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- Where Did You Sleep Last Night?
Posted by : CanasOminous
Sep 26, 2014
Support Conversation (Chaud x Eva)
Gênero: Amizade, Família, Comédia;
Tema: Chaud encontra-se mergulhado obsessivamente em seus treinos, e não encontra mais tempo para dar a devida atenção aos amigos que verdadeiramente se importam com ele;
Notas: Um pouco mais de romance desse amoroso grupo
antes que embarquemos no Capítulo 97 e a Quarta Casa.
Uma gota de suor escapou-lhe pelo rosto, escorrendo pela
máscara de ferro até cair num movimento rápido para frente.
Chaud arremessara seu punho fechado contra uma parede da
ferraria, revestida com uma camada de borracha para absorver mais o impacto.
Ainda assim, batia na parede com as mãos nuas. Usava apenas uma camisa de manga
longa bem colada ao corpo por conta dos exercícios exaustivos que já lhe tomavam
cerca de quatro horas por dia. O primeiro treino era composoa por um circuito
geral com treinos de condicionamento físico, outro, para ataques físicos e
defensivos, e quando lhe sobrava tempo para descansar assumia a forja e preparava
armaduras para seus demais companheiros.
Chaud vinha treinando todos os dias, inclusive nos fins
de semana. Somente sua respiração ofegante podia ser ouvida por trás de sua
máscara. Parou por um instante e foi em direção de dois halteres, socando o ar
como um lutador, movimentando-se depressa. Esquivava-se, e socava. Dava alguns pulos
rápidos e voltava com um gancho de direita. Sabia que velocidade não era um de
seus fortes, então vinha tentando melhorá-la ultimamente.
Sua atenção foi desviada para longe quando avistou Eva
chegar na ferraria acompanhada de Duke, seu irmão. O Bastiodon parou os treinos
e jogou os halteres no chão, encarando a menina.
— Pensei que não fosse vir hoje.
— E eu não pretendia. Você mandou eu não vir — respondeu
Eva, não parecendo nem um pouco chateada com o fato de seu professor a ter
dispensado para que tivesse mais tempo de treinar.
A moça abriu sua mochila e jogou-lhe uma toalha para que
limpasse seu suor. Duke também tinha três pequenas caixas envolvidas em pano ao
seu lado, de onde saía um maravilhoso cheiro.
— N-não foi eu quem teve a ideia de preparar este
almoço, senhor Chaud... É tudo ideia da Eva — admitiu Duke, já afastando
qualquer suspeita.
Chaud agradeceu e recebeu o bentô preparado pela aluna,
uma espécie de almoço caprichado no estilo japonês para pessoas sem muito tempo
para preparar e que geralmente é feito por algum membro da família ou pessoa
amada. Ela vinha trazendo as refeições do professor nas últimas três semanas.
— Obrigado — agradeceu Chaud com um gesto gentil,
apoiando-se em um dos muros.
— Não acha que já treinou o bastante por hoje? —
perguntou Eva, cruzando os braços.
— Treino nunca é demais. Meus amigos precisam de mim
mais do que nunca. Sei o que nos aguarda na Liga Pokémon, assim como sei melhor
do que ninguém que ainda não estou num nível elevado o suficiente para
protege-los.
— Mas eles também são fortes, Chaud. Não se esqueça
disso! — respondeu Eva com um sorriso agradável, retirando as botas enquanto
esticava os pés e sentava-se no mesmo muro para que pudesse ter visão
privilegiada das costas do guerreiro enquanto o observava treinar.
Terminado seu almoço, Chaud sentou-se no chão, só para
ter certeza de que Eva e Duke ainda tinham mais alguma coisa a dizer.
— E então? — indagou o homem. — O que fazem aqui esta
tarde?
— Pode continuar — respondeu Eva com um sorriso de
canto.
— Sinto que estão escondendo algo — ponderou o
guerreiro?
— Nós? Claro que não, estamos apenas dando uma olhada no
seu abdômem trincado. Q-quero dizer, nos músculos das suas... Deixa pra lá.
Chaud deu de ombros e começou a fazer cinco sequências
de vinte flexões com os braços alterados. Eva adorava vê-lo treinar, e poderia
ficar ali o dia inteiro, se não tivesse algo mais em mente.
— Tudo bem, eu admito. Sei que está ocupado hoje, assim
como todos os outros dias da semana já faz um tempão, mas acha que poderia dar
uma parada nos treinos pra gente sair um pouco? — perguntou a Espeon.
— Sair para onde? É perigoso. Melhor ficar em casa —
Chaud respondeu, ofegante.
— Eu avisei, Eva! Ele não vai querer vir... — comentou
Duke.
A moça não se daria por vencida tão cedo.
— Chaud, eu e minha família vamos para a cidade e
gostaríamos que fosse conosco. Eu cheguei a comentar sobre isso semana passada,
mas você estava ocupado, e... Acho que nem notou quando falei, que nem está
fazendo agora.
— Estou prestando atenção, sim — ele respondeu —, mas
precisam de um segurança para certificar-se de que tudo fique bem?
— Claro que não, eu quero que você saia conosco, como um
amigo! Ou melhor, talvez como namorado, mentor, professor, tanto faz, menos
para nos manter seguros! — Eva protestou, um pouco impaciente. Agora havia
conseguido chamar a atenção do homem. — O senhor Atros já vai conosco
justamente para isso, então, por favor, venha com a gente para divertir-se!
Você não é feito de ferro, precisa descansar também.
— Na teoria, meu corpo é feito de ferro — ele soltou o
comentário rápido, mas esperava que tivesse sido ignorado. — E Eva, eu já lhe
disse, a Liga Pokémon não é coisa para crianças, eu preciso treinar. Realmente
preciso. Vá com seus pais, e divirtam-se por mim. Prometo que quando tudo isso
acabar, iremos explorar todo o mundo juntos, se quiser.
— M-mas eu queria agora...
— Deixa de ser mimada, Eva... — comentou Duke, saltando
do muro e arrumando suas coisas. — Ele não vai vir mesmo, você já sabia disso,
e ainda sim insistiu em vir. Quem sabe alguma outra vez.
Eva abaixou a cabeça encarando o chão, entristecida.
Chaud teve de respirar fundo, odiava ver sua jovem aluna triste daquela
maneira, mas precisava manter o controle da situação. Não fora mal educado e
nem perdera a calma, ele simplesmente não podia deixar seus treinos naquela
altura do campeonato.
Antes de partir, Eva voltou-se para ele e comentou:
— Foi mal por te atrapalhar. É que tive medo de que
nunca mais teríamos mais essa chance de sair juntos... — na sequência, ela
forçou um sorriso. — Mas se você está dizendo que um dia vamos explorar o mundo
juntos, então, acho que posso esperar, né? Até mais, professor.
Chaud continuou a encará-la distanciar-se aos poucos.
Agora foi sua vez de abaixar a fronte e refletir sobre aquela frase. Será que
realmente teria outras chances de sair com a moça que tanto adorava?
• • •
— Eva, filha, você ainda vai demorar muito? — Isaac
perguntou, preocupado com o fato de conseguir chegar à cidade grande há tempo.
— Onde está aquela menina? Até mesmo eu já terminei de
me trocar, não permito que ninguém demore mais do que eu! — afirmou Milady.
A jovem Espeon continuava olhando pela janela do seu
quarto, encarando a estrada de terra e esperando que Chaud aparecesse por ali
vestindo uma roupa mais casual, e talvez de mochila, andando como alguém normal
e sem preocupações. Sentia saudade daquele homem sério e concentrado que
conhecera, mas preferia quando ele falava sobre livros e histórias do que
guerras e batalhas que ele mesmo viria a presenciar. Será que se esperasse mais
um pouco, ele ainda apareceria correndo com uma pequena margem de atraso?
— Nah... O Chaud nem mesmo gosta de se atrasar... — Eva
sibilou, tentando manter-se tranquila ao invés de esperar o inevitável.
Enquanto amarrava os tênis, ouviu sua mãe gritar mais uma vez:
— EVAAAAA! DESCE LOGO!
— JÁ VOU, MÃE! Que mulher chata, cara.
Desceu com uma expressão que não era das melhores. Blusa
larga, touca na cabeça para esconder as orelhas, botas de cano longo e uma
mochila cor de rosa cheia de imagens coloridas.
— Você vai assim para a cidade, filha? — perguntou
Isaac.
— Vou sim, algum problema?
O pai apenas ergueu as sobrancelhas, percebendo que
seria melhor não procurar conversa com a menina que não demonstrava uma das
melhores expressões.
Magnum chegou a cochichar no ouvido de Malbora:
— Ela deve estar naqueles
dias.
Milady havia pedido para que alugassem um carro, algo
raro na região. Não estava disposta a andar muitos quilômetros naquela viagem,
e só ia porque precisava de alguns vestidos novos, então a ideia partira dela. Magnum
e Malbora ficariam cuidando da casa. O velho Atros sentou-se no banco do
motorista, olhando atentamente para todos aqueles equipamentos avançados e
pensando como poderia fazer para liga-lo. Isaac estava ao seu lado no banco de
passageiro, ele apontou para a chave na ignição e disse:
— Tente girar isso.
Atros girou, e o carro funcionou. Milady murmurou um “até que enfim!”, enquanto Eva, Duke e
Tom Sawyer faziam a maior bagunça nos bancos traseiros.
— Que troço mais batuta, sô! Olha só o tamanho disso, dá
até pra esticar as pernas! — disse Tom, contente com o convite que recebera
para visitar a cidade. Era a primeira vez que ia para um lugar do tipo.
— Vamos lá, irmãzinha... Não fica com essa cara de
brava, vai ser uma viagem bacana — contou Duke, tentando manter a autoestima.
Eva continuava com um dos cotovelos apoiados na porta do
carro, encarando o vidro e observando a paisagem que aos poucos começava a
movimentar-se.
— É... Tanto faz.
— Está triste por que o Chaud não veio? — perguntou
Sawyer com uma risada, colocando um dos braços em volta do ombro da menina
enquanto a trazia para mais perto de si. — Não liga pra isso, quando você menos
esperar, terá a vida inteira ao lado dele!
— Ah, sei lá... — Eva enrolava seus fios de cabelo com o
indicador. — Eu queria que ele estivesse aqui agora.
O carro nem andava muito depressa, ele mal havia saído
dos limites da mansão quando o automóvel pareceu passar por cima de alguma
coisa que o fez chacoalhar-se inteiro. Milady gritou e Atros colocou a cabeça
para fora, tentando saber se estavam sendo atacados ou algo do tipo.
— Não devíamos sair das fronteiras da Fire Tales. É
perigoso — avisou o Aggron.
— Algum inimigo à vista? — perguntou Isaac.
— Ainda não sei, é melhor voltarmos — assentiu o senhor
Atros, dando ré e passando por cima da mesma lombada que fez o carro inteiro se
mexer. As crianças gritavam de alegria lá no fundo.
— Aooooh, lasqueira!
Oxi, que trem mais divertido, sô!
Eva, Isaac e o senhor Atros saíram do carro para ver do
que se tratava, e ao olhar embaixo dele, repararam que havia um corpo estendido
ali.
— CHAUD?!! — Eva gritou, tentando mover o carro para
tirá-lo de cima de seu amado, mas obviamente era pesado demais. Com o poder de
sua mente, ela utilizou seus poderes psíquicos para levantá-lo e alcançar o
companheiro. — Oh, meu Arceus, papai, faça alguma coisa, a gente atropelou
ele!!
Chaud abriu os olhos e dirigiu-os para seus amigos que
estavam extremamente assustados.
— Não se preocupem, eu estou bem.
A voz veio do próprio Chaud que virou a cabeça para
encará-los debaixo do carro, ainda deitado. Ele rastejou-se para fora dali, e
ao levantar estava trajando sua armadura de guerra, mas com uma blusa marrom
velha que não fechava por conta do tamanho e jeans dos tempos de quando inventaram
essa moda. Ele coçou a cabeça, um pouco acanhado.
— Como essa máquina é rápida, nem vi vocês chegando
perto...
— Senhor Chaud, como pode estar vivo, e ainda por cima,
andando e conversando normalmente? — indagou Isaac, incrédulo.
— CHAUD, VOCÊ QUASE MORREU! — gritou Eva. — A gente passou
por cima de você duas vezes.
— Bem que eu senti um empurrão forte no peito... — ponderou
o guerreiro. — Sorte que eu vim de armadura, eu sabia que essa viagem seria
perigosa.
Não encontrando mais forças para ficar longe, Eva
abraçou-o com carinho, fechando os olhos e segurando as lágrimas,
principalmente por não querer mostra-las na frente de seus pais e de Tom
Sawyer. Chaud virou-se para os demais um pouco sem graça, mas logo retribuiu o
gesto e aninhou a moça em seus braços fortes.
— Desculpe por me atrasar, resolvi ir de última hora. Eu
não perderia essa chance por nada.
— Se não tivéssemos te atropelado, teria ficado para
trás — comentou Duke. — E provavelmente só chegaria na cidade no ano que vem
com essa sua velocidade.
Sawyer acenou com a mão de dentro do carro.
— Sobre aí para o fundão onde a magia acontece,
vaqueiro!
Milady também colocou a cabeça para fora do vidro com a
testa franzida.
— Ei, o encontro amoros de vocês vai demorar muito? A
loja que quero visitar fecha às 18h, e eu não quero me atrasar!
A viagem prosseguiu, e agora, Chaud ficava no banco do
meio enquanto Duke fora rebaixado para sentar ao lado de sua mãe mais à frente.,
enquanto na parte de trás eram só gritos, pipocas e salgadinhos voando para
todo o lado. Eva ligara um aparelho de mp3 para tocar suas músicas preferidas da
Katy Perry enquanto Sawyer tentava dançar sentado e Chaud mantinha-se quieto e
apreensivo por estar sem armadura. Fora obrigado a deixa-la no porta-malas para
ocupar menos espaço. Agora, parecia mais um cara normal vestindo uma camisa com
gola “v” e jaqueta marrom velha com estilo de motoqueiros de meia idade, mas mesmo
assim não largava a máscara de ferro.
Lá na frente, Isaac e Atros falavam sobre política
enquanto Milady e Duke comentavam sobre o que comprariam e onde iriam jantar.
— Cidade, cidade, cidade, cidade! Cooooooompras! — gritava
Eva, animada e completamente diferente de como estava antes de saber que seu
príncipe encantado iria junto. — Não me entendam mal, meninos, é que faz tipo
alguns anos que não compro nada novo, então eu ainda me visto como um tomboy
arteiro. Nunca fui muito feminina, mas quero alguns vestidinhos e sapatilhas
novas. Aposto que nenhum de vocês iria querer conviver ao lado de uma garota
que mais parece um garoto.
— Eu não vejo problemas — comentou Sawyer. — Nem se você
fosse um cabra macho eu iria ligar, porque o batuta mesmo são as suas
conversas.
— Obrigada, Tommy, você é um amor! E você, Chaud? Gosta
mais de menininhas delicadas ou das independentes?
Milady virou-se para trás, dando um olhar mortal para
sua filha. Chaud achou melhor nem responder aquela pergunta.
— Imagino que ele prefira as mais velhas, da idade dele —
comentou Milady, voltando a ajeitar-se em seu lugar.
— Sabe que tipo de mulheres eu adoro? — Isaac falou alto
para que os demais ouvissem. — Das tsunderes. Elas costumam ser insuportáveis e
mandonas, como a minha esposa, mas quando são domadas mais parecem um anjo que
você deve proteger em seus braços.
— Eu te odeio — respondeu sua esposa. — O senhor Atros
também gosta das tsunderes, não é?
— Prefiro manter-me calado — respondeu o velho homem,
mantendo a atenção na pista.
Os demais riram, e Chaud acabou por rir também,
sentindo-se mais confortável no meio daquela família sempre tão entusiasmada.
Ele deixou sua voz baixa ser ouvida, com o intuito de que seu comentário
realmente passasse despercebido.
— Eu gosto de garotas com óculos.
Eva virou-se para ele e afastou sua cabeça, arregalando
os olhos.
— Necessito
comprar um par de óculos — ela admitiu.
— Eu também quero óculos — comentou Tom Sawyer.
— Você não precisa, cabeção!
— Aww...
Dentro de uma hora de viagem, a cidade já começava a
revelar-se. Os prédios altos encantavam Eva, mas faziam Sawyer encolher-se em
seu canto pensando tratar-se em enormes dinossauros de metal. Milady estava
ansiosa para visitar as lojas mais chiques depois de tantos anos, Isaac queria
arrumar um bom restaurante para almoçar com sua família, e Duke já estava
pedindo para ir embora.
Era a cidade de Hearthome, a maior e mais bela da
região. Atros estendeu a mão para ajudar Milady a descer do carro, enquanto as
crianças já saiam pulando e olhando para as coisas ao redor, querendo fazer
tudo ao mesmo tempo.
— Chaud, Chaud, Chaud, nos leva no shopping! — Eva
puxava seu braço, ignorando o bom português com toda sua agitação.
— É verdade que lá tem uma área só de games? — perguntou
Duke, sendo ignorado.
— Caramba, olha só o tamanho desse lugar! Onde vamos
primeiro?
— SILÊNCIO! — Milady gritou, tentando manter o controle
e chamando a atenção de sua grande e desorganizada família. — Crianças, façamos
o seguinte. Não tenho paciência de acompanha-los em lojas de brinquedos
insuportáveis, então irei fazer as minhas compras e deixarei o senhor Isaac em
cargo de tomar conta de vocês, tudo bem?
— Ahh, mãe! Claro que não, leva o pai com você também,
deixa só o Chaud com a gente — respondeu Eva. — Ele já foi atropelado duas
vezes hoje, não estaremos correndo perigo com essa muralha, saca só como o
braço dele é forte — a menina apertou o bíceps do homem e surpreendeu-se com o
tamanho, chegando até mesmo a corar. — N-nossa, é forte mesmo. Eu nunca tinha
sentido assim, sem armadura.
Chaud revirou os olhos.
— Senhorita Milady, não se preocupe, eu irei proteger
seus filhos com a minha vida.
A mulher cruzou os braços, trocando olhares com seu
marido. Isaac concordou. Atros iria acompanha-los, então de um jeito ou de
outro estariam bem protegidos dos perigos da cidade em tempos que toda a Fire
Tales era ameaçada.
— Tudo bem, então. Não é como se fôssemos chamar a
atenção de bandidos, somos os membros mais desconhecidos da guilda, então por
favor, tentem não chamar tanta
atenção, especialmente você, mocinha.
Eva bateu continência, e não esperou para pegar na mão
de Chaud e Sawyer, levando-os para o shopping. Duke correu para acompanha-los
antes que ficasse para trás. O casal agora observava suas crias correrem livres
e soltas, sabiam que um dia teriam de permitir que seus filhos trilhassem seus
próprios caminhos, só não esperavam que fosse chegar tão depressa.
— Ela cresceu tanto... — comentou Isaac. — Parece muito
com você quando era menina.
— Nah... Acho que não — Milady respondeu ainda meio
rabugenta. — Eu não tinha um homem forte e musculoso para fazer compras comigo.
O velho senhor Atros tossiu, mas preferiu não falar
nada. As próximas cinco horas viriam a ser mais chatas e cansativas da vida de
Isaac, mas ele já viera preparado para isso.
— Dessa vez, estou preparado psicologicamente para fazer
compras com você, querida.
— Não se preocupe, eu deixo você escolher as minhas
roupas de baixo para hoje à noite. Que isso sirva de consolo, plebeu — ela lhe
lançou uma piscadela.
• • •
— E então, rapazes? O que faremos primeiro?
— Podemos ir a algum restaurante? Estou morrendo de
fome... — comentou Duke, sentindo a barriga roncar. — Comida japonesa cairia
bem, estou morrendo de vontade de comer temaki!
— Depois, depois, tem tanta coisa legal para fazermos! —
Eva continuou, olhando para os intermináveis corredores cheios de lojas e
atrativos. — Vamos fazer de tudo um pouco, quem me acompanha?
Naquela tarde, os quatro visitaram todo o tipo de loja
de bugigangas possíveis. Eva foi provar roupas, e insistia em pedir a opinião
de seus companheiros que não entendiam praticamente nada do assunto moda. Ela
bem que poderia ter pedido algumas dicas para sua mãe, mas já que Milady não
estava ali, teria de seguir seu próprio senso de moda e vestir-se como se
sentia bem.
— Psiu.
Tom Sawyer virou-se em direção de uma das cabines de
troca.
— Tommy, vem cá... Preciso da sua ajuda. A calça não
fecha.
Chaud estava longe, observando com atenção uma das
vitrines que mostrava celulares, tablets e aparelhos tecnológicos tão
sofisticados que não cogitavam nem cria-los em sua época. Assim que Sawyer
entrou na cabine, Eva estava com a calça na altura dos joelhos, encontrando
sérias dificuldades em vestir-se. Ela usava uma calcinha listrada com um
singelo lacinho cor de rosa em cima. Sawyer olhou para ela confuso e virou a
cabeça, tentando entender o que acontecia.
— Tá difícil aí?
— Se estivesse fácil eu não teria chamado!! — respondeu
Eva, irritada.
O cowboy deu uma risada, virando a moça com força contra
a parede de forma que ela apoiasse os dois braços. Sawyer segurou nos dois
lados do cinto e fez força para levantar a calça, de forma que Eva fosse
obrigada a prender a respiração e encolher a barriga.
— Vou te ensinar um segredo que a gente usava lá na
minha vila pra vestir roupa apertada! Eita, você reclama do tio Chaud se
exercitando o dia inteiro, mas um treininho semanal também seria bom pra você, Evinha!
— Cala a boca — a Espeon protestou, olhando para a calça
que a apertava por inteira. — Ficou um lixo, é melhor eu provar outra, odeio
roupas desconfortáveis...
— Por que não veste alguma saia? É bonita, prática, e
ainda dá um ventinho gostoso lá em baixo.
— Como é que sabe disso?
— Melhor não entrar em detalhes — Sawyer respondeu com
certo ar de mistério.
— Acho que prefiro um shortinho, mas peguei um número
menor... Acha que esse fica bom?
— Não sei, podemos testar.
Duke estava babando na área das lingeries femininas
quando se deu conta de que seus amigos haviam desaparecido. Ele foi andando
pelos corredores à procura de Eva, quando lembrou-se que ela estava provando
peças de roupas em uma das cabines.
— Ei, Eva, achei uma camiseta do Darth Vader bem legal.
Quer comprar?
Duke pôde ouvir vozes do corredor.
— Droga, é tão
apertado...
— Acho que é
melhor empurrar com mais força.
— Ouch! Isso dói!
O pobre Piplup mal pôde acreditar no que estava ouvindo,
sua irmã estava sendo atacada, foi o que presumiu. Ele saiu correndo em direção
da loja de tecnologia onde Chaud checava a porta que abria automaticamente.
Duke gritava apavorado. Precisou de apenas uma frase para despertar a atenção
do guerreiro:
— Chaud, a Eva
está sendo atacada!
O Bastiodon simplesmente virou-se para ele com os olhos
sombrios e inalteráveis. Eva ainda tentava ajeitar sua calças apertadas com a
ajuda de Sawyer quando a cabine ao lado explodiu, causando muito tumulto e
alvoroço por parte das mulheres da loja que saíram correndo com os cabelos em
pé. Eva virou-se para o homem, cobrindo seu corpo e com as bochechas
extremamente vermelhas.
— O que está acontecendo aqui?!! — gritou Eva.
— Onde está o inimigo? — perguntou Chaud, somente então
notando que Sawyer estava junto. — Ah. Olá, Tom. Que bom que chegou antes, pelo
visto o perigo já foi aniquilado, e o inimigo, exterminado.
Eva e Chaud trocaram olhares. Somente então o Bastiodon
percebera que a menina estava com a calça na altura dos joelhos. Ele fez a
mesma cara que Sawyer fizera quando ela havia pedido por ajuda.
— Você está, hm, com dificuldades para vestir isso?
— Some já daqui
vocês dois!!
• • •
— Caramba, a Eva parece mesmo a mãe dela quando estava
brava, hein... — comentou Tom Sawyer, com as bochechas doendo de tanto serem
puxadas.
— Acho que já estou acostumado — respondeu Chaud, no seu
caso eram os ouvidos que doíam depois de tantos sermões. Sua segunda punição
era ficar andando com sacolas e mais sacolas de roupas enquanto Eva
aparentemente estava no banheiro. — Deixe-me perguntar-lhe uma coisa muito
importante, garoto.
— Pode dizer.
— Onde está o Duke?
Tom Sawyer olhou para os lados indeciso, quando avistou
uma incrível loja de action figurines.
— Oxi, olha só esses bonequinhos famosos, eles não se parecem
com o Aerus e o Watt?
— Onde? — perguntou Chaud. Provavelmente ele também se
esquecera da pergunta feita a pouco a respeito de Duke. — Nossa, é verdade...
São bonecos dos membros da Fire Tales, versão de luxo, veja só esses detalhes.
Deve valer uma fortuna.
— Será que tem eu aí? — perguntou Sawyer. — Poxa, tem
alguns faltando... Pelo visto já levaram todos os Mikaus, Wikis e Vistas. Esses
já acabaram, mas saca só o tanto de Duke aqui na prateleira, hah, hah!
— Ei, voltando àquela pergunta, onde está o Duke mesmo?
— Achei você, tio
Chaud!
— Onde?!
Chaud olhou para sua própria figurine, perfeita, impecavelmente moldada e pintada à mão, um
projeto digno de ser visto e apreciado. Não importava o preço que fosse, o
guerreiro foi em direção do caixa e colocou o boneco em cima do balcão.
— Eu vou levar-me.
O dono d aloja quase teve um ataque cardíaco.
— M-minha nossa senhora, é Chaud, o Bastiodon, em carne
e osso! E comprando um boneco de si mesmo em minha loja, não se vê isso todo
dia! — admitiu o vendedor, inteiramente impressionado.
— Por um acaso você tem alguma Eva ou Tom Sawyer, ambos
da Fire Tales, sobrando aí?
— Para a sua sorte, ainda tenho alguns exemplares, mas
já estavam acabando. Receberemos um estoque com os Remarkable Five na semana
que vem, e a sua action figurine era
a última do estoque. Bem a tempo, senhor Chaud!
— Vou levar as três — comentou o guerreiro. — Pago à
vista.
— Muitíssimo obrigado, senhor! Por favor, leve também
este boneco do Duke de presente para sua coleção, como brinde. E tenha um bom
dia!
Antes de sair da loja, Chaud parou e olhou para o
vencedor mais uma vez.
— Quanto fica se eu levar a coleção inteira?
• • •
No fim do dia, Milady marcara de encontrar os demais na
fonte do lado oeste da cidade. Eles haviam se atrasado um pouco porque Duke se
perdera dentro do shopping, o que os obrigou a anunciarem seu nome daquela
maneira vergonhosa que só fazem com crianças de três anos. Milady já batia os
pés impaciente quando avistou de longe o Bastiodon carregar diversas sacolas e
presentes comprados por sua filha.
— Mamãe, comprei lembranças pra todo mundo da Fire
Tales! — contou a Espeon, extremamente contente. — Ah, e peguei também um
shortinho que ficou perfeito, mas não achei muita coisa legal pra mim.
— O quê? Está querendo dizer que fez compras para os
outros ao invés de si mesma?!
— Querida, mas nossa filha sempre faz isso, é o jeitinho
dela — respondeu Isaac de maneira compreensiva.
Milady revirou os olhos e pediu para que todos entrassem
logo no carro e fossem embora. A viagem de volta foi tranquila, Eva contou po
que havia comprado e como Duke se perdera por três horas no shopping. Tom
Sawyer havia adorado a experiência e já não sentia mais tanto medo da cidade
grande. O maior desafio foi colocar todas aquelas sacolas no porta-malas, por
sorte o carro alugado era imenso, ainda que algumas pernas tiveram de ficar levantadas para que tudo fosse levado
de volta.
— Senhorita Milady — chamou Chaud. — Veja isso.
O homem esticou para ela uma pequena caixinha. A mulher
olhou para ele com certo interesse.
— Hm, e o que seria isso, uma estátua minha esculpida em
ouro?
— Quase isso.
Ao ver que tratava-se de uma boneca baseada em seus
moldes, Milady não escondeu um grito de espanto e alegria. Havia brincado ao
falar de sua estátua de ouro, mas aquilo certamente era ainda melhor.
— M-minha nossa, onde encontraram isso?
— Eu também tenho, achei um pra mim, sô! — contou
Sawyer, erguendo o seu boneco. — Compramos também do tio Isaac, do tio
Atros, de quase todo mundo da guilda, e já fizemos a pré-venda pra completar a
coleção com os que faltaram!
— Ah, aposto que não tinha nenhum meu... — comentou
Duke.
— De maneira alguma, o seu boneco era o que mais tinha —
respondeu Eva, sarcástica, depois de saber toda a história. — E você é tão
famoso, mas tão famoso, que a loja estava distribuindo Dukes de graça para
qualquer pessoa que entrasse.
— Não brinca? Caramba, eu sou famoso mesmo!! — E mal
sabia ele das tristezas de ser o personagem que sobram bonecos por anos nas
vitrines.
As horas se passaram depressa, bem mais rápidas do que
foram na ida.
A base dos Fire Tales logo se revelava no horizonte, acompanhada
do sol que provavelmente já teria ido descansar junto deles, assim que eles
chegassem. As sacolas e presentes logo foram descarregados, até mesmo o grande
Atros estava cansado daquela viagem exaustiva. Tudo que queriam agora era
deitar e descansar. Milady esparramou-se na poltrona principal do hall de
entrada enquanto Eva, Tom e Duke se jogavam no sofá da sala. Chaud olhou-os com
carinho, passando a mão nos cabelos de Eva ao despedir-se.
— É chegada a minha hora, pequena Eva.
— Não vai, Chaud... Não quer dormir aqui? — ela perguntou,
mas Milady havia ouvido a sugestão mesmo a dois cômodos de distância.
— E quem deu permissão, mocinha?
— Ele vai ficar no meu quarto, mãe! Não vai incomodar
ninguém!!
— Pior ainda.
Isaac logo veio da cozinha, falando de maneira mansa.
— Se estiver cansado e não quiser voltar para a ferraria
na guilda, sinta-se à vontade para dormir aqui hoje, senhor Chaud. Arrumaremos
uma cama para você na sala mesmo, se não se importar.
— Espero apenas não incomodá-los — respondeu o homem.
— De maneira alguma. Só de ver a felicidade de minha
filha, eu gostaria de vê-lo dormir aqui todos os dias.
Eva mal podia conter a ansiedade.
— Pessoal, sabem o que isso quer dizer? Festa do pijama!!
No fim do dia, será que havia feito o certo em deixar
uma manhã inteira de treinos para sair e divertir-se com a família da pequena
Eva? Enquanto encarava o teto da mansão de Milady, Chaud encontrava-se
mergulhado em pensamentos após um viagem cheia de trabalho e uma noite
conturbada com mais gritaria e travesseiros voando para todos os lados. Estava
mais cansado do que o costume, mil abdominais não teriam o desgastado tanto,
mas até que era uma dorzinha agradável.
Com as mãos atrás da cabeça, encarava o teto e ouvia os
vários tipos de sons diferentes no ambiente. Ali era mais calmo e tranquilo do
que a guilda, era como uma casa de campo perfeita no meio de uma colina ensolarada
e coberta de girassóis.
Foi quando ouviu passos no piso de madeira. A primeira
coisa que fez foi vestir sua máscara de ferro e levantar-se do colchão. Viu Eva
descendo as escadas, vestindo apenas uma camisola fina com coraçõezinhos. A
menina não falou nada e nem lhe deu muito tempo para pensar, parecia sonâmbula.
Foi em direção da cama do homem, levantou o cobertor dele e deitou-se ali
embaixo, virada de costas para o homem. Chaud envolveu um dos braços na cintura
da menina e permaneceu em silêncio.
— Você estava se esforçando demais. Até parece que
é o único que está combatendo os Remarkable Five. Não se esqueça de que você
não está sozinho, ouviu bem?
O guerreiro respondeu com a voz baixa:
— Não estou acostumado a depender dos outros.
— Sei que os oponentes que virão serão de um nível
completamente diferente e acima do nosso, e eu acabo só atrasando você... E que
daqui pra frente, você terá que enfrentar seus inimigos sozinhos, Chaud.
Eva fez uma pausa antes de continuar.
— Sinto-me terrivelmente mal por não poder fazer nada
por você... Quando o momento decisivo chegar, será que conseguirei apenas
olhar sem fazer nada?
Dessa vez Chaud abraçou-a com ainda mais força, trazendo a menina para
o conforto de seus braços e aproximando-a de seus músculos definidos. O hálito
quente saía de sua máscara de ferro, nunca deixaria de sentir um arrepio na
nuca com aquela respiração. Aninhou-se debaixo do cobertor, nem que fosse por
alguns minutinhos antes de ser descoberta e obrigada a voltar para sua cama,
afinal, sua mãe não ficaria nem um pouco feliz de acordar e ver a filha
dormindo na sala. Mas tinha esperanças de que mais uma vez dormiria ali para
acordar em outro lugar completamente diferente, como se tivesse sido levada por
um anjo.
— Tudo vai ficar bem, Eva. Você sabe melhor do que
ninguém que eu nunca estou sozinho.
A luz do corredor de repente foi acendida, e os dois puderam deparar-se
com Tom Sawyer vestindo suas calças largas e uma regata branca.
— Eita sô, a Eva chegou primeiro que eu pra festa
do pijama!
— Shhhhhhh! Fala baixo! — resmungou Eva, abrindo um
espaço para seu amigo. — Entra logo aí, porque estou morrendo de frio.
Chaud já estava praticamente caído para fora do colchão,
mas não havia muito o que pudesse fazer, simplesmente adorava aquilo. Lutou
para manter-se acordado e cuidar de suas crianças, mas estava mais cansado do
de costume e não conseguiu aguentar a madrugada inteira.
Só na manhã seguinte é que Isaac levantou mais cedo que
sua mulher e ao entrar na sala deparou-se com os três, completamente
esparramados e adormecidos no colchão envolto por cobertores. Ele apenas sorriu
e foi para a cozinha terminar de preparar o seu café.
Hue hue hue hue,essa SC teve muita cena engraçada,principalmente os comentários de Milady e a cena do provador que tinha Chaud,Eva,Duke e Tom Sawyer
ReplyDeleteAviso que antes eu estava com o nome de Omega Caesar.
DeleteDiga ae, companheiro! Seu novo pseudônimo ficou muito bacana cara, gostei mais desse do que o do antigo kkkk Fico feliz que tenha curtido esse Support, foi bom para dar uma descontraída e rir um pouco, principalmente com toda aquela tensão da Liga que vinha acontecendo, rs. Faltam mais alguns SC que ilustrarão os personagens que participarão da próxima luta, e são tão bons quanto esse! A diferença é só no gênero, um de drama e outro de romance kk Valeu parceiro, abraços!
DeleteEu leio o capítulo ontem a noite e só no outro dia resolvo comentar...Qual é o meu problema ? >.>
ReplyDeleteDEUS, COMO EU ESPEREI ESSE SUPPORT ! *O* E como valeu esperar !
Começando pelo fato que eu e a Eva temos certas semelhanças : Babar pelo Chaud, usar roupas largas meio masculinas :v Essas coisas.
Só pra dizer : Ler falas de personagens do inteiror me fazem sentir em casa :v Chama eu pra dublar o Tom!
De que tipo de mulheres você gosta?
Aquelas que usam óculos
Obrigada por me amar, Chaud <3
E essa cena do provador...Fiquei pelo menos uns 5 minutos para tentar raciocinar o meu cérebro e não pensar besteira :v Falhei lindamente!
Quero essas Action Figurines pra hoje, e encomendo a coleçao completa tbm. PORQUE ALGUÉM AINDA NAO FEZ ISSO?!
Agora, falemos da minha cena favorita : Eva e Chaud no colchão <3 Não podia ficar melhor esse support, Deus, como eu queria que isso se transformasse em uma imagem, penduraria na minha parede da sala pra todo mundo ver! *o*
Resumindo esse support em duas coisas : * aquela carinha maldita que todo mundo usa * e milhares de coraçoes <3
Diga ae, Star! Gosto especialmente da Eva porque ela consegue mostrar um lado muito natural de ser uma garota e ser apaixonada por um cara mais velho como o Chaud. Acho que ela representa exatamente o oposto do relacionamento da Wiki com o Marco, e de certa forma ambos os casos são casais que o povo sempre adora. Quando escrevo sobre o Tom Sawyer acabo esquecendo esse sotaque dele, mas como todo bom caipira tem hora que escapam algumas gírias. Ohh, trem bão! kkkkkk
DeleteCara, colecionar figurines de meus personagens é um sonho distante do futuro, e pior que eu acabaria fazendo a mesma coisa, acho que eu teria que comprar todos, nem o boneco do Duke poderia ficar de fora kk mas aposto que ele acabaria sendo esses que vêm de brinde mesmo e que sempre sobram nas lojas, que nem os bonecos dos Hobbits na época que lançou os filmes do Senhor dos Anéis, só tinha Frodo, Merry Pippin em toda loja kk Enfim... Você já é a segunda que pediu uma ilustração, vamos continuar pensando nessa ideia das cenas casuais e quem sabe criar um daqueles momentos tranquilos entre amigos que todos se reúnem pra dormir na casa de alguém, que nesse caso, provavelmente seria a do General kkk FESTA DO PIJAMA NA CASA DO GENERAL!
Obrigado pelo comment cara companheira, faltam mais alguns para serem postados, mas imaginei que esse aqui seria o seu favorito :3 Obrigado pelos elogios, nos vemos logo mais!
Depois desse SC perfeito, tudo que tenho a pedir é o desenho desse Chaud casual. Só essas cenas fofas de ChaudxEva para me ajudar a superar ChaudxGlaciallis.
ReplyDeletePor hora vou ficar devendo esse desenho, companheiro, mas certamente está em nossos planos alguns momentos mais tranquilos dos personagens onde eles possam estar com algumas roupas casuais e só gastando tempo, longe de qualquer preocupação. Eu também adoro cenas assim, acho que elas dão ainda mais vida ao que criamos!
DeleteQuerendo ou não, sempre teremos em mente o casal ChaudxGlaciallis, mas agora que ela ficou para trás na Terceira Casa os únicos que poderão dar apoio ao Chaud na Quarta Casa são a Eva e o Sawyer... Bem, vamos ver como tudo se desencadeia até lá! Valeu pela presença, companheiro, see ya!