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Posted by : CanasOminous
Dec 12, 2012
Em um ritmo de festas, toda a Fire Tales comemorava a conquista de uma das mais importantes batalhas daquele tempo. Eles festejavam não apenas pelo sucesso da equipe, e sim, por receberem uma ilustre visita da mulher que por tanto tempo comandou seus exércitos. Aerus mostrava-se como um líder nato, realizou reformas em toda a estrutura da base e imediatamente iniciou um projeto para a recepção da Serpente de Metal, afinal, ele não gostaria que Titânia pensasse que ele não era capaz de comandar a Fire Tales sem seu auxílio. Uma guilda como aquela não poderia mais contentar-se com a simplicidade, a cada dia a repercussão de seus atos era ouvida em cada um dos cantos da região, expandindo-se em um legado de proeminência e eficiência que há muito as guildas Pokémon não viam.
A noite estava lindamente estrelada, nenhuma nuvem cobria o céu, tanto que Marco olhava para a imensidão astral na esperança de encontrar uma estrela cadente que sempre desejara ver. Não apenas ele, mas todos os seus companheiros reuniam-se no bar e narravam as aventuras realizadas na Ilha de Ferro. Era uma conquista para todos os guerreiros, uma guerra que contara com a participação de cada um, tendo como resultado as mais belas canções e melodias que seriam lembradas por várias décadas.
Sophie acabava de voltar guiando o jovem Marco para a saída das Casas de Cura, ela tivera muito trabalhando curando seus companheiros e fazendo as devidas precauções para cada um, indicando o tempo de recuperação e remédios a serem utilizados. Ao terminar de atender seu último companheiro ela despediu-se do jovem e foi logo esparramar-se em sua cadeira.
— Cuide-se, Marco. Essas poções irão ajudá-lo a recuperar-se o mais rápido possível, e lembre-se, fique longe do fogo! — disse a linda Gardevoir.
— Muito obrigado, senhorita Sophie! E você também, Karl. Valeu pelo apoio quando estávamos lá, lutando contra o terrível Barão Maximiliano! Sei que eu te abandonei no meio da luta, mas não guarde mágoas, tudo bem? — disse o Mothim acenando para o amigo — Nossa, mas por que seu olho tá roxo?
— Ah, vai se ferrar, Marco.
O jovem acenou e deixou os salões do bar não contendo o riso. Karl estava sentado no balcão com a cabeça encostada na mesa com o intuito de esconder aquela marca no rosto que fora deixada desde sua batalha na Ilha de Ferro. Sophie lançou um sorriso terno enquanto encostava o rosto do jovem e acariciava sua cabeça. Ela logo pegou um jornal que estava sobre o balcão e pôde finalmente descansar em sua poltrona depois de um longo dia de trabalho.
— Se mais algum idiota vier caçoar do meu olho, sinto que cometerei um assassinato. Esse já é o quinto! E você ainda disse que ninguém iria notar... — respondeu Karl indignado.
— Não ligue para isso, filhote. Infelizmente não tenho nenhum poder que cure um soco no olho, mas foi bem merecido. Foi uma batalha tensa e essas marcas são símbolos de muito esforço e perseverança.
Sophie ria enquanto apoiava as pernas sobre a mesa e folheava o jornal. A moça atentou-se a uma notícia e voltou-se para o rapaz com uma ideia um tanto quanto inesperada:
— Gosta de circos?
— Odeio. — respondeu Karl.
— Veja só, foi inaugurado um novo circo nas Ilhas Laranja! Dizem que ele traz muito entretenimento e diversão para todas as crianças, dizem inclusive que um Exeggutor é o responsável por organizar tudo. Isso tudo lhe soa familiar?
Karl levantou sua cabeça do balcão, não escondendo um sorriso espontâneo. Preferiu ficar quieto, apenas fechou os olhos a acenou que tudo aquilo lhe era familiar até demais, e para a surpresa de Sophie, chegou inclusive a comentar:
— Acho que nesse caso posso abrir uma exceção.
— Sério? Ohh, que fofinho!! O Grande Karl, deixando de lado a postura de machão, para ir num circo com a mamãe! Você é uma gracinha mesmo, vou comprar um balão azul pra prender ele no seu braço, deixa?
— Ah, vai se ferrar, Sophie...
A risada da mulher era ouvida de longe na medida que Marco deixava as Casas de Cura com um sorriso que não cabia em seu rosto. Ele caminhava com o peito estufado, ar de herói, sentia-se o grande veterano da guilda por ter participado da intensa Batalha do Foguete Vermelho e derrubado muitos inimigos, ainda que nenhum fosse realmente poderoso... Mas, ainda assim, ele havia participado de uma guerra! Quando regressasse para casa no fim de tudo ele poderia contar para todos os seus amigos de sua bravura, e tudo aquilo colaborava para que o jovem Marco voltasse aos tempos em que ele era o mais poderoso Pokémon da guilda, atrás apenas de seus líderes.
— Isso na época que era só você, e os dois líderes. É óbvio que você seria o mais forte fora eles. — comentou Mozilla pensativo.
— Poxa, não estraga o clima... Esses foram os dias mais incríveis de minha vida, estou com o braço esquerdo quebrado e meu corpo inteiro não se mexe direito, mas foi incrível! Quem diria que nós todos sairíamos ilesos dela. Derrotei trinta e cinco guerreiros! — assentiu Marco com orgulho.
— Interessante. — respondeu Mozilla acenando com a cabeça, cruzando as pernas e chamando por seu companheiro metálico — Nós paramos a contagem em quanto mesmo, Vista?
— Duzentos e vinte oito. E dois dos generais do inimigo. — disse o androide com sua voz mecânica, gabando-se pela glória de seus números. Vista trabalhava na reconstrução de seu braço que precisava de sérios reparos, ele reclamava de não ter muito movimento e por conta disso criava um novo apetrecho para desempenhar seus ataques com maior eficácia e agilidade. Ao terminar alguns reparos virou-se para Mozilla e falou:
— Andrógeno. Vê se aguenta.
Vista mergulhou seu braço como um martelo na direção de Mozilla que impediu o movimento com uma única mão. Marco sentiu o vento do golpe, mas Mozilla ainda olhava para o pequeno com um sorriso descontraído no rosto.
— O movimento está limitado. Tire uns dois parafusos e emboque algumas engrenagens para fazer seu motor trabalhar com mais força física, mas melhorou bastante. — disse Mozilla, sequer desviando seu olhar do pequeno Marco — Sobre o que estávamos conversando mesmo?
Marco ficou boquiaberto não acreditando que mais uma vez tinha sido superado pelos amigos. Mozilla riu dando um leve tapa nas costas do pequeno enquanto cruzava as pernas e apoiava-se no pequeno. Marco abaixou a cabeça esfregando as mãos nos cabelos enquanto lamentava.
— Eu sou um inútil, um inútil... Nunca consigo fazer nada direito!
— Ei, também não é assim. Você pode fazer muita coisa boa, só não encontrou a equipe certa, nem a pessoa certa, mas quando quiser saiba que vou sempre estar aqui do lado. — disse Mozilla com uma risada em meio a todos seus movimentos involuntários. Em seguida ele apontou para o enorme Metang ao lado e falou: — Veja só como o Vista é um cara cooperativo, peça para ele treiná-lo com carinho, e seu pedido será atendido!
Marco virou-se para a enorme máquina que direcionou um único olho vermelho em direção da mariposa que saiu correndo para conseguir encolher-se em seu canto. Mozilla abraçou o pobre coitado enquanto Vista ria e continuava a mexer em suas ferramentas concertando seus braços que foram danificados na guerra.
— E-Ele é assustador!! Como posso pedir para que ele me treine?! — indagou Marco.
— Oe, Vista. Aquilo não foi uma sugestão, foi uma ordem. Você irá treinar o Marco a partir da semana que vem.
— E quem irá obrigar-me, senhor Mozilla?
— Eu, Mecha-Boy! — respondeu o ciborgue assumindo sua versão feminina e entrelaçando suas pernas na cintura da máquina — Seu safadinho pretensioso, tem que ganhar um prêmio para fazer só um favorzinho a uma amiga? ♥ — Vista virou a cara de forma acanhada, voltando a trabalhar com suas ferramentas.
— Marco. — ele chamou uma única vez o que fez todo o corpo do garoto congelar. — Esse é o seu nome, não é? Responda.
— S-Sim, senhor! — gaguejou ele.
— Responda como um guerreiro de verdade, moleque. Quer receber o treinamento que o torne capaz de derrubar uma frota inteira? Quer adentrar a torre da escuridão e regressar de lá com vida? Eu não tolero frouxos em meu armamento, tenha isso em mente antes de fazer qualquer escolha. Vai entrar ou não, stupid boy?
— Por Arceus, Wiki. Eu não quero treinar!! Me tire daqui!!
— Muito bem, muito bem. Então estamos decididos! — disse a moça com entonação — Semana que vem começaremos um treino intenso, faremos uma reforma em nossa equipe e incluiremos o Marco como estagiário. Você terá funções como trazer café para mim, fazer uma massagem quando eu quiser, será o cobaia de minhas vontades e desejos, mas enfim, você verá o resultado mais cedo do que imagina, e logo irá tornar-se um dos guerreiros mais poderosos da equipe.
— Se ele não morrer até lá. — respondeu Mikau, caminhando com as mãos no bolso logo atrás enquanto dava leves tapinhas no ombro do pequeno — Que Arceus o tenha, companheiro.
Mikau continuou caminhando ouvindo as lamentações de Marco e as engrenagens de Vista serem desempenhadas com enorme êxito. De fato, o espectro mecânico era um adversário invejável, e se algum dia eles tivessem essa oportunidade o atirador desejaria combatê-lo no combate corpo a corpo. O rapaz caminhava solitário pelo pátio bem iluminado da guilda, foi em direção até onde Garchomp encontrava-se sentado com Pachirisu em uma importante reunião, e assim, chamou o velho amigo.
— Eu trouxe o grandão.
— Onde ele está? — perguntou Aerus. — Traga-o até aqui, devemos fazer uma apresentação cordial para o novo membro da guilda.
— Ele não é um membro, — disse Mikau, contendo sua voz ao máximo e deixando apenas o leve sussurro de suas palavras serem ouvidas — ele é um prisioneiro.
O atirador fez apenas um aceno com a cabeça pedindo para que o sujeito se aproximasse. Ele mal direcionou sua atenção a um gigante que vinha logo atrás com as mãos juntas presas em correntes. Aerus ficou admirado ao ver o tamanho do homem, Watt estava logo ao lado e mal batia na altura de seus joelhos. Aquele era Coffey, o misterioso Rhyhorn que fora levado das prisões da Ilha de Ferro, agora encontrava-se frente a frente do líder das Fire Tales. Aerus ficou a encará-lo com certa surpresa, vendo Mikau dar uma pancada do abdômen gigante para que ele voltasse a andar. O dragão imediatamente o repreendeu.
— Mikau. — ele alertou uma única vez — Não faça mais isso.
O atirador soltou um murmúrio de desdém, insinuando que Aerus era muito mais divertido antes da evolução. A verdade é que agora como um Garchomp ele tinha maiores deveres como líder, não havia perdido a essência de sua personalidade, mas passou a distinguir a hora de divertir-se da hora agir como um líder.
— Seu nome é Coffey, certo? — indagou Aerus.
— Sim, senhor, patrão. Que nem a bebida, só que escrito diferente. — respondeu o gigante de forma mansa.
— Bem, você é um membro efetivo da guilda a partir de agora. Seu tempo aqui na base pode ser bom ou ruim dependendo de seus atos, temos algumas regras que precisam ser seguidas, mas creio que eu não vá ter problemas com você, não é mesmo, grandão? — explicou Aerus com prontidão em suas palavras — Alguma pergunta?
— Vocês deixam uma luz acesa depois da hora de dormir? — perguntou Coffey, como se apenas estivesse esperando a oportunidade de fazer aquela pergunta — É que eu tenho medo do escuro quando tô num lugar que num conheço...
Aerus virou-se para Mikau e viu que o rapaz ria e balançava a cabeça num sinal de deboche. Chegou inclusive a pensar que o grande Rhyhorn caçoava de sua cara, mas havia algo no olhar daquele homem que trazia uma certa harmonia para Aerus, e seu dever era agir como líder para todos os membros da equipe. Jogou as mãos para trás e respondeu com educação:
— Bem... Nós costumamos apagar a lareira após às cinco horas da manhã, mas o céu já está bem claro nesse horário e muito provavelmente você não terá problemas. Mas podemos deixar ela acesa até às seis, creio que isso vá ajudar.
— O senhor é um homem bom, patrão. Obrigado... — respondeu Coffey com um aceno. Mikau foi em direção do homem e retirou as correntes de seu braço com desgosto. Lançou apenas um olhar para Coffey e manteve a feição séria o tempo todo, ao ver que o gigante também o observava respondeu de forma ríspida:
— É melhor ficar esperto, aberração. Vou estar de olho em você.
O atirador colocou as mãos no bolso e voltou a caminhar sozinho, deixando assim Coffey na presença dos dois líderes da Fire Tales. O gigante olhou para um lado e depois para o outro, mas continuou parado. Watt arqueou uma das sobrancelhas e perguntou:
— O que está esperando? A guilda é sua, você pode ir aonde quiser!
— Sério mesmo, pequeno chefinho? — perguntou Coffey num tom sincero.
— Sim, se você estiver cansado pode ir para os alojamentos que fica na parte norte da base. Estamos trabalhando na criação de quartos para que nossos amigos não precisem dormir em contato com a natureza, alguns preferem ficar no conforto de uma cama, igual aos humanos! — explicou o Pachirisu.
— Eu nunca tive um. — sussurrou o gigante.
— O quê? Um quarto?
— Um amigo. — respondeu Coffey, olhando atentamente para os dois jovens em sua frente e fazendo um aceno desengonçado com a cabeça — Muito obrigado, muito obrigado mesmo.
Watt sorriu de forma acanhada, prontificando-se a ajudar o novo guerreiro sempre que ele precisasse de ajuda. Coffey foi andando pela guilda sem rumo, queria conhecer todos os Pokémons e visitar todos os lugares, estava muito empolgado, e há anos não sentia-se realmente livre. Foi até um amontoado de folhas secas e juntou-as, aproximou-as de seu grande nariz e cheirou do perfume da natureza como há muito tempo não sentia, soltando assim um suspiro de gratificação e serenidade.
Logo, pôde ouvir o barulho de marteladas vindo dali de perto. Curioso para saber do que se tratava, Coffey foi adentrando a guilda até alcançar o ferreiro, onde Chaud vestia apenas sua camisa cinzenta de manga longa, deixando bem a vista os músculos definidos. Ao lado estava a pequena Eva sentada com uma armadura de prata no colo, a menina virou-se para ele e assustou-se com a presença do gigante, mas ainda assim não demonstrou medo algum ao vê-lo.
— Oi, você é novo por aqui? — perguntou Eva.
Coffey acenou positivamente com a cabeça. Eva sorriu e deixou sua armadura de prata ao lado, indo logo ao encontro do ferreiro e puxando a manga do moreno com entusiasmo. Ela aproximou-se de seu ouvido e sussurrou:
— Veja só, Chaud. Ele é um guerreiro da Velha Geração. — ela alertou.
Chaud olhou para o homem e permaneceu em silêncio, ocultado por sua máscara de ferro. Pegou uma toalha e limpou o suor do rosto pedindo para que Coffey se aproximasse.
— Venha até aqui, por favor. — pediu ele — De onde você vem?
— Num lembro, senhor.
— Você tem o corpo e a aparência robusta de um guerreiro extremamente experiente, mas está vestindo essa armadura leve feita de rochas, é o tipo de trabalho que só é entregue a detentos e pessoas de baixo nível aquisitivo. — explicou Chaud — Eu posso forjar uma armadura nova pra você.
Coffey acenou de forma positiva e fez um enorme escanda-lo de alegria quando soube que iria ganhar um presente de alguém. Eva riu ao ver a reação de um homem tão assustador agir como uma criança próxima do natal. Chaud também admirava aquela alegria, ele sabia muito bem distinguir um guerreiro potencial de um fracasso, e raramente oferecia uma armadura para um desconhecido. O Bastiodon afirmou que começaria a trabalhar naquele novo projeto assim que possível, e garantiu que seu trabalho seria dos melhores. Eva ficava apoiada ao lado do companheiro admirada por sua habilidade em manusear os equipamentos, mas por obra do destino mesmo que ela desejasse infinitamente nunca poderia ser uma guerreira da Velha Geração. A raça dos Eevees era centrada, eles não permitiam o uso de armaduras e a pequena Eva jamais poderia especializar-se nos tipos Steel, Rock, Ground ou Ghost-type, o que a magoava. Foi então que o General Dusclops apareceu com o braço esticado ao lado Glaciallis em uma de suas caminhadas noturnas.
— Vejo que continua trabalhando duro na melhora de suas habilidades, senhor Chaud. E inclusive já está recebendo muito bem o novo membro, o senhor seria um excelente líder para uma armada. — disse General.
— Não melhor quanto o senhor. — assentiu Chaud em um cumprimento honroso.
Glaciallis estava muito feliz em saber que aqueles dois haviam finalmente deixado de lado os conflitos e passado a agir como companheiros. Desde a luta contra Atomico inúmeros fatos deram um maior respeito para ambos os lados, mas da mesma maneira que aquela luta trouxera o fim de uma discussão entre dois rivais, ela também trouxe uma cicatriz eterna no corpo do militar. Castelo esticou o braço demonstrando que estava ofegante, Eva imediatamente trouxe-lhe uma cadeira para que ele se sentasse e pudesse descansar. O General sentia enormes dores na região do abdômen, e mesmo as poções e poderes mágicos de Sophie não eram capazes de recuperá-lo por completo. Glaciallis ajoelhou-se em frente ao homem e segurou em suas mãos.
— General, acha melhor voltarmos para o Salão Central? Não é bom você caminhar muito, a Sophie disse que o senhor deve ficar mais de repouso.
— Mas eu... Eu sempre fiz essas rondas, sempre cumprimentei e certifiquei-me de ajudar todos os membros da guilda, o que eles diriam de mim se eu falhasse com meu cargo? — indagou General.
Chaud foi até o companheiro e agachou-se para ficar na altura do homem que ofegava sentado. O veneno em seu corpo poderia corroer-lhe internamente se ele não descansasse, e por isso o repouso era obrigatório. Chaud colocou a mão no ombro do militar e assim falou:
— Você sempre ofereceu todo o apoio para nós. Agora é a nossa vez de ajudá-lo da mesma maneira.
O General concordou, e assim esticou a mão para que Chaud o ajudasse a levantar-se firmemente. Afirmou que conseguia caminhar sozinho e não precisaria de apoio para seguir até o salão, mas Glaciallis insistiu em orientá-lo. Para um homem honrado como o General ver-se tão debilitado era lastimável, e aquilo lhe dava uma tristeza incomparável. Glaciallis segurou no peito do homem quando ele cambaleou, e assim encostou seu rosto no dele de forma mansa e carinhosa.
— Eu estou com você. Para tudo que vier, mesmo na pior das ocasiões eu irei protegê-lo. Lembra-se quando nós dois nos conhecemos?
— Eu lhe contei uma história ridícula sobre táticas de guerra. — respondeu o Dusclops um pouco cansado, não escondendo uma risada. Glaciallis acenou.
— Mas eu guardarei aquela história em meu coração até o fim de minha vida.
Ao terminar de falar ela pôde ver que Castelo fechava os olhos de forma suave, subitamente o corpo do militar despencou e ele quase veio ao chão se alguém não o tivesse segurado. Como uma sombra Glaciallis surpreendeu-se ao ver que Al Capone dera apoio para o velho mandante da equipe, o corvo negro sorriu e fez um aceno.
— Eu irei levá-los até as Casas de Cura. Acompanhem-me.
O mafioso guiou seus companheiros até o bar, e Sophie imediatamente teve de voltar ao trabalho vendo que o General já voltava pela terceira vez naquele dia. Al depositou o corpo do homem sobre uma maca enquanto a mulher dava-lhe os cuidados necessários.
O corvo foi caminhando pelas salas de recuperação até avistar a maca em que Lyndis descansava da intensa batalha que tivera. A garota também fora uma das guerreiras que estava no pior estado, sua batalha contra Beliel quase custara sua vida e ela agora repousava de uma maneira bem merecida. Al Capone foi até sua cama e começou a observá-la no silêncio, de longe, sem dirigir nenhuma palavra. Apenas certificando-se de que tudo estava bem. Quando Lyndis ajeitou-se na cama a garota virou seu rosto e abriu seus olhos, encarando o vazio.
— Al? Você está aí?
— Descanse, minha pequena. Eu irei protegê-la.
Lyndis apoiou-se na maca tentando levantar-se, mas seus próprios braços não aguentavam o corpo. O mafioso correu para auxiliá-la, deixando-a sentada sobre a cama branca. Ela encarou o vazio por alguns segundos e virou a cara, demonstrando que algo a incomodava. Al retribuiu um rápido olhar perguntando na sequência:
— Algo a incomoda?
— Sim, e muito. — respondeu Lyndis com convicção — Não preciso de uma longa explicação, não preciso de arrependimentos, mas me explique-me apenas isso, por que o matou?
Al foi até a cama, sentando-se ao lado da garota.
— Minha querida, eu quero que entenda algo. Quando eu finalmente entendi o significado de minha vida percebi que era por você que eu deveria continuar seguindo em frente. Eu jamais poderia perdoar aquele homem pelo que ele fez com você.
— Mas eu também posso protegê-lo... Sou uma menina forte...
— Sim, eu sei, e você realmente deve. Eu aprendi, ou melhor, você me ensinou, que devemos proteger um ao outro. Mas eu não devo mais agir como seu protetor absoluto. Eu sou o seu pai, eu a protejo e você me protege. Somos uma família.
Al abriu os braços dando um abraço lento e caloroso na moça que aos poucos derramava algumas lágrimas confirmando que compreendia aquilo. O corvo não sabia dos momentos finais dela com Beliel, mas era capaz de compreender que por algum motivo sua jovem menina estava muito aflita por tudo aquilo que passou. Ela era nova, nova até demais para enfrentar tamanho derramamento de sangue. O mafioso ajeitou o terno, e assim retirou algo do bolso do paletó.
— Creio que você vá querer ficar com isso.
Lyndis surpreendeu-se ao notar que o Honchkrow entregava-lhe a bandana que Beliel usava. Estava manchada de sangue, mas seu azul celestial ainda demonstrava tamanha serenidade que Lyndis gostava de acreditar que ele estava num lugar muito melhor. A moça segurou a bandana contra o peito, e em seguida amarrou-a no braço esquerdo com um nó simples.
— Obrigada por tudo, Al. — disse a menina, revelando um sorriso suave antes de cair no sono.
Foi uma longa noite de comemorações para toda a guilda. Um lindo banquete foi servido e preparado por seus maiores chefs de cozinha. Akebia tinha um traço especial para a preparação de refeições sofisticadas, mas cada um dos integrantes deu sua pitada particular para tornar aquilo ainda mais especial. Eles esperavam a chegada de uma convidada, uma amiga de tempos antigos, uma serpente de metal que viria comemorar por um único dia a vitória conquistada pela guilda que a acolheu por tanto tempo. Eles inclusive chegaram a preparar e reformar todo o Salão Central para aquilo, a verdade é que os Fire Tales odiavam usar aquele salão, principalmente Mikau que lembrava-se dos tempos em que ele era um simples Horsea e era obrigado a lavá-lo por completo todas as semanas. Era uma grande festa para os melhores guerreiros da região, ainda que tudo aquilo não durasse nem duas semanas com a equipe o que valia era a intenção e a preparação para uma chegada tão aguardada.
Aerus estava apreensivo em sua cadeira enquanto Watt tentava acalmar o companheiro. Logo o esquilo falou:
— Shh... Silêncio, pessoal, acho que ela está chegando! Vamos fazer tudo conforme o combinado!
O dragão imediatamente levantou-se de sua cadeira ao ouvir o ranger da porta, e dela a figura de uma linda mulher surgiu do outro lado. A mesa ficou em silêncio, estendia-se de uma ponta a outra com todos os membros da guilda, e por um único segundo todos se silenciaram ao ver a chegada da serpente. Titânia encarou aquilo com muita desconfiança, e vendo tudo arrumado de maneira tão especial não escondeu certa apreensão:
— O que vocês fizeram com o Salão Central? Está tudo tão... arrumado. — disse a serpente.
— Nós o preparamos para a sua chegada, Titânia. — respondeu Watt num gesto de reverência.
A moça estranhava aquilo mais do que tudo, sua equipe que antes era tão revoltada e vivia causando conflitos agora parecia controlada e na linha. Ela não escondeu certa surpresa, todos seus amigos pareciam disciplinados e corteses, sequer pareciam os mesmos amigos de infância e por um momento ela até chegou a sentir falta da loucura dos tempos antigos. Titânia foi em direção de Aerus que acenou num gesto cortês.
— Por favor, senhorita. — disse Aerus, puxando a cadeira.
— Ora, ora. Vejo que alguém aprendeu boas maneiras. O que aconteceu com todos vocês? Estão piores do que a minha guilda atual. — disse Titânia com um sorriso, mas ninguém riu, tudo permaneceu no silêncio e aquilo até chegou a incomodá-la.
A moça pensou que havia algo de estranho com ela, que talvez fosse por causa dela que todos os seus amigos haviam mudado e passado a tornarem-se mais sérios e obedientes, como Pokémons de verdade. Aquilo a deixava chateada, inclusive sentiu falta das brincadeiras de Aerus que sempre eram tão espontâneas e divertidas.
— Obrigado por comparecer à nossa reunião, senhorita Titânia. — disse Aerus, puxando a cadeira para que a moça se assentasse.
— Você realmente mudou muito, Aerus. Eu só não imaginava que seria tant....
Assim que Titânia sentou-se, a cadeira veio a despencar e derrubar a mulher no chão que encontrou-se com os olhos arregalados de susto. Aerus retirou uma bexiga d’água que escondia em suas costas e lançou-a na cara da moça enquanto todos os outros membros da guilda riam e se levantavam, gritando em uníssono:
— SEJA BEM VINDA, SUA COBRA DESGRAÇADA!!!
— A-Aerus... — murmurou a mulher furiosa, cerrando o punho e preparando-se para lançar o dragão para outra região.
— Qual é, acha que eu ficaria de boa depois do que tu fez com a gente? Mano, você largou todo mundo do dia pra noite!! Mas que se foda, agora você está aqui com a gente e nós estamos dispostos a recebê-la de braços abertos!! Vem cá me dar um abraço!!
Titânia agarrou o Garchomp pelo blusão e lançou-o para o outro lado da mesa enquanto pratos e comidas voavam para todos os lados. Aerus fez uma manobra incrível com os braços e utilizou dos dois torpedos em suas costas para ganhar impulso e não sofrer nenhum dano. Ele certamente havia melhorado suas habilidades, e logo todos puderam ver a grandiosa Titânia subir em cima da mesa com todas as suas roupas molhadas e o cabelo escorrendo por cima do rosto.
— Seu maldito, e eu pensando que vocês tinham mudado. — disse ela, cerrando os punhos.
— Minha princesa Glaciallis, como puderam jogar esse prato de comida em suas lindas vestes brancas?! Alguém terá de ser punido. — disse o General, levantando-se de sua cadeira com os punhos enfurecidos.
— Oh, moh cher, com tanto Pokémon passando fome vocês ficam aí dispersando comida que EU fiz? Com minhas próprias mãos? Eu deveria ter feito tudo isso somente para o meu Panetto, ele não vai perdoá-los, lembrem-se disso! — gritou Akebia.
— Alguém vai ter que morrer. — retrucou Mikau.
— Ui, alguém quer uma torta? — indagou Mozilla, esparramando a comida em seu peitoral definido.
— THIS. IS. SINNOH!! — gritou Vista, chutando a mesa para o outro lado da sala.
E logo uma terrível batalha como a dos bárbaros começou a ser travada. Comidas voavam para todos os lados e nem os mais experientes conseguiam sair ilesos. Al Capone permanecia escondido em seu canto, mas nem ele escapou ileso quando Karl acertou uma torta em seu chapéu e Lyndis fez o favor de terminar o serviço mergulhando a cabeça do corvo num prato de macarrão. O Salão Central foi mais uma vez destruído, e provavelmente dessa vez ficaria assim por um bom tempo. Aerus confrontou Titânia frente a frente, e na medida que os dois se aproximavam o dragão notou claramente que ela tinha um sorriso estampado em seu rosto como há muito tempo não tinha. Suas espadas se encontraram-se em meio à batalha e seus rostos estavam quase colados.
— Fim de linha, dragão. — disse a serpente.
— Acha que pode me vencer numa situação como essa? Treinei minha vida toda para te derrotar, e não vou desistir agora. — retrucou Aerus.
Titânia golpeou-o na cabeça, o que fez com que Aerus caísse da mesa e todos os demais membros da guilda contemplassem a derrota de seu líder. Watt correu para onde eles estavam, a mulher guardou sua arma apresentando-se com toda sua glória.
— Ela nunca deixará de ser a mandante da equipe. — comentou o General, orgulhoso.
— Eu devo agradecê-los por essa incrível recepção, eu não podia esperar menos! Tive medo de que o tempo tivesse nos alterado, mas há certas coisas que só reconhecemos quando estamos ao lado de nossos amigos verdadeiros, e digo que aqui vive uma serpente que jamais deixará de amá-los! — disse Titânia animada, erguendo uma taça e enchendo o copo até que ele transbordasse — Vida longa aos Fire Tales!
— VIVA!! — gritaram todos em uníssono.
Ao invés de tomar a bebida a moça virou o copo no chão onde Aerus jazia derrotado. Seus amigos riram e a ira do dragão mal podia ser contida. Titânia agachou na altura de Aerus vendo o dragão remoer-se de raiva por mais uma vez falhar e não conseguir derrotar sua maior rival.
— Sua serpente maligna!!
— Estou só retribuindo. Olha só o que você também fez comigo. — disse Titânia, mostrando todas as suas roupas que estavam encharcadas e sujas — Vamos ter que tomar um banho juntos agora.
Um ligeiro silêncio pairou pela guilda até que o inocente Machoke perguntou:
— Como é?
Aerus já passava a mão pelo rosto sem acreditar que a mulher dissera aquilo em voz alta.
— Tih... Tem certas coisas que não se conta em público...
— Vamos lá, Aerus. Qual é o problema? Vamos fazer como quando éramos crianças. O Watt também vai junto como sempre. E o restante da guilda, voltem a fazer o que tinham para fazer. Tenho que ter uma conversa muito séria com esse nobre companheiro. — dizia a mulher enquanto arrastava o dragão para fora do salão e o restante da equipe permanecia aos murmúrios e gracinhas.
A guilda havia reformado também o salão de banhos que agora era uma área muito ampla com pequenas cachoeiras e termas aquecidas para os Pokémons. Titânia foi até o centro dela na companhia de Aerus até que o dragão ousou pronunciar-se:
— Agora que a adrenalina abaixou, você sabe que o que você fez nos deixou muito magoados, não é?
— Não vamos começar uma discussão aqui. — disse ela, retirando as ombreiras da armadura — Diga-me uma coisa, o que você faria se soubesse que esse é o seu último dia ao lado da pessoa que ama?
Aerus permaneceu quieto, apenas observando as silhuetas do corpo da serpente, ela aos poucos foi tirando cada peça de forma tentadora, até que um esquilo pulou em sua frente e o empurrou em cima da banheira fazendo que água jorrasse para todos os lados.
— W-Watt!! — gritou Aerus enfurecido vendo o pequeno cair na risada — Eu odeio água cara, e você ainda me faz passar por uma dessas?
— Eu também não gosto. — disse Titânia, entrando na banheira — Mas com você creio que eu possa suportar.
A mulher jogou um frasco inteiro dentro da banheira e logo bolhas e mais bolhas começaram a surgir da água. Watt ria divertindo-se com tudo aquilo, ele adorava fazer aquilo e parecia já fazer anos desde que os três estiveram juntos da última vez. Aerus arregaçou a barra das calças e logo afundou a cabeça do esquilinho na água, era um ataque da amizade que só eles conheciam, e como velhos amigos relembravam os bons tempos com aquela sensação inigualável.
— Oe, Tih. Sério mesmo que você não vai poder ficar? Tipo, só agora caiu a ficha que eu não poderei vê-la por tanto tempo... Não quer mesmo voltar para a Fire Tales?
— Eu ainda não cumpri minha missão, Aerus. Ainda não posso voltar... Mas você não vai ficar magoado por isso, vai?
— Já estou bem crescidinho para entender quando uma pessoa tem objetivos maiores em vida. Não somos mais crianças, Titânia. É a estranha realidade, mas não somos mais.
A moça ficou séria do outro lado, mas logo jogou um pouco de água com seus pés e fez com que a banheira inteira espirrasse sabão para fora.
— Qual é o seu problema?! — indagou Aerus.
— Você fica aí querendo dar uma de maduro. Eu preferia o Aerus antigo, vamos lá, mostre que aquele dragãozinho ainda mora dentro de você.
— Estou aqui abrindo meu coração e você faz isso?!
— Você está reclamando demais. Lembre-se que eu ainda mando nessa guilda!
— Watt, me protege!
O Garchomp sorriu, principalmente por perceber que o tempo podia ter passado para aqueles dois, e as evoluções lhe trouxeram responsabilidades, mas ainda assim Titânia jamais se perderia no brilho das estrelas, e nunca se deixaria levar pelos pensamentos dos outros.
A noite logo passou, e aquele banho fora tão longo que suas peles estavam enrugadas, mas ao menos limpas por mais alguns meses. Aerus estava com o esfregão em mãos limpando toda a água que inundara o banheiro, enquanto Titânia secava seus longos cabelos negros e preparava o pequeno Watt para dormir. Assim que o dragão terminou de escorrer a água foi em direção da mulher que estava deitada em uma cama ao lado de Watt. Aerus sentou-se na beirada, e Titânia falou em voz baixa:
— Voltaremos a nos encontrar, e quando esse dia chegar espero vê-lo no topo, assim como nosso mestre. Mande lembranças para ele, espero que ele não continue arrasado depois de tudo isso que aconteceu.
— Tá brincando? É você quem deve ir até lá e dizer isso. O cara vai entender, creio que a última jornada serviu de lição para todo mundo. Nós amadurecemos muito, hoje somos guerreir...
— Pare de falar sobre isso. — respondeu ela, dando um soco na cabeça do dragão — Você sempre será aquele moleque chato para mim.
Titânia jogou-se na cama macia e abraçou o travesseiro com imenso carinho, encolhendo suas pernas como uma serpente se enrola. Aerus ignorou o fato de Pachirisu quase dormir e deu um pulo que quase destruiu o móvel que já não aguentava o peso dos três guerreiros. Titânia apoiou sua cabeça nos braços e voltou-se para o Garchomp, dizendo bem baixinho:
— O que você faria se hoje fosse o último dia de sua vida?
— Sei lá... Eu... Acho que eu faria exatamente as mesmas coisas. Sem nenhum arrependimento. Compartilharia desses momentos ao lado de vocês e seria feliz por ter feito tudo que eu mais adoro.
A moça sorriu pelas palavras do amigo. Ela soltou um longo suspiro e por fim falou:
— Você sabe que amanhã eu não estarei mais aqui, não é? — perguntou a serpente.
— Então eu nunca mais vou querer adormecer.
Aerus já não era uma criança, pensou a serpente. Ela se lembrava de quando ele era apenas um Gible, e vendo-o hoje percebia que ambos não eram mais jovens. Desejou de todo o coração que nunca mais saísse de lá, mas percebeu que sua vida deveria ser levada como a de Aerus. Sem arrependimentos, sem ressentimentos. O dragão vivia cada momento de forma intensa, era isso que seus amigos haviam ensinado-o. Uma hora ou outra Aerus teria de cair no sono, mas permaneceu o maior tempo possível acordado, só olhando para os olhos daquela moça que tanto apreciava. Seus cabelos longos agora estavam soltos ao vento, como um véu negro na escuridão estrelada iluminado apenas pelo brilho de seu olhar, mais belo e refinado do que qualquer diamante, mais radiante do que qualquer astro. Aos poucos o dragão sentiu seus olhos cansados irem fechando, até que adormeceu nos braços da serpente e despertou no frio de uma rocha.
SEJA BEM VINDA, SUA COBRA DESGRAÇADA!!!kkkkkkkkk eu tomei mas susto que a titânia nem estava esperando por aquilo e falando nisso que atuaçao dessa guilda! nao agora e serio ainda bem que os fire tales nao mudaram. nao sei como eu acreditei que voce transformaria eles em adultos serios pra mim eles sempre serao as mesmas crianças divertidas.quando agente pensa que o aerus vai surprender ele so apanha de novo.kkkkkkkk
ReplyDeletena imagem do banho quem nao conhece diria que o fua e filho dos dois [ou teria outro pensamento] enfim.espero que a tih cumpra sua missao e volte pros fire tales
pq todo o desenho que o canas faz tem uma mulher peituda no meio?
ReplyDeleteAgain, Perfect!
ReplyDeleteAném! Tá tudo tão legal com a Tih linda/ maravilhosa/ destruidora de volta...Por que não pode ficar assim? She Has to come back. In the end : THIS.IS.SINNOH! Muito foda o Fire Tails, não posso negar.
O Coffey, igual a bebida só que escreve diferente, é foda, não nego. O Mikau é chato e odiado já, admito. Tá carecendo ou ele evoluir pra um Kingdra pra ter a tal "sabedoria dos dragões" ou a Milena dar umas palmadinhas nele. Sem duplo sentido, é óbvio! kkkkkkkk!
Adorei a forma com que a Cobra Desgraçada voltou. Lindamente e perfeitamente como só a guilda mais poderosa da região poderia fazer. Adorei o cap. no fim! kkkk!
E Canas, tomarei a palavra pra responder ao Fesila daqui de cima: Tenho duas teorias pra explicar porque nosso autor desenha só mulher peituda. Ou é pra atrair IBOPE (hipótese mais aceita na comunidade cientifica) ou é um fogo no rabo mesmo! kkkk!
Agora vou me ir-me esperando pelo capítulo de amanhã. Que vai ser perfeito. As always.
Adios
Moacyr
Diga ae, companheiros. Olha Alan, se consegui te convencer que eles tinham mudado então vejo que a habilidade dos meus personagens têm melhorado! Era exatamente isso que eu quis demonstrar, mas o que seria desses Pokémons sem as cenas engraçadas? Viraria um pé no saco se todo mundo ficasse sério o tempo todo, quase que a guilda atual da Titânia kk Você tem razão companheiro, para mim eles também sempre serão as mesmas crianças... E o Aerus nunca vai mudar, sem chances kkkkkkkk
ReplyDeleteOlha Grande Moa, e eu vou ter que ir na segunda opção meu caro kkkkkkkkkk Ahh, não é nem por Ibope djow, quando a pessoa curte a parada aí não tem o que fazer! O desenho flui cara, nenhum outro tipo de desenho sai de forma tão natural e bem feito por minhas mãos. Eu sempre cultivei essa habilidade para desenhar minhas personagens mulheres, e desde então dei tudo de mim para melhorar cada vez mais. Ainda vou criar um mangá hentai, já era! kkkkkkkk Mentira, que pervertido eu sou, cruz credo. Okay, okay, é óbvio que o intuito é chamar um pouco de atenção, né? Mas é coisa básica, quem da nossa idade não curte? Coisa aqui ou coisa ali serve para despertar alguns desejos da mesma maneira que descontrai da rotina massante. Há todo um conceito de leveza, das curvas, das cores, não posso negar que não curto desenhar dessa maneira! É, acho que estamos indo longe demais nesse assunto, vamos voltar à realidade.
Rapaz, tem coisas que eu acho que nunca vão mudar, e o Mikau é uma delas... Ele é um personagem que já tem o destino traçado em minha mente, tudo que ele fizer terá um preço, e ele vai pagar. A evolução para Kingdra abrirá novas portas, mas ele tem uma pitada dos sete pecados capitais que nunca vão desaparecer dele kkkkkkkkk THIS. I. SINNOH! Me fez rir na hora que inventei de colocar assim, acho que valeu pelo capítulo inteiro kkkk Bem, a galera apode não saber, mas este é o penúltimo capítulo dos Fire Tales da temporada, se não o último do ano. É bom irem se preparando, porque daqui para frente só vem bomba! Valeus pelos comentários ae galera, fui!
Seu.Grande.Maldito.
ReplyDeletePUTAS GRILAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Como tu fez um FT tão ééééééééépicooooooooooo? Canas, puque tu faiz içu? Me faz ter um infarte quando eu li! Eu fui verificar ontem a página dos FT, e do lado do título do cap eu vi: (AMANHÃ.) Quase caí da cadeira!
Eu juro, quando eu li a parte do "vamos ter que tomar banho juntos"... Pensei em besteira. Aliás, acho que todo mundo pensou. Eu disse baixinho "SEJA BEM VINDA, SUA COBRA DESGRAÇADA!" THIS. I. SINNOH! As melhores frases do ano, sem dúvidas!
E me responda de novo... Se não eu vou usar o meu Death Note recém-comprado. E vou escrever "Canas Ominous" no meu garrancho, que é mais feio que o MIKAU! (Vish, é uma ofensa pra minha letra.) *Risada do Aerus.* O.K, seu Poser Jeniu (Apelidooooooo!), continue postando os capítulos! Eu tenho meu Death Note... Não se esqueça.
SAYONARA, MINIATURA DE UM NADA NADA NADA NADA!
Ah, mais uma coisa! Nunca esqueça que OS SONHOS SÃO PARA VOCÊ!
ReplyDeleteSayonara, Garrafão de água mineral! :)
Diga ae, Julia! Eita, a parada agora funciona na base do "Me responda, agora" kkkkk No problem, curto receber uma ordem. (God, eu disse mesmo isso?) Tenho a ligeira impressão de que esse Fire Tales será o mais propício a concorrer para o Omascar da Saga Diamante, não acha? Eu adorei escrevê-lo, tudo fluiu de tal maneira que não notei que já passavam das 5000 palavras. Acho que se tivéssemos uma votação para frase mais épica essas duas poderiam concorrer kkk Foram tantas legais, acho que vou começar a anotá-las para criar uma nova categoria no Omascar da Saga Platina.
ReplyDeleteWhathever, acha que seu Death Note pode me pegar??? EU ME ESCONDO ATRÁS DE MEU PSEUDÔNIMO, HÁ!! Vocês nunca, NUNCA, descobrirão meu nome inteiro, podem descobrir o primeiro e o último, mas tem o nome do meio que é o bagulho mais difícil do universo!!! Não adianta me ameaçar. Todo mundo que pergunta meu nome pede para eu soletrar. Talvez o Thiago lembre, é algo que rima com Tapioca, meu apelido carinhoso dos tempos de colegial kkkkk Ei, e na moral, o Mikau é gato mano. Ele pode ser maléfico, mas ainda é o galã da história kkkkkkkk Um galã malvado :3
Engraçado o seu segundo comentário... Tipo, cheguei e me perguntar o motivo de você ter postado uma frase que foco tanto aqui no blog. É quase que meu slogan, e eu vivo colocando isso em meus capítulos. Mas vou te contar, ultimamente eu tenho andado mal no sentido de desanimado para tudo, até para o blog. Fico trancado nesse lugar o dia inteiro, tem horas que dá vontade de jogar tudo para alto e dar um Game Over à essa vida. Senti que essa frase veio em boa hora, principalmente vindo de um leitor. É engraçado, parece que escritor e leitor têm as mentes ligadas, porque eu precisava de algo assim hoje, eu precisava de um simples empurrão dito à sua própria maneira: Vá em frente, pois estamos aqui para te dar o apoio. Por isso agradeço pelo comentário, pela participação, e espero que a galera continue se divertindo com as coisas malucas que trago aqui para Sinnoh. Espero aos poucos voltar a me sentir em casa quando estou nesse blog, e sei que logo voltarei.
Pode crer, Canas-kun! Você não tem só o meu apoio. Tem o de todos os leitores que acompanharam Watt e Aerus e Luke e Lukas... Isso me recorda o dia que conheci está história maravilhosa... Não sei se minhas palavras vão te ajudar, mas saiba que estou dando meu melhor!
ReplyDeleteNaquela época, eu estava em tempos difíceis... Eu sempre me animo escrevendo estórias cheias de aventura, então eu procurava uma imagem. Achei uma. Mas eu também catava uma fic pra passar o tempo. E a imagem era daqui. Cliquei na imagem, fui em capítulos e comecei a ler.
Não precisei nem terminar a minha leitura do Entrelinhas no Começo de uma jornada para notar que esta seria uma das melhores fanfics que já li. Tudo era muito criativo, inspirador...
E diferente de tudo que já havia lido. Na hora, eu só pensava: "Caraca... O mano que escreve isso tem futuro!" Até hoje, tenho certeza que estou certa. "Às vezes é preciso saber, qual caminho você deve seguir. Está no seu interior, seguindo a voz do coração." Já dizia abertura do anime.
Conte comigo para sempre ler, me divertir, me emocionar, e principalmente, rir com o que você escreve. Irei acompanhar Sinnoh até o fim, e quando o dia do "The End" chegar... Vou lamentar o dia inteiro. Sua fic está maravilhosa.
Você não pode dar Game Over. Tudo que você pode, ou melhor, PRECISA fazer, é simplesmente zerar o jogo. Fazer com que alguns fiquem com inveja. Zerar o jogo significa que você tem que chegar o mais longe possível, e acabar do melhor jeito possível: Com a vitória dos heróis, com um final emocionante.
Não importa o que aconteça, sempre irei ler e reler Sinnoh. Sempre vou acompanhar os passos dos protagonistas e desejar que eles ganhem todo tipo de batalha possíveis, e no final, saiam grandes vencedores. Assim como você tem que sair um escritor vitorioso que terminou seu trabalho...
O recado final: "Outro dia, outro amanhecer
Estou voltando para onde eu pertenço, e eu nunca me senti tão forte
Eu sinto que não há nada que eu não possa tentar
Se você já perdeu uma luz antes, esta é pra você
Os sonhos são para você
Estou voltando para casa"
Bye... Seu grande vencedor.
THIS. IS. SINNOH!! ESSE É O VISTA QUE EU CONHEÇO E AMO!
ReplyDeleteSEJA BEM VINDA, SUA COBRA DESGRAÇADA! KKKKKKKK TITÂNIA, QUE SAUDADE!!
Ahem, vamos começar direito -q
Karl e Sophie: Tão bonitinhos e.e Eles são mesmo um casal fofo, apesar da Sophie ainda tratar ele como um filhotinho... kkk Um circo com um...HÃ?! BARÃO?! TOT Se for ele, posso acompanhá-los? <3
Mozilla, Marco, Wiki e Vista: Marco, cuidado, você pode morrer! Ownt, Mozilla, sedutor como sempre <3' Adoro homens como o Mozilla, ele é tão perfeito <3' E o Vista ficando sem graça perto da Wiki, que coisa fofa! Até mesmo o senhor matança tem sentimentos!
Chaud e Eva: kawaii! @.@' Eles são tão fofos, é meu casal favorito da fanfic. O Chaud está lentamente me conquistando, ele já tinha parte do meu coração, mas estou sentindo que a cada momento que se passa, me vejo mais apaixonada por ele. Desculpa Mikau, temo que você perca seu posto de favorito... T_T'
Não falarei dos outros por preguiça, vou pular pra Titânia, minha favorita.
Ah, Tih, você sabe que é querida por todos e faz a cagada de nos abandonar, cobra desgraçada! U.U' Nunca mais faça isso! Ah, é cedo demais pra dizer isso, eu sabia que ela iria embora no fim. Ah, que linda a cena dela com o Aerus, mas por que não rolou beijo? e.e AINDA tenho que esperar por um beijo deles? Poxa, Canas, que sacanagem kkkk
Enfim, lindo Fire Tales. Espero ver a nossa linda serpente mais uma vez. S2'
Até a próxima!
O MELHOR DOS FIRES TALES ATE AGORA!(fica dificil escolher mas tomei uma decisao)
ReplyDeleteÔ tih NÃO FAÇA ISSO COM A GENTE!!(vou pular a maioria dos membros)
Tomam banho juntos e se amam e nao teve um beijo? tera k nos recompemsar!(num ambiente apropriado é claro e nao akilo(pelo menos ate o casamento)^^
bom temos k aproveitar k omundo nao acabou!
A proposito a tih nao ficou com eles ate o cafe da manha?Tadinhos dele(e da gente obvio)
WV
WV
Melhor Fire Tales até agora!!!"SEJA BEM VINDA, SUA COBRA DESGRAÇADA!" THIS. I. SINNOH!!!não sei o que sera da minha vida quando essa fic acabar!!! kkkkkkkkkkkkk Se a Titania e o Aerus não se beijaram ainda é pq o Canas ainda tem algumas surpresas para nós.Arco dos Lendarios? Provavelmente o melhor mas por favor não faça nenhum deles capturar um dos lendarios! o Luke ja tem o Aerus que é um Pseudo-Lendario não precisa de mais nada e o Luke e a Dawn sabem se virar né?Canas vlw pelo episodio simplismente lendario!!!
ReplyDeleteCanas, teve um capitulo em que o Aerus estava sonhando, e estava batalhando com a Titania, e vc colocou uma parte do sonho do Aerus em que ela se declara pra ele.
ReplyDelete''Suas espadas se encontraram-se em meio à batalha e seus rostos estavam quase colados.
— Fim de linha, dragão. — disse a serpente.
— Acha que pode me vencer numa situação como essa? Treinei minha vida toda para te derrotar, e não vou desistir agora. — retrucou Aerus.''
Mas ja que ela ainda nao se declarou, estarei esperando anciosamente para esse momento para eles ficarem juntos. Enfim, o capitulo ficou marcado na historia por ela voltar e sair, e tambem da guerra de comida. Amei o capitulo!
WV
Canas \õ/
ReplyDeleteMan, esse capítulo dos Fire Tales foi excelente, principalmente pelo fato da Titânia ter surgido novamente! Imagino que todos estavam com saudades. É engraçado, cara, por mais que tenham se passado vários capítulos, é como se a Titânia ainda estivesse fresca na minha mente. Contudo, voltar a vê-la foi muito bom!
kkkkkkkk As falas deste capítulo foram épicas, cara. "SEJA BEM VINDA SUA COBRA DESGRAÇADA!", e todas que foram ditas na guerrinha. Man, no próximos Omascar você podia colocar a opção de "Frase mais épica" kkkkkkk Já pensou? THIS. IS. SINNOH! Mas sério, gostei da cena da banheira. Tipo, quando a Titânia chamou o Aerus pra tomar banho foi aquele... What? kkk Porém, foi aquele tipo de momento grupal, com o trio mais amado da fanfiction (depois do Lukas, Luke e Dawn. Ou não? kk Depende do leitor). Veja só, será que o Barão se reergueu? *-----* Então tá valendo tudo, hein? kkkkk Vou dando uma olhada nos outros posts, man. Até õ/