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- EarthBound SNES [Análise]
Posted by : CanasOminous
Sep 10, 2014
Earthbound (também conhecido como Mother 2, no Japão) é um JRPG desenvolvido pela Ape em parceria com a HAL Laboratory, e foi lançado originalmente para SNES em 1995, tendo retornado para o Virtual Console do Wii U, onde ganhou ainda mais força.
Idealizado por Shigesato Itoi, a produção do game teve a participação de figuras como Satoru Iwata antes de tornar-se CEO da empresa e Hirokazu Tanaka. O game buscava parodiar e brincar com vários elementos da cultura americana dos anos 90, de uma forma bem leve e humorada, com uma história envolvendo abdução e invasão alienígena aliada à habilidade de poderes psíquicos e paranormais.
O Meteoro que Caiu perto de Casa
→ Uma frase que representa muito bem este jogo é aquela que diz: "Há muitos momentos difíceis pela frente, mas você deve manter o seu senso de humor." Esta citação demonstra o ritmo de Earthbound onde de primeira instância você está tranquilo em sua casam e de repente se vê obrigado a sair e salvar o mundo porque um meteoro caiu na vizinhança e um inseto esquisito te deu poderes sobrenaturais psíquicos como seu último desejo.
Ness, o personagem principal, ganhou ainda mais fama após sua participação recorrente nos títulos da série Super Smash Bros., e desde então ele repetiu aparição em SSB Melee e Brawl, onde recebeu apoio de Lucas, de Mother 3.
Mas no jogo, ele não se sustenta sozinho. Ness, Paula, Jeff e Poo são os protagonistas dessa jornada e também os 4 personagens jogáveis de sua equipe (você pode nomeá-los como quiser, tornando a experiência ainda mais profunda). Eles precisam combater monstros bizarros, mas criativos, como baratas gigantes, UFOs em miniatura e montes de sujeira que mais parecem um enorme pedaço de... fezes. Precisam também ajudar dois macacos a se apaixonarem, enfrentar alienígenas, e tudo isso de uma maneira que flui perfeitamente bem. Os personagens vêm aos poucos, tudo é muito inusitado e imprevisível. Este e tantos outros fatores tornam Earthbound um clássico, um jogo que continua tão incrível e desafiador quanto era em 1995.
Ness, o personagem principal, ganhou ainda mais fama após sua participação recorrente nos títulos da série Super Smash Bros., e desde então ele repetiu aparição em SSB Melee e Brawl, onde recebeu apoio de Lucas, de Mother 3.
Mas no jogo, ele não se sustenta sozinho. Ness, Paula, Jeff e Poo são os protagonistas dessa jornada e também os 4 personagens jogáveis de sua equipe (você pode nomeá-los como quiser, tornando a experiência ainda mais profunda). Eles precisam combater monstros bizarros, mas criativos, como baratas gigantes, UFOs em miniatura e montes de sujeira que mais parecem um enorme pedaço de... fezes. Precisam também ajudar dois macacos a se apaixonarem, enfrentar alienígenas, e tudo isso de uma maneira que flui perfeitamente bem. Os personagens vêm aos poucos, tudo é muito inusitado e imprevisível. Este e tantos outros fatores tornam Earthbound um clássico, um jogo que continua tão incrível e desafiador quanto era em 1995.
Apesar de sua idade, EarthBound é um game que introduziu inovações que, ainda hoje, se mostram como incrivelmente inteligentes e únicas. A vida dos personagens, por exemplo, é representada por rodas numéricas. Ao invés de seus pontos de vida esgotarem instantaneamente com cada ataque do inimigo, a roda gira lentamente para baixo até que todos os pontos de vida estejam esgotados. Por exemplo, após um ataque muito poderoso, se um personagem recebe o golpe fatal ainda existe a chance de curá-lo antes de morrer — como se parasse um sangramento. Observar os números rodarem em direção do zero enquanto está freneticamente em meio à luta é de enlouquecer, podendo de modo que a velocidade com que os comandos são feitos influencia completamente na partida.
Lembro-me de um item que representa um celular que tem a incrível habilidade de só receber ligações, sem poder fazê-las. E isso de volta ao tempo em que nossos pais ainda usavam aqueles tijolões e nem sonhávamos com tablets ou coisas do tipo. É engraçado pensar em como a tecnologia evoluiu na própria linha temporal do game, assim como na nossa realidade.
Lembro-me de um item que representa um celular que tem a incrível habilidade de só receber ligações, sem poder fazê-las. E isso de volta ao tempo em que nossos pais ainda usavam aqueles tijolões e nem sonhávamos com tablets ou coisas do tipo. É engraçado pensar em como a tecnologia evoluiu na própria linha temporal do game, assim como na nossa realidade.
Earthbound é considerado um JRPG nada convencional. Os inimigos estão sempre visíveis no mapa, assim você não terá que se preocupar com entrar em batalhas em um mau momento, sendo pego desprevenido. E para melhorar, se o nível de seu grupo é muito superior ao de um inimigo, ele vai fugir de medo. Se você pegá-lo, você simplesmente ganha automaticamente. Isso faz com que revisitar áreas anteriores torne-se uma brisa absoluta, livre de batalhas inúteis.
A trama parece simples: Um garoto que sai de sua casa para salvar o mundo, enquanto seu vizinho maluco continua arranjando intrigas por aí e tentando superá-lo. Com o tempo você passa perceber como os personagens se encaixam em bons momentos, ocasionalmente deixando o grupo ou fazendo aparições inesperadas como cair no meio de um cemitério usando uma máquina voadora.
Earthbound leva quatro crianças a salvarem o planeta, sendo três delas dotadas de poderes sobrenaturais e um gênio. Por mais que não haja muitos diálogos entre os protagonistas, nos encontramos pensando em como a amizade desses quatro os torna realmente próximos, dando esperanças de um remake criativo, no melhor estilo dos JRPG dos japoneses com sidequests, conversas aleatória características, momentos divertidos e cheios de humor, e quem sabe uma pontadinha de romance. Earthbound possui uma história digna de livros! E ficamos com aquele desejo remoto de no futuro a Nintendo dar a atenção que a série Mother merece...
A trama parece simples: Um garoto que sai de sua casa para salvar o mundo, enquanto seu vizinho maluco continua arranjando intrigas por aí e tentando superá-lo. Com o tempo você passa perceber como os personagens se encaixam em bons momentos, ocasionalmente deixando o grupo ou fazendo aparições inesperadas como cair no meio de um cemitério usando uma máquina voadora.
Earthbound leva quatro crianças a salvarem o planeta, sendo três delas dotadas de poderes sobrenaturais e um gênio. Por mais que não haja muitos diálogos entre os protagonistas, nos encontramos pensando em como a amizade desses quatro os torna realmente próximos, dando esperanças de um remake criativo, no melhor estilo dos JRPG dos japoneses com sidequests, conversas aleatória características, momentos divertidos e cheios de humor, e quem sabe uma pontadinha de romance. Earthbound possui uma história digna de livros! E ficamos com aquele desejo remoto de no futuro a Nintendo dar a atenção que a série Mother merece...
Avaliação da Sinnoh Produções
→ GRÁFICO 7
Ao meu ver, uma mecânica que poderia ter recebido mais atenção eram as batalhas. Seria bom pelo menos ter algum estímulo visual. Enquanto nós estamos apanhando, não há muita ação. Tudo que você vê é uma imagem estática de cada inimigo e efeitos mágicos contra fundos psicodélicos. Não é a coisa mais emocionante de assistir, mas felizmente cada personagem é único o suficiente para manter interessante a tomada de decisões.
→ SOM 10
Com uma trilha sonora incrível que conta com cerca de 170 músicas, a Soundtrack de Earthbound consegue retratar muito bem cada momento e cenário, deixando o jogador no clima do ambiente. Repleto de sons aleatórios e barulhos bizarros, ainda é de se impressionar o que a equipe de produção pôde fazer com uma franquia que mal recebia atenção e tendo tantas limitações para a criação. Você conquista oito pedaços de uma melodias como o prêmio final por concluir uma fase, só para notar a influência da música no game. Nossa memória automaticamente relembra melodias como as utilizadas em Super Smash Bros., e entre as minhas favoritas estão Snowman, Because I Love You, Eight Melodies e o som bizarro da batalha final contra Giygas.
Com uma trilha sonora incrível que conta com cerca de 170 músicas, a Soundtrack de Earthbound consegue retratar muito bem cada momento e cenário, deixando o jogador no clima do ambiente. Repleto de sons aleatórios e barulhos bizarros, ainda é de se impressionar o que a equipe de produção pôde fazer com uma franquia que mal recebia atenção e tendo tantas limitações para a criação. Você conquista oito pedaços de uma melodias como o prêmio final por concluir uma fase, só para notar a influência da música no game. Nossa memória automaticamente relembra melodias como as utilizadas em Super Smash Bros., e entre as minhas favoritas estão Snowman, Because I Love You, Eight Melodies e o som bizarro da batalha final contra Giygas.
→ JOGABILIDADE 8
A dicotomia entre o sério e o irreverente também é transportada para o gameplay. Embora cheio de sprites bonitinhos e música encantadora, EarthBound não se desculpa por ser um (leia-se: DIFÍCIL) RPG japonês tradicional. O jogo apresenta uma dificuldade acentuada logo no começo, quando Ness está sozinho e mal equipado. Torna-se menos brutal conforme o enredo toma forma, mas nunca é fácil. Espaços no inventário tornam-se incrivelmente limitados, adquirir XP é praticamente uma obrigação, Ness e seus amigos ocasionalmente têm uma precisão frustrante em combate. E enquanto eu encontrei na dificuldade um belo desafio a ser superado, corre-se o risco de enviar os novos jogadores correndo para as colinas.
→ DIVERSÃO 10
O jogo envolve traços tradicionais em sua configuração de 1990. No arsenal de armas temos brinquedos como ioiôs, bastões de baseball e panelas que são usadas contra cachorros com raiva, hippies loucos e mendigos problemáticos. Para salvar o jogo, Ness vai ao telefone público mais próximo e liga para sua mãe, enquanto o dinheiro vem do caixa eletrônico mais perto, onde seu pai deposita uma graninha extra de tempos em tempo. Muita criatividade!
→ REPLAY 10
O jogo foi lançado em 1995, e quase 20 anos se passaram, mas o legado que Earthbound deixou apenas vêm gerando mais e mais apreciadores. A série Mother é velha, completou 25 anos em 2014, e nunca recebeu nem 10% da atenção que merece, mas o fato de Earthbound ter chegado ao ocidente no Virtual Console do Wii U é a prova de que a Nintendo não esqueceu a franquia e, quem sabe, no futuro ainda vejamos Mother 3 ou uma possível continuação? Quem sabe um Remake HD?
O jogo foi lançado em 1995, e quase 20 anos se passaram, mas o legado que Earthbound deixou apenas vêm gerando mais e mais apreciadores. A série Mother é velha, completou 25 anos em 2014, e nunca recebeu nem 10% da atenção que merece, mas o fato de Earthbound ter chegado ao ocidente no Virtual Console do Wii U é a prova de que a Nintendo não esqueceu a franquia e, quem sabe, no futuro ainda vejamos Mother 3 ou uma possível continuação? Quem sabe um Remake HD?
NOTA FINAL: 9.0
Earthbound se destaca não apenas por ser uma das experiências de RPG mais originais e refrescantes, mas também por ser divertido, criativo e épico. Misturando elementos clássicos com algo mais moderno, o jogo de alguma forma parece familiar e ao mesmo tempo estranho.
Com um visual bacana, trilha sonora e enredo extremamente bem planejados, jogar Earthbound nos dias atuais é como revisitar memórias da infância para quem era dessa época, e também notar como um bom jogo não deve ser visto pelos gráficos. E como mencionado pela própria IGN: Você não pode repetir o passado, mas certamente pode visitá-lo.
Com um visual bacana, trilha sonora e enredo extremamente bem planejados, jogar Earthbound nos dias atuais é como revisitar memórias da infância para quem era dessa época, e também notar como um bom jogo não deve ser visto pelos gráficos. E como mencionado pela própria IGN: Você não pode repetir o passado, mas certamente pode visitá-lo.
Earthbound envelheceu bem, e continua forte como uma das mais inovadoras e únicas experiências que os JRPG podem fornecer. — IGN.
Um RPG com um tema maduro e diferente, essencial pra quem procura coisas diferentes e...bizarras.
ReplyDeleteUma boa avaliaçao espero que convença e influencie essa nova geraçao a jogar o/
Quando me apresentou a essa eu fiquei tipo : Nhé outro RPG. Mas quando busquei jogar, MDS *--* Como eu me apaixonei :33