Posted by : CanasOminous Oct 31, 2013


Estava escuro, e Luke tinha medo de olhar para trás. Até gostava de ficar no computador até altas horas da madrugada, mas aquele dia era uma exceção. Precisava manter sua mente ocupada o tempo todo, e torcia para jamais enxergar algo no reflexo da tela. Ocasionalmente sentia arrepios sem motivo aparente, e já que Dawn dormia tranquilamente ao seu lado ele não poderia deixar o som ligado para amenizar o clima.
Eram três horas da madrugada, aquele horário maldito. Ajeitou-se na cadeira e continuou fazendo as coisas, mas arrepios continuavam. Estava louco é para sair logo dali e tentar adormecer, afinal, era dia 30 de Outubro, embora já tivesse passado da meia noite, então já era Halloween.
Luke coçou a cabeça e ficou de olho nas cortinas que se mexiam lentamente do outro lado do quarto onde estavam hospedados no Centro Pokémon. Quando fechou a tela do navegador e preparou-se para desligar o computador, sentiu uma mão em seu ombro:
— Luke...?
O pobre garoto quase deu um pulo de sua cadeira, e ao voltar-se para trás quase teve a visão da garota do Chamado com seus cabelos despenteados para frente.  Seu sangue gelou, a mão tremia e o susto fora tão grande que a voz não saiu para gritar. Dawn ajeitou os cabelos bagunçados e com os olhos tortos de cansaço perguntou:
— Ainda não dormiu...? Está tarde, vem deitar...
— M-Minha nossa senhora, não me assusta desse jeito não, Dawn... Quase que meu coração salta pra fora...
— Estava fazendo bobeira no computador? — ela tentou perguntar com uma risadinha cansada.
— Que nada, eu estava é me preparando psicologicamente para ir dormir. Já são três da manhã, e eu detesto esse horário, ele têm todo um significado ruim por trás.
— Três da manhã? — Dawn olhou em seu relógio ligando uma luzinha fraca. — Putz, pior que eu também nem gosto... Quando acordo esse horário para beber água ou ir ao banheiro, sempre morro de medo.
— Por sorte tenho você aqui — falou Luke, não escondendo que quando o assunto eram monstros ou criaturas malignas nem ele conseguia manter a pose de machão.
O rapaz tirou o blusão e foi deitar-se na coberta junto da garota.
— Tive uma sensação horrível enquanto estava no computador... Eu não queria olhar para trás, e quando senti sua mão em meu ombro então, nusss... Quase enfartei.
— Bobinho, esse tipo de coisa não existe — correspondeu Dawn, ainda que com certa dúvida em sua voz. — Ou melhor, existe sim, mas faço o possível para não pensar no assunto.
— Senhorita Dawn quase fazendo 18 aninhos e com medo do escuro? — caçoou o namorado.
— Medo do escuro não, — ela deitou-se com os olhos ainda bem abertos — tenho medo é do que existe nele...
Cada um virou para um lado e tentou adormecer. Sua visão já havia se acostumado ao escuro, e nem mesmo a respiração fraca e contínua do sono podia ser ouvida. Luke aninhou-se na coberta, mas o sono não vinha. Virou-se para o lado de Dawn e abraçou-a com mais força e carinho, segurando na mão da garota como se insinuasse: Eu estou aqui, eu irei protegê-la.
Foi então que eles ouviram um barulho do lado de fora.
Luke soltou a mão da garota no mesmo instante e levantou-se da cama com urgência. Não fora um barulho normal, nem mesmo comum. Não era como um grunhido de Pokémon, uma batida de carro e nem nada.
— Isso foi um grito? — indagou Dawn.
A primeira coisa que Luke fez foi acender a luz, estava começando a sentir mais medo e a adrenalina em seu coração subia. Estavam em uma cidade pouco movimentada e ainda menos frequentada, Lukas estava num quarto ao lado e ali perto também dormiam Vivian e Stanley; mas fora seus companheiros e as enfermeiras do turno noturno Luke não se lembrava de ter visto mais alguém se alojando na noite.
— Esse lugar está começando a ficar pior do que Lavender, a cidade assombrada... — comentou Dawn olhando em direção do parceiro. — Você vai ir ver o que foi aquilo pela janela?
Luke parecia indeciso.
— Cara, mas e se aparecer um rosto ou um fantasma ali atrás...?
Ouviu-se um estalo na madeira que cobria as portas. Dawn abraçou Luke com mais força. Eles tentavam manter a calma, mas a ansiedade só aumentou quando eles ouviram mais alguém bater na porta. Hesitaram em atender, mas após espiar pelo olho mágico viram que tratava-se de Stanley com Vivian ao seu lado, ambos ainda vestidos de pijama.
Quando Luke abriu a porta, o loiro logo perguntou:
— Vocês ouviram aquilo?
— Pensei que tivesse sido coisa de nossa cabeça — falou Dawn.
— N-Não, parecia um grito, um chamado... — respondeu Stanley, revelando-se no mínimo como o mais corajoso do momento. Aquele seria o momento perfeito para azucrinar seu rival que parecia amedrontado, mas nem mesmo Stan estava muito calmo para piadinhas.
— Foi horrível, parece que foi na hospedaria aqui perto... — comentou Vivian.
— Aquela em que íamos ficar? — continuou Luke.
— Aquela mesmo. — A ruiva correspondeu.
Stanley e Vivian entraram no quarto que logo se fechou. Luke apagou a luz para que ninguém notasse o movimento ali dentro, e experimentou abrir uma frestinha das cortinas para espiar a outra hospedaria. Ficou olhando por alguns minutos sem muito sucesso, Dawn e os demais pareciam muito ansiosos aguardando uma resposta.
— Viu alguém? — perguntou Stanley.
— Algum Pokémon fantasma, algum monstro, algum espírito do além?! — perguntava Vivian.
— Se fosse um Pokémon fantasma eu estaria bem feliz, com o General e a Glaciallis do meu lado não tenho muito o que temer, mas... — Luke fez uma pausa. — Não são dos Pokémons que eu tenho medo. Eles possuem seus próprios problemas, e os humanos possuem os seus.
Luke continuava espiando tudo com cautela, até que soltou um palavrão alto e deu um pulo para trás caindo em cima da cama como se tivesse sido empurrado. Os outros o olhavam pasmos.
— O que houve?! O que aconteceu? — perguntou Dawn.
— Caraca, caraca, caraca... — As palavras mal lhe saíam pela boca. — Eu vi uma mulher naquele quarto.
Ainda naquela tarde os Irmãos Wallers estariam se hospedando naquela pousada vizinha, e exatamente no quarto de número 13, obviamente um número que não traz muita sorte para alguns e certamente não remete boas lembranças a qualquer um que assista filmes de terror. Era 30 de Outubro, véspera de Halloween.
— Tem uma mulher naquele quarto — Luke repetiu, quase se escondendo atrás da cama. — O pior não é nem isso, ela me viu. Ela me viu.
— Tem certeza disso cara? — indagou Stanley.
— Ela estava olhando para mim, como se estivesse me esperando. — Sua respiração parecia mais pesada. — Cara, isso foi... Assustador.
A curiosidade de jovens é sempre insana, e Vivian foi a próxima a tentar olhar para comprovar a verdade. Já era esperado que não houvesse ninguém do outro lado, exceto pelo fato de que a janela realmente estava aberta e as cortinas se mexiam bastante pelo vento forte que fazia.
— Lucky-chan, não sou dessas pessoas que alegam ser mentira mesmo o que não veem. Por mais que não haja nada lá, acho que deveríamos manter os olhos bem abertos... — disse Vivian.
— Mas o que fazemos agora?
— Onde está o Lukas? — indagou Luke. — Onde está o meu irmão?
Os jovens imediatamente saíram do quarto em direção dos corredores, mas todas as luzes estavam apagadas e não queriam funcionar, parecia que a energia tinha caído ou tinha sido cortada, a ocasião perfeita para uma noite de Halloween. Luke foi tentando andar, mas a cada passo a madeira estava sobre seu pé, talvez por conta disso o Centro Pokémon fosse tão pouco visitado.
Quando conseguiu alcançar o quarto de seu irmão deu dois toques de leve na porta. Não houve resposta.
— Ouch, Stan, pare de me empurrar!
— Desculpa, Vivi... É que você fica me puxando toda hora, eu quase caio dessa maneira.
— Shhh, vocês dois estão atraindo os espíritos ruins, façam menos barulho!
Luke bateu na porta novamente. Sabia que Lukas tinha o sono leve e com toda certeza teria acordado, principalmente depois daquele grito. Seu irmão havia se alojado no quarto de Nº 26, ao menos aquele número não traria nenhum significado ruim.
— Ele não está aí — presumiu Stanley.
— Quem em sã consciência sai do quarto às três horas da manhã? — indagou Luke já frustrado.
— Nós?
Ao menor sinal das palavras finais de Dawn, a porta se abriu. Talvez estivesse emperrada, pois não havia ninguém lá dentro. Luke estremeceu de medo, tinha apenas uma lanterna improvisada e a companhia de seus amigos, mas nenhum deles estava em sua melhor posição de coragem.
Luke entrou primeiro e observou o quarto, todas as luzes também estavam apagadas e não funcionavam. Viu que a janela estava entreaberta, e quando foi fechá-la quis dar uma última espiada no quarto da hospedaria vizinha, mas não havia ninguém.
— A mulher sinistra voltou? — perguntou Vivian, tentando espiar também.
— Nem voltou... Às vezes é coisa da minha cabeça.
— Show, não sei se morro de medo ou se fico empolgada, isso é legal demais!!
Mas a felicidade de Vivian durou pouco. Uma rajada de vento entrou no quarto e mexeu nos móveis que pareciam criar vida sozinhos. Todos foram surpreendidos por um grito agudo de Dawn que ao observar uma das paredes viu que um quadro despencou, e atrás dela havia uma frase escrita na parede com uma navalha afiada e tons em vermelho. As marcas eram bem recentes e profundas, e apesar da caligrafia mal feita e improvisada sua mensagem era bem nítida:


Os quatro saíram correndo do quarto no mesmo instante causando a maior baderna possível. As luzes foram voltando aos poucos e até mesmo a enfermeira Joy saiu da recepção para ver o que acontecia. Eles só pararam quando viram a mulher e Lukas subirem do primeiro andar com os corações presos no pescoço.
— O que houve? O que aconteceu?!! — indagou Lukas assustado.
— Caraca, pivete, eu pensei que você tivesse sido levado pelos mortos!!
— Do que você está falando, Luke?
— A parede!! — Vivian quase arrancava a gola da blusa de seu amigo. — A parede nos mandou uma mensagem sinistra do grito da mulher da hospedaria da vizinha dos monstros que agora estão tudo aqui querendo nos matar!!
— Então vocês também ouviram? — indagou a enfermeira. — Não se preocupem, meus jovens. A polícia já foi notificada, e eles vão ver o que houve lá o mais depressa possível. Agora, poderiam me informar de quem mensagem é essa na parede?
A enfermeira Joy foi até o quarto 26 onde Lukas estava, e o próprio garoto se surpreendeu quando viu que a porta estava aberta, visto que ele a tinha trancado quando decidiu descer até a recepção para ver do que se tratava o barulho. A enfermeira engoliu um grito de espanto ao ver a mensagem na parede.
— Minha nossa, eu nunca havia reparado nisto...
— Parece que estava escondida atrás do quadro, e por algum motivo, só foi descoberto agora... — comentou Stanley.
— O vento forte dessa noite deve ter bagunçado o quarto, mas foi realmente obra do acaso que essa mensagem tenha aparecido aqui justamente em noite de Halloween, — falou Dawn. — Me ajude... A quem será que se refere?
Vivian e Stanley tiveram de retornar para seus quartos, mas ainda demoraram para pegar no sono e conseguir de fato descansar. Luke não pregou os olhos, Dawn estava ao seu lado e embora eles continuassem deitados, o sono não vinha.
As horas passaram mais depressa do que o costume, e logo já começava a amanhecer. A neblina branca das cinco da manhã continuava forte, e Luke decidiu dar mais uma espiada pela janela quando viu que a polícia local de Sinnoh estava de frente à pousada vizinha, fechando o local com faixas amarelas e examinando algo com muita cautela.
— Dawn? Dawn, acorda!
— O que foi...? — ela perguntou sonolenta. — Só consegui dormir agora, deixa eu ficar aqui mais um pouquinho...
Luke estava convencido de que ela precisava descansar, mas ajeitou suas roupas e experimentou sair para saciar sua curiosidade. A enfermeira do período noturno já tinha ido embora, e nem mesmo Lukas saíra de seu quarto. Colocou o moletom e as blusas de frio e foi até onde duas ou três pessoas curiosas se aglomeravam, junto dos demais policiais.
— Ei, tio, pode dizer o que aconteceu aqui?
— Houve um assassinato — falou o homem. — Uma mulher foi morta aqui ontem mesmo, por volta das três e quarenta da manhã. O namorado dela não aguentou o fim da relação, e a esfaqueou até a morte. Só encontraram o corpo agora de manhã.
Luke quase gelou ao ouvir aquilo.
— E ela estava no quarto 13?
— No quarto 13 — correspondeu o velhinho. — Pobrezinha...
Luke foi caminhando de volta para o Centro Pokémon com o coração na mão. Estava mais amedrontado do que de costume, não conseguia pensar em mais nada. Odiava noites de Halloween, e aquela em especial iria tirar seu sono por um bom tempo.
Quando passou de frente a um cemitério deparou-se com uma velha moradora de rua que mendigava um pouco de pão e comida. Comovido pela precariedade da mulher, Luke agachou e deu-lhe alguns centavos para que comprasse seu alimento.
A velha sorriu com os dentes podres e agradeceu.
— Arceus te abençoe, filho.
Luke respirou mais fundo vendo seu hálito gerar uma fina camada quente no ar. Enfiou suas mãos no bolso e olhou ao redor.
— A senhora não tem medo desse lugar, não?
— Ah, não, uma velha como eu não precisa ter medo de mais nada... — ela balançou a mão que tremia e deu uma risada seca. Limpou o nariz escorrendo e olhou de volta para o garoto com olhos quase opacos. — Mas vou ter que admitir, já tive muito medo daqui... Odeio essa cidade
Luke olhou para trás e confirmou:
— Esse lugar não é legal mesmo.
— Ainda mais depois da jovem moça que foi assassinada...
— E a senhora já ficou sabendo dessa história? Terrível, não?
— Terrível, terrível — repetiu a velha. — Era tão nova, tinha tanto a aproveitar... Oh, mas não se preocupe com essas coisas, já faz tanto tempo...
          — Quarto 13... — Luke falou quase que num sussurro, mas a velha ouviu e o contrariou.
          — Quarto 26.
Luke olhou para ela novamente.
— Não. Acho que não. Aconteceu ontem de madrugada no quarto 13 da hospedaria ao lado.
A velha deu uma risada seca, e quase engasgou dessa vez.
— Isso é o que você pensa, garotinho...
A velha continuou rindo quase como se gemesse, e Luke foi recuando automaticamente na tentativa de evitar aquela risada louca e insensata. Sentiu suas pernas tremerem e mais uma vez a mão começou a suar. A velha retirou uma maçã podre e mordida de um saco plástico e a abocanhou com gosto.
— Bem, você tinha perguntado se eu tinha medo desse lugar... — falou a velha com a boca cheia e sem nenhuma educação. — Quando eu era viva eu tinha.
E ao terminar a frase, Luke já estava correndo o mais depressa possível para junto de seus amigos, queria sair daquele vilarejo o quanto antes, e não pretendia voltar tão cedo.

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  1. LOLOLOLOLOLOLOOOOL!!!!
    Tipo a velha me lembrou uma tia do filme "A viagem de Chihiro", mt loko kkkkk
    CORREEEE LUCKY-CHAAN!!!
    WV

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  2. Não comecei a ler os capitulos da fanfic Aventuras em Sinnoh,mas esses especial me deu uma grande vontade,parabéns Canas.Ficou nota 10,0 ;)

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  3. Nossa que legal! Adoro Halloween principalmente por ser meu aniversário. E que especial hein.

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  4. Cara, o Luke não tem sorte mesmo... não dorme À noite porque é Halloween e ele fica com medo, tem uma noite conturbada e encontra uma mensagem no quarto 26 escrito help me (provavelmente escrito com sangue) e logo depois de manhã ele encontra o provável fantasma da mulher que foi assassinada no quarto 26... que azar, hein.
    Aliás Canas, o especial está ótimo, eu já tava ficando com saudades do Luke, do Lukas da Dawn e companhia.
    De: Firewall
    P.S.: Mas a única coisa que eu não entendi foi o porque de um fantasma querer dinheiro, eu fico imaginando se tem padarias no além-vida e quando custa o pão... (tá legal eu sei que eu viajei um pouco nessa ultima parte)
    P.S.: Eu juro que quando o Luke disse que viu uma mulher na janela do outro quarto eu não sei o porque mas eu pensei: 31 de outubro, dia das bruxas, madrugada, vigiando o Luke , então só pode ser a Fantina.

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  5. Meu Arceus...Acho que minhas calças estão molhadas...
    Cara...Muito tenso...Lavender Town é para os fracos...
    Dica : Nunca falar com velhinhas suspeitas em um cemiterio...Dica 2: NÃO SEJA CURIOSO !

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  6. Diga ae, galera! Fico muito contente em ver rostinhos novos e principalmente por reunir leitores com um especial que volta às nossas origens. Vocês têm noção de há quanto tempo não escrevo nada sobre os protagonistas da fic? Muito menos com a Vivian e o Stanley juntos! De uns tempos para cá só tenho pensado nos Fire Tales, mas enquanto eu viajava nos pensamentos imaginando quem iria estrelar esse episódio pensei no General e na Glaciallis, Aerus e Watt, todas as possibilidades de Pokémons...Até que por fim lembrei que eu poderia (e deveria) fazer uso melhor dos Irmãos Wallers que eternamente serão os personagens mais importantes.

    Eu retornei aqui às minhas origens, quando o blog ainda caminhava em seus primeiros dias na Saga Pérola. Fiquei muito feliz quando vi uma galera nova também, espero continuar me esforçando para trazer especiais desse tipo. E Firewall, é óbvio que o fantasma não queria dinheiro, ele quer é a sua ALMA! kkkkkkk Eles se adaptam ao nosso meio, tentam se esconder onde menos esperamos e sabem muito bem como nos atrair a atenção, neste caso usei da curiosidade do Luke em precisar comentar do assunto com alguém, nem que fosse uma dessas velhinhas de rua, rs.

    Bem, essa é uma das raras ocasiões onde trabalharei com o gênero de terror, mesmo que bem leve. Foi só para comemorar o Halloween porque eu também estava bem animado, só espero que haja outras oportunidades como essa. Obrigadão pelos comentários gente, abraços!

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