da caverna, pelo compasso, podia concluir que era um ser bípede, talvez um humano. Dawn ficou envergonhada, e correu em busca de suas roupas, mas era tarde demais... Era impossível dizer quem estava mais espantado, se era Dawn, ou aquele ser de meio tamanho, que não era um humano, mas se assemelhava bastante. Tinha corpo humanóide, mas não tinha pelos, era musculoso e tinha olhos expressivos, que naquele momento expressavam imensa vergonha.
 — AAAHHHHHHHHHH! — gritava Dawn tentando se cobrir.
  CHOOOOOOOP! — gritava o Machop sem saber o que fazer.
 — Seu Pokémon pervertido! Piplup, utilize o Bubblebeam!!! — ordenou Dawn.
 Piplup saltou da água e desferiu dezenas de poderosas bolhas na direção da criatura. Dawn vestiu-se rapidamente e logo em seguida aproximou-se  do Pokémon lutador, quase nocauteado.
 — Pokémon hentai de uma figa! Olha o susto que você me deu!
            A garota gritava desesperada enquanto esbofeteava o pobre pokémon indefeso. Piplup coçava a cabeça, o pingüim se perguntava se aquele não era seu trabalho, e até teve um pensamento engraçado, onde ele era o treinador e ordenava que Dawn usasse um Double Slap.

• • •

  Pachirisu, utilize o Spark! Budew, Absorb! — gritava Lukas.
 Seus pokémons lutavam lado a lado contra um time formado por um Zubat e um Geodude. O morcego já caíra ao receber o golpe elétrico de Pachirisu, porém, o esquilo azul acabara sendo atingido por um ataque super efetivo vindo do Geodude que quase o nocauteou.
 — Muito bem Pachirisu, você já treinou bastante hoje, retorne! — o laser vermelho recolheu o esquilinho, deixando somente Budew no combate — Vamos lá Budew, agora somos só eu e você!
 O pequeno broto amarelo-esverdeado jazia fraco, seu rosto expressava cansaço e dor, mesmo absorvendo a energia do tipo pedra, não o suficiente,depois de tantas batalhas, o Pokémon já estava prestes a desmaiar.
 — Budew, agüente firme! Se ganharmos esta luta, adquiriremos bastante experiência para o contest!
 A Budew estava cansada, e o Geodude vinha rápido com mais uma investida, aquilo seria fatal. A Budew começou a cintilar em um flash esverdeado que foi desferido em direção do Geodude. Era um tipo de drenagem, e agora a Budew sugava ainda mais energia do Pokémon rocha, que se abalava ao receber aquele ataque super efetivo.
 — Isto é um Mega Drain! — concluiu Lukas alegremente.
 Aos poucos o semblante cansado da Budew desaparecia, ela drenava toda a energia, recuperando todo seu vigor. Enfim o raio desapareceu, Budew estava revigorada e o Geodude caído, sob o efeito de um nocaute perfeito.
 — Isso! — comemorou Lukas abraçando seu Pokémon.
Agora faltava pouco para o desafio da competição, e Lukas sabia que seus pokémons estavam em condições perfeitas. Mas será que seu irmão tinha a mesma sorte no treino?

• • •

 Luke estava ofegante. Haviam vários pokémon nocauteados no chão, desde Zubats até Psyducks e Geodudes. O pequeno Gible também estava ao seu lado, ofegante assim como seu treinador. Ali, foram travadas dezenas de batalhas em que Luke e Gible saíram vitoriosos de todas. Sem sombra de dúvidas, o dragãozinho estava em perfeitas condições de combate, repleto de força e experiência, pronto para o desafio do ginásio. Gible parecia ter exatamente a mesma personalidade que seu treinador, ambos eram confiantes e determinados, e com essa combinação eles estavam dispostos a seguir até o fim.
 — Você foi demais cara!
  Giii-blaaar!   saltava o Pokémon contente.
De repente, um enorme estrondo misturado ao som de um rugido pôde ser ouvido. Luke olhou para trás espantado e avistou a enorme serpente de pedra surgindo na escuridão da caverna. Ela chegou devagar e parecia estar observando os combates, ficando impressionada com a experiência e a sincronização entre Luke e o pequeno Gible.
— Ahá, então decidiu voltar, né Titânia? — disse Luke em um tom de deboche como se quisesse provocar a serpente.
Você batalha bem, tem muita experiência. — disse a criatura.
— Obrigado, obrigado, eu sei que eu sou foda. — vangloriou-se Luke.
Não estou falando de você garoto, estou falando do pequeno Gible. Ele é muito habilidoso, pude perceber isso quando ele esquivou-se de todos meus ataques em nossa batalha. Você tem um poderoso guerreiro em seu time, cuide bem dele. — disse Titânia.
O pequeno dragão sorriu e agradeceu o elogio, deixando Luke furioso com a desobediência de seu pokémon.
— Mas eu sou o treinador dele, se alguém merece os créditos por aqui, esse alguém sou eu!!
Ei, ei. Pokémons e treinadores devem trabalhar em sincronia, do mesmo modo que você exerce seu papel você também deve dar os devidos créditos ao pequeno Gible, assim como um descanso merecido. — explicou Titânia.
— Qual é, agora o pokémon vai mandar no treinador?! — respondeu Luke.
— Ei garoto, já vi mais coisas do que você imagina. Você não faz idéia da minha experiência no mundo das batalhas, eu já pertenci à Liga Pokémon, então não pense que sabe mais do que eu. — respondeu Titânia.
— L-Liga Pokémon? Você fazia parte da Liga?! — perguntou Luke entusiasmado.
E isso importa? Afinal, o senhor treinador aqui sabe muito mais do que eu. — provocou a serpente, falando em tom irônico.
— Já vi que você vai dar mais trabalho do que eu imaginava. Pode ficar com seus segredinhos Titânia... Amanhã retomaremos nosso treino. — resmungou Luke. O pequeno dragãozinho apenas observava a briga dos dois, provavelmente ainda demoraria muito para que Luke conquistasse total confiança da criatura.

• • •

 — Acha que peguei pesado demais Piplup?
 Dawn olhava, agora com pena a face inchada do Pokémon lutador, que já não dava sinais de vida.
  Pluuup...   concordou Piplup sem jeito.
 — Certo, não posso deixá-lo aqui nesse estado...
A garota tirou uma pokébola de sua mochila, e tocou no corpo do Machop nocauteado. O Pokémon adentrou na pokébola na forma de um flash realizando uma captura rápida, pois a criatura já estava completamente exausta.
  A noite foi passando e logo a escuridão da caverna começou a dar lugar para os fracos raios de luz que passavam as pequenas fendas do local. Luke, Lukas e seus pokémons estavam exaustos depois de todo aquele treinamento, a saída da caverna já podia ser vista quando o time reuniu-se novamente. Foi uma longa conversa, Luke se vangloriava do poder de seu Gible, e escondia a desobediência de Titânia. Lukas falava do poder de seu Pachirisu, e de como seu Budew enfrentara os Geodudes após aprender um novo golpe, enquanto Dawn contava envergonhada a estranha captura do seu mais novo pokémon no time.

Aquela fora uma longa noite repleta de ação e aventura. Sem dúvidas o time estava mais forte do que nunca e Luke cada vez mais confiante de vencer o líder do ginásio. Lukas estava feliz em ver seus pokémons se fortalecendo, enquanto Dawn parecia contente por chegar numa cidade para ajudar o pobre Machop... Finalmente eles haviam chegado a Oreburgh, e a batalha de ginásio aproximava-se.

      

Chest & Like Like - Ocarina of Time (Papercraft)

Tenho aqui dois novos papercrafts do jogo Ocarina of Time, um clássico do Nintendo 64 que é lembrado até hoje como um dos melhores games já criados, e agora estará também disponível para o 3DS. Deixando de lado essas propagandas sobre o novo jogo, aqui estão dois modelos que são bem fáceis de serem feitos e não requerem muito esforço, mas mesmo assim ficariam muito bonitos na prateleira, principalmente quando você conhece de onde são esses memoráveis itens.

Segue abaixo um baú normal especificamente do Ocarina of Time e um Like Like, um inimigo comum da série. Os Like Likes são criaturas vorazes e gelatinosas em forma de tubo que geralmente residem em locais úmidos e escuros, mas também podem ser encontradas em áreas secas. Esta criatura suga suas vítimas roubando itens como escudos entre outros acessórios. O download para o baú também contém um exemplar do Boss Chest e do Majora's Mask Chest. Downloads disponibilizados pelo Nintendo Papercraft.


Eternal Star (Papercraft)

Este papercraft é um modelo bem simples de ser feito, mas minha proposta aqui é outra. Será que você já ouviu falar de todos os mistérios e segredos que essa enigmática estrela guarda? Para os desinformados, esta é a Eternal Star, uma estátua do jogo Super Mario 64 localizada no pátio do castelo, onde são encontrados os Boos.

O grande mistério está na placa que encontra-se no centro dessa estátua, muitas pessoas viam a seguinte frase: "L is real 2401", mas o que realmente isso poderia significar? Alguns fãs afirmam que isso poderia levar à hipótese de que "Luigi é real" em Paper Mario, uma vez que 2/4/01 no calendário norte americano representaria a data de lançamento do jogo nos Estados Unidos.

Enquanto os mais alucinados acreditavam nessa hipótese, outros diziam que estaria simplesmente escrito Eternal Star, que era o mais provável uma vez que a estátua é uma estrela de concreto. O texto na estátua encontra-se ilegível, e por isso as pessoas criam tantos boatos à respeito dessa enigmática estátua. Eu não aprecio esse papercraft pela beleza ou pela dificuldade em montá-lo, o que eu realmente aprecio são os mistérios e os segredos que essa estranha estrela guarda. Você é capaz de decifrá-los?

Dica: Você pode experimentar colocar uma pedra antes de colar o modelo e finalizá-lo, desse modo seu papercraft vai parecer um pouco mais interessante.


FanArt - Chrissie

Nome: Chrissie
Idade: 17 anos
Estado: São Paulo
Técnica: Lápis de cor

    Ow pessoal, recebemos mais um novo fanart esses dias, e dessa vez foi da Chrissie! Se liga cara, a técnica utilizada foi o lápis de cor o que diferencia dos outros desenhos que foram feitos pelo paint, em seguida ela escaneou o desenho e nos mandou, ficou perfeito cara!! Vejam só, são os pokémons iniciais dos protagonistas, até na personalidade deles ela acertou! Eu não sei o motivo, mas quando eu imagino o Pachirisu eu penso em um personagem com essa mesma carinha fofa. Muito obrigado pelo desenho Chrissie, esse ficou demais hein, e você ainda se deu no trabalho de criar a forma humana de cada um, agora eu fico imaginando como seriam os outros pokémons nessa forma!! Continuem mandando seus fanarts pessoal, muito obrigado pelo participação de todos.

Notas do Autor (Capítulo 9)

    Bom pessoal, o que será que eu tenho para falar sobre esse capítulo? Mesmo que ele tenha sido somente para um único propósito, acredito que ele terá agradado os fãs do Luke, pois é aqui que ele capturará seu primeiro pokémon, e provavelmente um dos personagens mais importantes da fic também. Talvez seja ruim eu ter voltado um capítulo inteiro para a captura de um único pokémon, mas é que eu realmente precisava, vocês não têm idéia de como isso será importante para o desenvolvimento da história.
   Mas então, aposto que por esse pokémon ninguém esperava, não é mesmo? Deixei todo mundo boquiaberto!! Espero que tenham gostado do capítulo pessoal, e aproveito para agradecer o grande número de visitas que vêm crescendo no blog ultimamente, e também aos leitores que estão mandando os FanArts, obrigadão, os desenhos estão muito legais! Vou indo nessa.
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    Me parece que batemos mais um recorde aqui no Aventuras em Sinnoh! Nossa última enquete, e provavelmente a mais importante até agora, nos rendeu um total de 54 votos do público!! O motivo de eu querer saber a idade dos leitores é para saber que rumo eu devo tomar na fic, se posso tomar um rumo mais maduro ou não, se posso usar certas piadas ou não, certos tipos de linguagem ou não. Bom, esse resultado vai me ajudar a melhorar a fic daqui pra frente, agradeço a todos os 54 votantes que nos ajudaram a quebrar mais um recorde do blog, continuem entrando no Aventuras em Sinnoh e comentando, e também aproveito para agradecer todos os leitores, uma vez que os comentários e as visitas vêm aumentando muito. Abração pessoal!

Capítulo 9

As luzes da cidade de Jubilife ainda podiam ser vistas da rota 203; apesar de ser próxima à uma grande metrópole, aquelas planícies mantinham um ambiente relaxado com sua atmosfera natural. Diferentemente da rota 202, uma quantidade menor de árvores podiam ser vistas, e ao longe, uma caverna conhecida como Oreburgh Gate dava entrada para a cidade de Oreburgh, que seria o próximo destino dos jovens.



Ainda em Jubilife, os jovens aproveitaram para passar na casa de seus avós e agradecer por todo o tempo em que lá ficaram. Os irmãos passaram alguns anos em Jubilife pois era mais próximo da escola de treinadores, e além disso, Walter e Melyssa sempre estavam ocupados, somente podendo dar a devida atenção aos filhos nos fins de semana. Agora era tempo deles tornarem-se grandes treinadores, e alguns confortos e mordomias precisavam ser deixados para trás.
Eles agora partiam em busca do ginásio de rocha, e a cada passo o primeiro desafio de Luke aproximava-se. O jovem parecia ansioso para a batalha, ele tinha extrema confiança em seu pequeno Gible que também parecia determinado a vencer por qualquer custo. Uma densa neblina cobria Sinnoh naquela tarde, o céu encontrava-se coberto por espessas nuvens, fazendo Dawn sentir falta da beleza das estrelas que eram vistas em sua cidade, Sandgem. O plano do grupo era chegar em Oreburgh ainda naquele dia, mas seria preciso aumentar o passo pois a noite vinha rapidamente.
— Cara, eu me divirto quando vou pra casa da batian, lá parece um museu. Tem uns brinquedos nossos que eu nem lembrava! Daí a gente começa a bagunçar as coisas e vai encontrando uns bagulhos dahora. Daí ao invés de arrumar o quarto a gente bagunça ele mais ainda!! — riu Luke.
— Ah, sem contar a comida que a batian faz! Tudo lá é bom, parece que voltamos no tempo. — suspirou Lukas, lembrando-se do cobertor quentinho que fora obrigado a abandonar.
— Isso eu tenho que concordar, a comida de sua avó é maravilhosa! — sorriu Dawn — E ela ainda fez um pouco para nossa viagem! Foi muito divertido mesmo, mas acredito que agora as mordomias tenham acabado, melhor nós apressarmos o passo para chegarmos logo em Oreburgh, antes que anoiteça.
As noites em Sinnoh faziam muito frio nos últimos tempos, parecia que as estações estavam desreguladas por algum motivo. Os jovens estavam muito bem agasalhados enquanto passavam pela rota 203 sem serem perturbados por treinadores. Os pokémons não pareciam dispostos a sair de suas tocas, e isso forneceu uma calma passagem pelo local. Ao longe, repousava a caverna que daria passagem para Oreburgh.
— Mano, mal posso esperar para derrotar o líder do ginásio! Por mim eu iria hoje, mas já deve tá fechado. — disse Luke.
— Não é por nada Luke, mas você só tem o Gible no seu time... Não quer capturar algum pokémon do tipo grama ou aquático para ter mais chances no ginásio? — explicou Lukas.
— Ora, dúvida da força do meu parceiro?? Pode apostar que ele vai dar um show no ginásio! — riu Luke, que embora falasse com confiança e determinação, sua consciência ainda teimava em dizer que seu time não era forte o bastante para derrotar o líder. Ele precisava de pokémons mais versáteis, e rápido, antes que passasse um grande vexame em sua primeira batalha de ginásio.

Os jovens entraram na fria caverna que dava passagem para Oreburgh. Lá dentro estava ainda pior que do lado de fora, o chão era escorregadio e o som de goteiras ecoava pela escuridão. Alguns cristais de gelo podiam ser vistos no teto e pedregulhos afiados atrapalhavam o caminho dos jovens que precisavam continuar seu caminho. O silêncio noturno rondava a caverna.
Lukas andava com uma lanterna enquanto guiava o grupo pela caverna, Dawn parecia desconfiada com todo aquele silêncio olhando para os lados como se sentisse observada por algo. Luke parecia descontraído e animado, parando a todo momento para examinar estranhas pedrinhas que encontrava no chão.
— Que saco, tá muito quieto. Bora pensar em algum assunto pra gente conversar... — comentou Luke, olhando as paredes rochosas da caverna ao seu redor — Por que será que se chama caverna? — perguntou ele, tentando quebrar aquele silêncio todo.
— Caverna vem do latim cavus, que significa buraco, é uma cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. — explicou Lukas.
— Puxa Lukas, você é muito inteligente! Você devia estudar muito na escola, não é? — perguntou Dawn.
— É que eu consultei agora na pokéagenda... Eu só estudo quando necessário, mas não sou daquelas pessoas que ficam o dia inteiro. Acho que só sou esforçado — respondeu o jovem.
— Mentira, Dawn! Ele era nerdão na escola, qualquer coisa que o professor falava ele respondia antes! Levava a apostila até quando a gente tirava férias no Resort Area, dá pra acreditar? Mano, quem estuda nas férias?! — riu Luke.
— Eu não sou nerd! Quase todo mês você levava advertência, sorte que nossos pais sempre conversavam com a diretora, se não você já tinha saído daquela escola faz tempo.
— Você já levou alguma advertência, Luke? — perguntou Dawn.
— Depende. Tenho várias histórias engraçadas, teve uma que eu coloquei fogo na cortina, tem outra que eu explodi uma privada, e outra que eu quebrei a maçaneta da sala pro professor não entrar...— riu Luke, tentando contar nos dedos as inúmeras ocorrências que levara na escola — Mas é óbvio que eu não fazia tudo isso sozinho, o Stanley e os caras me ajudavam, eu até tinha amizade com a diretora. Heh, heh... É um tempo que não volta, eu sempre reclamo de escola, mas até que era divertido.

• • •

Flashback On
— Vocês são loucos? O que vocês ganham explodindo a privada da escola? Agora por culpa de vocês o banheiro dos meninos vai ficar interditado! — gritou a diretora.
— Tia Lurdinha... Você foi no cabeleireiro? Nossa, 'cê tá muito gata hoje. — disfarçou Luke tentando mudar de assunto.
— Ah, vocês notaram? Pois é, fui ontem ao cabeleireiro e também aproveitei para fazer as unhas, afinal, eu também preciso me cuidar! — respondeu a mulher agradecida com o elogio.
— Minha nossa Dona Lurdinha, você realmente está muito linda assim. — disse Stanley, que acompanhava Luke com a advertência.
— Ah, obrigada garotos, vocês dois são um amor. Querem um pouco de café? Pode deixar que eu falo com o pai de vocês e essa ocorrência fica por isso mesmo, mas não quero vocês aprontando de novo, hein?
— Firmeza tia. — riu Luke, saindo da sala da diretora totalmente impune. 
Flashback Off

• • •

— Tecnicamente eu nunca levei uma advertência... Cara, que saudade bateu agora... — riu Luke, lembrando-se de cada dia que passara no ensino fundamental de sua escola.
— Nossa, vocês pareciam se divertir muito! Eu não tenho muitas lembranças de minha época na escola, nem mesmo amigos eu tinha, eu comecei a trabalhar desde cedo... — disse Dawn.
— Mas agora estamos aqui, seguindo nossos sonhos. Tudo que aprendemos na escola agora será aplicado em nossa vida. — respondeu Lukas, enquanto caminhava pela longa caverna.
— É estranho, só damos valor para algo quando o perdemos... — comentou Luke, encerrando a conversa naquele ponto.
Parecia que o frio estava espantando até mesmo os pokémons, os aventureiros estavam completamente sozinhos na caverna. Enquanto eles andavam, Luke, que estava mais a frente, pôde ouvir um estranho rugido vindo das profundezas. O misterioso som parecia ser de um pokémon, movendo-se rapidamente e fazendo com que toda a estrutura da caverna se movimentasse.
— Esperem. Ouviram esse ruído? — perguntou Luke, fazendo Lukas e Dawn o olharem assustados.
— Ouvi, mas estava vindo lá de fora, acho que aqui dentro estamos seguros — falou Lukas.
— Não cara, tá embaixo de nós... — sussurrou Luke parando com cautela, ajoelhando-se no chão da caverna e encostando seu ouvido no solo para tentar ouvir algo. 
— O que ele está fazendo? — riu Dawn, vendo a posição estranha que Luke se encontrava.
— Ele está fazendo a única coisa útil que ele sabe fazer: estudar o solo. Desertos, pedras, coisas desse tipo... Não sei de onde ele tira essa apreciação por coisas antigas, mas é completamente inútil. Ele parece um homem das cavernas. — explicou o irmão.
— Hum, seja lá o que for... Já deve ter ido embora... — comentou Dawn.
— Pelo contrário. Tá se aproximando... — sussurrou Luke bem baixinho.    
Subitamente algo extremamente grande surgiu das profundezas da terra, era uma criatura colossal que se movia depressa na escuridão. Um olhar penetrante pôde ser rapidamente notado entre a poeira e a rochas que caíam, um olhar rodeado de raiva e fúria. Era um monstro imenso que estava coberto pelas sombras, tinha o corpo forjado a milhões de anos por pedras esquecidas pelo tempo que moviam-se rapidamente triturando a terra.
— AAAAH! O que é isso?! — gritou Dawn assustada.
— É um...?! É um Onix!! — disse Luke maravilhado, pegando rapidamente sua pokéagenda para verificar as informações sobre a imensa criatura.
— Mas não é possível, esta caverna não possui nenhum Onix, e sua estrutura não irá aguentar os tremores causados por ele! O que trouxe esse Pokémon aqui?? — gritou Lukas, escondendo-se atrás de uma pedra para não ser notado pela criatura.
— Não faço idéia, mas você viu o tamanho do bicho?? Muito louco cara!! — disse Luke fascinado — Mano, eu vou capturar esse Onix!
— O quê?? Você não tem chances Luke! Ele está agindo de forma muito estranha, assim como os Bidoofs na rota 202. É melhor sairmos da caverna logo, antes que o pior aconteça! — explicou Dawn — Ué, cadê o Luke??
— Ele já deve estar lá tentando vencer o Onix. Acredite Dawn, ele QUER o Onix, e ninguém vai impedi-lo. — respondeu o irmão.
O Onix debatia-se na caverna, os olhos de Luke brilhavam ao observar a força da criatura, aquela seria a hora certa para capturar o tão prometido membro de seu time.
 Yes, finalmente vou capturar um pokémon cara! Pokébola vai! — gritou Luke, jogando rapidamente sua pokébola em direção do gigantesco pokémon, que transformou-se em raios vermelhos e adentrou a pequena cápsula.
Não demorou nem um segundo para que a criatura se libertasse da pokébola e agora ainda mais irada. Agora a serpente percebera a presença de Luke.
— Você é louco?? Você nem enfraqueceu ele e já quer capturá-lo?? Pior ainda, você gastou uma das suas poucas pokébolas! Pensa em uma estratégia antes, seu burro!! — gritou Lukas.
— Maldição! Ele me viu... — comentou Luke espantado, vendo que a criatura agora não desviava os olhos do garoto.
A gigantesca cobra rugiu de modo extremamente alto, fazendo com que seu grunhido ecoasse por toda caverna de modo que demonstrasse sua fúria. Luke errara em não enfraquecer a criatura, mas dessa vez ele não cometeria o mesmo erro.
— Gible, está na hora de ganhar um amiguinho! — disse Luke, jogando a Dusk Ball que liberou o pequeno dragão. Os dois estavam mais que preparados para a luta, e esse era o momento que eles esperavam desde o começo de suas jornadas.
— Vamos lá Gible, não se deixe levar pelo tamanho dele, utilize o Sandstorm, e em seguida o Sand Tomb!
O dragão azul criou uma grande tempestade de areia que apareceu subitamente no cenário, em seguida ele mergulhou na areia e criou um profundo buraco que pudesse prender o colossal Onix. A cobra rochosa irritou-se ainda mais e fez com que uma grande parede de pedras caísse em direção do pequeno Gible, mas a tempestade de areia estava a seu favor, e sua habilidade Sand Veil permitiu que ele pudesse escapar por pouco do ataque da serpente.
— Esse Onix acabou de utilizar um Stone Edge?? Os Onixs só aprendem Stone Edge com um nível de experiência muito avançado!  — comentou Lukas surpreso — É impossível!! Esse pokémon deve ser muito mais forte do que imaginamos. Precisamos ajudá-lo, Dawn!
— Ele deve ter pertencido a algum treinador no passado, precisamos fazer algo! Vamos lá, Piplup, utilize o Bubblebeam! — ordenou Dawn.
— Budew, utilize o Absorb!
Por ser um pokémon Rocha e Terrestre, os ataques Água e Grama surtiram um dano imenso no Onix selvagem. A cobra fora lançada, chocando-se contra uma das paredes da caverna. A raiva do pokémon era inexplicável, que assim comos os Bidoofs, agia de modo inexplicável.
— Onix, você é meu! Pokébola vai!! — gritou Luke, jogando novamente a pequena cápsula na direção da serpente de pedra.
A pokébola debatia-se, Luke tinha certeza que já havia capturado o colossal pokémon, mas a criatura não entregar-se-ia tão facilmente, libertando-se no último instante. Sua ira aumentava a cada minuto, a cobra rochosa lançou-se contra o chão, causando um grande terremoto que atingiu a todos na arena, que derrotou tanto Budew, como o Piplup com apenas um golpe. O ágil Gible escapara por pouco, pois sua evasiva aumentara significamente com ajuda de Sandstorm.
— O-O que foi isso? O Onix usou um Earthquake agora? Só pode estar de brincadeira! — exclamou Dawn, acudindo seu pequeno pokémon que fora nocauteado instantaneamente.
— Dawn, esse Onix deve ter pertencido a outro treinador, assim como aquele Ursaring na rota 202! Vamos fugir Luke, não dá para derrotá-lo!! — gritou Lukas.
— Nem, agora é questão de honra. Pode apostar que essa serpente vai entrar no meu time! Gible, use o Dragon Rage! — ordenou Luke.
O pequeno dragão começou sua batalha com a serpente de pedra. Já era a quarta pokébola que Luke tentara lançar no pokémon, mas todas acabavam por falhar, o que aumentava ainda mais o desespero e o receio do garoto.
— Embora o Sandstorm tenha ajudado o Gible do Luke, a Defesa Especial do Onix também aumentou muito, o que explica o fato dele ter agüentado os ataques de nossos pokémons! — explicou Lukas.
— Agora não é hora de explicação cara, só tô com uma pokébola!! — gritou Luke desesperado.
— Ele tem sorte que minha bolsa possui coisas infinitas, e nela eu deixei uma Great Ball! — sorriu Dawn erguendo o pequeno artefato como um troféu.
— Quando você comprou uma? Ela é perfeita para capturar pokémons grandes como o Onix!! — disse Lukas surpreso — Agora é a sua vez Luke, capture esse pokémon de uma vez por todas!!
Lukas jogou a pequena pokébola azul para Luke, que segurou-a como se fosse o item mais caro e precioso do mundo. Aquela coloração parecia brilhar ainda mais, e Luke não hesitou, lançou a pokébola contra a serpente de pedra com total certeza de que capturara a criatura.
— Eu peguei cara! Capturei um Onix!! — gritou Luke pulando de alegria.
Mas sua felicidade não durara muito, a pequena cápsula não parava de debater-se até que o grande Onix mais uma vez fugira da pokébola. Todas as esperanças haviam falhado.
— A p-pokébola deu errado?! — gritou Lukas surpreso.
Dawn ficou pasma, se nem mesmo uma Great Ball pôde capturar a criatura uma simples pokébola nunca o capturaria. A imensa serpente agora fitava Luke com um olhar de deboche, a criatura sentia como se tivesse derrotado seu adversário e nada mais poderia vencê-la. Mas Luke ainda não estava disposto a desistir ele estava determinado a ter aquele pokémon, e mesmo que agora fosse praticamente impossível capturá-lo, Luke não desistiria. A batalha ainda não havia acabado.
— Eu posso não te capturar hoje, tanto quanto posso demorar anos para isso; mas ouça o que vou dizer — gritou Luke com toda sua força — eu vou ser o maior treinador de Sinnoh! Um verdadeiro Mestre Pokémon que todos irão lembrar-se, e não será um Onix que vai me impedir de seguir meus sonhos! — gritou Luke o mais alto que podia, lançando sua última pokébola contra a grande serpente.
O pokémon lançou um breve olhar para Luke como se compreendesse suas palavras. A pequena cápsula tomou velocidade total e mais uma vez chocou-se contra o Onix, que se transformou em raios vermelhos e desapareceu entre a poeira.
Luke ainda estava ajoelhado, mas subitamente os sons da cápsula haviam desaparecido, e quando a poeira abaixou, lá estava a pequena pokébola. A captura estava completa. Dawn soltou um grito de alegria e correu para abraçar o garoto que continuava imóvel, nem mesmo ele acreditava que o Onix havia sido capturado por uma simples pokébola e no último instante.
— V-Você conseguiu capturar o Onix! — gritou Lukas, correndo para parabenizar o irmão.
—Não é um Onix cara... É uma fêmea — disse ele um pouco assustado.
— Aaaah, não acredito nisso! — disse Dawn maravilhada — Isso é ótimo, você realmente precisava de uma “força feminina” em seu time. Agora  terá um membro poderoso para usar no próximo ginásio. Parabéns, Luke!
— Cara, quando eu a capturei foi como se eu ouvisse algo sussurrando em minha mente. Eu pude ouvir uma voz, e...
— Hm? Pokémons não falam, muito menos por telepatia — riu Dawn.
— Claro que falam, Dawn, mas só seus treinadores conseguem entendê-los. É preciso ter um grande laço de amizade para conversar com um pokémon. Aposto que você também conversa com os  seus — riu o jovem.
— É verdade. — sorriu a garota.
— Ah, sei lá. O importante é que eu capturei um Onix, mano! Meu primeiro pokémon, o primeiro pokémon que eu capturei! — respondeu Luke com um imenso sorriso estampado em seu rosto.
Dawn abraçou Luke fortemente parabenizando-o pela conquista. Ele finalmente capturara seu primeiro pokémon, e como prometido, era algo bem "grande". Luke levantou a simples pokébola como um troféu, seu primeiro pokémon estava capturado, e com seus poderosos ataques, ele poderia finalmente partir rumo ao ginásio um pouco mais tranqüilo.
A voz sussurrava em sua cabeça, e o apelido da poderosa Onix ficara como Titânia. Não era de costume para Luke dar apelidos a seus pokémons, mas algo lhe dizia que aquela serpente já era chamada de Titânia por seu antigo treinador. Muitos mistérios ainda rondam essa poderosa criatura do mundo antigo, mas isso é algo que apenas o tempo pode revelar.

Agora que Luke possui uma poderosa adição em seu time, os três jovens poderão finalmente partir rumo à cidade de Oreburgh para conquistar a primeira insígnia do rapaz, mas será que essa colossal serpente obedecerá perfeitamente seu inexperiente treinador?

"Os atos de uma pessoa tornam-se a sua vida, tornam-se o seu destino. Tal é a lei da nossa vida. Você é muito determinado e confiante garoto, e espero que até o fim você cumpra sua palavra e torne-se um renomado Mestre Pokémon, assim como meu antigo treinador. Acredito que somos nós quem montamos nosso destino. E apesar de você ainda ter muito o que aprender, sei que virá a tornar-se um grande treinador. Meu nome é Titânia, e espero que você consiga alcançar seus maiores sonhos. ”

      

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