- Back to Home »
- Capitulos - Saga Diamante »
- Capítulo 32
Posted by : CanasOminous
Mar 23, 2012
A equipe havia finalmente feito seu caminho até a cidade de Veilstone. Depois de Oreburgh era uma das metrópoles preferidas de Luke, tanto por sua geografia quanto pela história da região. Veilstone localizava-se na encosta da montanha tendo sido construída há muito tempo quando os reis ainda planejavam suas cidades em locais estratégicos. Cravada cuidadosamente em cada pedra na encosta da montanha, a cidade possuía áreas extremamente antigas e que foram preservadas pelo governo. Ao mesmo tempo que a cidade exibia toda sua história antiga, toda aquela contradição era marcada por muito avanços e o maior e mais conhecido Shopping de toda a Sinnoh. O foco da cidade era o entretenimento de seus visitantes, voltada quase que exclusivamente para o turismo, e por isso possuía mercados e cassinos a disposição, as construções oficiais dos Gyms e Contests eram muito grandes, e a visita livre ao museu dos Meteoros era uma das grandes atrações. Veilstone era uma das três grandes metrópoles do continente.
Riley e Marley já aparentavam conhecer muito bem o local, e até mesmo Luke e Lukas já haviam feito muitas visitas em negócios do pai quando eram mais novos. Dawn era quem estava mais fascinada, e o que mais lhe chamava a atenção era o Deparment Store.
— Roupas, sapatos, maquiagem, acessórios!! Deve ter tanta coisa legal para se comprar nessa cidade! É uma pena que eu não tenha dinheiro nem para pagar nossa estadia em um hotel... — comentou Dawn bem baixinho.
— Vamos ter tempo para fazer tudo, afinal, temos o ginásio e competições para realizar. Essa cidade também tem uma área com meteoritos fascinante, seria legal se nós déssemos uma passada. — sugeriu Lukas
— Se me permitem a sugestão, eu diria para que fossemos ao Centro recuperarmos nossos Pokémons, mas não precisamos estar fazendo um alojamento por lá. Tenho uma cabana mais ao norte numa área afastada, garanto que é mais aconchegante e privado do que se ficássemos no Centro.
— Vocês não conhecem o Riley, ele tinha uma casa de campo em praticamente todas as cidades de Sinnoh. Onde quer que ficássemos ele tinha uma área confortável para que ficássemos. — brincou Marley.
— De fato, ela deve estar um pouco empoeirada por já estar abandonada há alguns meses. Eu mando alguns empregados para lá de vez em quando, mas faço questão de fazer uma ligação para que eles deixem tudo programado hoje.
Todos concordaram com a ideia, afinal, não era sempre que eles teriam novas oportunidades como aquela. Antigamente era Luke e Lukas quem convidavam seus colegas de escola para visitar sua singela mansão em Sunyshore, e para eles parecia até engraçado se ver numa situação oposta.
A equipe adentrou o Centro Pokémon e logo já estavam de saída após a rápida recuperação de seus companheiros guerreiros. Toda a cidade era muito bem elaborada apesar de ser tão antiga, Riley tinha lembranças distantes de cada lugar e Marley o acompanhava com um certo receio. A garota nunca gostara de frequentar lugares muito cheios, e sentia-se incomodada até mesmo quando realizava apresentações para muitas pessoas. Riley sempre disse que ela não levara jeito para aquele ramo.
Os jovens caminharam seguindo até uma área elevada em cima da montanha, de lá era possível ter visão sobre metade da cidade. Quando Lukas se virou ele notou um prédio imenso com a sigla "G" em destaque, um símbolo muito familiar ao seu ver.
— Vocês conhecem o Team Galactic? Aquela construção chama-se Galactic Headquarters, e é a base principal desta facção na região. — explicou ele, apontando para o prédio distante que localizava-se no topo da colina.
— Ouvimos o Senhor comentar sobre eles em Solaceon, mas você realmente acha que os Galactics não são culpados por esses problemas em Sinnoh? — perguntou Dawn.
— Parcialmente. No passado eles fizeram atividades muito ruins com Pokémons, mas atualmente são apenas um grupo alucinado de cientistas que estudam o Mt. Coronet e a Adamant Orb que têm acesso. Não apresentam nenhum mal. — explicou Riley.
— Temos uma tia trabalhando naquele lugar. — indicou Lukas.
— Então quer dizer que vocês também estão envolvidos com os Galactics? Eu não vejo problemas em vocês se aproximarem de lá, mas tomem cuidado com a polícia e com as pessoas ao redor, pois elas tratam os Galactics com, digamos que, certa “indelicadeza”. Estar envolvido com facções assim pode ser ruim para a sua própria imagem. — disse Riley.
Riley e Marley partiram por um momento para resolver seus assuntos particulares, mas ainda assim prometeram de se encontrar no Centro Pokémon ao cair da noite. Dawn e os dois irmãos subiram a colina para chegar ao HQ dos Galactics, notando logo de cara uma grande multidão que se aglomerava em frente aos berros. As pessoas gritavam e jogavam pedras na estrutura maciça do prédio, todas estavam muito insatisfeitas e raivosas.
— Moço, o que está acontecendo? — perguntou Dawn com dificuldade enquanto falava com um homem que tinha vários cartazes e seu rosto pintado.
— Estamos realizando uma greve para que o governo de Sinnoh tome providências contra os Galactics! Eles estão causando uma grande farra na região, e nunca são punidos por conta disso!! Queremos eles fora de nossa cidade!! — gritou o homem enraivecido.
Integrantes dos Galactics tentavam afastar as pessoas que lançavam pedras e outros objetos. Por sorte não seria um grupo de pessoas que derrubaria um local daquele tamanho, mas os Galactics também não podiam tomar nenhuma providência, ou apenas piorariam a situação.
— Fiquem longe, fiquem longe! Por favor, essa área é confidencial! — disse um soldado dos Galactics.
— Deem o fora de nossa cidade, e nunca mais voltem!! — gritava a multidão.
Os dois irmão sentiam um grande ódio daquelas pessoas que insultavam a corporação que sua Tia Martha trabalhava, mas não poderiam fazer nada, ou teriam uma imagem ruim para seu próprio lado, e aquilo poderia vir a prejudicar até mesmo seu pai.
— Vocês atacaram um hotel em Hearthome e roubaram o banco no meio da noite! A televisão falou que vocês estão tramando algo se aliando a outras facções e roubando as Orbs dos guardiões!! — disse um dos revoltosos.
— Não sabemos do que estão falando, apenas vão embora! — continuou outro soldado.
Os membros em frente ao portão não sabiam como responder às acusações, mas foi na hora exata que todos se deram conta de um sujeito que se aproximava rapidamente do lugar acompanhado de alguns guardas. Dawn logo notara quem era, ninguém menos que Allen, da Elite dos 4.
— Vocês realmente acreditam em tudo que a televisão fala, são vítimas de suas acusações e são iludidos por o que quer que digam. Esses meios de comunicação em massa realmente são uma perda. — disse Allen, ajeitando seus óculos.
A multidão não calou-se, aparentavam estar dispostos a lutarem e fazer uma greve ainda maior ao saberem que alguém do governo estava no local.
— Excomungue-os da cidade! E que partam para nunca mais retornarem à essas terras! — gritaram as pessoas.
— A festa acabou, e todos vocês agora devem retornar para suas casas de forma pacífica antes que a Elite trate de resolver os problemas.
As pessoas deixaram o local aos xingos e às humilhações. Odiavam o governo atual, e responsabilizavam a Elite pelo caos que Sinnoh se encontrava. Os guardas logo afastaram aqueles se opunham em partir, e aos poucos o barulho cessou. Allen ficou parado em frente ao prédio, o homem logo se deu conta dos três jovens que permaneciam distantes, e sua boa memória não lhe deixaria esquecer um rosto familiar.
— Observadora NeoSeeker. — sussurrou Allen ao olhar para Dawn.
A garota era a única que o conhecia pessoalmente, enquanto Luke apenas permanecia boquiaberto por ter se encontrado com mais um membro da Elite dos 4, aqueles que seriam seus maiores inimigos no futuro.
— Senhor Allen! Que bom que o Senhor impediu essa multidão de causar maiores prejuízos. — comentou Dawn.
— Os Galactics recebem os crimes que a mídia impor, mesmo que os culpados sejam os outros. E no fim das contas as pessoas teimam em colocar a culpa neles e ainda piorar a situação para a Liga. Tenho certeza que logo a televisão estará fazendo a nossa caveira. A mente forte domina a mente fraca. — disse Allen pensativo, fazendo uma longa pausa.
O homem olhou para o prédio e para os integrantes da corporação que agora tentavam recuperar os prejuízos causados, Allen tornou a olhar para os três jovens e se despediu.
— Não que eu reprima a aproximação de vocês dos Galactics, mas sugiro que mantenham distância.
Allen partiu sem dizer muitas palavras, Luke nem mesmo tivera a chance de conhecê-lo melhor como fizera com Mark. Allen era muito mais sério e introvertido, e desde o começo o garoto sabia que seria um dos integrantes mais difíceis de se derrotar.
— Ainda preciso treinar muito para chegar ao nível desse cara, tive a sensação de como será o nosso encontro só pela forma como falou com a gente. — disse Luke.
— Não vá começar com essa neura de treinos novamente, tente aproveitar hoje, pelo menos um pouco. — implorou Dawn.
— Bom, vocês vão entrar pelo menos para dar um "oi" para a Tia Martha? — perguntou Lukas.
— O Senhor Allen disse para não nos aproximarmos, então é melhor não ficarmos enrolando muito como da última vez. — disse Dawn.
Os três entraram no Headquarters e se deparam com um belo salão de espera. Pessoas uniformizadas com o símbolo dos Galactics perambulavam pelos corredores a todo instante num grande alvoroço, parecendo estar preparando algo realmente grande. Muitos computadores estavam ligados, e cientistas desciam e subiam as escadarias a todo momento. Luke e seus amigos se aproximaram da mulher na recepção e perguntaram:
— Com licença, a Tia Martha tá aí? — perguntou Luke.
— Quem? — repetiu a mulher.
— Q-Quero dizer, a Comandante Mars.
— Ahh, sim. A Comandante. Infelizmente ela saiu em missão em direção do Lake Verity nas proximidades de Twinleaf e Sandgem. Ela está em uma missão muito importante e provavelmente não deverá voltar muito cedo. — explicou a mulher.
Os jovens pareceram chateados por um instante.
— Sabe se o namorado dela também tá aí?
— Quem? — repetiu novamente.
— Q-Quero dizer, o Comandante Saturn.
— Ahh, sim. O Comandante Saturn também está em missão, mas ao contrário da Comandante Mars ele seguiu para o Lake Valor na Rota 214. Nossos três Comandantes estão fora no momento em uma missão muito importante por nosso Senhor Cyrus.
Lukas sentia que já tinha ouvido aquele nome em algum outro lugar, embora não fizessem muita questão de entender naquele instante. Luke nem sequer havia dado conta, os dois não tinham parado para se lembrar do guardião do lago, que viram em seus sonhos em Twinleaf.
— Obrigado, moça. Nós já estamos indo embora, então se a Comandante voltar deixa uma mensagem e fala que os sobrinhos del... Digo, três amigos vieram procurar por ela. — despediu-se Luke, recebendo um leve aceno da recepcionista.
Luke caminhava com passos lentos enquanto chutava uma lata de refrigerante no chão. Eles gostariam de ter encontrado com sua Tia, e agora que não poderiam sentiam que a estadia em Veilstone seria massante e cansativa, embora suas aventuras estivessem apenas para começar.
O dia continuou sua rotina contínua, mas aos poucos parecia que as oportunidades não surgiam. Luke precisava de uma tarde de treino para bolar a estratégia para o ginásio, enquanto Lukas não parecia disposto a entrar numa competição; ele queria apenas treinar e ver como Marley se sairia para conquistar sua segunda fita, uma boa oportunidade para bolar novas técnicas e pensar em grandes estratégias com sua nova Milotic.
Dawn andava com pressa em busca de algo que fascinava qualquer garota em qualquer canto do mundo, ela quase sotlou um grito ao ver o edifício mais belo e bem decorado da cidade.
— Shopping!! — gritou ela em sinal de felicidade.
Dawn mal podia conter-se no momento em que viu a linda mobília do local que praticamente convidava os consumidores a adentrar suas portas e prepararem seus cartões de crédito. Dawn não havia tido a oportunidade de conhecer o Department Store de Hoenn, a região de seus falecidos pais, aquela era a primeira vez que ela tinha acesso à tamanho edifício, e mesmo não tendo dinheiro ela sentia que precisava ao menos visitá-lo. Logo na entrada uma placa indicava o slogan do edifício:
"Veilstone Department Store
Um Shooping repleto de Sonhos!”
E de fato, Dawn se maravilhava com todo o tipo de cosméticos e objetos de desejo de toda mulher, embora ela tivesse de se contentar apenas em observar, não tendo muito dinheiro para comprar qualquer coisa. Suas economias foram reservadas para o concerto de seu Pokégear que estava quebrado pela enchente do último dia, tudo permanecia apenas como um desejo distante.
— Siceramente, vocês vão ficar muito tempo aqui? Eu já odiava ir comprar coisas com a Mãe, e agora ter que aguentar vocês dois vai ser jogo duro. — resmungou Luke, vendo seu irmão e a garota se deliciarem com os apetrechos.
— Ahh, que salto lindo!! Ele é transparente!! E veja só que acessórios lindos Lukas, eles combinariam muito com seu Pachirisu! — disse Dawn.
— Woahh, são mesmo! Eu vou lançá-lo para dar uma volta, quem sabe o Pachirisu encontra algo que goste.
Luke logo saiu de perto procurando por alguma áre de jogos ou pelo refeitório, pois sempre odiava ter que parar de loja em loja com garotas. Lukas lançou seu esquilo que também parecia adorar tudo em sua volta, o garoto aproximou-se de uma estante repleta de TMs caros, eram a última geração, mas algumas vezes valia o esforço. (Provavelmente aquela parte havia passado batido por Luke)
— TM22, Solarbeam. Acha que seria uma boa opção para a Roselia, Dawn?
— Eu acho ela muito forte desse jeito, mas ela certamente daria um show com essa habilidade. Por quê não compra? — sugeriu ela.
— Acho que seria uma boa, mas preciso economizar, pois nunca sabemos quando algo realmente importante pode surgir.
Lukas continuou caminhando com a Technical Machine em mãos, ele procurava algo para comprar para seus amigos, pois sempre adorou dar presentes. Encontrar algo para Dawn e Marley não parecia ser problemas, pois já conhecia seus gostos, mas ele ainda estava em dúvida sobre o que comprar para seu amigo Riley.
— O Riley tem tudo, é difícil dar uma lembrança para alguém que já tem tudo. Hm, talvez um chapéu? — indagou ele, conversando com seu Pachirisu.
O esquilo subitamente ativou suas orelhas parecendo ouvir algo, e rapidamente correu para fora da loja. Lukas se assustou, e em um movimento desastrado ele tentou segui-lo sem lembrar-se que tinha o TM em mãos. O alarme foi ativado e todas as atenções se direcionaram ao jovem que parecia extremamente constrangido.
— M-Me desculpem! Me desculpem! — dizia ele sem reação. Lukas não sabia se corria para buscar Pachirisu ou se voltava para deixar o objeto, mas quando menos esperava uma mulher muito alta estava com seu Pachirisu no colo.
Os fiscais desligaram o alarme, e logo Lukas tranquilizou-se depois de desculpar-se. O jovem direcionou seu olhar para a moça que agora tinha um sorriso sincero estampado em seu rosto. Pachirisu parecia acomodado em seus braços longos enquanto ela afagava o pêlo macio do Pokémon com suas mãos delicadas. Era impossível não notá-la, tinha seios exuberantes e longos cabelos completamente chamativos. Eram de um tom rosa chamativo, mas aquela muher não parecia ligar para o que os outros falavam de forma alguma. Era como se aquele sorriso a livrasse de qualquer olhar invejoso.
— Ele é adorável, certamente é o Pokémon mais feliz do mundo em poder ter um treinador como você. — disse a mulher.
Lukas parecia um pouco sem graça em deparar-se com alguém tão bonita. A moça entregou Pachirisu nos braços do garoto que agradeceu com timidez.
— Seu nome é Lukas, estou certa disso?
— Como a Senhorita sabe? — perguntou ele um pouco surpreso.
— O Fua me contou. — respondeu ela com seu doce sorriso, vendo uma expressão de surpresa estampada no rosto do jovem — Ah, acredito que você não saiba, mas o nome verdadeiro de seu pequeo Pachirisu era Fua. Digo, antes dele ter sido... capturado.
— Como você sabe disso?
A moça sorriu, mas não respondeu, continuando a acariar os pêlos macios do Pokémon esquilo.
— Meu nome é Paula. Eu estava apenas de passagem com meus dois companheiros, eles se chamam Diego e Gilbert. Eu estava procurando por algo que roubaram de mim, então seu companheiro acabou me encontrando. É um prazer conhecê-lo, pequeno Lukas.
Lukas acenou enquanto continuava a observar a mulher. Ela olhou para trás e sorriu novamente, e então continuou caminhando. Mesmo à distância ela continuava a olhar para trás. Era provável que os dois nunca tivessem se encontrado, mas de alguma forma Lukas sabia que algo era diferente no olhar e na perfeição daquela moça.
Dawn correu ao encontro do garoto assim que soube do ocorrido com o alarme. Quando chegou Lukas já estava recuperado, e os dois logo seguiram para o caixa.
— Meu Pokégear já está concertado, vamos procurar o Luke e ir embora?
— Podemos sim, mas antes eu gostaria de te dar uma lembrancinha. Eu comprei para todo mundo, sempre fiz isso quando eu ia para as feirinhas com minha mãe. — sorriu Lukas, entregando um par de brincos para Dawn.
A garota ficou extremamente encabulada, agradecendo o garoto com um forte abraço.
— Ahh, eles são lindos! Obrigada, querido, eu adorei. E não pense que meus olhos de irmã mais velha deixaram de notar esse seu jeito estranho de falar. Alguma garota conversou com você?
Lukas parecia surpreso.
— Wahh?! Como você sabe? Digo, não foi uma garota, era só uma mulher de cabelo rosa chamativo. Ela conversou comigo, foi só isso.
Dawn sorriu, e logo chamou pelo amigo para que ele explicasse melhor aquela história. Ao sair da loja Lukas olhou em sua volta à procura de Paula, embora ele não pudesse mais ver ninguém com os cabelos rosa tão chamativos quanto os dela em meio à multidão.
• • •
Luke continuava caminhando com passos firmes no shopping. Não fazia nem questão de parar para olhar em qualquer loja, enfiou as mãos no bolso e caminhou com seriedade durante grande parte do tempo Os vastos corredores e escadarias pareciam não ter mais fim, até que um grande nome lhe chamara a atenção: Loja de Video Games. Luke entrou e começou a observar tudo atentamente, estava vazia no momento, e ao levantar seu olhar ele pôde ver uma vitrine chamativa com um objeto curioso entre suas quatro paredes de vidro.
Tinha uma fisiologia curiosa, trazia linhas concretas que formavam uma aparência de quebra cabeça. A criatura era inteiramente formada por partes geométricas, e naquele momento estava completamnte inativa. Era um objeto de desejo de qualquer criança, e até mesmo Luke sonhara com aquele Pokémon durante toda a vida. O Porygon, um Pokémon criado em Kanto pela companhia Silph Co., o primeiro Pokémon criado pela humanidade que a cada ano recebia diversas reformas para melhoramento.
Luke grudou seus olhos no vidro e encarou o Porygon com extremo fascínio. Era o brinquedo que sonhara a vida inteira, os Porygons permitiam diversos downloads e atuavam como um verdadeiro computador. Luke não acreditava que havia encontrado um depois de tanto tempo.
— Meu Arceus, é o Porygon!! Cara, um Porygon de verdade! PORYGON! Meu... é um P.O.R.Y.G.O.N. É um Pooooorygon!!! — dizia ele, despertando a curiosidade no atendente que o observava surpreso.
Luke odiava agir como uma criança, mas naquele momento ele deixou seu orgulho de lado e se concentrou em todos os seus sonhos de ter um adorado Porygon. Esqueceu de treinar, esqueceu de ser o melhor. Encontrar aquele Porygon foi a maior solução para sua antipatia por uns minutos, o velho Luke parecia estar de volta.
— Caraca, eu sonhei com essa budega minha infância a vida toda, eu vou levar!! Tiozinho, quanto custa o Poyrygon da vitrine?!
— O preço está disponível logo abaixo, meu jovem.
Luke correu em direção do Pokémon e segurou um pedaço de papel que continha o preço. Ele nunca havia visto tantos números em sua vida, e de fato devia até fazer uma conta para descobrir quantas casas numéricas haviam.
— Caaaaaraiii, Mothafucka! Se eu trabalhar minha vida inteira eu compro esse Porygon quando eu tiver cinquenta anos! — resmungou ele, encarando o Pokémon que permanecia fixado. Luke encostou sua cabeça no vidro e tocou-o com a mão, sentindo uma aura negra cobrir-lhe completamente. — Me aguarde, um dia eu volto pra te buscar...
Luke deixou a loja aos prantos, e logo encontrou-se com Lukas e Dawn. Nada parecia consolar o irmão, que agora sonhava acordado com o raro Porygon, um almejado e caro item de colecionador.
— Sabe aquela sensação de segurar um tesouro, mas sentir que levou um chute na bunda para soltá-lo? Eu vi o Porygon mais fodástico do mundo, mas compensa mais comprar uma casa do que levar ele... E-Eu quero aquele Porygon!! — resmungou Luke.
— Ué, trabalhe para comprá-lo. A gente não tem mais aquela vida de reis na época que o papai era campeão, você sabe que agora fica complicado comprar essas coisas caras. Se contente com isso, no futuro você pode comprar um. — disse Lukas.
— No futuro já vão ter criado o Porygon Ômega XY, eu queria um Porygon agora... E pensa comigo, da mesma forma que eu ficar mais rico os Porygons vão ficar ainda mais caros... — disse Luke, fazendo Dawn dar uma leve risada.
— Engraçado, fazia tempo que você não me fazia rir.
Luke estranhou aquilo por um momento, mas demonstrou um largo sorriso como se afirmasse que aquilo era verdade.
Luke seguiu todo o caminho arrastando-se como um Caterpie e reclamando que não podia comprar um simples brinquedo infantil. A tarde inteira estendeu-se daquele modo, e logo a noite caiu. Os amigos seguiram até o Centro Pokémon onde marcaram de se encontrar, Riley e Marley já estavam presentes, e pareciam ter resolvido todos os seus assuntos.
— Se divertiram hoje? — perguntou Riley, guardando um livro que tinha em mãos.
— Aconteceu bastante coisa, mas digamos que poderia ter sido melhor. O Luke está se condenando porque não tem dinheiro pra comprar um brinquedo, o Lukas quase foi arrastado por policiais por roubar uma loja, e eu estou completamente sem dinheiro a ponto de não poder comprar nem um lanche na esquina. — disse Dawn.
Lukas logo se lembrou dos presentes que havia comprado para Riley e Marley, entregando-os nas mãos de seus amigos que agradeceram gentilmente. Riley adorava chapéus, e de fato, um novo sempre seria bem vindo. Marley havia ganhado uma pequena escultura de um Shaymin, um Pokémon que buscou durante toda a sua vida.
— Poxa, você compra lembranças ao invés de guardar dinheiro pro Porygon?? — gritou Luke.
— Claro, é você quem quer comprar o Porygon, e não eu. — riu Lukas.
— Cidades grandes possuem um alto nível social... Elas são aguardam o momento oportuno para arrancar cada centavo de nossos bolsos. — comentou Dawn — E a propósito, o que fizeram hoje à tarde?
— Eu estive organizando algumas questões de venda e extração de metais da Iron Island, pois eu a vendi para um homem muito rico da Elite. Mas, de qualquer maneira, gostariam de ir para aquela cabana que lhes falei pela manhã? Está ficando tarde, perambular por essas ruas a noite pode ser perigoso.
Riley guiou seus companheiros até uma casa no topo da colina, era muito próxima do ginásio, e agora Luke encarava o que teria de enfrentar no dia seguinte. A casa de Riley não era muito grande, mas evidenciava todo o seu tom exótico e objetos caros que lá eram mantidos. Aquela cabana era apenas mais um de todos os outros imóveis que Sir Riley tinha em posse, ele era certamente um homem de negócios.
— É uma casa linda! Tudo muito bem decorado, admito que o Senhor também tem um excelente senso para estilo. Me lembra aquelas cabanas gélidas de Snowpoint. — disse Dawn.
— Adoro frio, acho que esta foi uma preferência da maioria dos integrantes do nosso grupo na época dos Stat Trainers. Você se lembra, Marley? — perguntou o homem.
— Lembro-me deste lugar nos tempos de nossa aventura, os melhores dias de minha vida. — comentou ela.
Riley levou as mochilas das garotas para os quartos de cima em que estariam hospedadas, e de fato, aquilo a lembrava muito das mordomias do Hotel Deluxe Heart. Haviam apenas dois quartos, então Riley decidiu pelas mulheres dormirem no quarto principal, e deixar o outro para os irmãos Wallers, enquanto ele poderia ficar na sala.
— Qual é, o anfitrião dormindo na sala?
— Esta casa não foi feita para visitas, mas sempre recebi muitos amigos. Quando passamos aqui na última vez ficamos todos na sala. — disse Riley, com uma risada serena de lembranças distantes — Estejam à vontade, não há problemas em vocês ficarem lá.
— Acho que seria melhor se nós ficassemos na sala e você no quarto, eu me sentiria mal sabendo que tiramos você da sua cama.
— E eu ficaria pior ainda em saber que minhas visitas ficaram na sala.
— Tudo bem, tudo bem. Os homens ficam na sala, e nós duas repartimos os quartos só para nós. O que achou da ideia? — brincou Dawn, surpreendendo-se no momento em que todos pareceram concordar.
Enquanto as garotas tomavam banho,os Irmãos Wallers permaneciam na sala. Luke tinha o Porygon em sua mente, a pequena Froslass estava fora de sua pokébola e agora perambulava pela sala. Lukas cuidava de seus dois ovos Pokémon, à noite era o único momento que tinha para lavá-los e dar os devidos cuidados com mais atenção.
Riley soltou um longo suspiro de cansaço e acendeu a lareira. O homem levantou seu rosto ao ver uma pena negra cair no fogo e desaparecer em meio às brasas até que virasse cinzas, ele levantou sua visão e pôde ver uma das pequenas janelas abertas.
— Um Murkrow. — concluiu Riley.
Lukas levantou-se bruscamente no momento em que viu o corvo. Era o mesmo Pokémon que o acompanhava, e aquela ocasião já marcava o seu terceiro encontro. A cicatriz no rosto da ave tornava aquilo evidente, o Murkrow o seguia.
— É o Murkrow do Marshall. O mesmo que trouxe o ovo para nós em Hearthome. — disse o jovem Lukas.
O corvo baixou voo e aproximou-se de um dos ovos que Lukas tinha. O garoto encarou o Pokémon que parecia desconfiado olhando tudo a sua volta, quando de repente, ele deu uma forte bicada no ovo.
— Caraca, ele vai comer o ovo!! — gritou Luke, que correu de forma automática para assustar a criatura e impedisse que ela destruísse ainda mais aquele ovo. O corvo deu um salto no susto que levara, mas Lukas sabia que o Pokémon não faria aquilo por mal.
— Espere, espere! Deve haver algum motivo, ele não atacaria algo que protegeu por tanto tempo! — presumiu o irmão.
Luke afastou-se, e só então o Murkrow saiu de trás de uma das cortinas e voltou a ajudar o ovo. Ele aparentemente estava ajudando o Pokémon bebê a nascer, já fazia um tempo desde que Lukas o conquistara, e já passava do tempo de que houvessem sinais de seu nascimento.
Quando a casca se partiu, uma pequena mãozinha pôde ser vista tentando evitando a claridade. Era um pequeno primata, uma macaquinha com olhos expressivos e sua cauda apagada. Assim que ela acordou, uma forte chama imediatamente acendeu na traseira do Pokémon, fazendo com que ela começasse a chorar. O corvo novamente aproximou-se da macaquinha para consolá-la, Lukas estava tão feliz em poder ver o nascimento de seu segundo Pokémon que perdeu toda a noção do que fazer. Sentia uma felicidade indescritível.
— Uma Chimchar!! — disse o garoto com alegria, correndo para abraçar o Pokémon macaco que esperneava e brincava com a boina de seu treinador.
— Um ovo de Pokémon inicial? Certamente, é um presente digno de reis. — disse Riley.
— Caramba, eu não acredito, meu! Um Pokémon de fogo, inicial, raro, poderoso!! Então esse era o presente do Tio Marshall? Maldito!! Ele sempre soube que você queria um Chimchar, aposto que o Pai contou pra ele que você não tinha conseguido. — resmungou Luke.
— Esse é o melhor presente de todos! Tive tantas expectativas desse ovo, mas essa passou longe.
Lukas olhou para o Murkrow e o encarou. O Pokémon corvo agora estava no alto do teto sobre os pilares de madeira, apenas observando o nascimento do ovo que protegera por tanto tempo sem que ninguém percebesse a sua presença.
— Eu sabia que você estava nos acompanhando, mas não imaginei que no fundo só queria ajudar a Chimchar quando fosse necessário. No fim das contas você continua olhando por nós, não é, Tio Marshall? — sorriu Lukas.
— Tenho um pouco de conhecimento de Pokémons selvagens, e posso afirmar que este Murkrow não possui treinadores. Estaria ele insinuando a participar de sua equipe? — comentou Riley.
— Cara, captura ele! Joga logo uma pokébola nesse Murkrow, ele tá vacilando desde a primeira vez que nós o vimos! — disse Luke.
Lukas sorriu e observou o Pokémon corvo de cicatriz.
— Não vou capturá-lo, mas sei que ele sempre nos acompanhará quando precisarmos, e principalmente, para tomar conta desta pequena Chimchar. Obrigado, Tio Marshall!
A cidade de Veilstone aos poucos começa a trazer diversas surpresas. Lukas teve grandes encontros naquele dia, uma pequena Chimchar e um Murkrow para sua equipe, assim como o encontro com a misteriosa Paula que parece entender os Pokémons. Luke ainda almeja conseguir seu tão sonhado Porygon, mas será que a estadia dos jovens na cidade dos meteoros trará muitas novidades nos próximas dias?
Um Chimchar!!!
ReplyDeleteEu nunca imaginei que fosse nascer um inicial do ovo. Bem que você disse no FormSinnoh que ao aguardar os iniciais apareceriam e teriam sua devida importância.
Voltando ao capítulo você mostrou agora o que o Luke sempre quis ter, o "P.O.R.Y.G.O.N." como diria ele. Um tecnológico Pokémon que custa uma fortuna.
A Riley mostrou sua riqueza em suas "pequenas e simples" cabanas. A Marley se soltou mais na história pela aparição do Riley e ganhou mais diálogos. A Dawn como você mostrou no Diário mostrou ser bem dependente das coisas materiais e agora mostrou ser bem consumista. O Lukas mostrou ser mesmo o "mamãe" da história, agora ele dá presentes.
Duvidas:
O que a Paula faz? Ela conversa com os Pokémons? Ela é telepata?
E o Luke não deveria ser cheio da grana com o dinheiro ganho em batalhas?
Parabéns pelo capítulo e espero que Veilstone seja incrível.
Essas questões que você mostrou são bem verdades mesmo, aos poucos a Marley está se soltando, eu consegui falar um pouco do Riley, e também dessa fissura do Luke pelo Porygon. Que bom que pessoal está notando! Mas agora deixe-me falar da Dawn. Eu não fiz a Dawn ser consumista, ela entrou de mãos vazias e saiu de lá abananando. A única coisa que ela fez foi juntar um dinheirinho que tinha para concertar a Pokégear, a diferença está no QUERER e no PODER. Ela quer tudo, mas não pode comprar. Qualquer mulher que vá ao shopping que ter essas coisas, a Dawn gosta disso, mas fica só na vontade mesmo, não confunda esse ponto ;)
DeleteA Paula eu não posso falar e também não vou dar nenhuma explicação. Ela é bem diferente das conversas do Luke com a Titânia, é como se somente o Luke entendesse o que a Titânia fala por ser um Pokémon dele, diálogos entre treinadores, mas com essa Paula é diferente. Vocês terão que aguentar mais um tempo, deixei todos na expectativa para descobrir que um Chimchar nasceria do ovo, e agora eu deixarei essa expectativa de novo para que vocês descubram o papel fundamental dessa mulher.
Segunda questão, essa do dinheiro. Por mais que o Luke tenha um dinheirinho guardada, aposto que nunca chegaria no preço de um Porygon. Nos games eles custam 9.999 Coins, uma das coisas mais caras de todas. Sinceramente, esse dinheiro não importa, exagerei na conta exatamente para que vocês tenham noção do preço, agora, ganhar dinheiro em batalhas é ridículo, nunca entendi isso no jogo. As pessoas até fazem tirinhas com isso, tipo: Oh, meus parabéns por ganhar! Agora pega esses cinquenta contos e vai comer num restaurante. (Pokerface) Cara, isso é completamente dispensável, esqueça que os treinadores dão dinheiro para quem ganha, isso é mecânica de jogo, não de fic. Imagine o Porygon como um brinquedo de uma última geração, um PS3 na época do lançamento. Acho que nenhuma criança anda com tudo isso de dinheiro no bolso e chega pro lojista: Vou querer esse, Dinheiro à vista! kkkkkkkk Então é isso mesmo meu brother, fico feliz que tenha gostado, e pode ter certeza que Veilstone será uma cidade incrível! :D
Desculpa, me expressei mal. Eu esqueci que a Dawn é órfã e nunca pode ter as coisas que queria. Eu quis dizer o que você citou mesmo o fato dela gostar muito de ir ao shopping e querer comprar tudo e não poder.
DeleteEu também nunca entendi o porque de ganhar dinheiro ao vencer uma batalha pokémon. Já é estranho no começo do jogo nossa mãe nos dar uma fortuna (coisa que a minha não faria) e ganhar dinheiro só por uma batalha, é estranho. Eu só achei que por você se basear no jogo, Aventuras em Sinnoh teria coisas do tipo.
Hahaha, mas é verdade cara, eu sempre me baseei no jogo. Talvez essa seja a maior virtude das fanfictions, você junta todos os pontos positivos do Anime do Game, retira tudo que é desagradável, e cria algo mais próximo da perfeição. Talvez por isso eu adore tanto as fanfictions! *-* kkkkkk Minha mãe com certeza deixaria um dinheirinho para mim caso eu fosse viajar, agora saber economizar é outra jogada kkkkk Abração ae, Rodrigo!
DeleteBem, bem, bem, acho que ja tava na hora de botar maus coments em dia, pois é acho que ja to a quase uma semana sem postar nada... Mas deixando isso de lado, vamo a verdadeiro coment.
ReplyDeleteBem adorei esse capitulo, cheio de diálogos, pobre Lucky, que apesar do apelido não tem nada de sortudo, o preço do "P.O.R.Y.G.O.N." acabou com seus sonhos, mas acho que ainda existe uma esperança, que por acaso tem nome, mas prefiro não comentar rsrsrsrs...
E essa Paula, acho que ela é uma das pessoas que recebeu uma poderosa dádiva de Arceus: A interpretação Pokémon... AH! Agora me lembrei, o Lúcio é de Veilstone, acho que ele ainda irá causar grandes probemas para nosso aventureiros...
Bem fico por aqui.
By: Shadow Bellator (João_Victor)
Eu prometi que comentaria, por isso aqui estou. Seu japonês safado, me explique o porque de você insistir em incluir os pokémon mais fantásticos e bem elaborados do mundo? Sem dúvidas essa Chimchar vai dar o que falar. Só fico revoltado em não poder ler a ficha dela tão cedo ç-ç'
ReplyDeleteBem, o capítulo foi realmente interessante. A introdução de uma nova pokémon, de uma nova personagem, a volta de um sonho antigo do Luke, tudo isso deixou-me muito ansioso. Provavelmente terei que exterminar uns 30 minutos diários dos meus estudos para as avaliações, apenas para ficar ligado aqui no blog ;/ Se eu tirar notas vermelhas, a culpa e sua (:
Eu realmente sinto em saber que o Lukas não participará do contest local. Mas ok, é necessário. Espero apenas que a participação da Marley ganhe alguma enfase.
---
Cara, na moral, eu sinto que devia comentar sobre cada capítulo que eu perdi, atualizações sem comentar, dentre outras coisas, mas se eu postar toda minha empolgação, vou deixar tudo muito confuso. Por isso, a única coisa que tenho pra dizer é: "- Você me amaldiçoou com a música tema da Titânia. Eu li o capítulo dos F.T. bem no dia em que você postou o a música, agora não consigo parar de ouvir sem imaginar a bela e magnífica serpente cantado. @:" Seu asiático maligno! @@@:
Yo Canas! Finalmente a esperada chegada na "Cidade dos Meteoros", uma cidade que me agradou principalmente pelo Department Shop e aqueles meteoros em exposição *-* Gostei do jeito que você lidou com um dos QGs dos Galactics, sempre achei completamente desnecessário o QG de uma facção criminosa procurada pela polícia ser tão grande e chamativa. Tipo... "Nós estamos aqui, mas somos uma facção secreta", embora que nos games talvez fosse difícil achar vilões escondidos mas não somos idiotas assim né? -_-', enfim, foi interessante você mostrar que todos tem conhecimento dos Galactics principalmente pela mídia e que estão colocando na mente das pessoas que eles que são os vilões. Curiosidade master para ver a Tia Martha bancando a malvada ç.ç. Pobre Dawn, estou na mesma situação, gastei minhas economias e é tão cruel quando abrimos a carteira e vemos que aquela grana se esgotou T-T. Vixi, Porygon, reserva um pra mim que eu também quero! Será que o Luke ainda vai ter um? Acho bem possível, mesmo que ele tenha mudado eu vejo que ele não seria capaz de dar continuidade em sua vida sem ter esse Pokémon no time! E é o Ike que comprou a Iron Island? Se fosse, fico muito curioso para saber o que ele foi fazer! Ohh e uma linda Chimchar nasceu do ovo! Adoro esse carinha, embora eu nunca tenha escolhido ele já que teria sérios problemas para enfrentar o Roark. Olha mesmo que o capítulo não tenha acontecimentos históricos foi ótimo para focar na grandiosa Veilstone City! Ótimo Capítulo Canas, abração ae o/
ReplyDeleteOBS: Estou interessado na idéia do conto sobre os Lendários, quando der te mando um e-mail confirmando tudo, ok?
Ele vai capturar o Munkrow?(farei festas e festas)
ReplyDeleteAdoro esse pokémon mistérioso...Além de ser poderoso ele (segundo eu) será uma grande ajuda no time do Lukas...Tomara que futuramente ele capture ele!^^
um chimchar canas um chimchar você pegou agente de surpresa eim!!!!eu pensei que seria um pokemon do tipo dark mas não foi um tipo fogo inicial.....otimo,a parte do porygon tambem foi otima foi engraçado kkkkkkkk.......e eu ununca muda minha opinião sobre os galatics pra mim eles querem fazer algo maldoso sim....não confio neles não
ReplyDeleteCanas, que capitúlo, que acontecimentos!!! Então todos os comandantes já estão nos lagos, oque isso vai dar em? Pobrezinhos, sem tia Martha, e tio Alexandre BUAAAAA!!! Uma falante da língua pokémon? Ahá enfim um porygon! E por fim uma chimchar, eu amo chimchars femea, não sei porque.
ReplyDeleteE agora os guardiões estão em perigo! Os comandantes vão capiturar um a um e por fim escraviza-los. Mas mesmo assim ainda gosto dos galactics de suas idéias de um mundo melhor, mas esse negócio de explodir uma dimenção e criar outra...
Paula, paula, Paula, nova personagem!!! E que ainda por cima fala a língua dos pokémons, será que ela conhecia o pachirisu, será que ela já foi no valley Windworks??? Tomammra que ela volte e de o que falar nesse novo arco, o de Veilstone.
Será, será, o Luke, um porygon, que de mais que não iria ser, a qualquer hora eles teriam qualquer aparelho eletrônico! Gosto muito de porygon-z, mas será que o luke trocaria ele para evolui-lo? Mas são duas trocas necessárias, não? Então dá para trocar e destreocar. Já até imagino, o Riley não é milionário... Imagino como o luke consiguira esse porygon.
O ovo enfim racha, e a princesa dos macacos nasce, bela e brincalhona, graças a um certo murkrow das trevas, que está usando pursuit desde de o dias da entrega do ovo, ele deve ser forte, para aguentar usar o mesmo golpe por tanto tempo. Eu lembrava que o luke queria uma chimchar de inicial, e como você mesmo disse ele ia o pokémon que queria, mas imaginei que fosse outro... Nem passou pela minha cabeça que ele ia ter o inicial que queria... Mas tanto faz.
A cidade dos meteoros, ou a cidade do Lúcio??? Espero que reapareça na cidade natal!!!
De Dezinovés
Nunca passou pela minha cabeça um chimchar,chimchar foi meu primeiro pokemon e eu gostei muito dele,sendo que agora eu gosto do turtwig,por ter uma otima defesa e por ser o pokemon principal de Diamond(Adventures Special), e agora será que o Luke consequirá comprar um Porygon????
ReplyDeleteEsse capítulo foi otimo
Aew muito bom capitulo , quero ver quando esse chimchar evoluir para um monferno *-*
ReplyDeleteMuito bom cap msm Canas so fiquei com dó do Luke kk
esperando prox capitulo Canas ate +
Canas pq o observador não apareceu nesse ep? Poracaso ele não vai mais aparecer na história
ReplyDeleteNão, meu caro, ele não vai mais aparecer. Se você voltar alguns capítulos (para ser mais exato, no Capítulo 22) você entenderá o motivo. O Observardor era um personagem que o Celeby havia colocado na fic e eu queria tentar tirá-lo o mais rápido possível porque eu achava que ele não tinha charme nenhum para trabalhar na trama bacana que eu queria envolver por trás. O Observador foi atacado por Rockets e provavelmetne baleado, então ele passará o resto de seus dias na fanfiction no hospital. O Allen, da Elite, assumirá exatamente o mesmo papel que ele, é como uma novela, se um ator não se saiu bem no papel, a direção faz o máximo para retirá-lo de cena o mais rápido possível.
DeleteYooo Canas /õ/
ReplyDeleteCara, esse capítulo ficou na moral! Eu até que curto a cidade Veilstone sabe? Parece uma daquelas bem antiguinhas, com uma história geográfica interessante. Gosto quando você cria esse tipo de clima em cada passagem dos personagens. Chegamos calmamente, e tivemos grandes acontecimentos! Primeiro a revolta da população contra os Galactics. Poxa vida, eles até que me parecem gente boa agora viu? Só por que tem uma das Orb's dos lendários num significa nada! Nhaa, e se não fosse o Allen chegar e dar um fim a isso tudo... Vish! Nem quero imaginar. E pena que o Luke e o Lukas não viram sua tão amada tia. Eu gosto da senhorita Marta... Ops, comandante Mars. Cara, curti o Shopping! A Dawn coitadinha não poderia comprar nada! Poxa... Sabe como garotas são né Canas? Veem uma loja e já ficam estéricas! Tinha que cometer essa maldade com a coitadinha?¬¬' Hum... E essa Paula? Que mulher misteriosa... Será que ela realmente é uma tradutora Pokémon? Talvez ela tenha um grau de parentesco com a Lúcia, das Ilhas Laranja! Já pensou?KKKKK' Nhaa, pode me dar um soco U_U"
E cara... Pobre Luke! O sonho dele é tanto ter um Porygon, e custa tanto! Espero que ele ainda consiga esse Pokémon. E o Riley é modesto né? Falando da sua nada humilde residência... GOD! O ovo finalmente nasceu, e cara que surpresa! Eu adivinhei na hora quando li primeiro as notas do autor, mas não sabia ao certo se era mesmo um Chimchar. Só lembrei por que foi o capítulo em que os nossos protagonistas falavam de suas jornadas. Sei que essa mocinha será uma grande ajuda na equipe do Lukas! E o Murkrow é um grande "pai" para ela. Esses dois novos integrantes ainda vão dar o que falar, e eu tenho certeza de que haverá a captura de um Pokémon novo pro Luke em Veilstone... E sei qual é ele U_U'
Enfim, muito foda Canas /õ/
Hasta Luego
@PkmnAventuras #AeS: veeei, uma Chimchar??? por essa eu num esperava Canas ^^ e esse Murkrow mto zika? *-* só os TOPs u.u
ReplyDeleteYo Canas! Não brica comigo cara, mas encontrei um errinho de ortografia. Eu tava dando uma olhadinha em algumas partes do Capítulo e vi escrito na parte que o Lukas entrega os presentes da Marley e do Riley, "Riley adorava chapéis...", na realidade o certo é "chapéus". Desculpe Canas, não quero bancar o inteligente nem nada mas é só uma observação, espero que você não fique bravo rs ^-^'
ReplyDeleteNa boa cara, não pense que isso é algo ruim. Erros de digitação são totalmente diferentes de ortografia, se eu erro algo na questão da ortografia é porque foi uma falha mesmo, e eu te agradeço por ter dado o toque ;) É que nem Troféus, degraus, sempre confundo nessas paradas, mas acho que vou dar uma olhada mais tarde para entender melhor kkkk Nunca se sinta intimidado em dar toques para os autores sobre questões gramaticais desse tipo, e de forma alguma eu imaginaria que você apenas quer bancar o inteligente, prezo muito sua atenção para fazer que eu não erre nesse aspecto novamente (: Muito obrigado parceiro, flws ae Haos!
DeleteMeu, graças a Deus ninguém mais vai ficar chutando que tipo de Pokémon bebê vai vir no ovo kkkkkkk Mas o Chimchar me pegou desprevenido também, imaginei todos os possíveis e impossíveis, mas utilizar-se de um ovo para o aparecimento de um inicial foi perfeito!
ReplyDeleteCara foi simples, mas a cena do Murkrow ajudando o Pokémon a nascer foi muito legal, é como se ele estivesse zelando pelo nascimento dela há dias como um anjo (meio dark claro)
O Porygon amado do Luke apareceu, fico meio intrigado em tentar imaginar como que ele vai conseguir tanto dinheiro para comprar esta criatura, mas tenho certeza que será de uma forma inesperada (pena que quando eu estava voltando os capítulos acabei vendo a ficha dele)
Mano, vou ter que comentar isso “seios exuberantes”... cara, dá para parar de por deusas na sua história kkkkkkkk
Essa Paula é bem interessante (nos dois sentidos), é como se ela tivesse alguma coisa a mais que a permitisse entender o que os pokémons falam, vou deixar o nome dela anotado e analisar bem as cenas em que ela aparecer, com certeza o mestre Canas não colocaria um par de sei... olhos bonitos de besteira!
Flw
Cara! Se todo mundo sabe que a base do Team Glatic fica ali por que a policia não arrombou aquilo de uma vez?
ReplyDeleteChimchar! Eu sabia :p Era o único inicial do Menu que não tinha aparecido ainda. (pelo menos do antigo template)
PUTZ! O LUKE NÃO PEGOU O PORYGON?! Seria tão legal um Porygon na equipe!
E quem é essa Paula? Por um momento achei que era um espirito que o Lukas viu, mas acho que de espiritos basta aquele velho do centro pokémon de Solaceon. (E a moça do vestido prateado! Ç.Ç)
Esse capitulo foi realmente d+,o chinchar sair do ovo cara,eu leio esse site a pouco tempo por isso me lembro muito bem dos primeiros capitulos,mas eu nem me lembrava mais que o lukas queria um chinchar cara,e agora os três iniciais aparecem,o grote do stanley,o piplup da dawn e o chinchar do lukas.
ReplyDeletePs:
oportunidade de conhecer o Department Store de Hoenn, aa região de seus falecidos pais,
tem dois as no a região.
Esse capítulo ficou incrível, adorei cada parte e julgo até ser um dos melhores até o presente momento.
ReplyDeleteNão sei como você consegue colocar capítulos como esse, contendo vários acontecimentos bons e inesperados, mas percebo que você trás isso sempre que chega em uma nova cidade.
Bem, vejamos... A Paula me pareceu estranha, ela conversa com pokémons? tenho certeza que ela terá um bom papel, (e não será como o Ranger na primeira rota, hauhauahauhau. Nota-se que eu estava lendo o Form Sinnoh). Riley e Marley tão tendo mais espaço e acho isso interessante. E o cara ainda é dono de uma ilha? *-* Incrível. kkkkkkkkkk Shoppings, sempre um desafio para todos. Luke e Porygon me dão medo, kkkk ele pareceu um zumbi. E o Lukas dando presentinhos, hein? Pobre Dawn, nem dinheiro para Ovomaltine.
Chimchar? Que fofinha essa macaquinha, tenho certeza que será ótima na Equipe. E eu nem esperava por ela. Enfim, só tenho elogios para o capítulo e com esse tenho mais um atualizado em Sinnoh õ/
Cara! Chimchar! CHIMCHAR!!
ReplyDeleteEu não acredito! Canas, que belo Pokémon nasceu desse ovo! Eu tenho certeza de que será um grande reforço para o Lukas nos Contests! Cara, que irado!
Bom, Veilstone já chegou chegando, se é que me entende. Muitos princípios de acontecimentos, assim como aconteceu em Hearthome. Acho que a estadia deles nessa cidade será das duradouras também. Essa misteriosa Paula... Por um momento, até pouco antes de ler a descrição e ver a imagem, pensei que seria a Cynthia. Mas me diga, a Paula fala com Pokémons? E cara, acho que o Luke, ralando muito obviamente, ainda vai acabar conseguindo o Porygon.
Bom, é isso. Comentário curto, desculpe, mas falei o que tinha pra falar. Acho que se eu ficasse enrolando para deixar o comentário grande, ele perderia a objetividade. Aliás, parabéns aos que conseguem fazê-los sem enrolação!
Estou a cada capítulo me interessando mais por essa segunda temporada. Até a próxima!
Chimchar ;OOO Confesso que nem eu imaginava um Pokémon desse porte. Um inicial e ainda de fogo *-* Iniciais de fogo me encantam =) E tipo, é tenso os Galatics. No inicio da jornada eles aprontam, invadem um laboratório e roubam as pokéagendas, quase matam os protagonistas e agora eles estão de paz, Eu imaginava que ningém seria capaz de mudar a personalidade tão rapidamente igual o Luke, mas eles me surpreenderam kkkk. Ótimo capítulo, e aguardo mais integrantes sombrios pro Lukas (indireta -q)
ReplyDeleteo lukas é um personagem super interessante
ReplyDeleteacho super foda como ele ta crescendo como pessoa, mesmo com toda teimosia dele kkk
DeleteVocê vai adorar acompanhá-lo nessa jornada, há muitas reviravoltas que envolvem tanto o Luke quanto o Lukas, e mesmo que no final o foco vá para a Liga Pokémon ainda teremos algumas surpresas envolvendo esses dois kkkk
Uma das melhores coisas das fanfics é justamente ter tempo de sobra para elaborar seus personagens e fazê-los crescer.