Posted by : CanasOminous May 31, 2012

Quando a escuridão toma conta e as estrelas assumem suas posições no céu é o momento para que os Fire Tales estejam na ativa. Um a um o cansaço cotidiano lhes atinge e os Pokémons começam a cair no sono, descansando para na manhã seguinte iniciar mais uma maratona de batalhas e treinos.
A fogueira estava apagada, por mais que a noite terminasse sempre estavam presentes aqueles que se mantêm ativos durante a madrugada; sejam sentinelas, defensores, ou apenas crianças problemáticas que não querem ir para a cama. O gigantesco Lairon estava de braços cruzados em um dos portões da guilda, ele mantinha sua posição quando avistou uma linda moça aproximar-se com algo nas costas. Gardevoir acabava de retornar com um Togepi irritado que àquela altura já havia se rendido aos esforços da moça, que estampava uma expressão de vitória em seu rosto sereno.
Image by: Leeca

Da próxima vez que você sair sem pagar, eu te trago acorrentado. — disse Gardevoir com um sorriso em seu rosto. Karl já estava perfeitamente aconchegado nas costas da senhorita que o carregava como se  fosse uma pena. O Senhor Lairon não pôde esconder uma risada rasteira.
Boa noite, senhor Atros. Ou melhor, bom dia! Já é quase de manhã — desejou Sophie com um aceno.
O guerreiro de metal retribuiu da mesma maneira.
Faltava pouco para que o sol se evidenciasse de forma tímida atrás das montanhas no horizonte. A escuridão começava a desaparecer e aquele silêncio perpétuo só era interrompido por alguns Starlys que saíam de suas casas para buscar alimento para suas famílias. Togepi estava revoltado por não poder ficar acordado por mais tempo.
Você tá balançando muito. — disse o Togepi frustrado.
Está falando dos meus peitos? — perguntou Gardevoir.
Que isso, tia. Tô só falando, essa cabeça dos adultos só fica pensando em bobagens o tempo todo...
Bobinho, eu tenho poderes psíquicos e posso ler seus pensamentos, esqueceu?
Maldita. Tem esse detalhe. Preciso tomar cuidado com as minhas ideias, vai que daqui a pouco você tem uma visão dessa minha imaginação fértil de adulto.
Você é só uma criança. — respondeu Gardevoir, como se aquela frase tivesse sido a mais repetida naquele mês, sendo que a resposta do pequeno também era sempre a mesma.
Eu não sou criança para ficar dormindo cedo, me deixa em paz! — reclamou.
Todas as crianças da guilda vão dormir cedo para estarem dispostas a aproveitarem um longo dia de trabalho e diversão. E com você, não será diferente.
Assim que Gardevoir abriu a porta de seu bar pôde encontrar uma menininha sentada em uma das mesas com a cabeça baixa. A intuição feminina de moça pôde ouvir choros abafados vindo daquela figura deprimida. Sophie largou Togepi na entrada no mesmo instante e correu para ver o que havia acontecido.
Roselia, o que houve? O que está fazendo aqui?
A pequena não respondeu, somente uma voz oculta pôde ser notada das sombras perto da adega do bar.
Romances de infância. — disse Murkrow, apoiado em uma das paredes com os braço cruzados.
Ela está triste porque o Shellos foi embora. — acompanhou Chimchar, que estava sentada em cima do balcão com suas pernas a balançar rapidamente.
Gardevoir sentou-se de forma lenta ao lado de Roselia, mas a menininha continuava de cabeça baixa como se não desse muita importância para aquilo. Sophie encostou suas mãos no ombro da rosa na tentativa de consolá-la.
Akebia, não precisa sofrer em silêncio... Nós estamos aqui para ajudá-la...
POR QUÊ?? — gritou Roselia, que fez com que a mulher ao seu lado desse um salto da cadeira — Por que aquele maldito-desgraçado-fidamãe foi me deixar para ficar com outra?? Com OUTRA garota?? Como é que pode, eu sou tão feia assim? Nós dois éramos almas gêmeas e fazíamos tudo juntos; brincávamos, corríamos, riamos, tomávamos banho juntos... E ele me larga como se eu fosse um saco de adubo? Buaaaaah...
Roselia voltou a bater a cabeça na mesa e ficou assim por um tempo. Gardevoir levantou-se um pouco sem reação enquanto Togepi ria do outro lado.
Depois dessa a guilda inteira já deve ter acordado. — disse Togepi.
Acredite, tia Sophie. Já fizemos de tudo para tentar animá-la. — continuou Chimchar.
Sim, eu tenho experiência e sei muito bem como é perder alguém que ama, mas esse ocorrido aqui deve ser um nível elevado. — respondeu Gardevoir assustada.
Karl sentou-se ao lado de Roselia que batia o braço na mesa e resmungava algumas palavras desconhecidas com o rosto colado na mesa. O Togepi apoiou seus cotovelos em frente à garota e tentou dizer de forma séria.
Oe, rosinha. Vamos ter um papo de gente grande.
ROSINHA?? — gritou ela novamente, apoiando seus braços na mesa com força — Rosinha era o apelido do Shellos!! E agora você continua me lembrando dele?!
O quê?! Você é uma rosa, eu só te chamei pelo diminutivo!
Eu não quero sofrer, me deixe a só! Oh, como ele pode me fazer sofrer tanto? Acho que eu nunca mais vou amar ninguém...
Quem te fez sofrer, bobinha? O Barney?
Roselia levantou-se e caiu nos braços de Togepi que corou levemente enquanto a pequena chorava de forma dramática. Ele lançou um olhar para Gardevoir que ria da situação, normalmente era Togepi quem sempre dizia ser um adulto, e agora ele podia ver como era difícil lidar com aquela situação.
Eu sou tão feia assim? Sou uma criatura tão abominável? Por favor, Karl, faça-me o favor de tirar a minha vida para que eu não sofra mais por esse amor perdido, minha existência nesse planeta é irrelevante a partir de agora! — dizia Roselia.
Togepi largou-a no chão.
Se toca, manola. Tu quer se vingar do maluco? Então vira a mina mais bonita do pedaço e pare de se condenar por sua existência. Mostra pro cara o que ele perdeu e comece a acreditar em você, daí tu conquista o que você quiser, demoro?
Roselia estava de joelhos em frente à Togepi. O garotinho voltou para o balcão e sentou-se ao lado de Chimchar aguardando uma reação de Roselia. A doce florzinha parecia refletir, tentava compreender cada palavra dita para começar a mudar sua vida a partir daquele dia. Togepi virou-se para Gardevoir e puxou a barra de sua saia.
Na moral, eu sou tão irritante assim também? — perguntou Karl olhando para Sophie.
Consegue ser ainda pior. — brincou ela.
Depois dessa eu prometo melhorar.
Roselia ainda estava de joelhos, tentou limpar as lágrimas com as mangas de sua roupa, e então se levantou. Gardevoir voltou a apoiar-se na mesa em frente à Akebia, tocando levemente em seus cabelos esverdeados com fios que lembravam a seda. Era possível imaginar que as duas eram mãe e filha pela grande semelhança que compartilhavam. Sophie era a figura materna para todos na equipe, e ver um de seus filhos sofrendo era a maior dor que podia sentir.
Querida, entenda. O Shellos era um grande amigo seu, mas vocês nunca tiveram nada. Ele tem todo o direito de escolher o que fosse melhor para ele, encontrando alguém que o completasse, mas garanto que ele para sempre irá guardar você no coraçãozinho dele.
Você acha mesmo que o Panetto lembraria de mim, tia Sophie?
Com certeza, mas você não pode se fechar para o passado. Deve vive de olhos abertos para o futuro.
Gardevoir esticou a mão para Roselia que ergueu-se num pulo. A pequena não chorava mais, seus olhinhos ainda estavam vermelhos e melancólicos, mas sua tristeza foi aos poucos diminuindo. Agora ela já podia sentir-se bem melhor.
Eu preciso de alguém que ocupe o espaço que o Panetto deixou.
O Togepi pode ser seu parceiro. — disse Gardevoir.
O quê? Vendido como um pedaço de queijo?!
Roselia agarrou o braço de Togepi e o rastejou para fora do bar, aquilo o manteria entretido por alguns dias dando um tempo de descanso para a exausta dona do bar. A moça caminhou até o balcão e perguntou se Murkrow e Chimchar gostariam de algo, mas os dois já pareciam estar de saída. Chimchar deu um salto para descer do balcão, a macaquinha parecia nunca dormir, e por sorte, seu protetor sofria de crises de insônia e se encontrava na obrigação de protegê-la há todo minuto.
Vai um drink, Al Capone? — perguntou Sophie.
Não, agradeço a cortesia, Senhorita. Já estamos de saída também. Tenho que proteger essa pequena antes que se meta em confusão de novo.
Essas crianças... — suspirou a mulher com um sorriso estampado em seu rosto — Sempre estão nos trazendo problemas, um maior do que o outro, mas no fim das contas percebemos que tudo isso vale a pena. Ô, se vale.
Gardevoir sorriu, e preparou o bar para em breve abri-lo e iniciar mais uma rotina naquela manhã. O corvo negro caminhava de forma sorrateira e olhos desconfiados. Em breve o sol estaria se erguendo, e aquilo o incomodava. A noite era quando se sentia mais confortável. De repente, Chimchar deu um pulo no ombro do corvo e agarrou seu pescoço.
Tio Al, o que vamos fazer de bom hoje?
O que você desejar, minha pequena. — assentiu o corvo.
Vamos visitar todo mundo, todos da equipe! Podemos acordar um por um e colocar o pessoal para dançar, fazer uma competição de dança! Pelo menos nessa eu poderia participar, né?
Sim, mas você teria que me ensinar, não sou bom nesse tipo de atividade.
Hah, hah... É simples, Al! Dois para lá, dois para cá, e comece a sentir a música em seu coração!
Chimchar tentou segurar nas mãos do homem, retirou uma de suas luvas negras e pôde notar palmas muito machucadas e cicatrizadas. A pequena olhou para as marcas atentamente, Murkrow pegou as luvas de volta e tornou a colocá-las com pressa.
Tempos antigos. — disse Murkrow.
Dói? — ela perguntou um pouco assustada.
Não mais. — assentiu de imediato.
Você é muito forte, não é, Al?
Sim, vou protegê-la de qualquer perigo necessário. É a minha missão.
Eu não preciso de proteção, sou a guerreira mais poderosa e bela do mundo! Quero dizer, por enquanto ainda não, mas quando eu for juro que vou te proteger! Ninguém nunca mais vai fazer mal algum ao meu tio!
Sim, minha jovem, tenho certeza que ainda será a mais poderosa de todas.
O corvo agiu com velocidade para trás da macaquinha, envolvendo-a com braços protetores e um sorriso sereno. Chimchar riu com o abraço, sentia cócegas no pescoço. Apesar de ser uma figura muito misteriosa e quieta, ao lado de Chimchar era o único momento em que o corvo negro sentia-se livre para agir como era com aqueles que amava.
Né, quando eu crescer, será que serei bonita?
Por que a pergunta?
Curiosidade! Você acha que eu serei bonita?
Murkrow sorriu e suspirou, sua pequena estava crescendo mais rápido do que imaginava. O homem ajeitou o chapéu e passou a mão nos cabelos finos da criança.
Você será. Ficará linda, não tenho dúvidas disso.
Chimchar sorriu encabulada, dando pulos de alegria.
Então, Al, quando eu crescer você casa comigo?
A pergunta repentina fez o corvo tropeçar nos próprios pés, quase indo de encontro ao chão. Levantou-se ainda se tentando se recuperar, ajeitou seu chapéu amassado e pediu para que repetisse a proposta súbita.
O-O quê?
Ué, quando eu crescer você casa comigo?
Murkrow pigarreou, pensava ter escutado errado, mas as palavras foram ditas novamente.
Ah... Lyndis... Primeiro você precisa gostar de alguém de uma forma especial. Depois, e beeeeem depois, você pensa em casamento.
Ela estava de costas para Murkrow, ergueu seu braço e com um toque sereno tocou no rosto marcado de seu protetor, dizendo com palavras confusas:
Então, quando eu crescer, você ainda gostará de mim?
É o meu dever protegê-la.
Não estou falando de proteger, quero dizer algo como gostar de verdade.
Murkrow ficou em silêncio, com um gesto delicado tirou a palma da mão de Chimchar de seu rosto. Ajeitou o paletó e o chapéu, procurando por palavras que não fossem tão ousadas.
Não poderei estar ao seu lado para protegê-la para sempre, e quando esse tempo chegar, você deve ser forte. — disse Murkrow, direcionando seu olhar para Chimchar — Porém, posso garantir algo. Mesmo que você não veja, a sombra sempre te acompanha. Não perca seu tempo pensando nisso agora, existem coisas mais importantes a se fazer.
A macaquinha sorriu, correu bem mais a frente dando cambalhotas e pulos, seu protetor apenas a acompanhava.
Né, Al! — ela disse ao longe, fazendo o corvo direcionar o olhar para a pequena — Quando eu crescer eu ainda vou gostar de você, tá? Eu vou me tornar forte para poder te proteger também! — gritava, com um sorriso estampado no rosto e as mãos acenando para o maior que a olhava surpreso.
Murkrow abaixou o chapéu e sorriu, vendo que a macaquinha já corria novamente sem direção.
A Sophie tinha razão, — disse sorrindo — essas crianças crescem muito rápido. — e voltou para acompanhar sua protegida.
Image by:  Leeca

Enquanto corria, Chimchar pôde ouvir o som de ferro indo ao encontro de metal. A macaquinha apressou o passo e aproximou-se da área do ferreiro, notando Bastiodon em frente à uma fornalha sem nenhuma armadura e com um martelo em mãos. O Pokémon fóssil forjava um escudo, pro mais cedo que fosse ele batia com tanta força que era possível sentir sua raiva sendo exalada naquela atividade. A macaquinha pulou para próximo do rapaz e desejou-lhe um ótimo dia, o rapaz virou-se e cumprimentou-a sem dizer mais nada.
Chaud! O que está fazendo?
Forja. — foi seguido de mais uma martelada.
Né, você tinha que ensinar esse tipo de coisa para a gente! Adoro essas habilidades diferentes, você deve ser o melhor ferreiro do mundo! Temos os melhores membros na nossa guilda! — disse Chimchar, vendo que Chaud tentava forçar um sorriso, por mais triste e cansado que parecesse — Parece que hoje todo mundo decidiu acordar mais cedo... Né, você também não dorme?
Estou esperando por alguém. — respondeu de forma rápida.
A macaquinha ergueu as sobrancelhas e também sorriu. Sentou-se próximo da bigorna de metal aguardando que a "tal pessoa" também chegasse. O corvo negro ergueu seu olhar quando a figura gélida de uma mulher aproximou-se do ferreiro. O calor e o suor cobria o corpo de Chaud, que era marcado pelos músculos bem definidos e uma máscara que nunca revelava sua expressão, e ao seu lado, havia apenas a figura meiga e singela de uma mulher com um livro em mãos. Glaciallis aproximou-se de seus companheiros timidamente, abaixou a cabeça imaginando que não haveria ninguém nas proximidades por conta do horário. Não queria chamar atenção.
Bom dia... — desejou ela de forma tímida — Hm... Vocês também ficam acordados à esse horário?
Insônia. — disse Murkrow, seguido de uma risada que apontava em direção de uma macaquinha histérica ao seu lado.
Já está na hora de colocarmos todo mundo para despertar! É cedo, cedo! Tempo de se divertir e festejar.
Glaciallis riu tentando tampar o sorriso com uma das mãos. A disposição e a animação de Chimchar a encantavam. Ao seu lado, a dama de gelo pôde ver a figura de um homem muito alto aproximar-se com uma toalha em mãos. A mulher corou, e Bastiodon permanecia com seu olhar sério e centrado. Froslass entregou o livro nas mãos de Chaud e abaixou a cabeça, recuando na medida que sua timidez se elevava.
O livro é ótimo... Obrigada pela recomendação.
De nada. — respondeu ele de forma serena, segurando brevemente na mão da moça para receber o livro.
Como de costume, por trás de toda bela mulher comprometida existe uma figura ciumenta de um homem insuportável. O General Duskull parecia sentir quando alguém dirigia a palavra para sua suposta noiva, e exatamente naquele momento o fantasma surgiu como um pai atencioso que não permite que mais ninguém se aproxime de suas filhas.
Eu sabia, continuas a tentar roubá-la de mim! Como não pude perceber tal traição bem debaixo de meus olhos?
Chaud abaixou a fronte, e pela primeira vez, pareceu perder a paciência. Ele soltou o livro da mão da moça e caminhou em direção de seu superior, encarou-o diretamente no olho remanescente, e em seguida bateu o livro com tanta força no peito de Duskull que o militar até recuou pelo impacto que recebera. Chaud deixou o objeto cair nas mãos do fantasma e disse de forma ríspida:
Eu não quero nada com ela. Entendeu?
O General abaixou a fronte e pareceu ser intimidado somente pela tonalidade de Bastiodon. Logo deixou a área e voltou a fazer seja lá o que estivesse a fazer antes. Chaud não pegou o livro, não disse nada. Fez apenas um aceno com a cabeça para Froslass e voltou para dentro da biblioteca. Glaciallis ficou entristecida pela recepção, seu amigo começara a agir de forma diferente nos últimos tempos, da mesma forma que o passar das semanas havia começado a se afastar de todos os integrantes.
C-Chaud... — as palavras na boca de Glaciallis quase não puderam ser ouvidas.
O que houve com ele? — perguntou Chimchar.
Eu não sei... Ele se afastou de todo mundo, se isola na biblioteca e não tem mais tempo para nada. Desde que comecei a andar com o General ele tem agido assim... Tem sido um cavaleiro de uma figura melancólica... — suspirou Glaciallis — Eu sei que também deixei de frequentar a biblioteca, deixei de falar um pouco com ele pelo ciúmes do General, mas eu não quero que ele tenha raiva de mim. É o que eu menos desejo nessa vida...
Senhorita Glaciallis, certa vez ouvi um dizeres popular de minha terra: Tudo que nós fazemos de bom, recebemos o dobro de volta.
O que quer dizer com isso, Senhor?
O corvo negro apenas ajeitou o chapéu.
Digo que se o Chaud a acolheu durante todos os dias em que você sentiu dificuldades, então ele ainda há de conhecer alguém que o complete e desempenhe o mesmo papel que ele desempenhou em sua vida. Este rapaz ainda não conheceu alguém que fitasse esse espaço vazio. Ainda não.
Glaciallis acenou com a cabeça de forma pensativa, era aquilo que ela mais desejava. Torcia para que Chaud conhecesse alguém que fosse tão importante em sua vida que ele voltasse a pensar que ela valia a pena. A dama de gelo agradeceu o apoio de Murkrow e Chimchar, e assim, voltou para sua cabana.
"Tudo que nós fazemos de bom, recebemos o dobro de volta." Um dia cada um daqueles Pokémons receberiam o dobro por todos os seus esforços, seja cuidando de um garotinho irritante que nunca queria dormir cedo, ou dando os cuidados necessários para uma macaquinha hiperativa que prometera ser a mais forte do mundo. Eles apenas precisavam aguardar. Dê tempo ao tempo, e deixe que ele faça o resto.

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NOTAS: Só alguns comentários bem rápidos. Acredito que vocês devem ter percebido que dentro dos Fire Tales também temos capítulos que se separam em grupos. Por exemplo, da última vez que vimos a Gardevoir conhecendo o Togepi foi no oitavo episódio, e o início do de hoje foi como uma segunda parte para aquele ocorrido. O mesmo aconteceu com o encontro do Bastiodon com a Glaciallis, quando eles se conheceram lá de volta ao oitavo episódio também. Se associarmos esses vários capítulos e juntarmos todos eles num único pode-se dizer que formaremos uma história para cada membro da equipe. O capítulo de hoje trouxe três partes de caminhos distintos. Got it? É apenas uma curiosidade, se vocês começarem a entrelaçar cada acontecimento poderão descobrir muito mais sobre seus Pokémons favoritos em nossa fic, pois eles não são apenas instrumentos de batalha, são personagens como qualquer outro. Abraços, gente!

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  1. Yo Canas! Man, o capítulo ficou muito foda! A idéia de ser como a continuação do Fire Tales 8 foi muito boa. Será que o Karl acabaria com a Sophie? Quer dizer, rola uma diferença de idade mas quem sabe quando Togekiss... Ou será que seu destino é a Akebia? Coitada, deve ter se sentido traída de verdade. Eu imaginaria como ela se sentiu. E quem será essa pessoa especial para o Chaud? Eu admito que sempre achei que ele e a Glaciallis ficariam juntos, mas o Castelo ficou ótimo com ela. Bom, fico no aguardo do próximo Capítulo. Abraços cara o/

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  2. Um ótimo capítulo como sempre Canas!Gostei muito desse Fire tales,nele você colocou mais do que um pokemon serve(a batalha), você colocou os sentimentos de todos da equipe.
    E eu já sei quem vai ser a pessoa especial para Chaud,eu percebi naquele vídeo que o Shiny Suicune fez.

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  3. Adorei este Fire Tales, a historia envolvida nele foi demais, foi simplesmente incrivel.
    Pobre Akebia, sofreu com das piores coisas da vida, a rejeição, mas logo encontrou um novo parceiro, o Karl, rsrsrsrsrsrsrsrs.
    Pobre Chaud, tem sofrido com dores de amor, espero que esta pessoa especial o encontre logo.

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  4. Vish cara, o Chaud loucão. Mas o que será que está acontecendo? Ele está ficando mais forte e esquecendo dos amigos? Hmm... Ou será que ele se apaixonou pela Froslass?? :O uhsUHDAUHDOUQWH, Enfim... :D Muito bom esse Fire Tales /*O*/

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  5. Cara, eu ri muito com a Gadervoir ... principalmente com a parte que ela lê os pensamentos do Togepi... é... esse garoto ta no caminho certo kkkkkkkkkk. Já vi que ele curte uma mulher mais velha.
    Achei a característica da Chimchar muito atrativa, e a cena dela se declarando para o corvo foi emocionante, ela também curte um cara mais velho.
    Pelo visto o problema é com o autor kkkkkkkk Canas você curte mulheres mais velhas? Kkkkkkkkk Tudo bem cara, panela velha faz comida boa.
    A cena do Bastiodon empurrando o Castelo foi o máximo, eu já estava gritando deste lado da tela “treta, treta, treta”... Uma briga por uma mulher, um triangulo amoroso, isso iria apimentar a história. Imagina um Menage a Trois ( ta cara, viajei legal agora... desculpa ai, não pude resistir)
    Estou me deliciando com os Fire Tales assim como os Capítulos. Eles estão muito divertidos e dinâmicos, sempre iniciam com um enredo e quando terminam, estão em outra história, além de sempre deixar aquele ar de “quero mais”, como um doce que acaba de ser devorado por uma criança!
    E percebi uma coisa, esta Roselia quando virar Roserade vai rasar, e tenho certeza que o desenho dela também, com seios exuberantes kkkkkkkk
    Flw Canas

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  6. Acho que dividir os capítulos é uma boa jogada. Te poupa do esforço de interligar os núcleos da história, tendo assim a possibilidade de fazer um capítulo com diversos acontecimentos sem perder a dinâmica.

    Realmente, como o Lino citou acima, o Chaud pode estar se tornando mais isolado pelo fato de não ter mais a presença da Glaciallis por perto, o que leva a crer que ele guarda um sentimento mais forte por ela. Não acredito muito nessa coisa de ter esse deslocamento por estar ficando forte, pois você já usou isso com o Luke. Posso estar enganado, claro, mas acho que esse fator não convém com a personalidade do Chaud.

    Bom, vou indo nessa. Até breve Canas!

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