Posted by : CanasOminous Aug 7, 2013


Ex Elite 4: O Fim de um Legado

Parte 4

Agora que ele estava ali, tomar decisão alguma parecia mais difícil do que imaginava. Com a adrenalina diminuindo, a tensão desaparecendo, e a ansiedade aumentando cada vez mais, Erick pensou se realmente deveria aparecer naquela cidade após tanto tempo.
Dez anos.
Quase dez anos sem dar sinais de vida. Dez anos sem olhar no rosto de alguém, e ignorando qualquer possibilidade de encontro, desligando os telefones, trancando a porta de casa e passando para o outro lado da rua ao ver um conhecido, negando aqueles que o procuravam. Erick vinha guardando cada sentimento em uma caixinha tão remota quanto qualquer tesouro secreto; mas um tesouro egoísta, provavelmente orgulhoso demais ou receoso de sua descoberta. Acima de tudo, um tesouro que tem medo de ser encontrado.
O que será que havia mudado em todo aquele tempo? Será que, de fato, reconheceriam ele?
Twinleaf era um vilarejo com poucos habitantes, todos os vizinhos se conheciam e emprestavam uma colher de açúcar para o amigo que morava ao lado. Erick sentia um imenso desconforto em voltar para aquela cidade, afinal, fora ali onde começara sua aventura, onde vivera tanto tempo com sua família verdadeira que agora sequer demonstrava interesse em acolhê-lo quando mais precisou. Ao menos, a nova família que ele conquistou poderia ser diferente.
A Ex-Elite por muito tempo foi um dos poucos lugares onde Erick sentiu-se seguro. Lá, ele dormia debaixo do berço de Melyssa ouvindo a voz suave de Selena num cântico lento e contínuo ao seu lado. Sabia que todos os dias Walter estaria ali para protegê-lo, enquanto Glenn e Marshall sempre seriam seus irmãos mais velhos insuportáveis que nunca o deixariam em paz. Ah, sim. Aquela era a sua família, era por ela que esperava lutar e redimir-se de todos os erros somente para tê-la de volta.
— Maldição, mas por que isso tudo parece tão difícil?
Erick estava ali, de frente ao chalé onde Walter e Melyssa viviam.
A porta parecia nem estar trancada, pois os habitantes de Twinleaf viviam em tamanha paz e harmonia a ponto de que se sentiam seguros em dormir com a janela aberta.
Sua mão foi em direção da maçaneta, e então parou.
Largou-a, coçou a cabeça, e tentou mais uma vez, em vão. Afinal de contas, por que estava ali? Será que Erick esperava abrir a porta e deparar-se com seus amigos mais queridos, todos esperando-o de braços abertos como um filho pródigo que retorna após ter aprendido a lição?
Largou a maçaneta novamente. Respirou fundo e olhou em volta, vendo se alguém o observava. Não queria ser notado por ninguém. Quando voltou a segurar na maçaneta, sentiu uma coceira subir-lhe o braço e imediatamente a largou. Bateu os pés com força mas em silêncio, deu algumas voltas no mesmo lugar e murmurou palavras que nem mesmo ele saberia reconhecer.
Queria tocar a campainha, mas percebeu que eles nem possuíam uma. Teria que bater na porta como um namorado carente tenta acertar as contas com sua garota. Por fim ergueu a mão, sentiu que todo o universo o observava, esperando apenas que ele desse uma batida e entrasse, mas Erick nada fez.
Pegou sua mochila, e foi-se embora.

Por que será que o encontro com os Irmãos Wallers mexera tanto com seus sentimentos? Eram dez anos longe de qualquer contato, dez anos sem ver uma pessoa lhe dava as dúvidas se ainda poderia considerá-lo, de fato, um amigo.
Agora Erick estava sentado em um banco da praça, cercado por árvores e Starlys famintos que se aproximavam dele na esperança de receberem uma pipoca.
Ficou tanto tempo ali sentado que os passarinhos se acostumaram com ele. Nem percebeu as horas se passarem, e logo o sol estava a seu pico. Ainda nem tinha almoçado, mas decidiu que só iria embora depois de bater naquela porta, entrar naquela sala, e liberar tudo que estava guardado até então. Tinha medo da reação, tinha medo de não ser aceito.
Lembrava-se como as crianças de seu tempo tinham medo de “Walter, o Eterno”. Diziam ser um velho maldoso, gordo e barbudo, cara de mafioso. Andava sempre com seguranças e detestava crianças birrentas que iam desafiá-lo. Erick foi o primeiro a ignorar todos aqueles boatos e tentar tal feito, e derrubando sua Muralha de Ferro, percebeu que na verdade no fim dela vivia apenas um pai carinhoso e risonho, que na vitória ou na derrota lhe esticava a mão e dizia:
— Vamos tentar mais uma vez?
Tinha aprendido a amá-lo, respeitá-lo. Se até hoje Erick sentia que não tivera um pai, então ele havia encontrado naquele senhor a figura do homem que desejava ser quando crescesse. Olhava para ele com orgulho, e lembrava-se bem daquela voz mansa, dos olhos cansados sempre dispostos a dar-lhe atenção. E o jovem Erick adorava jogos de tabuleiro, quando desafiava o velho Walter ganhava de lavada e se auto intitulava o “Campeão dos Jogos”. Como é que aquele velhote nunca aprendia? Oitenta e nove partidas, oitenta e sete vitórias. Ah, bem, duas delas ele havia deixado que Walter ganhasse, até para que sua humilhação não fosse tão grande.
Por um instante teve medo de não encontrá-lo mais lá, sentado em sua velha poltrona assistindo as notícias da tarde.
Erick respirou fundo e voltou a caminhar em direção da pequena casa dos Wallers, e mais uma vez, deparou-se com sua maior inimiga logo adiante.
Nos encontramos de novo — sussurrou ele, em direção da porta.
Você não vai me abrir — caçoava ela. — Você tem medo. Se sua presença não foi necessária nesses últimos 10 anos, que diferença faria se você surgisse assim de repente?
Não espero ser aceito, não espero pedir uma nova chance, e não espero ter minha vida antiga de volta. Quero apenas aliviar tudo que estava preso aqui dentro, todas as palavras, dor e sentimentos que venho guardando. É muito peso para um ser humano normal como eu. — O rapaz assentiu, encarando friamente aquela porta que teimava em não permitir que ele entrasse. — Tudo que eu vivi continuará guardada aqui dentro, para sempre. Não mereço a chance de viver tudo aquilo novamente...
Erick segurou a maçaneta, mas sempre que fazia aquilo parecia sentir um choque passar por seu corpo fazendo-o largá-la imediatamente como se uma barreira o proibisse de entrar.
Está vendo? Vê? Vê? Ninguém quer você por aqui — disse a porta.
Mas Erick ficou frustrado o bastante para apontar em direção dela, erguer o indicador e engrossar a voz em seus próprios pensamentos.
Vá embora, pensamentos abomináveis. Vocês têm me atordoado demais nessa última década, não permitirei que levem a palavra final!
Uma guerra estava sendo travada ali, uma batalha contra seu interior que vinha assombrando sua vida. Tirava seu sono, puxava seu pé ao anoitecer. Olhava-o pelo reflexo do espelho com olhos vermelhos e sussurrava bem baixinho: Ninguém quer você. Ninguém quer você. Vai pagar por todos seus pecados, há certas coisas nessa vida que jamais possuem perdão. E você errou, vai ter que pagar.
O garoto encolheu-se em seu canto, levou a mão até os ouvidos desejando que as vozes sumissem dali, deixassem-no em paz. Tudo ficou escuro e pesaroso, até que uma mulher de branco apareceu, tocou em seu ombro e perguntou:
— Erick?
O rapaz virou-se surpreso no instante que ouviu aquela voz tão doce e familiar, e por um instante todo o universo ao seu redor voltou ao normal.
Melyssa estava ali, no quintal, com um balde de roupas sujas em mãos e um avental com as marcas do almoço da última manhã. Seus cabelos ondulados brilhavam no vento, e ela parecia não ter envelhecido nada naqueles últimos anos. Estava ali uma mulher que derrotara o tempo, quanto mais os anos se passavam, mais conservada ela ficava como uma velha mobília que carece de cuidados, mas nunca sai da moda.
Os dois trocaram olhares longos e pesarosos. Era agora que Erick tinha de tomar uma atitude, dizer alguma coisa! A princípio Melyssa deu uma risadinha, mas ela apenas acenou em direção dele com a cabeça e confirmou:
— Entre. Está aberta.
Todos os pensamentos horríveis haviam desaparecido. Toda a dúvida em seu coração tinha sido amenizada. Depois de dez anos longe, seu primeiro contato com sua velha mãe de criação seria daquele jeito? A verdade é que parecia que ele nunca tinha saído, pois Melyssa agira exatamente como se recebesse seu filho depois da aula. Ela caminhou para a porta de entrada, beijou Erick na testa, e entrou.
O rapaz foi entrando no chalé, muito menor e mais humilde do que as mansões que ele costumava visitar quando a Ex-Elite estava em seu auge, mas ainda assim, trazia toda aquela velha sensação aconchegante e receptiva que ele só podia sentir quando estava com eles. Era como se o próprio ar o abraçasse e sussurrasse: Bem vindo de volta.
Lançou um rápido olhar por todo o ambiente, mas seus olhos pararam exatamente em uma poltrona clássica, do outro lado da sala.
Era ele.
A televisão estava ligada nas notícias, e um homem velho e barbudo assistia tudo com o controle em mãos. Sua esposa foi em sua direção e sussurrou-lhe algo no ouvido, de maneira que o homem se virasse lentamente com a poltrona em direção do ilustre visitante.

Walter Wallers, ex-campeão de Sinnoh. O homem que Erick mais respeitara e apreciara durante toda sua vida. Estava um pouco fora de forma, e tinha envelhecido muito. Os cabelos brancos cobriam sua cabeça, e era ainda mais difícil escondê-los no cavanhaque. Estava mais barrigudo, de fato, as sobrancelhas caídas ainda transmitiam a mesma sensação cansada que ele sempre tivera quando voltava de um dia duro de trabalho, embora suas marcas de expressão estivessem bem traçadas, para o jovem aquilo tudo era um sinal de que ali estava um homem que sorria muito; e o interessante é que agora ele tinha uma expressão que Erick vira uma única vez. Walter parecia calmo. Sereno. Como se não estivesse preocupado com absolutamente nada naquele mundo.
— Chegou para o almoço, hm? — sorriu Walter, coçando a barba.
Erick mal vira o tempo passar, e notou de imediato que enquanto lavava as roupas Melyssa havia deixado a mesa pronta com quatro lugares dispostos, e comida quentinha já saindo do forno. A mãe imediatamente entrou na cozinha e colocou um novo prato na mesa.
— O Glenn e o Marshall estão vindo hoje mesmo para almoçar, parece que você escolheu um bom fim de semana para fazer uma visita, Erick! — disse Melyssa com aquele costumeiro sorriso encantador em seu rosto.
— Glenn? Marshall? — Erick indagou trêmulo, como se não acreditasse naquela coincidência.
Sentiu alguém se movimentando logo atrás dele, na porta de entrada onde passara horas pensando se deveria bater nela ou não.
Glenn Combs estava ali, com um velho boné torto em sua cabeça e seus óculos escuros na pose sempre animada que costumava manter. Estava mais barbudo, mas era outro que deveria ter parado no tempo, quarenta e poucos anos com jeito de moleque. Já Marshall mantinha o porte sério, a cara fechada, as sobrancelhas franzidas e o terno preto sempre limpo combinando com o chapéu de porte elegante que carregava. Era raro vê-lo realmente surpreendido, e naquele instante sua reação fora impagável.
Erick virou-se bruscamente ao vê-los logo atrás.
— Cara. Mano. Maluco, eu não acredito... É o Erick — disse Glenn, não acreditando no que via.
— Parece que ele voltou — Marshall respondeu com um raro sorriso em sua figura negra e sempre fechada.
Glenn deu um pulo em direção do rapaz, bagunçando seu cabelo e dando soquinhos em seu braços.
— Ahh, moleque!! Como tu cresceu, olha só o seu tamanho! E engraçado, acho que a gente envelheceu também, mas ainda sinto que você é tipo o moleque da família!! Como é bom de te ver, guri. Que visita inesperada!
— Ultimamente criamos o hábito de voltar a almoçar na casa do senhor Walter aos sábados, eu só não sabia que você também tinha aceitado o convite — respondeu Marshall, retirando o blazer e guardando-os no mesmo cabide de anos atrás.
Erick estava sem falas. Vivera tanto tempo sozinho que apenas seus pensamentos ou empresários costumavam respondê-lo, mas por um instante ele foi capaz de reviver os melhores anos de sua vida. Ele observava tudo trêmulo, toda aquela nostalgia o envolvendo e a sensação de se aquilo era realmente real.
Foi então que sentiu um toque pesado, e aquilo de fato era bem real. Walter estava ao seu lado, agora olhando-o frente a frente, e não de cima a baixo como costumava fazer com a criança que vivia sob seus cuidados. Ambos estavam quase na mesma altura, e se encaravam de igual para igual. Walter não deu broncas, não fez perguntas, não fez nada. Agiu como se os últimos dez anos não passassem de um pesadelo ruim que um dia viria a terminar, e esse dia havia chegado.
Ele simplesmente revelou aquele seu velho sorriso, tão antigo quanto as rugas ou os fios brancos que vinham crescendo, e falou:
— Bem vindo de volta, filho.
Com o fim dos tempos ruins, uma nova aurora estaria começando. O que começou como um sonho, passou por seus piores dias até terminar no despertar da vida, naquilo que realmente acontecia à sua volta. Erick sentiu mais uma vez que todas as suas emoções se misturavam e seus olhos incharam. Começou a chorar mais do que nunca. Levou as mãos até o rosto por ter vergonha de mostrar aquilo.
Foi então que recebeu um abraço de Walter, enquanto Glenn e Marshall também iam em sua direção para consolá-lo, seguido de Melyssa que com seu coração de mãe sempre fazia caber mais um. Não podia acreditar que regressando ao lar seu pai iria abraçá-lo, e sem perguntar o por quê. As lágrimas corriam e salgavam seu rosto, a voz trêmula e arrependida mal encontrava a maneira certa de se organizar, e numa tentativa ou outra, acabou dizendo a frase que estava presa em sua garganta até hoje:
— Me desculpem, me desculpem por tudo. Por favor, me desculpem por não ter compreendido, por não ter acreditado, por ter sido ingênuo e infantil, pois naquela época eu não compreendi que aquilo que me mantinha respirando eram vocês. Me desculpem...
— Ihh, rapaz. Pega mal um homem desse tamanho chorando! Vamos lá, parceiro, se você fizer a gente chorar também vão colocar a culpa em você, e se a Melyssinha chorar de emoção, eu acabo contigo — disse Glenn com uma risada.
— Deixe disso, Glenn. Todas as lágrimas de dez anos estão sendo despejadas em um dia, era muita coisa guardada — respondeu Marshall com uma mão no bolso e a outra no ombro do jovem. — Deixe-as dizer o que procuram.
Quando a tristeza passou, Erick percebeu que as lágrimas não exalavam mais tristeza. Tudo que era ruim já havia sido mandado embora, e agora a felicidade derramava de seus olhos como uma fonte que jamais secaria.
Melyssa serviu a comida na mesa de almoço, e teve a impressão de que Erick iria chorar o tempo inteiro, mas agora ele sorriu, conversava e ria, poupando todo o tempo que lhe fora tirado desde que quando a Ex-Elite terminara. Estavam todos ali, sua família. Podia não ser de sangue, mas era de uma aproximação muito maior do que isso.
Melyssa beijou-lhe no rosto suavemente e foi caminhando até o criado mudo ao lado da televisão na sala. Ali havia uma foto de todos eles. Dez anos atrás. De sua equipe completa nos tempos áureos da Ex-Elite e seu eterno legado. A mulher observou diretamente a imagem de Selena, uma linda loira de olhar alegre mas carente, e ao passar os dedos por sobre a foto percebeu que ela tinha algo em comum: Aquele fora o começo, e agora era hora de começar mais uma vez, afinal, o sorriso no rosto de cada um ali presente continuava o mesmo.
— É bom ver nossa família reunida de novo, não é, Selena?
E correu em direção da cozinha para que Glenn parasse de jogar almôndegas na cabeça de Erick.

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  1. Nossa. Toda vez vc me impressiona, senhorito Canas. Quanto penso que chegou ao limite, aparece um trem muito melhor. Sério. Depois de um capítulo desses, a gente fica até sem reação (motivo esse que explica o fato de que fiquei olhando pra tela do computador por 10 min só babando). Muito foda.
    E é muito fodástico pelo fato de que a leitura deu a sensação que a gente tem quando volta pra casa. Quando vê alguém que há muito não se via. De voltar a um lugar que traz muitas lembranças. Sério, tô muito abismado com esse fim de especial. Sério, muito perfeito. A leitura foi muito perfeita, fluiu perfeitamente. Sério, não vou ficar falando muito sobre o quão perfeito ficou, pois todo mundo já sabe disso.
    Só parabéns. Fez do meu dia (e garanto de que fez do de todo mundo) um dia melhor. Parabéns!
    Adios,
    Moacyr

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  2. Não nego que eu queria ver uma batalha dos Irmãos Wallers com TODA a Ex-Elite. Ia ser simplesmente... *Censurado.* Você sabe a palavra que eu iria digitar, Caninhas ;D Ou não. 'kkkkkk

    Cara, ME DEIXA DIGITAR AS MINHAS FICS EM PAZ, HOMI! Eu pensei: "Ah, hoje não é sexta, então não tem capítulo novo no AeS... Mas... Hoje também não é sábado, então sem capítulo novo no AeK... (Aventuras em Kanto '^^)... Mas... Pode ter as Artworks atualizadas de algum personagem lá no AeS... Deixa eu dar uma olhada..."

    E eu tenho TRÊS fics pra atualizar cara, TRÊS! (Animespirit '^^) Mas vale a pena perder uns minutinhos. Vale MUUUUUITO a pena! Fiquei tãããão feliz quando vi que tinha sido postado, que comecei a dançar a parte "disco pop" de "Marry The Night" e cantar "Just Dance" ao mesmo tempo!
    \^^/

    PORTA FILA DUM VERME INSOLENTE, DEIXA O ERICK ENTRAR! Ù.Ú

    Ah manolo, como eu queria fazer parte de uma família dessas! Eu já falei sobre meu pai, minha tia só me puxa pelos cabelos pra tomar banho quando eu tô ESCREVENDO, e minha vó a gente chama de "Orca assassina ceifadora de juízos", porque ELA É ESTRESSADA DEMAIS T.T

    Realmente, é um CRIME fazer a Melyssinha chorar! Dê um tapa na nuca do Glenn, mas... NÃO FAZ A MELYSSINHA CHORAR! Se não eu xoro também T.T

    Eu concordo com o Mano Moacyr. Esse capítulo fez meu dia ficar PERFEITO! Oia que ele já tava ótimo: Minha irmãzinha deu piti de 03:10 da manhã, minha mãe se arretou com ela e por causa da minha maninha, perdi DUAS AULAS INSUPORTAVELMENTE CHATAS DE MATEMÁTICA e UMA TERCEIRA GUERRA MUNDIAL NUMA AULA DE INGLÊS QUE O PROFESSOR NÃO TEM MORAL! \O3O/

    Eu também fiquei uns 10 minutos babando '^^

    Tia Selenaaaaaaaaaaaa T.T ela ficaria tão feliz de ver a família reunida de novo! Isso me lembrou de uma fala de um Vampiro Divo Que Não Brilha No Sol E É Super Gato do Único Jogo Que Eu Jogo Que É Realmente Feminino: "Mary seria a primeira a tentar melhorar esse lugar." (Mary é a namorada humana dele que morreuuuuuu T.T)

    O.K, não teve nada a ver. Mas até que soa profundo.

    Glenn, não jogue almôndegas na cabeça do meu mari... Do Erick! ECONOMIZA PORQUE EU NUNCA COMI ALMÔNDEGAS NA MINHA VIDA, CRIATURA! \O/ Desperdice minhas almôndegas e eu te dou um murro que faz seu óculos voar da tua cara. E se quiser desperdiçar, NÃO JOGA NA CABEÇA DO MEU MARI... DO ERICK! 'kkkkkkkkkkkk

    SAYONARA, MATADOR DE SELENA LINDA QUE É MAIS DIVA DO QUE A SELENA QUE CANTA NA VIDA REAL QUE EU NÃO SEI A PORCARIA DO SOBRENOME!

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  3. Grande Moa, você é um dos poucos que já estava presente desde o primeiro episódio desse especial na Saga Pérola. Cara, muita coisa passou de lá para cá, acho que estamos ficando velhos kkkkkkkkk Lembra como foi a repercussão quando ele terminou? Man, eu nunca poderia terminar daquela maneira triste, por mais que eu insista em colocar um pouco de drama e até matar alguns personagens, eu necessito dos finais felizes e do clichê. A Ex-Elite dos 4 estava cotada para ter um especial de 4 partes desde aquela época, mas quem poderia imaginar que somente dois anos depois nós poderíamos conferir essa conclusão? Tive medo de não ser mais capaz de ter aquela mesma escrita de antigamente, mas dei tudo que eu tinha para manter aquela mesma essência, aquela mesma escrita, e após conferir o resultado posso dizer com orgulho que consegui!

    Esse especial jamais teria a mesma impressão se ele ocorresse seguido, esse intervalo de tempo foi necessário até mesmo para nós como leitores. Tinha alguma coisa naquelas palavras, alguma sensação gostosa que realmente me fazia sentir-se em casa, e ver que eu consegui passar essa mesma impressão para vocês é a minha maior recompensa. Este era um especial muito importante para mim, aqueles que não esqueceram o Erick desde aquele tempo certamente não se arrependeram. Quem o conheceu agora acabou por ter uma reação diferente, mas não deixa de sentir um carinho pela maneira como ele lida com as coisas e seguiu sua vida após o fim da Elite.

    Ah, mas ainda falta uma coisinha para o Erick fazer na Saga Platina... Uma coisinha bem pequenina que vai definir o rumo da história! Ler fics e escrever ao mesmo tempo é um desafio né, Juh? Você não sabe se tenta ler para ter inspiração, e quanto mais o tempo passa mais histórias legais nós encontramos kk Ter a presença de vocês aqui é o que torna meu dia melhor! Espero que outras pessoas ainda possam refletir sobre esse especial e apaixonar-se por essa família que sempre esteve aí na fic fazendo suas aparições discretas, mas nunca deixaram de chamar atenção. Posso dizer que a Ex-Elite foi uma de minhas maiores criações, e hoje finalmente ela alcança o ponto final.

    Mas não que isso seja necessariamente o fim da história deles,certo? Agora só precisamos pular uma linha e continuar no outro parágrafo, ainda temos muito a dizer.

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  4. Ai, ai. É, eu ando pulando os especiais, mas esse, não sei porque, me atraiu. Eu cheguei a clicar para ir para o próximo cap, mas algo simplesmente me puxou de volta. Quando cliquei que percebi. Ex-Elite 4. Cara, esse especial, com seus pouquíssimos caps, me fez chorar em cada um deles. De alegria, de tristeza, de emoção, de tudo junto. Eu chorei em todos. E esse não foi exceção.
    Sinceramente, eu nem me considero em condições de comentar qualquer coisa entendível porque.... Céus. Meus feels. A batalha interna e todos os pensamentos cheios de culpa atormentando o Erick, a Melyssa agindo como se fosse mais um dia normal, o destino cooperando e fazendo o Glenn e o Marshall aparecer, o Walter chamando-o de filho...... Poaar, acho que essa última foi que mais me atingiu. Simplesmente tem feels demais nesse especial. E o final? A Melyssa falando com a Selena, e tendo que voltar para que o Glenn parasse de perturbar o pivete da casa...... Uma cena totalmente família :')

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  5. Na vida eu sou o Erick ;---;

    Alias, Oi Canas, faz um tempinho q tive tempo pra retomar a história, vc me disse para ler a saga ex-elite 4, dai eu comecei a ler e percebi q ela foi lançada dps da treta cm o rockets, dai terminei a treta cm os rockets e li esse ultimo cap aq ^^

    Pqp, feels...

    entao flw, vou continuar a ler ali :v

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    1. Bom vê-lo por essas bandas, companheiro! Cara, esse especial da Ex-Elite 4 já tocou muita gente, na época que lancei todos foram influenciados de alguma maneira pela história do Walter e seus companheiros. Ainda é uma de minhas favoritas...

      Acho que você deve ter lido no tempo certinho junto da História Central, daqui a pouco o Erick aparece também, muitas boas lembranças disso tudo kkkkkkk Valeu por comentar man, abraços!

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