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- Capítulo 44
Posted by : CanasOminous
Jul 20, 2012
Dawn despertou de seu sono quando pôde ouvir um choro abafado e sentir o toque manso de uma patinha em seu braço. A garota virou-se ainda sonolenta, esfregou os olhos tentando raciocinar o motivo daquele incômodo àquela hora da noite. Dormir em meio a um pântano asqueroso já não era confortável, e para piorar a situação parecia que Glaceon tentava lhe chamar a atenção para algo.
— O que houve? Por que está assim? — perguntou Dawn, passando a mão em seu rosto para manter-se acordada.
A menina procurou por uma lanterna em sua bolsa e assim levantou-se. Ela estava apenas de camisola, e já não se importava com a presença de seus dois amigos durante a noite. Dawn seguiu Glaceon que parou logo em frente à bolsa de Lukas, que permanecia adormecido, perguntando em seguida:
— Está querendo alguma coisa?
Os olhinhos de Glaceon estavam úmidos e avermelhados. A felina aproximou-se de Leafeon e começou a rodeá-lo, como se seu parceiro tentasse confortá-la. Os dois pareciam extremamente preocupados com algo, mas Dawn estava cansada demais para notar o que era. Os grunhidos dos Pokémons fizeram com que Lukas despertasse e com olhos dispersos dizer:
— Precisa de algo, Dawn?
— A Glaceon me trouxe aqui, ela parecia estar procurando algo, estava muito chateada. Mas me desculpe por acordá-lo, já vou levá-la embora.
Dawn agachou e segurou Leafeon e Glaceon em seu colo, mas a felina de gelo esperneou até que conseguisse soltar-se. Ela correu para onde a mochila de Lukas estava e continuou a emitir grunhidos com os olhinhos encharcados. O jovem deu um pulo e começou a revirar desesperado sua mochila.
— O que foi? — perguntou Dawn.
— O ovo da Glaceon. Desapareceu.
Somente agora as peças começaram a se encaixar, aquilo explicava a aflição de Glaceon e a tristeza de Leafeon. Dawn incumbira Lukas de proteger o ovo de seus Pokémons, mas agora que ele havia desaparecido seus pais tinham todo o direito de preocupar-se. Lukas revirou a bolsa não sendo capaz de encontrar o ovo perdido, tirou tudo que tinha, mas não havia sinal dele.
— Impossível, impossível! Estava aqui hoje de manhã, eu o limpei antes de montarmos o acampamento. Ele não poderia sair andando!
— Será que ele veio a nascer? Da mesma forma que aconteceu com o Togepi em Hearthome? — continuou a garota.
— Ele estava muito próximo de eclodir, mas haveria indícios da casca. E a Glaceon também não estaria tão preocupada, eles sabem que algo aconteceu com o filhote deles. — disse Lukas, colocando a mão na cabeça em sinal de reprovação — É tudo culpa minha, como pude ser tão descuidado?
— Não diga isso! Nós vamos encontrá-lo! Você já cuidou de três ovos, e todos os filhotes nasceram lindos e saudáveis. Ele deve estar por aqui em algum lugar, vamos procurá-lo agora mesmo. — disse Dawn decidida.
— Agora?
— Acorde o Luke, esse é um trabalho para toda a nossa equipe, e quanto mais cedo o encontrarmos, melhor.
Luke não era alguém que gostava muito de ser despertado no meio da madrugada, Lukas hesitou ao cutucar o irmão, mas não havia resposta. Dawn ergueu-se ao lado do amigo e o chacoalhou até que perdesse completamente o seu sono.
— Caraca, o que tu tá fazendo?!
— O filhote da Glaceon. Ele desapareceu. — disse Dawn.
— Ele pode ter saído para beber um pouco de água... — respondeu Luke enfiando a cara no travesseiro.
— Ele é um ovo, Luke. É impossível ele sair de perto de nós. Em uma rota perigosa como essa ele pode estar em apuros, precisamos fazer alguma coisa. Vamos nos separar e começar a procurar.
— Agora de madrugada? Okay, okay. Nem precisa responder, já percebi que foi uma pergunta idiota. Mas não é por nada, a Rota 212 é conhecida como a maior de toda a Sinnoh, como espera que encontremos um ovo Pokémon no meio desse brejo? — perguntou Luke.
— Eu não sei, só não quero ficar aqui e assistir o meu casal de Eevees lamentaram pelo desaparecimento de seu precioso filhote. — argumentou Dawn.
Nesse momento um brilho emanou de uma das pokébolas de Luke, e assim, a figura majestosa de uma serpente de pedra erguia-se na escuridão sendo iluminada somente pelo brilho da lua e das estrelas. Titânia imediatamente prontificou-se:
— Não é apenas o filhote de Glaceon que desapareceu, o ovo é um membro da equipe, e nós não deixamos ninguém para trás. Senhor Luke, peço sua permissão para convocar uma equipe de resgate imediatamente.
— Equipe de resgate? O que é isso? — perguntou o treinador.
— Vocês são humanos, não têm as mesmas habilidades que Pokémons. Nossa equipe possui figuras especialistas e capacitadas a localizar um integrante desaparecido o mais depressa possível. Por isso, peço permissão para que liberem todos os seus Pokémons.
— Eu confio em você, Tih. Mas e se os outros membros se meterem em alguma enrascada? Digo, e se nós não estivermos por perto para proteger vocês?
A serpente apenas riu:
— Senhor, espero que não se sinta ofendido, mas somos nós que o protegemos. Da mesma forma que tenho sua confiança espero que a deposite em cada guerreiro de sua equipe. Eles sabem o que fazem.
Luke concordou, assim como Lukas e Dawn. Os três prepararam e lançaram as pokébolas que revelaram os Pokémons presentes no momento. Eram eles Titânia, Gabite, Bastiodon, Yanma, Croagunk, Duskull, Pachirisu, Roserade, Gastrodon, Murkrow, Mothim, Piplup, Machoke, Lairon, Glaceon e Leafeon. Os dezesseis Pokémons presentes iniciariam uma busca em grupo pelo ovo desaparecido. Luke virou-se para Titânia e acenou.
— Deixo você no comando da equipe.
Pokémons P.O.V. (Point of View)
Luke, Lukas e Dawn também se separaram para buscar pelo ovo nas redondezas, enquanto a equipe de Pokémons montavam uma tática e dividiam seus componentes em grupos para iniciar a busca. Alguns deles estavam extremamente exaustos e foram pegos no susto ao despertar na madrugada, porém, a tristeza de Glaceon era o suficiente para que eles deixassem o cansaço de lado e fizessem de tudo para reencontrar o filhote perdido.
— Meu filhinho... Como eu pude ser tão desastrada? Eu devia estar do lado para protegê-lo, que tipo de mãe esquece de proteger o filhote durante a noite? — choramingava Glaceon. Seu parceiro Leafeon tentava consolá-la enxugando as lágrimas em seu rosto e confortá-la com palavras de esperança.
— Não foi culpa sua, querida. Nenhum de nós sequer viu algum sinal de quem roubou nosso ovo...
— Eu sei, eu sei, mas nós o deixamos com aquele humano, e ele o perdeu. Por isso eu digo que não devemos confiar nos humanos, eles não ligam para nós! — continuou Glaceon.
— Milady, se me permite a sugestão devo dizer que o Mestre Lukas não o teria perdido. Ele é cuidadoso e atencioso, suspeito de uma ação inimiga em busca de seu filhote. — disse Murkrow.
Glaceon deu de ombros e encarou o companheiro com um olhar de desprezo:
— E o que o Corvo da Noite saberia sobre perder um filho? Não opine em um assunto que desconhece. — respondeu ela de forma ignorante.
Murkrow não calou-se.
— Tenho uma afilhada que protejo com o mesmo amor e devoção que uma filha, e sei perfeitamente qual é a sensação de mantê-la segura mesmo não havendo nenhuma conexão de sangue entre eu e a Monferno.
— Pessoal, não vamos discutir em um momento como esse, não é? — disse Gastrodon.
Murkrow desculpou-se pelo ocorrido, mas o orgulho de Glaceon era alto demais para que ela admitisse também estar errada. Mila continuou a cair em prantos, até voltar a gritar novamente.
— Onde está o Lairon? Ele é quem sempre mantém a vigia durante a noite, como ele não pôde notar nenhum intruso se aproximando do acampamento?!
Lairon estava logo ao lado de sua senhora, mas ficou quieto. Glaceon encarava o seu protetor que a acompanhara durante tanto tempo, mas seu coração agora duvidada dele, e ela não poderia aceitar que até mesmo o grandioso Lairon cometera uma falha.
— Por que não protegeu meu filhote?! — indagou Glaceon frustrada.
— Me perdoe, Senhorita. — assentiu ele cabisbaixo.
— Desculpar-se não vai trazê-lo de volta!! — gritou ela, só parando no momento em que Leafeon e a chamou tentando fazê-la manter a calma.
— Querida, não desconte sua raiva nele!
— Por quê não? Ele perdeu nosso filho! Nosso único filho!!
— Não era ele quem estava na vigia essa noite...
Glaceon ficou estática. Se não era o Senhor Atros quem protegia a equipe, então quem estava em seu turno? Leafeon abaixou a fronte e pronunciou-se com palavras pensativas a cautelosas:
— Eu estava na vigia.
— Não, não! Seu idiota, como pôde deixar que isso acontecesse? Saia de perto de mim, não me toque! E só volte a falar comigo quando encontrar nosso filho... Seu pai desnaturado.
Leafeon abaixou a fronte apenas vendo Glaceon sair correndo em direção da mata. Ele pediu para que o Lairon a seguisse e a protegesse de qualquer perigo. Toda a guilda observava aquele ocorrido, mas preferiam manter-se em silêncio e não envolver-se na discussão familiar.
— Por hora, preciso do auxílio de vocês. Eu ficarei aqui no acampamento mantendo a patrulha ao lado de Lairon e tentando acalmar minha esposa, mas contarei com vocês para encontrarem meu filho. — disse Leafeon.
— Entendido. Pode ter certeza que traremos seu filhote a salvo antes do amanhecer. — assentiu Titânia.
— Eu os agradeço por isso, garanto que o mesmo erro não irá repetir-se...
• • •
Titânia seguia seu caminho procurando qualquer sinal do ovo desaparecido. A serpente espreitava-se na escuridão tomando o máximo de cuidado para não chamar a atenção de nenhum oponente que poderia atacar ao menor barulho. E então, ela pôde sentir alguém se apoiando em suas costas.
— Mano, na moral, nos acordar no meio da noite pra achar um bicho que nem anda é maldade. Eu estava tendo um sono mó agradável, e então levo um chute na bunda pra sair e trabalhar. Esse emprego é tenso. — disse Gabite.
Titânia manteve-se séria, apenas deu um passo à frente fazendo o dragão cair no chão.
— Você já não faz nada o dia inteiro. Pare de reclamar e aja como uma criatura noturna pela menos uma vez na vida. — disse a serpente.
— Não estou reclamando, eu estava apenas expressando minha opinião. E outra, eu prefiro bem mais fazer as paradas à noite, não têm os raios solares para me cegar como de manhã. Encontrar esse filhote vai ser fácil. — riu o dragão — Por onde começamos?
— Começamos dando a volta e seguindo caminhos opostos. Não quero você aqui do meu lado para me atrasar.
— Oh, quer bancar a solitária, moça? Vamos lá, Tih. Eu enxergo melhor no escuro, a gente segue junto e terminamos essa tarefa logo. Topa?
— Faça o que quiser...
Gabite ria enquanto acompanhava a serpente que lutava para manter-se escondida em meio à floresta. Não era uma tarefa fácil esconder uma criatura imensa ainda que as habilidades e a destreza de Titânia fossem das mais elevadas. O dragão apoiou-se em uma das árvores e então comentou:
— Achei esquisita aquela parada do Leafeon perder o filhote. Ainda mais ele, que é o cara mais responsável da equipe.
— Devo admitir que também notei algo suspeito naquele momento... — refletiu Titânia, fazendo uma pausa — Você acha mesmo que foi o Senhor Lairon quem fazia a patrulha?
— Nem a pau. Nem um Bidoof consegue passar da proteção desse cara sem que ele perceba. Eu fiquei aqui pensando... Será que o Leafeon não assumiu a culpa para evitar que outro Pokémon recebesse a punição?
• • •
— OOOOOOOOOOOOVO! Me responde se estiver ouvindo!!
— Ele é um ovo, Machoke. Não tem como responder.
— Ah, foi mal, Mothim. Às vezes ele criou patinhas e saiu andando que nem o mano Togepi. Não importa, vou continuar gritando e chamando pelo filhote da Tia Glaceon.
Machoke, Mothim e Piplup haviam se separado em uma equipe para buscar o filhote perdido. Mothim pairava sobre as árvores escuras à procura de qualquer sinal distante, mas com aquela escuridão seria impossível notar algo, suas habilidades eram mais úteis durante a manhã, uma vez que qualquer sinal de luz ou fogo chamava mais sua atenção do que o objetivo central. A mariposa deu um salto em direção de seus companheiros que pareciam muito desanimados. Piplup sentou-se sobre uma pedra parecendo desistir da missão.
— Ah... Estamos apenas começando, pessoal. Não desanimem. — disse Mothim.
— Não estou triste. Estou até feliz, pois uma vez bombástico, você se torna sempre fantástico! Deem uma olhada nos meus músculos! Hãp, hãp! — respondeu Machoke fazendo alguns gestos estranhos com seus braços.
— Não estou falando só de você, o Duke está bem para baixo desde esse acontecido. Vamos lá cara, eu sei que o filhote da Glaceon é como um irmãozinho para você, uma vez que ela o adotou, mas fica tranquilo, não vai acontecer nada de ruim com o ovo.
Piplup acenou com a cabeça sem levantar o seu olhar. Ele parecia arrasado, como alguém que carrega um sentimento de culpa. Mothim soltou um suspiro e voltou a levantar voo em busca de informações. O pinguim virou-se para seu amigo Machoke e falou:
— Eu sou um péssimo Pokémon...
— Isso todo mundo já sabe, faz anos que não o vejo treinando para uma batalha. Hah, hah, hah... Brincadeira, fica triste não, eu também sou um lixo em batalhas. — disse Machoke, lançando um olhar rasteiro para seu colega — Mas pelo menos eu tenho músculos! E você, não. Hãp, hãp!
— Não estou falando sobre ser fraco ou forte, sou alguém ruim como pessoa, consegue me entender?
— Não.
— Deixa para lá... Eu preciso ficar um pouco sozinho mais tarde... Vamos continuar a busca. — respondeu o pinguim.
• • •
Murkrow planava no céu em busca de montanhas próximas onde houvesse criaturas inimigas. Se o que Leafon dizia era verdade, então algum Pokémon poderia ter roubado o ovo com o intuito de servi-lo como jantar. O corvo sobrevoava com cautela os ninhos de Staravias, e por ser um exímio espião conseguia completar sua tarefa sem que sequer fosse notado. Porém, não havia sinal de ovo algum.
Pachirisu fazia seu caminho pelas árvores conversando com Bibarels e outros Pokémons que lá habitavam. Pelo horário era difícil encontrar alguém disposto a conversar, uma vez que os próprios Pokémons também precisavam de uma hora para descansar. Ele era uma figura mais sociável, e de forma amigável perguntava do paradeiro do pequeno filhote perdido, mas ninguém tinha notícias na vizinhança.
— Ele é o ovo de uma Eevee... Acredito que tenha uma coloração amarronzada, faltava muito pouco para que nascesse... — dizia Pachirisu.
— Perdoe, não vimos nada parecido nas últimas horas. — explicou um Bibarel.
Pachirisu agradeceu com um aceno, ainda que meio chateado.
— Obrigado, nós vamos continuar a patrulha.
— Desejo toda a sorte do mundo à vocês.
Em algumas tocas de Pokémon ao lado,o Croagunk e a Yanma passavam por uma série de perguntas e investigações para conseguir informações a respeito do paradeiro do ovo perdido. Ainda que o método de ambos fosse um pouco excêntrico demais.
— Não vai me falar? — indagou o Croagunk com um sorriso malicioso.
— Eu não sei de nada, eu não sei de nada! — gritava um Marill rechonchudo.
— Então... Acho que serei obrigado a arrancar uma de suas orelhas para que ouça as coisas com mais atenção. Qual você prefere? A direita ou a esquerda? Prometo que você não ouvir nada. — disse Croagunk, lambendo os seus beiços com sua língua tóxica.
— Que isso, Yoshiki, tá maluco?! — gritou Jade, acertando a cara de seu companheiro sapo que foi ao chão quase inconsciente — Perdoe o jeito do meu amiguinho, digamos que ele leve essa parte de questionamento a sério demais.
— P-Por Arceus... Eu pensei que ele fosse arrancar minhas orelhinhas. — disse o Marill ofegante.
— Que tal um pedacinho do rabo? Aposto que você não o usa para nada. — respondeu Croagunk ainda caído. O Marill chorava de medo.
— Quer parar de assustar os clientes? Desse jeito eles nunca vão falar nada a respeito do filhote da Glaceon! — disse Jade.
— Keh, heh, heh... É engraçado, Jade. Olha a preocupação dele. Aposto que ele estava prestes a revelar todas as informações a respeito do ladrão de filhotes. — disse Craogunk com uma risada macabra.
— Sério? Verdade, ele parecia estar quase nos dizendo algo... — refletiu a Yanma, aproximando-se do Marill novamente — Ei, fofinho. Venha aqui. Você saberia dizer se há algum ladrão conhecido nessas planícies?
— Eu não sei de nada. — respondeu de imediato.
— Ah, qual é, vai se catar, que droga bicho. Se você não falar nada eu mesma faço questão de arrancar as duas orelhas!
— Ou então nós poderíamos colocar um sorriso bem bonito nesse seu rostinho. — disse Yoshiki.
O Marill gritou de medo.
— Waaaah, desculpa, desculpa! Doraikem, ele é um ladrão de tesouros e pedras preciosas, ele habita de baixo da montanha no oeste da rota, eu soube que ele iria agir hoje á noite, mas não sei se ele tem alguma relação com esse maldito ovo!! Tem uma passagem secreta no interior da montanha, eu só sei disso, eu só sei disso!
A Yanma levantou-se a gradeceu as informações de sua vítima.
— Viu só como a educação consegue qualquer coisa? Não precisamos fazer nada com aquele pobre coitado, e ainda conseguimos tudo que precisávamos saber.
— Keh, heh, heh... Eu ainda queria ter arrancado uma orelha dele.
— Oh, e por sinal, Yoshiki, você notou que ele chamou o filhote da Glaceon de maldito?
— Chamou? Então pode deixar que eu vou colocar um sorriso no rostinho dele e fazer com que não chame mais o filhotinho dos outros de maldito. Keh, heh, heh...
• • •
Gastrodon havia morado por um curto período de tempo naquela rota, e por isso, conhecia muito bem cada local e onde poderia encontrar filhotes perdidos ou localizar pessoas que tivessem alguma informação. Os Pokémons na vizinhança ainda estavam adormecidos, e por isso eles não poderiam pedir por informação a todo o momento. Roserade o acompanhava, mas nem mesmo com seu charme ela era capaz de conseguir indícios, era como se aquele ovo tivesse evaporado.
Os outros dois que caminhavam juntos era Bastiodon e o General Duskull. Ambos vasculhavam as redondezas em busca de vestígios, mas de hora em hora o fantasma interrompia o silêncio mórbido de Bastiodon.
— Meu nobre cavaleiro, acredito que este seria o momento perfeito para que eu me desculpasse de todas aquelas controvérsias causadas por minha conduta. Minha dama de gelo Glaciallis é sua amiga também, e por isso, acredito que deveríamos encerrar esse clima desagradável e começar a agir como parceiros. — disse o Duskull.
Bastiodon permanecia quieto, e não parecia estar muito disposto a conversar naquele instante.
— General, este não seria o momento certo para acertarmos problemas como este. Devemos nos concentrar em buscar o filhote perdido. — disse ele.
— Oh, mas o Senhor está certo. Que audácia a minha, perder o foco no meio da madrugada em um momento crucial como este? A questão é que eu não encontrava a hora certa para me redimir, e aproveitando este instante julguei que fosse o correto fazer este pedido de perdão em nome de minha futura esposa Froslass.
Bastiodon continuava caminhando sem dar muita bola para o que seu superior dizia, implorando por paciência e que ele o deixasse em paz.
Os dois caminharam até a encosta da montanha, uma vez que todos os outros Pokémons conheciam a área ou podiam explorar os céus, só lhes restava explorar as profundezas do mundo.
— O que pretende fazer? — perguntou Duskull.
— Hm. Abrir uma entrada no meio dessa montanha. Vou ver se encontro algo dentro.
O escudo de Bastiodon começou a brilhar, e com um forte impacto o Pokémon avançou montanha adentro abrindo um espaço grande o suficiente para que os dois pudessem entrar. Duskull ainda caminhava mantendo toda sua pose e elegância, ele admirava a passagem criada pelo guerreiro e apreciava sua força quando se tratava da terra, porém, enquanto os dois caminhavam Bastiodon fez uma parada brusca e pediu silêncio, apontando para um espaço que dava visão para o interior da montanha.
Eles puderam notar que havia um Drapion em uma câmara que ele provavelmente havia cavado. O escorpião ria e trazia inúmeros tesouros em sua toca, e no meio deles, havia um ovo Pokémon de cor marrom.
— Encontramos o impostor. — afirmou o General — Alguém precisa voltar e avisar nossos companheiros que o localizamos.
Os dois se encararam por um momento, como se afirmassem apenas com o olhar: Acho que podemos dar conta dele sozinhos.
O Pokémon fóssil terminou de abrir o buraco que dava passagem à câmara, e assim, ambos caíram logo em frente ao Drapion que reagiu de forma assustada. O Pokémon hesitou, tentou recolher alguns de seus pertences e correr para a saída, mas num rápido movimento de uma sombra o General Duskull bloqueou a passagem.
— Você tem algo que é nosso. — disse o fantasma.
— Dureh, dureh, dureh... Tenho muitas coisas de muitas pessoas, mas achado não é roubado, seja lá o que tenham perdido, não lhes pertence mais. — respondeu o Drapion.
— Aquele ovo ali. — apontou Duskull — É o filhote de uma mãe dedicada que lamentou muito pelo sumiço do filho, e você é o causador do lamento dela.
O Drapion riu novamente, tentando recuar aos poucos, mas logo atrás dele ainda havia um Bastiodon com um olhar tão penetrante capaz de perfurá-lo.
— O ovo? Dureh, dureh dureh... Eu o preparei para o meu jantar, mas acho que vocês demoraram muito. Não há mais nada dentro.
A raiva subiu pelas veias mórbidas de Duskull, o fantasma militar ergueu aquele Drapion com apenas uma das mãos sufocando a criatura que ainda emitia risos de forma descarada.
— Se você tiver feito algo ao filhote, juro que arranco seus órgãos para recuperar o que estiver lá dentro.
— Você não seria capaz. Dureh, dureh...
O General apertou o pescoço da criatura com tanta força que ele veio a emitir um grito ensurdecedor. O Drapion não respondeu, deu uma mordida tão forte no braço de Duskull que se encontrou obrigado a soltá-lo. O escorpião avançou para cima do Pokémon fantasma com um Bite ferindo o militar com golpes muito efetivos.
Duskull hesitou, permitindo que o Drapion fosse para a saída da caverna, mas no mesmo instante diversas pedras cobriram a única passagem.
— Ancientpower. — disse Bastiodon, controlando todas as pedras.
— Vocês são realmente muito irritantes, mas não poderão me impedir de fugir! Sou o melhor nisso, e por isso me conhecem como Doraikem, o gatuno! Dureh, dureh, dureh!!
O Drapion começou a cavar o chão com seu golpe Dig. Ele era rápido, e nenhum dos dois teve tempo de impedi-lo. Porém, Bastiodon acabou por ter uma ideia melhor. Quando sentiu vibrações vindas do solo ele apenas bateu seus pés com força soterrando o que estivesse em baixo, como por exemplo, um túnel criado por um certo Drapion.
— Esses Pokémons querendo dar uma lição terrestre em um Pokémon fóssil... — riu Duskull, admirado pela esperteza do companheiro.
Bastiodon caminhou até o ovo de Glaceon, e assim o colocou em suas costas para levá-lo de volta ao acampamento. Os dois seguiram novamente pelo túnel escuro que fizeram para chegar, e ao saírem, notaram os raios de sol começando a se evidenciar no horizonte.
— Woaaah, o sol! Ele é tão lindo! — disse a voz de uma garota.
O General Duskull virou-se para Bastiodon com uma feição de espanto.
— Por Arceus, como consegues deixar sua voz tão feminina?
— Eu não me pronunciei. — afirmou.
Duskull virou-se para as costas de Bastiodon notando então uma linda Eeveezinha no meio de alguns cascos de ovo. Ela aparentemente havia acabado de nascer, e por obra do destino, nas mãos de seus salvadores.
— Quem são vocês? São meus pais? Por que eu tenho dois pais? — perguntou a Eevee.
— Minha Senhorita, eu sou o General Duskull e estou a seus serviços. Você foi raptada durante a noite e toda a equipe saiu em uma caçada revigorante para salvá-la das garras de uma criatura terrível vindo das profundezas...
— Você é bonito. — disse a pequena Eevee.
— Oh? Perdoe, minha pequena moça, mas eu já sou comprometido.
— Eu estava falando dele. — disse ela, apontando para o Bastiodon — Quem é você? Você me salvou? Você é legal.
Bastiodon parecia muito sem graça.
— Ah... Vamos andando até o acampamento, sua mãe lhe espera.
Duskull sinalizou para que Murkrow reunisse toda a equipe de volta ao acampamento. Glaceon não acreditou quando viu a pequena Eevee chegar, por mais que ela não estivesse presente no momento em que ela nasceu só de saber que sua filha estava bem fazia com que já se sentisse aliviada. Leafeon também não escondeu algumas lágrimas de gratidão, e até mesmo o grandioso Lairon estava fascinado com a filha da felina que ele protegera durante toda a vida.
— Meus Senhores, eu devo agradecê-los por isso... — disse Glaceon.
— Somos uma equipe, milady. Saiba que faríamos o mesmo por qualquer membro que desaparecesse ou fosse deixado para trás. — disse Titânia.
— Ela é linda, é a cara do pai. — emendou Roserade, aproximando-se da mais nova integrante da equipe. Leafeon aproximou-se de sua filha recebendo-a com imenso amor e carinho, embora Glaceon ainda não estivesse perfeitamente tranquilizada desde o ocorrido.
— É bom que você não tire os olhos dela dessa vez, hein? Se ela se perdeu quando nem podia andar imagine agora que tem quatro patas. — disse Glaceon.
— Certo, certo. Não irei desapontar. — sorriu ele.
Enquanto os dois conversavam, Piplup aproximou-se de Glaceon e chamou por seu nome. Ele parecia ter algo importante a dizer.
— Não foi o pai que perdeu o ovo... Fui eu... Era eu quem estava mantendo a vigia, mas senti algo passando por baixo da terra e morri de medo. Eu sai correndo, e quando voltei, havia um buraco onde o ovo da minha irmãzinha estava. Eu fiquei sem reação, eu não sabia o que fazer... Me desculpa, mãe.
Glaceon ficou estática. Naquele momento sentiu um ódio enorme do pinguim a ponto de explodir de raiva. Leafeon havia assumido o erro para que o seu suposto filho não recebesse uma bronca, mas no fim, o próprio Piplup se confessou.
— Valeu, pai. Mas não era justo você tomar a culpa por isso. E-Eu sou só um covarde...
— Filho, admitir um erro o torna corajoso. Mas de fato, tivemos sorte de todos sermos unidos e encontrarmos sua irmã a tempo, ou o pior poderia ter acontecido. Promete que nunca mais agirá dessa forma? — perguntou Leafeon.
— Eu vou tentar... — assentiu Piplup.
Ele esperava por uma grande surra vinda por parte de Glaceon, mas com seu jeito esnobe ela preferia ficar quieta e deixasse que ele refletisse sobre seus próprios erros. Nesse momento, a pequena Eevee surgiu debaixo das patas de Leafeon com enorme curiosidade:
— Você é o meu irmão? — perguntou ela.
— E-Eu sou... — disse Piplup.
A Eeveezinha rondou seu irmãozinho e esfregou a cabeça no ombro do pinguim. Glaceon deu um sorriso, e por um momento deixaria sua raiva de lado. Piplup colocou a mão na cabeça da pequena e sorriu:
— Eu sou seu irmãozão. E vou te proteger de qualquer perigo.
Os treinadores retornaram assim que viram o sinal dado por Murkrow. Lukas mal pôde acreditar quando viu a sua mais nova Eevee ao lado de Glaceon, e mesmo que ele não tivesse tido a oportunidade de vê-la nascer, somente pelo fato de saber que ela estava bem o deixava aliviado. Titânia dissera que os responsáveis por localizá-la haviam sido Bastiodon e Duskull, embora o General admitisse que todo o progresso fora feito somente por parte do Pokémon fóssil. No fim da noite Bastiodon havia sido o herói do dia.
Com a nova integrante na equipe, a família de Glaceon estava completa e com isso Lukas ainda ganhava uma nova ajuda para sua equipe. Os Pokémons dos Fire Tales provaram sua união ao localizar o filhote perdido antes que algo pior acontecesse, e derrotando o estranho Drapion eles seguiram seu caminho ao lado dos treinadores pela Rota 212, mas quem garante que novos desafios não iriam aparecer? Imprevistos sempre cobrem a rotina dos Pokémons, e comandados por Titânia muitos outros desafios ainda surgirão, mas no fim, todos eles permaneceram unidos como uma única família.
Adorei o cap. Simplesmente adoro eevees e eeveelutions então achei o capítulo muito bom. Achei muito engraçada a parte da Yanma e do Croagunk, esse casal é bem estranho...
ReplyDeleteComo sempre, Foda!
ReplyDeleteO capítulo foi bem escrito e misturou muito bem valores, como confiança, ação e comédia.
Yanma e Croagunk são ótimos: dá pra você rir muito com o jeito de interrogar eles. Machoke engraçado como sempre. Eevee chega e já tô na expectativa de saber em qual ele evoluirá (se evoluir).
Sempre fui fanático por Eeveevolutiosn, tendo Espeon como favorito do mundo universo e adjeacentes, seguido por Vaporeon. Sempre levando em conta que além de fortes, são bonitos também (não me julguem!kkkk).
O jeito que você, Canas, misturou cap. com Fire Tails foi muito legal . Não tive oportunidade de comentar o último especial da Dawn mas vou falar agora : ficou foda.
Agora do curso: desejo que você tenha sucesso nesse curso que você tá fazendo, mas não se esqueça de seus leitores que anseiam por capítulos novos.(momento muito emo, BLERGH!)
Acho que é só...minto : Bem-vinda(o) Eevee!
Adios,
Moacyr
Moa: Ae rapaz! Essas evoluções de Eevee ainda me deixarão louco de tanto pensar, tanto que até hoje estou meio indeciso sobre qual escolher, e aposto que só vou decidir no último instante. E obrigado pelo apoio no curso parceiro, pode deixar que jamais vou esquecer o pessoal daqui! Tenho a impressão de que eu continuaria postando tudo normalmente, e no fim das contas creio que aprenderei algumas técnicas que farão as coisas aqui no blog turbinarem, e quem sabe um game baseado nos Pokémons ou imagens mais profissionais e inovadoras? Vou dar tudo de mim e ainda manter o esquema com o blog, não tem como abandoná-lo cara, agora férias só no fim da Saga Diamante! kkkkkk Abraços aí, Moa.
ReplyDeleteAdorei o capítulo. Agora com a pequena Eevee na equipe essa família vai ferver.(Um conselho Canas: se a Eevee se comportar mal, chama a Super Nanny.
ReplyDeleteMas essa Eevee nasceu sortuda. Vai morar numa mansão. Isso é que é luxo.
Seria legal ver o Duke ensinando a sua irmãzinha a pescar.
Coitado do General. Achando que a eevee tava elogiando ele. O pobre Duskull deve estar chorando agora nos braçõs de SUA Frosslass.
"— Você é bonito. — disse a pequena Eevee.
— Oh? Perdoe, minha pequena moça, mas eu já sou comprometido.
— Eu estava falando dele. — disse ela, apontando para o Bastiodon — Quem é você? Você me salvou? Você é legal."
Ainda bem que a Eevee não tem dois pais. Já pensou, o trauma que ia ser?(e como ia ser esquisito!).
Agora só uma coisa me deixou confuso: A Jade e o Croagunk-com-nome-difícil, depois que quase mataram de medo aquele pobre Marill, foram caçar aquele Drapion certo? O que aconteceu com eles???
E mais uma coisa: muito legal fazer essa mistura de Capítulo Normal com o Fire Tales. Agora que o bich... pokémon vai pegar!
Att.
Muito BOM!
ReplyDeleteA eevaa(hehe) nasceu!Nossa nunca pensei q o Drapion ia aparecer assim do nada e ainda pior seria um ladrão.A sorte dele é que eu não to na fic, se não eu ia fazer o que o General ia fazer( tirara os orgãos dele e dpeois vender e ficar rico)
A Glaceon ficou esterica, ta parecendo minha mãe.Graças a Deus a Eevee nasceu, to doido pra ver ela em ação!
Nesse capitulo a Titania mostrou novamente seus poderes de liderança, ela tinha ficado um pouco esquecida.E o Gabite parece que é mais gemeo do Luke do que o prorpio Lukas.
Parabens, ficou otimo.
Diga ae, Anderson! Cara, tem um ponto importante na leitura que você deve deixar lembrado. Bom, por mais que eu não cite algo devemos entender que isso pode vir a ter acontecido meio que subjetivamente. Não preciso chegar e falar que o Luke, o Lukas e Dawn ficaram procurando o filhote e descrevendo cada ação, vocês entendem isso só pelo contexto. Não é como se eles tivessem ficado sentados enquanto os Pokés saiam nessa busca frenética atrás do impostor. Com o Croagunk e a Yanma foi bem assim, eles descobriram quem era o ladrão antes que todo mundo, mas nesse meio tempo o Duskull e o Bastiodon já tinham encontrado ele, e provavelmente iniciado a batalha. Agora não vou me lembrar ao certo o nome dessa técnica, mas é a mesma coisa em filmes quando aparece um avião, e do nada o personagem chegou no aeroporto. Não havia necessidade de mostrar a viagem, assim como não havia necessidade de mostrar o Croagunk e a Yanma saindo para encontrar o Drapion. Eu quis deixar essa impressão de que tudo acontece ao mesmo tempo, por isso eles não conseguiram chegar antes do companheiros, certo? Então é basicamente isso cara, abraços aí!
ReplyDeleteCapitulo ótimo, teve belas descrições das ações dos personagens, e aquele Drapion, se eu tivesse lá eu acabaria com a raça dele em apenas alguns segundos...
ReplyDeleteImagino a aflição da pobre Glaceon quando soube que seu pequeno ovo sumiu, e quando o Leafeon assumiu a culpa do ocorrido sendo que foi o Piplup que ficou com medo e deixou o impostor levar o ovo, mas o Chaud e o Castelo salvaram o dia recuperando o ovo. E a Eeveezinha, estou doido para ver o Gijinka dela.
Bem fico por aqui.
o capítulo está ótimo, caprichou nas descrições. Achei muito boa a ideia de misturar a história central com o fire tales.
ReplyDeleteadorei o capítulo nao vai a hora dela nascer tenho certeza q vai ser de grande ajuda para o lukas nos torneios porque o eevee e suas evoluçoes sao os meus preferidos....
ReplyDeleteespero q ela seja outra evoluçao de eevee e fique tao bonita como os pais dela
Biel
Heeey Canas õ/
ReplyDeleteCara, este capítulo foi muito bom, inclusive divertido e diferente. O legal é que dá um gostinho dos Fire Tales, aqueles que não leem irão correndo ler. A Eeevee é muito fofa, e aposto que dará um nó na cabeça do Lukas, imagino que ele ainda não saberia para quem evoluir. Só uma coisa... Kkkkk é a revolução dos ovos! Digo, o Togepi doidão saiu por aí mordendo as pessoas, e agora a Eevee precisou de um time de resgate. Só a Lyndis para nascer normalmente mesmo... (Também, com o Al Capone espiando seria impossibru fazerem qualquer coisa).
Uma coisa que eu notei:
— Não estou triste. Estou até feliz, pois uma vez bombástico, você se torna sempre fantástico! Deem uma olhada nos meus músculos! Hãp, hãp! — respondeu Machoke fazendo alguns gestos estranhos com seus braços.
Pessoa comum ao ler isso: O Machoke é muito ingênuo, deveria ajudar o Duke numa hora destas.
Eu lendo isso: MANOLO É O JOHNNY BRAVO! kkkkkkkkkk "Hãp, hãp" Foi a primeira coisa que me veio na cabeça, desculpe se viajei "um pouco" kkkkk Vou indo nessa cara, parabéns pelo ótimo capítulo! Abraços Canas õ/
JOHNY BRAVOOOOOOOOOOOOO!! Não sou a única pessoa na face da terra que se lembra desse desenho!! Cara, juro que fiquei louco para comentar algo assim nas notas, mas preferi deixar quieto e esperar para ver se alguém nota. Você é um excelente observador Haos, com certeza esse som memorável é do Johny Bravo kkkkk O Machoke é bem nesse estilão mesmo, se ele voltasse para sua toca no Oreburgh Gate provavelmente moraria com a mãe e se daria mal quando chegasse perto de qualquer mulher. Ai, ai... Bizarra essas paradas, só vocês mesmo para me fazerem rir. Abraços aí people, e obrigadão pelos comments!
ReplyDeleteYooo cara!!
ReplyDeleteAdorei a interligação do Fire Tales com a história central! E a leitura foi maravilhosa! Como tenho costume de deixar os meus comentários guardados no Word, quando fui colocar o titulo do coment eu fiquei pensando “perai... isso foi um capitulo ou um Fire Tales kkkkkkkkk”, fui obrigado a voltar para o blog só para ver o que era!
A parte de Croagunk com a Yanma foi à melhor! Adoro esse casal SMBD kkkkkkkk e a parte do “vamos colocar um sorriso no seu rosto” me fez rir que nem um idiota! Assim como o Machoke ... Meuuuuu é impossível não lembrar do Jonny Bravo kkkkkkkkkk Desenho épico este! E o seu comentário falando que Machoke iria morar com a mãe se ele voltasse para a caverna foi épico kkkkkkkkk
Canas, uma parte que achei muito interessante é a risada do Drapion que você colocou... tenho reparado que alguns de seus personagens possuem risadas próprias, como o Croagunk sádico e o Pokémon escorpião!! Você é tipo o Eichiro Oda!!!
A conversa do Bastiodon com o general merece respeito... é tipo um monólogo!! Devo admitir que as falas do Castelo sempre me impressionam, e posso afirmar que se ele não estivesse com a Froslass, e se o Mikau não fosse o meu personagem preferido, ele seria um forte candidato a esta vaga! E falando no Mikau... senti falta dele neste capitulo!
O nascimento da Eevee foi bem inusitado, principalmente por você frisar tão bem que ela nasceu nos braços de seu salvador... opa, será que tem algum segredo embutido nisso?
O ataque histérico da Glaceon foi muito bom, e o Leafeon tomando as dores do Piplup foi muito “Pai”! agora sobre a personalidade deste Pokémon... devo admitir que você se superou em fazê-lo de forma medrosa! Isso explica muita coisa!
Flw
Manolo, a Eevee já deu um trabalhão antes mesmo de nascer eim?
ReplyDeleteKKKKKKKKKKK'
Essa mocinha era quem eu mais esperava para ver na equipe, sérião. E o modo como você introduziu tudo, foi muito bom! Coitadinha da Glaceon e do Leafeon! Passar por um susto desses, não é para qualquer um. Agora todo mundo fez um baita mutirão para encontrar a Evazita. E cara, a Jade e o Croagunk interrogam de um jeito muito maneiro eim? KKKKKKKKKKK'
Adorei. E quem diria que no fim das contas foi o Piplup que estava de guarda e fugiu de medo! Coitado man. Aposto que esse pequeno ainda vai ter seu momento de glória.
Rá! O Drapion ladrão de ovos se deu mal! Da-lhe Chaud! Salvou a pequenina! E eu tenho a leve impressão de que a Eva e o Chaud... formam um belo casal eim? KKKKKKKK'
Pelo jeito, esse Drapion ainda vai dar as caras mais vezes. Uhum.
Falow Canas! Mais um ótimo capítulo cara *U*
Cara, tenho que concordar com o Haos. Os "Hãp hãp" do Sly me lembraram de cara o Johnny Bravo!
ReplyDeleteEnfim, esse foi praticamente um Fire Tales dentro da história, não? Fico pensando nisso como uma "jogada de marketing" que você fez para atrair para os especiais da guilda quem ainda não lia. Fora que eu achei muito mais interessante a busca pelo ovo seguindo o ponto de vista dos Pokémons.
Outra dúvida que tenho é: você pretende dar ao Drapion mais aparições, ou ele foi um vilão passageiro? Acho que você poderia torná-lo um antagonista mais recorrente, e quem sabe se ele acabasse por fazer parte de uma guilda conhecida posteriormente daria uma boa história.
Bom cara, você continua mandando ver. Sinnoh a todo vapor, de modo que eu tenho que correr para poder te alcançar. Estou fazendo o que posso com o pouco tempo que tenho sobrando, mas eu chego lá. Até breve!
Ooown, que capítulo incrível Canas
ReplyDeleteEu já tinha lido há algum tempo, mas esqueci de comentar, então se eu deixar algum detalhe passar batido, não note kkk'
Bem, eu não esperava que você colocaria um Fire tales dentro do próprio capítulo! Como muitos citaram, é simplesmente inovador! Sabe... Ver ao mesmo tempo o ponto de vista dos Pokémons e dos humanos foi uma jogada incrível.
Então o ovo é uma fêmea? Que bacana... E parece que ela já tem um herói, nee? Mas vou esperar para ver o que acontece.
Agora, sério mesmo, achei muito humilde o que o Leafeon fez para proteger o filho x_x', e mais humilde ainda o que o Piplup fez.
E agora a família vai crescer! Mais um filho para Leafeon e Glaceon, e quem sabe um genro quando essa mocinha ficar mais velha? Temos fósseis no caminho kkk...
Já pensou um especial com essa turma? "A grande Família, versão AES!" *-* seria mágico...