Archive for April 2013

Throne of Kings

Throne of Kings, a guilda da coroa aquática é liderada por Conde, o Empoleon de Lúcio. Com um histórico de muitas conquistas e vitórias, os guerreiros liderados por Conde vêm se destacando na atual temporada como uma das guildas mais completas e pretensiosas. Eles não aceitam soldados abaixo de um nível específico, e não se intimidam em eliminar tudo aquilo que já não lhe têm utilidade ou opõem seu caminho. A Throne of Kings vive de olhos abertos para o futuro, mantendo uma boa campanha em busca do troféu no Torneio de Guildas. Perante os olhos dos mais experientes eles são tachados como extremistas e tiranos que comandam seus exércitos na base do medo, e não do respeito. Por este motivo todas as guildas iniciantes os temem.

É uma guilda extremamente equilibrada, e seus batalhões são muito bem separados por tipos e elementos qualificados. Outros componentes de seu exército são Abomasnow, Rapidash e Magnezone. Não foi revelado quem é seu sub-administrador até então. A Throne of Kings têm uma parceria muito forte com a guilda Pink Anarchy. Apesar dos estilos opostos, (um é conservador e a outra autêntica) tais fatos lhe dão um maior equilíbrio que torna essa aliança uma potência. Glory e Conde lideram seus exércitos e visam juntos chegar ao topo e conquistar o troféu da Liga, porém, se necessário ambos os líderes não mediriam esforços para derrubar o outro se necessário. Um dos maiores objetivos de Conde é tornar-se o próximo integrante dos "Remarkable Five" da região, ele visa atingir a audiência necessária na Liga para que seja notado e cotado para o possível cargo.

Exército: Cerca de 100 Pokémons sob seu comando;
Sub-administrador: Não revelado;
Parcerias e Alianças: Glory, da Pink Anarchy;
Inimigos e Rivais: Aerus, da Fire Tales; Titânia, da Mithril; Primia e Drinian, da Red Fortress;
Sonhos e Ambições: Tornar-se um dos ícones aquáticos de Sinnoh, fazer parte dos Remarkable Five, levar o troféu do Torneio de Guildas de sua temporada.

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Conde é um homem que procura manter a ordem de seus homens sob seu comando, mas tendo como base o medo e o respeito deles. Não possui a honra como seu maior símbolo, e não mede esforços para despachar Pokémons desnecessários ou inconvenientes que interrompem seu caminho até o topo. Passou a criar um ódio mortal pelos Fire Tales pela derrota que sua guilda sofreu na cidade de Hearthome e Pastoria, desde então Conde vêm juntando guerreiros cada vez mais poderosos para derrubar seus inimigos. Opressivo, delinquente e sarcástico, ele imagina-se acima de qualquer outro guerreiro, e sempre pensa apenas no benefício próprio. Tem uma personalidade forte e emotiva, e ainda pode ser dolorosamente contundente e duro. É cruel até com os que ama, mas também vêm aprendendo a ver as coisas por outra perspectiva.

Sua maneira austera e intensa guiou a Throne of Kings até o auge de sua forma como um dos destaques da temporada. A incerteza ainda domina seu coração sempre que pensa em seus adversários, e tal fato mostra o quanto inseguro ele é. Seu treinador inclusive já possui 8 insígnias para participar da Liga, mas com seu cancelamento Conde espera treinar e melhorar seus batalhões para ter certeza da vitória no Torneio de fim do ano.


Presidente


"Estou aprisionado nesta vida após a morte sem o amor de minha indomável donzela... Oh, Glade, onde você está escondida? Há décadas estou à sua procura, pois sem o seu toque sinto que minha vida torna-se menos... adocicada..." — Presidente, Fire Tales 27.

Presidente Vargas é o Dusknoir de Mark, da Elite dos 4. Sendo um homem austero e de atitude rigorosa, seus exércitos são governados com mãos de ferro pela mão ditadora deste tirano, mas ainda é lembrado por seu investimento na infantaria e infraestrutura de seu tempo. Suas ordens são absolutas, e poucos são aqueles capazes de o fazerem mudar de ideia. Apesar da autoridade extrema, Presidente ainda carrega traços de sua vida antes da morte, a vida de um homem devotado ao amor de sua falecida mulher, Glade Ciary Lissili. A morte da amada esposa o derrubou em um vale de amargura sem retorno, e durante seus últimos anos de vida Vargas despencou em um abismo de melancolia e depressão até o fim de seus dias, quando suicidou-se com um tiro no peito. Os dois prometeram se amarem para sempre, e após sua morte o homem recebeu uma segunda chance do destino por algum motivo. Tanto Vargas quanto sua esposa Glade estavam destinados a se reencontrarem, e desde então o homem passou a vasculhar cada canto de Sinnoh em busca da mulher perdida.

Líder da guilda Candy Soul, o Presidente já foi o mandante de General Castelo Branco quando o militar ainda trabalhava em seus batalhões da Lost Tower. Ele é fascinado por doces, e uma vez que não pode mais sofrer de diabetes ou qualquer doença do gênero ele passou a abusar do consumo excessivo, pois este é o mais próximo que ele pode estar da doçura de sua mulher. A energia vital em seu corpo o tornou um líder primordial, atento e decidido. Presidente ingressou nos Remarkable Five como o ditador dos espíritos, sendo reconhecido por sua habilidade de liderança e comando. Apesar da postura rígida, Vargas ainda demonstra um lado carente e amoroso com as pessoas próximas, ele jamais perdeu a esperança de algum dia encontrar sua mulher. É o maior motivo que o move, e enquanto for preciso ele estará à sua procura insaciavelmente.

"No fim das contas nem mesmo a eternidade da morte foi longa o suficiente para separar esse encontro predestinado. Mantenha seus olhos abertos, General..." — Presidente, Fire Tales 27.

TRIVIA
  • O desenho, aparência e pintura do Presidente foram desenvolvidos por Litos;
  • Sua preferência por doces surgiu de uma reunião com a Sinnoh Produções que precisava de uma maneira de torná-lo um antagonista mais humano, com defeitos e manias. Até gente de fora da equipe participou kk;
  • Getúlio Vargas foi um político brasileiro, e também o presidente que governou o Brasil pelo maior período, de 1930 a 1945 e 1951 a 1954. Suicidou-se com um tiro no peito, assim como o personagem;
  • Os possíveis nomes do personagem seriam Presidente ou Imperador. Se ele fosse nomeado como Imperador, a intenção era conectar as fanfictions Aventuras em Sinnoh e Ghost Curse, do autor.
  • Estreou no Fire Tales 27 - O Símbolo das Sombras, a princípio o episódio seria um Support Conversation entre General e Al Capone, sugerido pela leitora Laísa Cristina.

Fire Tales 27

O Símbolo das Sombras
A sede dos Fire Tales permanecia calma naquela noite, e enquanto alguns membros divertiam-se no bar Al Capone continuava com as costas apoiadas em uma das parede e a mente perdida em um turbilhão de pensamentos de seu passado. O corvo já se rendera à insônia, e sabia que por mais que tentasse não conseguiria dormir naquela noite, como tantas outras. Al gostava de ficar em companhia de várias pessoas, mas não necessariamente conversando e rindo. Gostava de simplesmente ter a sensação de saber que alguém estaria ao seu lado, de saber que ainda tinha chances de acordar, que  alguém continuaria zelando por ele. Um sentimento que ele raramente sentia ao tratar-se de memórias antigas de seu passado tão conturbado.
Aerus ria alto conforme tentava convencer o pequeno Watt a ser mais descontraído, o senhor Panetto trazia pratos e belíssimas entradas para se degustar, Wiki e Mikau competiam para ver quem conseguia beber mais, enquanto Glaciallis pedia urgentemente para que o General os fizessem parar, pois odiava esse tipo de brincadeira.
Foi muito de repente que o telefone tocou e Sophie o atendeu. Era raro Aerus parar de rir, mas naquele instante por algum motivo todos se calaram. Al abriu apenas um dos olhos perguntando se por que a barulheira cessara. Sophie parecia conversar sobre algo urgente no telefone, ela olhava ocasionalmente para o mafioso que começava a perguntar-se do que se tratava. Ao desligar, Aerus berrou da mesa distante:
— O que tá pegando, Sophie?
— É uma notícia urgente para o Al Capone, — avisou ela, chamando a atenção do corvo da noite. — e diz respeito a sua família.
O Honchkrow imediatamente ajeitou-se, parecendo apreensivo com aquilo. Ele odiava receber notícias de sua família, principalmente por telefone, sempre tratava-se de algo ruim. Dificilmente alguém o ligava para trazer boas notícias ou comemorar, ele sabia que algo terrível acontecera.
— O que houve, Sophie?
— Um dos agentes de seu pai ligou, e pediu desculpas pela demora em contatá-lo, pois eles não conseguiam encontrá-lo de maneira alguma — disse ela, por fim. — Seu irmão mais velho foi envolvido em um ataque, Al.
O homem retirou o chapéu, soltando um longo suspiro na sequência. Sophie logo continuou:
— Seu pai acredita que foi um atentado contra a máfia.
— Isso pode resultar em uma guerra entre as guildas, não? — perguntou General, interessado. — A Sicília Italy é uma das mais poderosas e influentes na atualidade, quem procuraria encrenca com os chefões da máfia?
— Deve ser complicado ser filho de gente famosa e influente, não? — comentou Aerus, mas Al Capone continuava muito pensativo enquanto ponderava sobre aquela situação.
— Não entendo por que meu irmão tenha sido vítima disso... Ele não é o homem com maiores amizades, e sei que há muitas gangues que pagariam um bom preço para vê-lo morto, mas ainda assim... Um ataque dessa maneira sempre trata-se de algo sério.
— Disseram que ele estava protegendo sua irmã — continuou Sophie, o que colaborou para deixar Al Capone ainda mais apreensivo com aquilo.
O clima piorava, e Al ficava cada vez mais apreensivo.
— Há indícios de quem possa ter sido? — ele perguntou.
— Seu pai desconfia que seja a mando de um homem, conhecido apenas como "Presidente".
Por um momento aquele nome pairou por todo o bar, sendo ouvido por todos, mas não reconhecido por ninguém. Glaciallis tentava até então fazer com que Wiki e Mikau parassem de beber, algo finalmente filtrara sua atenção. General ergueu o queixo e perguntou:
— Você o conhece?
— Não, mas sinto que já ouvi esse nome em algum lugar. — ponderou o Honchkrow.
— Soa como um título, deve ser um guerreiro escondido atrás de um pseudônimo... Creio que ele tenha como intuito atrair atenção. 
General parecia atento ao fato daquele nome interessar-lhe tanto, afinal, "General" também tratava-se de um título, e se mais alguém se auto-denominava como "Presidente", então esta figura deveria exercer grande influência no mundo das guildas.
Al Capone ajeitou o chapéu na cabeça e agradeceu a Gardevoir pela notícia.
— Estarei partindo para uma missão urgente. Senhorita Sophie, poderia cuidar da jovem Lyndis por mim? Prometo voltar em menos de uma semana. Senhores, agradeço-lhes a compreensão, e garanto que estarei de volta o mais depressa possível com a notícia de que não terei que enterrar um ente querido.
— Scarface — disse General com sua voz austera, soando como um bater de tambores baixo e grave. Poucos chamavam Al Capone por um apelido tão antigo. — Você estará saindo em uma missão, estou certo disso? Permita-me que eu o acompanhe.
Mikau olhou para os dois antes de cair na risada.
— Parece até que esqueceram o dia em que limpávamos o salão central, a Titânia quase esmagou o Aerus esse dia, e o General quase matou o Al pelo fato dele ter derrubado a Glaciallis enquanto lavava o chão.  (Lembra-se do Fire Tales 12?)
— Você nunca esquece isso...? — perguntou a Froslass, acanhada.
Castelo voltou a levantar-se, ajeitando apenas uma bagagem simples para não atrasar seu companheiro na viagem.
— Somos rivais que sempre se enfrentam, seja em duelos de limpeza ou uma simples queda de braço, porém, ainda nos respeitamos — assentiu o militar. — Tenho interesse nessa demanda para descobrir mais sobre este tal de "Presidente". Este me é um nome muito familiar... Mas, se ele faz mal à família de um amigo, também está assumindo guerra contra as fronteiras do território da Fire Tales.
Al Capone revelou um singelo sorriso, notando que não teria como convencer o Dusclops de ficar. Os dois se apressaram em ajeitar as coisas e imediatamente deixaram os arredores da base. Al teria feito seu caminho mais rápido até a guilda de seu pai se estivesse sozinho, mas ter a companhia de General ao menos lhe acalmava. O fantasma militar podia mover-se depressa na escuridão, como uma sombra, e tal habilidade lhes dava vantagem para chegar ao local indicado antes que fossem notados por inimigos. Mesmo fazendo parte de espécies tão diferentes, eles ainda formavam uma equipe incrível.
A base da Sicília Italy localizava-se em uma cidade grande, e há tempos Castelo não visitava uma. Os dois se apressaram pelas ruas pouco movimentadas, e logo chegaram à uma bela mansão, a moradia de Al Capone. Os portões de ferro traziam o emblema da guilda, que era vigiada por todos os cantos por Pokémons do tipo Dark vestidos de terno e acompanhado de fuzis.
— Não espere ser muito bem recebido hoje. Nós, da máfia, costumamos ficar apreensivos e violentos quando algo envolve nossa família. Eu gostaria que tivesse visitado esse lugar em um momento de maior paz — disse o corvo.
— Estou acostumado a lidar com perdas em famílias, meu nobre companheiro. Vi muito disso na guerra. Não que eu deseje isso para seu irmão, mas creio que a morte nem sempre seja um caminho tão ruim a se tomar, quando se tem um objetivo depois dela — disse o General.
—Seu intuito era me reconfortar com essas palavras? — respondeu Al com uma risada.
— Não. Talvez apenas deixá-lo alerta.
O corvo ria, admirado como o militar sabia exatamente como e quando lidar com cada pessoa. Ele sempre era cavalheiro e atencioso com as mulheres, mas naquela missão ele provava por que era reconhecido como um grande líder de seu tempo.
Al bateu na porta, e foi recebido por um velho Weaville de aparentes séculos de vida. Al fez um cumprimento cordial demonstrando respeito, enquanto o Weaville mastigava sua dentadura e tremia a base da mão.
— Buona sera, Francesco D'alviano! O senhor está em um estado ainda mais conservado desde a última vez em que o vi — disse Al Capone com certo sarcasmo, logo levando uma bengalada na cabeça.
— Guarde suas brincadeiras para depois, criança. Seu pai está te esperando.
General riu da cena, e aos poucos compreendia mais sobre a máfia da Sicília Italy. Naquela guilda, os mais velhos eram os mais sábios, poderosos e influentes. A Fire Tales em si era uma guilda extremamente jovem perto deles, e mesmo Al, que era considerado um dos mais velhos e responsáveis entre os Fire Tales, ali era considerado apenas uma jovem criança.
O Weaville foi caminhando até a sala, guiando suas visitas para onde uma maca branca estava esticada com o corpo de um homem em cima. Al notou que aquele era seu irmão, Virgil Sollozo, e em volta, seus outros três irmãos estavam na companhia de seu pai e outros dez membros da imensa família que deveriam tratar-se de tios, agregados, primos e sobrinhos. Castelo inclusive sentiu-se um invasor naquela cerimônia.
Ao ver o filho mais novo de volta, Godfather levantou-se com dificuldade de sua cadeira e caminhou em sua direção. Todos vestiam preto, e o velho senhor estava tão elegante quanto em sua juventude. O pai cumprimentou o filho com dois beijos no rosto, um de cada lado, depois segurou firme na cabeça de Al que fez um cumprimento.
— Benvenuti, Alphonsus. Como estai?
— Papá — disse o corvo em total respeito, mas ainda assim, de maneira carinhosa. Era a maneira de se dizer "pai" em italiano.
— Seu irmão sofreu um atentado, filho — disse Godfather. — Por pouco sobreviveu, fico muito feliz que tenha voltado...
Al olhou para seu irmão que aos poucos abriu os olhos.
— Ei, olha só quem voltou... O Alzinho não aguenta ficar longe da família.
— Virgil — respondeu Al com um sorriso. — Você está péssimo.
— Obrigado por lembrar-me, cazzo... — respondeu o irmão mais velho da família, olhando ao redor num tom de fúria. Sua voz soava fraca e rouca. — Você veio lá de longe só para me ver?
— Claro, eu não poderia ter ficado parado enquanto você...
— Cazzo — repetiu Virgil, frustrado. — Poderia ter nos visitado antes, não? Nossa irmã passou por maus bocados, e a mamãe quase infartou com esses acontecimentos recentes...
— Estávamos com muita saudade, Al — confirmou sua irmã de maneira acanhada.
— Mas eu estou em missão, ainda tenho um dever a cumprir — explicava o corvo com palavras cuidadosas, mas nada daquilo serviria como desculpas para o primogênito.
— A família que é bom, nada... E este stronzo que você trouxe? Eu pensando que você voltaria com uma mulher linda e você me aparece com um homem...?
Al olhou para General que se manteve sério, dando alguns passos para trás até sumir de vista. Logo o corvo voltou a atenção para o enfermo deitado na cama.
— E não tente fugir do assunto, Virgil. O que aconteceu com você? Pensei que dessa vez eu só voltaria para dizer "adeus".
— Ahh, ele não cai tão cedo, você conhece o irmão esquentadinho que tem. Ele só está revoltado por ter que ficar nesta maca enfermo sem poder retrucar todos os males que lhe causaram — respondeu outro irmão, cujo nome era Clemenza.
— Nós fazemos ideia de quem possa ter sido, pois nos últimos meses a família têm estado muito envolvida em conflitos com uma guilda inimiga — reforçou Bonasera, um segundo irmão.
— Só não sabemos o nome oficial dele, eles se escondem nas sombras... — continuou a moça chamada Carmine, a única mulher entre os cinco irmãos. — Sabemos apenas que o líder da facção se intitula como o "Presidente".
Al Capone olhou para General que fez um aceno, mantendo uma feição séria.
— E onde podemos encontrá-lo?
— Ele faz parte do governo, filho. Não devemos nos envolver, espero não ter de lidar com o enterro de nenhum de vocês. O coração deste velho homem não suportaria — respondeu Godfather, o que causou muita frustração nos membros da família.
— O Governo...? Você quer dizer, a Elite? Por que a Elite influenciaria em nossos negócios? — perguntou Al.
— Virgil protegeu sua irmã, Alphonsus. Carmine seria sequestrada por estes homens de emblema negro, a mando desta figura ominosa que se esconde nas sombras. A verdade é que esse homem que ordenou o ataque está à procura de algo, ou alguém.
— O senhor acredita mesmo que ele queira alguém de nossa família?
O velho balançou a mão, acenando negativamente.
— Não, não... Conheço o Presidente de vista, ele já compareceu à reuniões na época que eu também fazia parte da Elite. E admito, ele é um bom homem — explicou Godfather. — A questão é que Virgil sempre foi um pouco autoritário demais, e imprudente. Ele simplesmente não sabe quando é a hora de abaixar a cabeça e ouvir... 
Virgil ia reclamar novamente, mas tentou permanecer em silêncio. Al voltou-se para seu irmão mais velho, o enfermo soltou um suspiro de insatisfação, pois ele jamais ousaria levantar a voz para o chefe de sua família.
— A questão é que eu respeito apenas o senhor, papá! Não devo meus serviços à mais ninguém!
— A Elite é a Elite, Virgil. Eles estão no poder dessa região — reforçou Godfather. — Somos uma máfia e cuidamos de nossos negócios, nós não temos nada a influenciar no que é de interesse deles.
— Mas este homem está sequestrando diversas mulheres, vamos simplesmente ficar parados?
Por um momento um silêncio profundo pairou na sala, e General manifestou-se pela primeira vez:
— Perdão?
Don Corleone voltou-se para Castelo e perguntou:
— Quem é você? Não me recordo de seu rosto na família.
— Peço-lhe perdão por comparecer à reunião familiar do senhor, sou o companheiro de trabalho de Al Capone, estou aqui para acertar minhas contas com este homem que se intitula como "Presidente". Temos um alvo em semelhança, portanto, não pude deixar de me importar.
General fez uma pausa antes de continuar
— Sequestrar damas... Um ato indigno de qualquer ser, isto jamais deveria ser perdoado! Que tipo de homem da Elite faria isso?
— Bene... Esta é uma história muito mal contada... — comentou um dos irmãos de Al Capone. — Dizem que este homem ordena que realizem serviços em seu nome. Seu foco é encontrar sua amada esposa, uma linda mulher de traços angelicais com quem prometeu viver para sempre. Acreditam que ela tenha falecido, e por isso o objetivo do Presidente é reencontrá-la. A seu mando, ele apreende todas as mulheres da região para questioná-las e extorquir tudo que sabem.
— Nós iremos descobrir do que se trata, e quais são as verdadeiras intenções deste indivíduo. Não creio que haja muita verdade nestes fatos — afirmou Al Capone.
O corvo virou-se para seu velho pai e pediu-lhe permissão para sair em jornada.
— Papá, meu irmão foi atacado, e minha irmã quase foi vítima do poder que a Elite possui. Eles não mais devem possuir nossa proteção, peço para que deixe-me ir e vingá-los.
Godfather manteve uma feição estática de calma e compreensão, mas ao contrário da reação que General imaginou ver, o velho senhor tocou no rosto do filho e respondeu com a voz da experiência:
— Vingança não vai trazer a honra de Virgil de volta, meu bom filho. E agradeço os céus todos os dias por Carmine estar bem ao nosso lado.
— M-Mas, papá...
— Minhas intrigas com o Presidente não são perante o atentado, e sim, ao sequestro de tantas mulheres. Isso nossa máfia não pode perdoar, tratamos nossas esposas e filhas com respeito e devoção que merecem. Se você desejar vê-lo é para pôr um fim nisso, e não para tentar derrotá-lo. Nenhum de vocês aqui presentes são capaz deste feito, nenhum.
Al Capone encarou o chão com uma feição entristecida e decepcionada. Seu pai caminhou em sua direção e tocou-lhe os ombros novamente.
— Mantenha seus amigos perto, mas mantenha seus inimigos ainda mais perto. — aconselhou Godfather. — Vá, se desejar saber o que lhes aguarda. Mas não lute, NÃO lute. Você não pode vencê-lo, Alphonsus. Receio que nem eu possa. Buona giornata!


Era incrível e ao mesmo tempo frustrante acreditar que alguém naquele mundo poderia ter uma maior influência do que o lendário Don Godfather Corleone. Al Capone e General imediatamente deixaram a mansão da Sicília Italy, seguindo para os caminhos que indicavam o paradeiro do Presidente. A conversa à respeito daquela reunião acabou por estender-se.
— Você tem uma bela família. Creio que ainda demorarei para decorar todos os nomes — brincou Castelo de maneira amigável, mas nem isso melhorava a feição sofrida no rosto do corvo. — Algo o incomoda, Scarface?
O mafioso soltou um suspiro.
— Acreditei durante toda a minha infância que meu pai era o homem mais poderoso de todo o mundo. Foi um pouco avassalador saber através dele que existem pessoas melhores... Todos nós sabemos disso, mas ainda acho difícil de admitir.
— Seu pai é um homem sábio, ele sabe a hora de comandar, e melhor do que ninguém também sabe quando deve abaixar a cabeça e não apenas ouvir, mas aconselhar. Não se trata apenas de poder, e sim, de respeito — explicou General. — Presenciei muitas guerras, meu jovem. Muitos homens que julgavam ter todo o poder nas mãos, ou até mesmo o mundo inteiro sucumbindo aos seus pés! E ainda assim, foram derrotados. Seu pai foi mais sábio em aderir ao tempo antes do poder.
Al voltou-se para o militar e sorriu de maneira gentil.
— O senhor sempre sabe como aconselhar seus soldados, não?
— Não estou aconselhando um soldado, e sim, um amigo.
Os dois pararam de caminhar, antes que o militar voltasse sua atenção para os arredores.
— Veja, o casarão se aproxima. Bem, como diria a sua família? Oh, sim. Prepare, il pericolo si avvicina. (Prepare-se, o perigo se aproxima.)
Castelo, de fato, era um guerreiro honrado e de muita experiência. A guilda logo a sua frente era a Candy Soul, uma área imensa e bem protegida, tinha o formato de um casarão negro de colunas largas e uma cúpula ao centro. Estava toda cercada por um exército de Pokémons fantasmas que mantinham a patrulha.
— Um exército de espíritos? Não imaginei que algum guerreiro fosse capaz de invocar algo assim nos dias atuais — disse o General. — Lembre-se que estamos aqui como mensageiros, não podemos enfrentar de frente as forças do Presidente. Temos de descobrir apenas o motivo por trás do sequestro das damas da região.
— Devemos entrar furtivamente? — perguntou Al.
— Sou um estrategista que que elabora uma estratégia antes de adentrar o território inimigo e sofrer baixas... Temos um espião em jogo, receio que tenhamos de usar isso ao nosso favor.
Al Capone demonstrou um sorriso de relance, e era incrível como ambos compartilhavam pensamentos e moviam-se bem na escuridão. Com suas asas negras o Honchkrow neutralizava inimigos antes que pudesse ser notado. A sombra pela qual General movia-se com o Shadow Sneak lhe dava mobilidade pelas paredes de concreto, e sem levantar sequer uma suspeita eles fizeram seu caminho até o portão central.
A porta estava trancada. Al retirou alguns objetos de seu terno, colocando-os dentro da fechadura e movendo-a para os lados com habilidade. E questão de quinze segundos ela estava aberta, e não havia sido necessário nenhuma chave para isso. Era nos momentos de atuação que se podia perceber o quanto Al Capone era experiente em sua área.
Assim que fizeram seu caminho para o interior do casarão eles rumaram aos corredores principais, que provavelmente dariam entrada ao salão central. Surpreendentemente, um exército os aguardava ali. Al Capone e General podiam ser discretos e experientes, mas naquela guerra eles batalhavam contra uma figura muito mais antiga e sábia. No altar elevado do salão, um trono de ferro os contemplava. A sua volta, Guerreiros de todas as gerações dos fantasmas o protegiam.
— Quem visita os vastos salões de meu senhor? Ele não permite que ninguém dirija-se à ele sem ser autorizado. Muito menos vermes da máfia italiana que pensam ter alguma autoridade restante de seus tempos áureos de um passado há muito esquecido — disse um dos comandantes ao lado do trono.
Al Capone tomou frente.
— Não viemos aqui para discutir com um mero serviçal, então por que seu senhor não fala por si só?
Apesar de sempre agir de maneira sensata, naquele instante o Honchkrow revelava-se como um simples jovem imprudente, exatamente como seu irmão Virgil costumava agir. Além de serem invasores em um território inimigo, Al também acabara de ofender um grande líder de sua guilda rival. E aquilo não havia agradado os súditos do homem, logo os soldados ao redor tomaram posição de batalha em uma euforia de revolta.
— Não há necessidade de que nosso senhor se dirija à vocês, meros mortais. Ele é uma divindade, e deve ser tratado como tal. Sua palavra é absoluta. Não há sequer necessidade de recebê-los. Vou chamá-los de más notícias, e más notícias não são bem vindas — assentiu o comandante.
General teve de controlar a fúria de seu companheiro.
— Não procuramos intrigas ou controvérsias, mas exigimos a liberação das mulheres apreendidas.
Os soldados riram de forma histérica, mas até então o homem que se intitulava como "Presidente" não movera um músculo, não dissera uma palavra. Seu comandante era malévolo e falava mais do que devia.
— Nosso senhor está em busca de sua esposa, e ele não descansará enquanto não a encontrá-la. Suas ordens são absolutas. Ele ordenou que a encontrássemos, por conta disso faremos o possível para localizá-la. Se desejarem que essas moças sejam libertadas, e que os ataques cessem, terão de me enfrentar.
— Só isso? Pensei que fosse um desafio maior — ameaçou Al Capone.
— Cuidado com suas palavras, garotinho insolente. Você pode ser filho de uma figura famosa e influente, mas nem mesmo sua família é capaz de fazer frente à uma das cinco guildas mais poderosas da atualidade. Isto porque nosso senhor faz parte da seleção dos "The Remarkable Five".
Al Capone conhecia aquele termo, e o nome lhe enojava. Para eles não passava de um mero título um grandes nomes se escondiam em busca de corrupção e abuso de poder.
— Então por que ele não desce aqui e resolve as contas por si só?
Castelo levou uma de suas mãos até seu rosto num sinal de desaprovação, chamando a atenção de Scarface.
— Não acha que você está indo longe demais? Esta não era a vontade de seu pai.
— Não posso perdoar estes homens que ameaçaram minha família enquanto eu estava longe. Agora que estou perto não suportarei ver isso em minha frente.
O comandante da guilda rival retirou sua espada da bainha, correndo em direção dos dois invasores. Ele tinha uma expressão sádica em seu rosto, e partia para atacar com força e convicção.
— Vocês invadem nosso território, referem-se à nosso senhor como se tivessem poder, e esperam sair impunes?! Isso eu jamais permitirei!!
O fantasma avançou, mas neste instante Castelo afastou Al Capone e com pensamentos combinados os dois ergueram seu punho com fervor. O General Dusclops golpeou seu oponente no estômago com o Shadow Punch, enquanto Al o acertava da mesma maneira com o Sucker Punch. O comandante foi atordoado, mas demonstrou força por aguentar o impacto de golpes tão poderosos. Os três trocaram ataques rápidos em uma batalha diante dos olhos do Presidente. Se aquele era apenas um serviçal, era impossível imaginar a força daquele homem por si só.
— Baixe a arma, soldado! Não estamos aqui para guerrear! — pediu Castelo.
O comandante não respondeu, mas acertou golpes tão fortes contra os membros da Fire Tales que aquilo teria derrubado qualquer integrante menos preparado. Ali, ele enfrentava sozinho dois dos guerreiros mais poderosos dos guerreiros do fogo que ainda tinham dificuldades em manter o ritmo. Seria aquela uma demonstração da força dos lendários membros dos Remarkable Five?
Tomado por sua fúria, a mão de Al Capone esquentou até que a luva que ele usava derretesse e ardesse em chamas. Era o Heat Wave, com um movimento rápido o corvo enfiou o braço contra o peito do comandante que gemeu, sendo corroído pela dor que o consumia. Os olhos de Al ferviam, ele perdia totalmente o controle quando falavam de sua família. General afastou-o depressa, encarando-o de frente com olhos frios e severos.
— O que pensa que está fazendo?!
Logo, Al libertou-se do transe, mas o militar continuou a repreendê-lo
— Pensei que tivesse jurado jamais ser capaz de matar um homem, o que será de sua honra se não for capaz de cumprir esta promessa?!
— C-Como o senhor saber disso? — questionou Al para Castelo.
— Seus olhos e atos dizem muito mais do que suas palavras, Scarface.
O peito do comandante fantasma sangrava, e pouco a pouco ele caiu no chão límpido e encerado do palácio. Uma poça de sangue formou-se a sua volta, e tudo caiu no silêncio.
Os demais comandantes ficaram estáticos. Eram muitos, pelo menos quinze, se cada um deles tivesse a mesma força que aquele homem nem mesmo toda a Fire tales seria capaz de derrotá-los. Todos se colocaram em sinal de alerta, estavam prontos para o ataque, não restava nenhuma oportunidade para General e Al Capone, a não ser a fuga.
Porém, o homem que permanecera sentado no trono de ferro até então levantou-se, mas, estranhamente, não parecia perturbado. Era o próprio Presidente, um Dusknoir, saindo de sua comodidade da corte para tratar de assuntos pendentes com dois meros invasores. Alguns de seus comandantes mais recentes poderiam contar nos dedos quantas vezes o ouviram falar em público. Ele era alto e suntuoso, com a postura de um verdadeiro lorde. Seu rosto era marcado por queimaduras que ocultavam o mesmo lado que General escondia um olho perdido. Naquele ambiente hostil parecia que todos os guerreiros tinham uma história de dores envolvendo cicatrizes que jamais seriam curadas. Suas vestes se assemelhavam muito às de General, mas claramente revelavam que eram de épocas distintas. Em sua boca ele tinha algo que se assemelhava a um cigarro, mas ao retirá-lo foi uma grande surpresa notar que era apenas um pirulito.
— Você derrotou um de meus maiores comandantes. — Sua voz soou de maneira amigável e gentil, o que foi uma grande surpresa. A melodia daquelas palavras inclusive acalmara os ouvintes. — É uma pena...
— Pedimos perdão por ter agido de tal maneira, meu senhor. Ainda que nossas desculpas não vão trazer a alma deste falecido homem de volta...
General fez um gesto de respeito, mas o Presidente sorriu e acenou.
— Não peça, ele foi fraco e mereceu a morte. Aqueles que perdem devem ser condenados à essa causa, não há misericórdia para eles. Um bombom estragado pode contaminar todo o restante da caixa, não?
A comparação soou um pouco estranha para o momento, mas logo o Presidente voltou-se para seus demais comandantes e esboçou uma feição de seriedade e comprometimento.
— Meus súditos interpretam minhas ordens a sua própria maneira. Exigi que minha mulher fosse encontrada, e por conta disso todas as mulheres do reino eram trazidas para cá. Se desejam que elas sejam libertas, então serão, não irei mais intrometer-me em seus assuntos.
Nenhum de seus comandantes decidiu questionar aquela contradição. Era o Presidente quem ditava as regras. Se o Presidente era tão temido, então era impossível dizer o motivo. Olhando-o naquele instante ele parecia ser apenas um homem honesto e carente, apenas em busca de sua mulher desaparecida. Logo o homem continuou:
— Tenho o mesmo carinho e respeito por mulheres que vocês. Ao meu ver elas são os maiores doces que podemos encontrar em vida! Elas retiram o sabor amargo e azedo do cotidiano, e ainda atiçam com um toque picante nossa existência masculina.
O Presidente levou uma de suas mãos até seu bolso de onde retirou um saquinho de bombons. Abrindo-o, e consumindo-os ali, naquele instante.
— Estão servidos?
— N-Não... — respondeu Al Capone ainda confuso, imaginando se tudo aquilo não seria uma distração.
— Senhor Presidente, estou certo disso? Este é o seu nome? — questionou General.
— Presidente Vargas, se preferir. E eu me lembro de você... Era o jovem que treinou na Lost Tower em um de meus batalhões, correto?
Al voltou-se estagnado para seu companheiro. General revelou um sorriso ligeiro, agora tendo certeza de onde ouvira aquele nome antes.
— Eu deveria ter imaginado. Vargas, o homem que respeitei em minha ascensão, e graças ao senhor posso dizer que ingressei na Fire Tales. Quem diria que ainda viríamos a nos encontrar em campo de batalha opostos? E pelo visto o senhor ainda foi promovido a uma superioridade.
— O senhor também, Castelo. Quando deixou meus exércitos vocês era apenas um guerreiro dos Duskulls, autoritário e prestativo. Mas não se engane, não estamos em lados opostos, tudo isso foi apenas um grande mal entendido. A busca frenética por minha esposa está chegando longe demais...
— Sua esposa? Ela está desaparecida? — perguntou Al Capone.
— Sim, mas sei que ela está aguardando meu retorno em algum lugar nesta vida após a morte... Estou nessa busca há mais tempo do que vocês podem imaginar...
— E qual era o nome dela? — questionou General.
— Glade Ciary Lissili. Estou aprisionado nesta vida após a morte sem o amor de minha indomável donzela... Oh, Glade, onde você está escondida? Há séculos estou à sua procura, pois sem o seu toque sinto que minha vida torna-se menos... adocicada.
Vargas olhou atentamente para  a janela, e seu olhar trazia um brilho apaixonado de jovens em seus primeiros romances. Apesar dele transmitir uma visão de respeito e comprometimento, era possível sentir a sensação de paixão ainda intensa viva dentro dele. O tempo poderia ter passado, mas nunca perdeu as esperanças daquele reencontro, nem mesmo após a morte. O homem voltou-se para Al Capone, segurando seus ombros com força ao perguntar:
— Ela é uma moça linda, loira, tímida e meiga... Estes são os traços que lembro-me dela em vida, entristece-me apenas o fato de que sua imagem permanece viva apenas em minhas memórias... Por um acaso vocês já teriam ouvido esse nome? Glade? 
— Non — disse Al.
— Receio que não — respondeu General de maneira honesta.
Vargas suspirou de maneira entristecida, mas ainda recusava-se a perder a esperança. Foi em direção dos dois, tocando em seus ombros e lançando um leve aroma perfumado de doces por suas palavras.
— Eu irei encontrá-la, não importa o que aconteça. Peço-lhes perdão pelo envolvimento com sua família, mas isso não vai mais acontecer. Alegrou-me muito este encontro com meu velho conhecido, Castelo. Espero que o senhor ainda melhore muito e torne-se um grandioso mandante para seus exércitos. Que você ainda os guie pelos melhores caminhos da vida, jovem brigadeiro.
Ninguém ousou questionar as ordens do Dusknoir, seus olhos encontraram os de General e por um momento ambos se encararam de maneira fria e controversa, como se estivessem pré-destinados a se depararem naquele dia. O Presidente sorriu, ajeitando o pirulito do outro lado da boca.
— Dispensado, General.
— Como quiser, Presidente.
Al Capone e Castelo tiveram a permissão de deixar a guilda em paz, e não foram perturbados por nenhuma tropa do imenso exército de Vargas. O homem voltou a sentar-se em seu trono, retirando mais alguns doces de sua sacola e consumindo-os no mesmo instante. A tensão no ar desaparecera, e por alguns minutos os grandes comandantes da Candy Soul murmuravam a respeito daquele encontro. A busca atrás de Glade continuaria, mas de maneira mais discreta e justa, que não incomodasse ou ferisse a honra de qualquer dama na região. Porém, uma estranha sensação não sairia dali tão cedo.
— Creio que nos encontraremos mais cedo do que imagina, meu jovem brigadeiro. No fim das contas nem mesmo a eternidade da morte foi longa o suficiente para separar esse encontro predestinado. Mantenha seus olhos abertos, General... Preparem o meu pudim.

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