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Posted by : CanasOminous
Apr 27, 2013
O Símbolo das Sombras
A sede dos Fire
Tales permanecia calma naquela noite, e enquanto alguns membros divertiam-se no
bar Al Capone continuava com as costas apoiadas em uma das parede e a mente
perdida em um turbilhão de pensamentos de seu passado. O corvo já se rendera à
insônia, e sabia que por mais que tentasse não conseguiria dormir naquela
noite, como tantas outras. Al gostava de ficar em companhia de várias pessoas,
mas não necessariamente conversando e rindo. Gostava de simplesmente ter a
sensação de saber que alguém estaria ao seu lado, de saber que ainda tinha
chances de acordar, que alguém continuaria zelando por ele. Um sentimento
que ele raramente sentia ao tratar-se de memórias antigas de seu passado tão
conturbado.
Aerus ria alto conforme tentava convencer o pequeno
Watt a ser mais descontraído, o senhor Panetto trazia pratos e belíssimas
entradas para se degustar, Wiki e Mikau competiam para ver quem conseguia beber
mais, enquanto Glaciallis pedia urgentemente para que o General os fizessem
parar, pois odiava esse tipo de brincadeira.
Foi muito de repente que o telefone tocou e Sophie
o atendeu. Era raro Aerus parar de rir, mas naquele instante por algum motivo
todos se calaram. Al abriu apenas um dos olhos perguntando se por que
a barulheira cessara. Sophie parecia conversar sobre algo urgente no telefone,
ela olhava ocasionalmente para o mafioso que começava a perguntar-se do que se
tratava. Ao desligar, Aerus berrou da mesa distante:
— O que tá pegando, Sophie?
— É uma notícia urgente para o Al Capone, — avisou
ela, chamando a atenção do corvo da noite. — e diz respeito a sua família.
O Honchkrow imediatamente ajeitou-se, parecendo
apreensivo com aquilo. Ele odiava receber notícias de sua família,
principalmente por telefone, sempre tratava-se de algo ruim. Dificilmente
alguém o ligava para trazer boas notícias ou comemorar, ele sabia que algo
terrível acontecera.
— O que houve, Sophie?
— Um dos agentes de seu pai ligou, e pediu
desculpas pela demora em contatá-lo, pois eles não conseguiam encontrá-lo de
maneira alguma — disse ela, por fim. — Seu irmão mais velho foi envolvido em um
ataque, Al.
O homem retirou o chapéu, soltando um longo suspiro
na sequência. Sophie logo continuou:
— Seu pai acredita que foi um atentado contra a
máfia.
— Isso pode resultar em uma guerra entre as
guildas, não? — perguntou General, interessado. — A Sicília Italy é uma das
mais poderosas e influentes na atualidade, quem procuraria encrenca com os
chefões da máfia?
— Deve ser complicado ser filho de gente famosa e
influente, não? — comentou Aerus, mas Al Capone continuava muito pensativo
enquanto ponderava sobre aquela situação.
— Não entendo por que meu irmão tenha sido vítima
disso... Ele não é o homem com maiores amizades, e sei que há muitas gangues
que pagariam um bom preço para vê-lo morto, mas ainda assim... Um ataque dessa
maneira sempre trata-se de algo sério.
— Disseram que ele estava protegendo sua irmã —
continuou Sophie, o que colaborou para deixar Al Capone ainda mais apreensivo
com aquilo.
O clima piorava, e Al ficava cada vez mais
apreensivo.
— Há indícios de quem possa ter sido? — ele
perguntou.
— Seu pai desconfia que seja a mando de um homem,
conhecido apenas como "Presidente".
Por um momento aquele nome pairou por todo o bar,
sendo ouvido por todos, mas não reconhecido por ninguém. Glaciallis tentava até
então fazer com que Wiki e Mikau parassem de beber, algo finalmente filtrara
sua atenção. General ergueu o queixo e perguntou:
— Você o conhece?
— Não, mas sinto que já ouvi esse nome em algum
lugar. — ponderou o Honchkrow.
— Soa como um título, deve ser um guerreiro
escondido atrás de um pseudônimo... Creio que ele tenha como intuito atrair
atenção.
General parecia atento ao fato daquele nome
interessar-lhe tanto, afinal, "General" também tratava-se de um
título, e se mais alguém se auto-denominava como "Presidente", então
esta figura deveria exercer grande influência no mundo das guildas.
Al Capone ajeitou o chapéu na cabeça e agradeceu a
Gardevoir pela notícia.
— Estarei partindo para uma missão urgente.
Senhorita Sophie, poderia cuidar da jovem Lyndis por mim? Prometo voltar em
menos de uma semana. Senhores, agradeço-lhes a compreensão, e garanto que
estarei de volta o mais depressa possível com a notícia de que não terei que
enterrar um ente querido.
— Scarface — disse General com sua voz austera,
soando como um bater de tambores baixo e grave. Poucos chamavam Al Capone por
um apelido tão antigo. — Você estará saindo em uma missão, estou certo disso?
Permita-me que eu o acompanhe.
Mikau olhou para os dois antes de cair na risada.
— Parece até que esqueceram o dia em que limpávamos
o salão central, a Titânia quase esmagou o Aerus esse dia, e o
General quase matou o Al pelo fato dele ter derrubado a Glaciallis enquanto
lavava o chão. (Lembra-se do Fire Tales 12?)
— Você nunca esquece isso...? — perguntou a
Froslass, acanhada.
Castelo voltou a levantar-se, ajeitando apenas uma
bagagem simples para não atrasar seu companheiro na viagem.
— Somos rivais que sempre
se enfrentam, seja em duelos de limpeza ou uma simples queda de
braço, porém, ainda nos respeitamos — assentiu o militar. — Tenho interesse
nessa demanda para descobrir mais sobre este tal de "Presidente".
Este me é um nome muito familiar... Mas, se ele faz mal à família de um amigo,
também está assumindo guerra contra as fronteiras do território da Fire Tales.
Al Capone revelou um singelo sorriso, notando que
não teria como convencer o Dusclops de ficar. Os dois se apressaram em ajeitar
as coisas e imediatamente deixaram os arredores da base. Al teria feito seu
caminho mais rápido até a guilda de seu pai se estivesse sozinho, mas ter a
companhia de General ao menos lhe acalmava. O fantasma militar podia mover-se
depressa na escuridão, como uma sombra, e tal habilidade lhes dava vantagem
para chegar ao local indicado antes que fossem notados por inimigos. Mesmo
fazendo parte de espécies tão diferentes, eles ainda formavam uma equipe
incrível.
A base da Sicília Italy localizava-se em uma cidade
grande, e há tempos Castelo não visitava uma. Os dois se apressaram pelas ruas
pouco movimentadas, e logo chegaram à uma bela mansão, a moradia de Al Capone.
Os portões de ferro traziam o emblema da guilda, que era vigiada por todos os
cantos por Pokémons do tipo Dark vestidos
de terno e acompanhado de fuzis.
— Não espere ser muito bem recebido hoje. Nós, da
máfia, costumamos ficar apreensivos e violentos quando algo envolve nossa
família. Eu gostaria que tivesse visitado esse lugar em um momento de maior paz
— disse o corvo.
— Estou acostumado a lidar com perdas em famílias,
meu nobre companheiro. Vi muito disso na guerra. Não que eu deseje isso para
seu irmão, mas creio que a morte nem sempre seja um caminho tão ruim a se
tomar, quando se tem um objetivo depois dela — disse o General.
—Seu intuito era me reconfortar com essas
palavras? — respondeu Al com uma risada.
— Não. Talvez apenas deixá-lo alerta.
O corvo ria, admirado como o militar sabia
exatamente como e quando lidar com cada pessoa. Ele sempre era cavalheiro e
atencioso com as mulheres, mas naquela missão ele provava por que era
reconhecido como um grande líder de seu tempo.
Al bateu na porta, e foi recebido por um velho
Weaville de aparentes séculos de vida. Al fez um cumprimento cordial
demonstrando respeito, enquanto o Weaville mastigava sua dentadura e tremia a
base da mão.
— Buona sera,
Francesco D'alviano! O senhor está em um estado ainda mais conservado desde a
última vez em que o vi — disse Al Capone com certo sarcasmo, logo
levando uma bengalada na cabeça.
— Guarde suas brincadeiras para depois,
criança. Seu pai está te esperando.
General riu da cena, e aos poucos compreendia mais
sobre a máfia da Sicília Italy. Naquela guilda, os mais velhos eram os mais
sábios, poderosos e influentes. A Fire Tales em si era uma guilda extremamente
jovem perto deles, e mesmo Al, que era considerado um dos mais velhos e
responsáveis entre os Fire Tales, ali era considerado apenas uma jovem criança.
O Weaville foi caminhando até a sala, guiando suas
visitas para onde uma maca branca estava esticada com o corpo de um homem em
cima. Al notou que aquele era seu irmão, Virgil Sollozo, e em volta, seus
outros três irmãos estavam na companhia de seu pai e outros dez membros da
imensa família que deveriam tratar-se de tios, agregados, primos e sobrinhos.
Castelo inclusive sentiu-se um invasor naquela cerimônia.
Ao ver o filho mais novo de volta, Godfather
levantou-se com dificuldade de sua cadeira e caminhou em sua direção. Todos
vestiam preto, e o velho senhor estava tão elegante quanto em sua juventude. O
pai cumprimentou o filho com dois beijos no rosto, um de cada lado, depois
segurou firme na cabeça de Al que fez um cumprimento.
— Benvenuti, Alphonsus. Como estai?
— Papá — disse
o corvo em total respeito, mas ainda assim, de maneira carinhosa. Era a maneira
de se dizer "pai" em italiano.
— Seu irmão sofreu um atentado,
filho — disse Godfather. — Por pouco sobreviveu, fico muito
feliz que tenha voltado...
Al olhou para seu irmão que aos poucos abriu os
olhos.
— Ei, olha só quem voltou... O Alzinho não
aguenta ficar longe da família.
— Virgil — respondeu Al com um
sorriso. — Você está péssimo.
— Obrigado por lembrar-me, cazzo... — respondeu o irmão mais velho da
família, olhando ao redor num tom de fúria. Sua voz soava fraca e
rouca. — Você veio lá de longe só para me ver?
— Claro, eu não poderia ter ficado parado
enquanto você...
— Cazzo — repetiu
Virgil, frustrado. — Poderia ter nos visitado antes, não? Nossa irmã
passou por maus bocados, e a mamãe quase infartou com esses acontecimentos
recentes...
— Estávamos com muita saudade, Al — confirmou
sua irmã de maneira acanhada.
— Mas eu estou em missão, ainda tenho um dever
a cumprir — explicava o corvo com palavras cuidadosas, mas nada
daquilo serviria como desculpas para o primogênito.
— A família que é bom, nada... E este stronzo que você trouxe? Eu pensando que você
voltaria com uma mulher linda e você me aparece com um homem...?
Al olhou para General que se manteve sério, dando
alguns passos para trás até sumir de vista. Logo o corvo voltou a atenção para
o enfermo deitado na cama.
— E não tente fugir do assunto, Virgil. O que
aconteceu com você? Pensei que dessa vez eu só voltaria para dizer
"adeus".
— Ahh, ele não cai tão cedo, você conhece o
irmão esquentadinho que tem. Ele só está revoltado por ter que ficar nesta maca
enfermo sem poder retrucar todos os males que lhe causaram — respondeu
outro irmão, cujo nome era Clemenza.
— Nós fazemos ideia de quem possa ter sido,
pois nos últimos meses a família têm estado muito envolvida em conflitos com
uma guilda inimiga — reforçou Bonasera, um segundo irmão.
— Só não sabemos o nome oficial dele, eles se
escondem nas sombras... — continuou a moça chamada Carmine, a única
mulher entre os cinco irmãos. — Sabemos apenas que o líder da facção
se intitula como o "Presidente".
Al Capone olhou para General que fez um aceno,
mantendo uma feição séria.
— E onde podemos encontrá-lo?
— Ele faz parte do governo, filho. Não devemos
nos envolver, espero não ter de lidar com o enterro de nenhum de vocês. O
coração deste velho homem não suportaria — respondeu Godfather, o que
causou muita frustração nos membros da família.
— O Governo...? Você quer dizer, a Elite? Por
que a Elite influenciaria em nossos negócios? — perguntou Al.
— Virgil protegeu sua irmã, Alphonsus. Carmine
seria sequestrada por estes homens de emblema negro, a mando desta figura
ominosa que se esconde nas sombras. A verdade é que esse homem que ordenou o
ataque está à procura de algo, ou alguém.
— O senhor acredita mesmo que ele queira
alguém de nossa família?
O velho balançou a mão, acenando negativamente.
— Não, não... Conheço o Presidente de vista,
ele já compareceu à reuniões na época que eu também fazia parte da Elite. E
admito, ele é um bom homem — explicou Godfather. — A questão é
que Virgil sempre foi um pouco autoritário demais, e imprudente. Ele
simplesmente não sabe quando é a hora de abaixar a cabeça e ouvir...
Virgil ia reclamar novamente, mas tentou
permanecer em silêncio. Al voltou-se para seu irmão mais velho, o enfermo
soltou um suspiro de insatisfação, pois ele jamais ousaria levantar a voz para
o chefe de sua família.
— A questão é que eu respeito apenas o senhor, papá! Não devo meus serviços à mais ninguém!
— A Elite é a Elite, Virgil. Eles estão no
poder dessa região — reforçou Godfather. — Somos uma máfia
e cuidamos de nossos negócios, nós não temos nada a influenciar no que é de
interesse deles.
— Mas este homem está sequestrando diversas
mulheres, vamos simplesmente ficar parados?
Por um momento um silêncio profundo pairou na sala,
e General manifestou-se pela primeira vez:
— Perdão?
Don Corleone voltou-se para Castelo e perguntou:
— Quem é você? Não me recordo de seu rosto na
família.
— Peço-lhe perdão por comparecer à reunião
familiar do senhor, sou o companheiro de trabalho de Al Capone, estou aqui para
acertar minhas contas com este homem que se intitula como
"Presidente". Temos um alvo em semelhança, portanto, não pude deixar
de me importar.
General fez uma pausa antes de continuar
— Sequestrar damas... Um ato indigno de qualquer
ser, isto jamais deveria ser perdoado! Que tipo de homem da Elite faria
isso?
— Bene... Esta é uma
história muito mal contada... — comentou um dos irmãos de Al
Capone. — Dizem que este homem ordena que realizem serviços em seu nome.
Seu foco é encontrar sua amada esposa, uma linda mulher de traços angelicais
com quem prometeu viver para sempre. Acreditam que ela tenha falecido, e por
isso o objetivo do Presidente é reencontrá-la. A seu mando, ele apreende todas
as mulheres da região para questioná-las e extorquir tudo que sabem.
— Nós iremos descobrir do que se trata, e
quais são as verdadeiras intenções deste indivíduo. Não creio que haja muita
verdade nestes fatos — afirmou Al Capone.
O corvo virou-se para seu velho pai e pediu-lhe
permissão para sair em jornada.
— Papá, meu irmão foi
atacado, e minha irmã quase foi vítima do poder que a Elite possui. Eles não
mais devem possuir nossa proteção, peço para que deixe-me ir e vingá-los.
Godfather manteve uma feição estática de calma e
compreensão, mas ao contrário da reação que General imaginou ver, o velho
senhor tocou no rosto do filho e respondeu com a voz da experiência:
— Vingança não vai trazer a honra de Virgil de
volta, meu bom filho. E agradeço os céus todos os dias por Carmine estar bem ao
nosso lado.
— M-Mas, papá...
— Minhas intrigas com o Presidente não são
perante o atentado, e sim, ao sequestro de tantas mulheres. Isso nossa máfia
não pode perdoar, tratamos nossas esposas e filhas com respeito e devoção que
merecem. Se você desejar vê-lo é para pôr um fim nisso, e não para tentar
derrotá-lo. Nenhum de vocês aqui presentes são capaz deste feito, nenhum.
Al Capone encarou o chão com uma feição
entristecida e decepcionada. Seu pai caminhou em sua direção e tocou-lhe os
ombros novamente.
— Mantenha seus amigos perto, mas mantenha
seus inimigos ainda mais perto. — aconselhou
Godfather. — Vá, se desejar saber o que lhes aguarda. Mas não lute,
NÃO lute. Você não pode vencê-lo, Alphonsus. Receio que nem eu possa. Buona giornata!
Era incrível e ao mesmo tempo frustrante acreditar
que alguém naquele mundo poderia ter uma maior influência do que o lendário Don
Godfather Corleone. Al Capone e General imediatamente deixaram a mansão da Sicília Italy, seguindo para os caminhos que indicavam
o paradeiro do Presidente. A conversa à respeito daquela reunião acabou
por estender-se.
— Você tem uma bela família. Creio que ainda demorarei
para decorar todos os nomes — brincou Castelo de maneira amigável, mas nem
isso melhorava a feição sofrida no rosto do corvo. — Algo o incomoda, Scarface?
O mafioso soltou um suspiro.
— Acreditei durante toda a minha infância que meu
pai era o homem mais poderoso de todo o mundo. Foi um pouco avassalador saber
através dele que existem pessoas melhores... Todos nós sabemos disso, mas ainda
acho difícil de admitir.
— Seu pai é um homem sábio, ele sabe a hora de
comandar, e melhor do que ninguém também sabe quando deve abaixar a cabeça e
não apenas ouvir, mas aconselhar. Não se trata apenas de poder, e sim, de
respeito — explicou General. — Presenciei muitas guerras, meu jovem. Muitos
homens que julgavam ter todo o poder nas mãos, ou até mesmo o mundo inteiro
sucumbindo aos seus pés! E ainda assim, foram derrotados. Seu pai foi mais
sábio em aderir ao tempo antes do poder.
Al voltou-se para o militar e sorriu de maneira
gentil.
— O senhor sempre sabe como aconselhar seus
soldados, não?
— Não estou aconselhando um soldado, e sim, um
amigo.
Os dois pararam de caminhar, antes que o militar
voltasse sua atenção para os arredores.
— Veja, o casarão se aproxima. Bem, como diria
a sua família? Oh, sim. Prepare, il pericolo si
avvicina. (Prepare-se,
o perigo se aproxima.)
Castelo, de fato, era um guerreiro honrado e de
muita experiência. A guilda logo a sua frente era a Candy Soul, uma área imensa e bem protegida, tinha o
formato de um casarão negro de colunas largas e uma cúpula ao centro. Estava
toda cercada por um exército de Pokémons fantasmas que mantinham a patrulha.
— Um exército de espíritos? Não imaginei que
algum guerreiro fosse capaz de invocar algo assim nos dias
atuais — disse o General. — Lembre-se que estamos aqui como
mensageiros, não podemos enfrentar de frente as forças do Presidente. Temos de
descobrir apenas o motivo por trás do sequestro das damas da região.
— Devemos entrar furtivamente? — perguntou Al.
— Sou um estrategista que que elabora uma
estratégia antes de adentrar o território inimigo e sofrer baixas... Temos um
espião em jogo, receio que tenhamos de usar isso ao nosso favor.
Al Capone demonstrou um sorriso de relance, e era
incrível como ambos compartilhavam pensamentos e moviam-se bem na escuridão.
Com suas asas negras o Honchkrow neutralizava inimigos antes que pudesse ser
notado. A sombra pela qual General movia-se com o Shadow Sneak lhe dava mobilidade pelas paredes de
concreto, e sem levantar sequer uma suspeita eles fizeram seu caminho até o
portão central.
A porta estava trancada. Al retirou alguns objetos
de seu terno, colocando-os dentro da fechadura e movendo-a para os lados com
habilidade. E questão de quinze segundos ela estava aberta, e não havia sido
necessário nenhuma chave para isso. Era nos momentos de atuação que se podia
perceber o quanto Al Capone era experiente em sua área.
Assim que fizeram seu caminho para o interior do
casarão eles rumaram aos corredores principais, que provavelmente dariam
entrada ao salão central. Surpreendentemente, um exército os aguardava ali. Al
Capone e General podiam ser discretos e experientes, mas naquela guerra eles
batalhavam contra uma figura muito mais antiga e sábia. No altar elevado do
salão, um trono de ferro os contemplava. A sua volta, Guerreiros de todas as
gerações dos fantasmas o protegiam.
— Quem visita os vastos salões de meu senhor?
Ele não permite que ninguém dirija-se à ele sem ser autorizado. Muito menos
vermes da máfia italiana que pensam ter alguma autoridade restante de seus
tempos áureos de um passado há muito esquecido — disse um dos comandantes ao
lado do trono.
Al Capone tomou frente.
— Não viemos aqui para discutir com um mero
serviçal, então por que seu senhor não fala por si só?
Apesar de sempre agir de maneira sensata, naquele
instante o Honchkrow revelava-se como um simples jovem imprudente, exatamente
como seu irmão Virgil costumava agir. Além de serem invasores em um território
inimigo, Al também acabara de ofender um grande líder de sua guilda rival. E
aquilo não havia agradado os súditos do homem, logo os soldados ao redor
tomaram posição de batalha em uma euforia de revolta.
— Não há necessidade de que nosso senhor se
dirija à vocês, meros mortais. Ele é uma divindade, e deve ser tratado como
tal. Sua palavra é absoluta. Não há sequer necessidade de recebê-los. Vou
chamá-los de más notícias, e más notícias não são bem vindas — assentiu o
comandante.
General teve de controlar a fúria de seu
companheiro.
— Não procuramos intrigas ou controvérsias,
mas exigimos a liberação das mulheres apreendidas.
Os soldados riram de forma histérica, mas até então
o homem que se intitulava como "Presidente" não movera um músculo,
não dissera uma palavra. Seu comandante era malévolo e falava mais do
que devia.
— Nosso senhor está em busca de sua esposa, e
ele não descansará enquanto não a encontrá-la. Suas ordens são absolutas. Ele
ordenou que a encontrássemos, por conta disso faremos o possível para
localizá-la. Se desejarem que essas moças sejam libertadas, e que os ataques
cessem, terão de me enfrentar.
— Só isso? Pensei que fosse um desafio maior —
ameaçou Al Capone.
— Cuidado com suas palavras, garotinho insolente.
Você pode ser filho de uma figura famosa e influente, mas nem mesmo sua família
é capaz de fazer frente à uma das cinco guildas mais poderosas da atualidade.
Isto porque nosso senhor faz parte da seleção dos "The Remarkable Five".
Al Capone
conhecia aquele termo, e o nome lhe enojava. Para eles não passava de um mero
título um grandes nomes se escondiam em busca de corrupção e abuso de poder.
— Então por que ele não desce aqui e resolve as
contas por si só?
Castelo levou uma de suas mãos até seu rosto num
sinal de desaprovação, chamando a atenção de Scarface.
— Não acha que você está indo longe demais? Esta
não era a vontade de seu pai.
— Não posso perdoar estes homens que ameaçaram
minha família enquanto eu estava longe. Agora que estou perto não suportarei
ver isso em minha frente.
O comandante da guilda rival retirou sua espada da
bainha, correndo em direção dos dois invasores. Ele tinha uma expressão sádica
em seu rosto, e partia para atacar com força e convicção.
— Vocês invadem nosso território, referem-se à
nosso senhor como se tivessem poder, e esperam sair impunes?! Isso eu jamais
permitirei!!
O fantasma avançou, mas neste instante Castelo
afastou Al Capone e com pensamentos combinados os dois ergueram seu punho com fervor.
O General Dusclops golpeou seu oponente no estômago com o Shadow Punch, enquanto Al o acertava da mesma maneira
com o Sucker Punch. O comandante foi atordoado, mas
demonstrou força por aguentar o impacto de golpes tão poderosos. Os três
trocaram ataques rápidos em uma batalha diante dos olhos do Presidente. Se
aquele era apenas um serviçal, era impossível imaginar a força daquele homem
por si só.
— Baixe a arma, soldado! Não estamos aqui para
guerrear! — pediu Castelo.
O comandante não respondeu, mas acertou golpes tão
fortes contra os membros da Fire Tales que aquilo teria derrubado qualquer
integrante menos preparado. Ali, ele enfrentava sozinho dois dos guerreiros
mais poderosos dos guerreiros do fogo que ainda tinham dificuldades em manter o
ritmo. Seria aquela uma demonstração da força dos lendários membros dos Remarkable Five?
Tomado por sua fúria, a mão de Al Capone esquentou
até que a luva que ele usava derretesse e ardesse em chamas. Era o Heat Wave, com um movimento rápido o corvo enfiou
o braço contra o peito do comandante que gemeu, sendo corroído pela dor que o
consumia. Os olhos de Al ferviam, ele perdia totalmente o controle quando
falavam de sua família. General afastou-o depressa, encarando-o de frente com
olhos frios e severos.
— O que pensa que está fazendo?!
Logo, Al libertou-se do transe, mas o militar
continuou a repreendê-lo
— Pensei que tivesse jurado jamais ser capaz de
matar um homem, o que será de sua honra se não for capaz de cumprir esta
promessa?!
— C-Como o
senhor saber disso? — questionou Al para Castelo.
— Seus
olhos e atos dizem muito mais do que suas palavras, Scarface.
O peito do comandante fantasma sangrava, e pouco a
pouco ele caiu no chão límpido e encerado do palácio. Uma poça de sangue
formou-se a sua volta, e tudo caiu no silêncio.
Os demais comandantes ficaram estáticos. Eram
muitos, pelo menos quinze, se cada um deles tivesse a mesma força que aquele
homem nem mesmo toda a Fire tales seria capaz de derrotá-los. Todos se
colocaram em sinal de alerta, estavam prontos para o ataque, não restava
nenhuma oportunidade para General e Al Capone, a não ser a fuga.
Porém, o homem que permanecera sentado no trono de
ferro até então levantou-se, mas, estranhamente, não parecia perturbado. Era o
próprio Presidente, um Dusknoir, saindo de sua comodidade da corte para tratar
de assuntos pendentes com dois meros invasores. Alguns de seus comandantes mais
recentes poderiam contar nos dedos quantas vezes o ouviram falar em público.
Ele era alto e suntuoso, com a postura de um verdadeiro lorde. Seu rosto era
marcado por queimaduras que ocultavam o mesmo lado que General escondia um olho
perdido. Naquele ambiente hostil parecia que todos os guerreiros tinham uma
história de dores envolvendo cicatrizes que jamais seriam curadas. Suas vestes
se assemelhavam muito às de General, mas claramente revelavam que eram de
épocas distintas. Em sua boca ele tinha algo que se assemelhava a um cigarro,
mas ao retirá-lo foi uma grande surpresa notar que era apenas um pirulito.
— Você derrotou um de meus maiores
comandantes. — Sua voz soou de maneira amigável e gentil, o que foi uma grande
surpresa. A melodia daquelas palavras inclusive acalmara os ouvintes. — É
uma pena...
— Pedimos perdão por ter agido de tal
maneira, meu senhor. Ainda que nossas desculpas não vão trazer a alma deste
falecido homem de volta...
General fez um gesto de respeito, mas o Presidente
sorriu e acenou.
— Não peça, ele foi fraco e mereceu a morte.
Aqueles que perdem devem ser condenados à essa causa, não há misericórdia para
eles. Um bombom estragado pode contaminar todo o restante da caixa, não?
A comparação soou um pouco estranha para o momento,
mas logo o Presidente voltou-se para seus demais comandantes e esboçou uma
feição de seriedade e comprometimento.
— Meus súditos interpretam minhas ordens a sua
própria maneira. Exigi que minha mulher fosse encontrada, e por conta disso
todas as mulheres do reino eram trazidas para cá. Se desejam que elas sejam
libertas, então serão, não irei mais intrometer-me em seus assuntos.
Nenhum de seus comandantes decidiu questionar
aquela contradição. Era o Presidente quem ditava as regras. Se o Presidente era
tão temido, então era impossível dizer o motivo. Olhando-o naquele instante ele
parecia ser apenas um homem honesto e carente, apenas em busca de sua mulher
desaparecida. Logo o homem continuou:
— Tenho o mesmo carinho e respeito por mulheres que
vocês. Ao meu ver elas são os maiores doces que podemos encontrar em vida! Elas
retiram o sabor amargo e azedo do cotidiano, e ainda atiçam com um toque
picante nossa existência masculina.
O Presidente levou uma de suas mãos até seu bolso
de onde retirou um saquinho de bombons. Abrindo-o, e consumindo-os ali, naquele
instante.
— Estão servidos?
— N-Não... — respondeu Al Capone ainda confuso, imaginando
se tudo aquilo não seria uma distração.
— Senhor Presidente, estou certo disso? Este é o
seu nome? — questionou General.
— Presidente Vargas, se preferir. E eu me lembro de
você... Era o jovem que treinou na Lost Tower em
um de meus batalhões, correto?
Al voltou-se estagnado para seu companheiro.
General revelou um sorriso ligeiro, agora tendo certeza de onde ouvira aquele
nome antes.
— Eu deveria ter imaginado. Vargas, o homem que
respeitei em minha ascensão, e graças ao senhor posso dizer que ingressei na
Fire Tales. Quem diria que ainda viríamos a nos encontrar em campo de batalha
opostos? E pelo visto o senhor ainda foi promovido a uma superioridade.
— O senhor também, Castelo. Quando deixou meus
exércitos vocês era apenas um guerreiro dos Duskulls, autoritário e prestativo.
Mas não se engane, não estamos em lados opostos, tudo isso foi apenas um grande
mal entendido. A busca frenética por minha esposa está chegando longe demais...
— Sua esposa? Ela está desaparecida? — perguntou Al
Capone.
— Sim,
mas sei que ela está aguardando meu retorno em algum lugar nesta vida após
a morte... Estou nessa busca há mais tempo do que vocês podem imaginar...
— E qual
era o nome dela? — questionou General.
— Glade Ciary Lissili. Estou aprisionado nesta vida
após a morte sem o amor de minha indomável donzela... Oh, Glade, onde
você está escondida? Há séculos estou à sua procura, pois sem o seu toque sinto
que minha vida torna-se menos... adocicada.
Vargas olhou
atentamente para a janela, e seu olhar trazia um brilho apaixonado de
jovens em seus primeiros romances. Apesar dele transmitir uma visão de respeito
e comprometimento, era possível sentir a sensação de paixão ainda intensa viva
dentro dele. O tempo poderia ter passado, mas nunca perdeu as esperanças
daquele reencontro, nem mesmo após a morte. O homem voltou-se para Al Capone,
segurando seus ombros com força ao perguntar:
— Ela é uma
moça linda, loira, tímida e meiga... Estes são os traços que lembro-me dela em
vida, entristece-me apenas o fato de que sua imagem permanece viva apenas em
minhas memórias... Por um acaso vocês já teriam ouvido esse nome?
Glade?
— Non — disse
Al.
— Receio que não — respondeu General de maneira
honesta.
Vargas suspirou de maneira entristecida, mas ainda
recusava-se a perder a esperança. Foi em direção dos dois, tocando em seus
ombros e lançando um leve aroma perfumado de doces por suas palavras.
— Eu irei encontrá-la, não importa o que aconteça.
Peço-lhes perdão pelo envolvimento com sua família, mas isso não vai mais
acontecer. Alegrou-me muito este encontro com meu velho conhecido, Castelo.
Espero que o senhor ainda melhore muito e torne-se um grandioso mandante para
seus exércitos. Que você ainda os guie pelos melhores caminhos da vida, jovem
brigadeiro.
Ninguém ousou questionar as ordens do Dusknoir,
seus olhos encontraram os de General e por um momento ambos se encararam de
maneira fria e controversa, como se estivessem pré-destinados a se depararem
naquele dia. O Presidente sorriu, ajeitando o pirulito do outro lado da boca.
— Dispensado, General.
— Como quiser, Presidente.
Al Capone e Castelo tiveram a permissão de deixar a
guilda em paz, e não foram perturbados por nenhuma tropa do imenso exército de
Vargas. O homem voltou a sentar-se em seu trono, retirando mais alguns doces de
sua sacola e consumindo-os no mesmo instante. A tensão no ar desaparecera, e
por alguns minutos os grandes comandantes da Candy Soul murmuravam a respeito
daquele encontro. A busca atrás de Glade continuaria, mas de maneira mais
discreta e justa, que não incomodasse ou ferisse a honra de qualquer dama na
região. Porém, uma estranha sensação não sairia dali tão cedo.
— Creio que nos encontraremos mais
cedo do que imagina, meu jovem brigadeiro. No fim das contas nem mesmo a
eternidade da morte foi longa o suficiente para separar esse encontro
predestinado. Mantenha seus olhos abertos, General... Preparem o meu pudim.
Ah, mas isso vai ser bom demais! kkk! Imagina as lutas na Liga? Serão épicas, se posso dizer corretamente. Perguntinha: todos os Remarkable Five terão passado com os Fire Tales? Seria muito fodástico! kkk!
ReplyDeleteTá, tenho de comentar que a família do Al é muito foda mesmo. Quem diria que o Alphonsus, um Honckrow super hiper mega forte, é só um garoto ousado frente à sua família. Chique.
Agora vou me ir. Quero mais historinhas de envolvimento dos Pokémons da Liga e dos Fire Tales. Sim, cheguei a um ponto que sou pidão! kkk!
Tá, vou me ir de vez.
Adios
Moacyr
O-O A mulher dele era a Glaciallis... Mas pera aí, o General devia ter reconhecido o nome dela não? Ou minha memoria ta falhando ou eles não leram o nome dela em algum lugar. OK, OK... duvidas e duvidas, deve ser chato ter leitores que a cada capitulo fazem milhões de perguntas (e faço poucas... sqn)!
ReplyDeleteWell... Otimo capitulo, muito bom, sem palavras para descrever, Até o proximo o/
Canaaaass!!! Finalmente meu pedido saiu!!!!!!! I'm ver happy dude! Então, agora acho q as coisas estão ficando com um climinha meio maligno, e pelo jeito, a temporada de paz e alegria da Fire Tales esta prestes a acabar. Bem, hj to sem criatividade pra comentários, então, vai ser só isso mesmo.
ReplyDeleteCanas, continue assim mesmo, sempre aumentando o nivel das coisas, apimentando a história.
E ainda estou ansiosa pelo support do Al e da Connie u.u. Nos vemos depois, adiós!
Manoooooooooooooooooooo... Canas, eu te ODEIO. Primeiro, me deixa indecisa sobre os casais, e agora me deixa indecisa sobre qual FT eu vou votar no próximo OMASCAR! Vamos recapitular os parangolé:
ReplyDeleteA esposa desse Presidente era a nossa Dama de Gelo... A família do Al é imensa e RYCA... Curti o nii-san (irmão.) do Al... Concurso da Wiki e do Mikau... Sophie atendedora de telefonemas... "Preparem meu pudim"...
Oia... Curti pra misera! Vamo ve no que isso vai dar, espero que sejam batalhas épicasticas a la style Earthquake Tih. Caracoles, o AL MATOU alguém :OOOOOOO Se a Lyn descobrir isso, ai!
SAYONARA, CRIADOR DE NOMES ITALIANESCOS XD!
Diga ae, galera! Como estão passando esse fim de semana tão agitado antes do feriado? Alguém ai vai emendar segunda e terça até quarta? kk Pior sou eu que acho que terei aula no dia do trabalho, mas enfim... Grande Moa, não garanto que todos os Fire Tales terão envolvimento com o passado dos Remarkable Five, mas pode garantir que todos eles terão alguma conexão. Na verdade, se você voltar ao Capítulo 28 você notará que o Dusknoir do Mark é revelado, mas ele apenas faz uma rápida aparição, na época eu nem tinha intenções de criar o Presidente. Isso trouxe a possibilidade de uma possível conexão do passado dos tempos antes deles entrarem na guilda. Nem todos serão velhos conhecidos assim, mas todos eles se conhecerão antes da batalha final, o iDie e o Vista são outros que também já trabalhavam juntos, mas veremos mais sobre a história de cada antagonista com o tempo... Esta é minha forma de apresentá-los ao público e mostrar que eles não são apenas vilões sem sentimentos, todos eles são repletos de seus defeitos e manias, e isso torna eles extremamente humanos!
ReplyDeleteVenusaur Jr, fique tranquilo quanto às perguntas, se elas não foram saciadas é porque precisam de respostas! Veja bem, o nome humano da Glaciallis realmente foi revelado no Capítulo 68, porém, o General não estava perto em momento algum. O que devemos tomar cuidado é que nem tudo que os leitores sabem significa que os personagens também sejam obrigados a saber. Aquela carta no final não foi lida por ninguém, e o General não faz ideia de quem seja Glade, ele realmente não
faz. Se ele soubesse juro que ele teria falado, mas ele não sabe. Isso sim será motivo para desencadear uma briga tensa entre esses dois num futuro não muito distante, e a Glaciallis será o maior motivo. Certinho? Qualquer dúvida dê um toque cara, muitas vezes eu posso ter escrito algo que de repente não soou tão claro para vocês! (:
Ah, nossa, essa família do Al Capone é como as iltaianas mesmo kk Tentei me basear em tantos parentes que sempre vejo unidos em festas de aniversário de meus priminhos, e não é que todos aqueles tiozinhos têm cara de mafiosos? kkk Pode ficar de olho que estarei esperando um momento bacana para postar o Support da Connie. Infelizmente há alguns episódios na frente, mas creio que eu poderei agradar, até porque tem um galera por aqui que têm curtido muito Al Capone e a Lyndis. Uma mulher nova no pedaço causaria muitas intrigas kk Valeu pelos comentários ae, galera! Vou ver se ainda nesse fim de semana eu atualizo a ficha do Presidente. Abraços!
um incrivel fire tales nossa agora eu percebi como estou ruim de memoria se não fosse o venusauro ter citado eu nem me lembraria que o nome da glacialis em vida era esse, o general e o presidente se enfrentando vai ser uma batalha e tanto espero por esse dia, gostei muito dessa mafia, espero vela de novo em batalha, melhor que isso e um mafisos dando uma de heroi e pagando de fodão!kkkk
ReplyDeleteaté mais canas!
Diga ae, Alan! É meu caro, isso que o capítulo 68 é bem recente hein, imagine como seria se fosse que tivesse acontecido lá na primeira temporada! kk Mas devo admitir, o fato desse nome da Glaciallis ser Glade era algo bem discreto, seria necessário prestar bastante atenção para interligar tudo isso e compreender o que acontecia. Na verdade o pessoal deve até ter pensado que isso demoraria muito para ter uma explicação, acho que uma galera aí foi pega desprevenida kkkkkk Pode ter certeza que a luta General x Presidente está reservada para o fim da Saga Platina, e com toda certeza será uma das mais memoráveis.
ReplyDeleteRapaz, e a máfia do Al Capone com certeza é uma equipe de grandes privilégios, afinal, o pai do Al fazia parte dos melhores na época que o Walter ainda era campeão. Não sei se será possível vê-los batalhando, mas agora a gente sabe que sempre haverá uma grande família esperando o Al no fim disso tudo. E lá ele sempre será o irmão caçula kkkkkkkk Valeu pelo comentário ae, Alan! Um grande abraço!
GLAde CIAry LISSili
ReplyDeleteforma : GLACIALISS
SERÁ ?
Omg... Cara, que foda! Adoro tanto o Al quanto o General, e vê-lis trabalhando lado a lado desta vez foi show. Fico imaginando o poder do Presidente se nem mesmo o Castelo poderia fazer frente a ele... O detalhe do gosto por doces foi uma boa sacada, e eu acabaria rindo em alguma das falas se o clima do ambiente estivesse sério. Só ficom com uma dúvida: o Presidente sabe que sua mulher está ao lado do General agora? Man, um confronto entre estes caras na liga seria muito fodástico! Adorei o capítulo :)
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