- Back to Home »
- Episodios Fire Tales »
- Fire Tales 18
Posted by : CanasOminous
Jun 27, 2012
Desde a última batalha a equipe não era mais a mesma. Afastado de todos os demais jazia um guerreiro solitário escondido nas sombras e com a cabeça apoiada sobre uma parede; diversas dúvidas cobriam sua mente, e ele indagava sobre a decisão que havia tomado atacando aquela que mais amou naquele mundo.
“Você já foi melhor do que isso.” A frase ainda lhe corria as entranhas, e a cada minuto na escuridão o coração de Mikau doía, como uma ferida que é impedida de ser curada. Ele apenas permaneceu ali, sozinho, perdido em seus próprios pensamentos sem notar o que realmente observava. De volta à guilda, a situação andava de mal a pior. A equipe estava separada, e ninguém ousava pronunciar-se. Gabite estava deitado em cima de um muro refletindo sobre a tensa batalha feita naquela manhã, e a imagem de ser mestre sendo consumido pela loucura ainda lhe atormentava como uma pintura que não se sabe o significado. Foi então que recebeu notícias da chegada de dois velhos companheiros.
Era a Scizor de Vivian e o Torterra de Stanley, cujos nomes era Primia e Drinian. Ambos integrantes de outra guilda, mas que ainda mantinha laços formando uma aliança com os Fire Tales. Scizor era uma figura sempre risonha e divertida, enquanto Torterra mantinha sua cara fechada em profundo silêncio. Assim que os dois se aproximaram Gabite deu um salto para recebê-los, embora nenhum dos dois estampassem a feição costumeira.
— E então? — perguntou o dragão de forma ríspida, como alguém que já sabia a resposta. A feição de Scizor denunciava o que ocorrera.
— Nossos mestres vão embora. Retornarão para Veilstone, foi o que decidiram. Então, creio eu que esta seja uma despedida por algum tempo, até porque nossos treinadores não andam se entendendo muito bem.
Aerus soltou um rugido de raiva e socou a parede ao lado deixando as marcas de suas garras bem estampadas. Os outros Pokémons que ouviam a conversa estamparam uma triste feição de desapontamento.
— Primia, quer dizer que vocês vão embora? — perguntou Pachirisu em direção da moça que agachou e tocou levemente no rosto do esquilo.
— Por enquanto sim, mas espero voltarmos em breve. Não depende só da gente... — disse Scizor com uma voz entristecida.
— Infelizmente, por conta dos erros de nosso Mestre deveremos arcar com as consequências. — comentou Titânia com um suspiro — E apesar de todas as condolências, este é o momento em que devemos ficar ao lado dele para que ele supere essas dificuldades.
— Você está de brincadeira? — prontificou-se Milotic. Por um momento toda a equipe calou-se, e os visitantes se assustaram com a reação daquela linda moça que há poucos dias os recebia com sorrisos e boas maneiras — Tivemos sorte de nada de pior acontecer, ainda porque meu Mestre foi capaz de lidar com a situação, mas e se ele não estivesse por perto? O que poderia ter acontecido?
Titânia encarou a outra serpente, mas lutou para manter a calma. Ela não entendia a posição de Milena, aquilo não era motivo para que eles iniciassem uma discussão para saber quem era o culpado, principalmente no momento em que mais precisavam de apoio.
— Poderia ter acontecido que manteríamos o controle da mesma maneira. Não jogue toda a culpa para o jovem Luke como se ele tivesse culpa de algo.
— O quê? Agora vai dizer que ele é inocente? — argumentou Milotic.
A expressão de serenidade outrora vista em seu rosto passava a tornar-se decepção e raiva. Mikau estava afastado, os menores tinham medo da discussão que rondava entre todos os membros da guilda, e para piorar ainda mais, agora Scizor e Torterra estariam indo embora.
Titânia tinha uma resposta na ponta da língua, mas preferia acertar uma briga na base da força. Gabite percebeu imediatamente que a serpente perdia o controle, uma vez que odiava que falassem mal de seu chefe em sua frente, principalmente vindo de alguém da própria equipe. O dragão deu um pulo e afastou as duas.
— Vamos lá, Tih. Não vamos começar uma batalha entre nossos próprios amigos, não é?
— Amigos? — gritou Milotic com desgosto — Veja como vocês estão tratando o Mikau, ele sequer consegue andar ao lado de vocês! E no fim das contas vocês também o excluem, exatamente como todos os outros fizeram.
— Nós não afastamos ninguém, o Mikau deu o fora por conta própria, pois ele sabia que se ficasse aqui só ia trazer mais intrigas. — disse Gabite, fazendo uma longa pausa do silêncio da moça — Mas escute algo, Milena. Nunca mais chame uma amizade minha de falsa. Nunca.
Milotic calou-se, somente então dando conta do grave erro que cometera. Ela também era uma grande amiga de Mikau, e naquele momento, era o dever dela ficar ao lado dele, quando na verdade carregava raiva e decepção e preocupava-se mais em culpar os outros do que tentar resolver os erros. Ela saiu de lá chorando, Pachirisu tentou segurar em sua mão em vão, mas ela já se distanciava. Titânia estava prestes a explodir, enquanto Gabite e os outros permaneciam sem reação.
— Problemas internos na equipe são comuns, Aerus. — disse o Torterra.
— Cara, eu sei, mas... Dessa vez me parece algo muito pior. Eu nunca vi o pessoal agindo dessa maneira, eu nunca me encontrei em um momento como esse, e no fim das contas não sou capaz de ajudar meus próprios amigos... — disse ele em tom baixo.
— Você é o líder, querido. Assuma sua posição. — respondeu Scizor, que sabia a sensação e o peso que Gabite carregava por ser a líder de sua equipe da mesma maneira.
Titânia soltou um longo suspiro, e então, direcionou-se aos seus parceiros.
— Primia, Drinian. Pedimos perdão por todo esssa briga interna em nossa equipe, mas desejo-lhes boa sorte e que possam seguir viagem e proteger o seus Mestres para nosso próximo reencontro. — disse Titânia.
— Sabemos que eles estão brigados, mas faremos de tudo para que possam se reconciliar, ou que pelo menos entendam a posição do Mestre Luke nessa situação crítica. — explicou Torterra.
— Vamos tentar animá-los, como sempre fizemos. — sorriu Scizor com uma feição amigável — Estou mais é preocupada com a relação entre vocês... Espero que na próxima vez que nos reencontrarmos não estejam todos separados.
— E não estaremos. — assentiu Titânia.
Gabite esperava poder passar mais um tempo ao lado da guilda de Scizor. Ela era uma grande líder, e Torterra também era um amigo e rival de tempos antigos, mas agora vê-los se distanciarem novamente os abalava, principalmente daquela forma precoce. As orelhas de Pachirisu estavam baixas, Titânia saiu da área para esfriar a cabeça, e aos poucos os outros membros foram retornando.
Gardevoir estava abraçada ao pequeno Togepi que segurava em seus braços, e pela primeira vez o jovem dissera uma frase que fazia jus à sua infantilidade, deixando de lado toda sua conversa de querer ser um adulto e agir como um.
— Estou com medo.
— Medo de quê, meu querido? — indagou Gardevoir.
— De que todo mundo se separe.
Os mais velhos fingiam que aquele medo não existia, mas era algo que somente as crianças notariam. Gabite olhou para os lados e observou atentamente cada um de seus velhos companheiros de equipe. Alguns mais recentes, e outros que até mesmo já podia chamar de irmão. Wiki se recuperava da tensa batalha que tivera, fazendo alguns reparos em seu corpo; o General Duskull e Murkrow, apesar da tensa rivalidade entre ambos, pareciam compartilhar a mesma preocupação com seus Mestres. Gabite caminhou até Togepi e abaixou o boné do pequeno.
— Ninguém aqui vai se separar. — disse Gabite com uma risada descontraída. Ele tentava agir como um líder, e nem mesmo precisou dizer duas vezes para confirmar a certeza na mente de Karl. O dragão fez uma aceno para Sophie e continuou seguindo para onde Milena correra. Ele precisava acertar as contas com ela e Mikau.
Em uma área mais afastada estava a bela moça, debruçada sobre uma pedra como uma flor que recusava-se em desabrochar, escondendo toda sua beleza em lágrimas de um passado que não poderia mais voltar. Aerus assentou-se ao lado de Milena, mas permaneceu calada. Ele não ousou nem mesmo encostar nela para chamar sua atenção, preferia que ela desse conta de sua presença quando bem desejasse. E apenas permaneceram ali, em silêncio, calados por vários minutos que mais pareciam horas.
• • •
Gardevoir estava com o pequeno Karl deitado com a cabeça em seu colo. Ele observava atentamente a tristeza ao seu redor, podia senti-la, e praticamente vê-la estampada no rosto de seus amigos que há poucos dias riam e se divertiam em união. Togepi não havia participado da batalha, e nem sabia exatamente o que havia acontecido, mas sofria com tudo aquilo. Quando Pachirisu viu Gabite distanciar-se com seu rosto transtornado pôde perceber claramente a melancolia que seu melhor amigo guardava.
— Eu só queria que todo mundo voltasse a ser como antes. Eu não quero que nós fiquemos brigados como nossos Mestres... — disse Pachirisu bem baixinho — E-Eu não quero que todo mundo se separe...
A atenção dos outros pareceu ser atraída. O General entreolhou-se com Murkrow numa expressão pensativa, como se não tivesse cogitado aquela opção, sendo que da forma como seus mestre vinham agindo, era muito provável que os dois seguissem caminhos distintos.
— N-Nós vamos nos separar? Uma equipe para cada lado? — indagou Togepi, notando a gravidade do assunto.
— É por culpa do Mikau! — disse Roselia, não conseguindo esconder a amargura.
— Não, ele não é culpado, minha querida. — disse Sophie — Entenda que em seu coração ele sofre tanto quanto qualquer um de nós, mas ainda não descobriu a capacidade de aprender a perdoar alguém. Ele cometeu um erro decepcionando quem o amava, mas nem por isso seja tarde para que ele peça desculpas e possa se redimir de seus erros.
— Os fracos não tem a capacidade de pedirem desculpas, esta é uma característica dos fortes. — comentou o General Duskull.
— E você acha que o jovem Mikau seja fraco? — perguntou Murkrow.
O General soltou um longo suspiro, e então falou:
— Nunca foi, mas aprendeu com os tolos a agir como um. O tolo discute, mas o sábio escuta, e ele precisa aprender a escutar do que simplesmente jogar palavras ao vento e montar sua própria ruína. Ele pode até vir a tornar-se fraco, mas não deve permanecer agindo como um tolo.
• • •
Gabite ainda estava apoiado sobre uma das pedras, enquanto Milotic tapava o rosto para abafar o choro. Seria uma remenda falta de consideração simplesmente ignorá-lo, e por fim, a serpente marinha virou e ficou de bruços, olhando para seu companheiro dragão que a observava atentamente.
— O que veio fazer aqui?
— Te levar de volta. — respondeu Gabite rapidamente.
— Me deixe sozinha por um tempo, eu preciso pensar, e muito provavelmente a Senhorita Titânia não irá permitir que eu volte...
— A Titânia não manda em mim, e nem em você.
Gabite ficou olhando atentamente para os olhos azuis de Milena, mas logo não conseguiu conter a risada ao perceber o que havia acabado de dizer. Milotic também riu um pouco, tentando enxugar as lágrimas.
— Tudo bem, ela manda em mim, sim, mas isso não quer dizer que você não possa voltar para a guilda e precise se excluir como todos os outros fizeram. O que tu fez de errado?
— Eu duvidei de nossa amizade. Como pude dizer aquelas palavras horríveis na frente de todos os outros... Na frente das crianças... — lamentou Milotic, mas em seguida Gabite ergueu-se num pulo e estendeu a mão para a companheira.
— Temos uma parada para resolver.
— Aonde vamos?
— Recuperar o meu amigo, e também o seu "namorado".
Mikau não estava em seus melhores momento. O solitário Seadra costumava esconder-se em seus momentos particulares quando não tinha opção, mas agora tinha amigos ao seu redor, amigos aqueles que sentiam sua falta. Aerus e Milena fizeram seu caminho até onde o rapaz costumava ficar quando se sentia deprimido. Assim que eles chegaram Mikau escondeu o rosto, como alguém que lamenta pelo que fez.
Milena caminhou até o seu lado e sentou-se ainda que de forma incomodada como dois desconhecidos. Mikau refletia, e parecia ter medo de encará-la, principalmente depois daquilo que fizera.
— Você sabe que o que fez foi muito ruim.
— Fácil é fazer, difícil é perdoar. — resmungou Mikau de forma séria.
— Está querendo dizer que eu não seja capaz de perdoá-lo pelo que fez? Afinal de contas, então acha que vim aqui para que?
— Eu não estava falando de você, eu falava sobre a capacidade de eu mesmo me perdoar por aquilo que fiz. Foi, simplesmente, inadimissível.
Gabite tinha os braços cruzados a distância, apenas ouvindo o andamento da conversa, mas logo se aproximou.
— Cada um de nós teve a oportunidade de escolher o que fosse melhor para cada um. — disse o dragão.
— Mas se eu tentasse justificar o meu erro, eu estaria errando de novo. Não tentem me perdoar, não mereço o perdão de ninguém. — respondeu Mikau.
— Foi um erro, cara. A Milena está aqui para mostrar que não ficou chateada, e agora, todo mundo está torcendo para que você volte e tudo retorne a ser como era antes.
Mikau hesitou.
— Eu não poderia voltar para a equipe. Não me aceitariam depois do que fiz...
Gabite ergueu Mikau pela gola e encarou-o de forma séria. Milena soltou um grito ao ver a cena, imaginou que o dragão também perdera a paciência com seu companheiro, mas os dois apenas se encararam por um longo tempo.
— Cala a boca e volta para a guilda logo, seu idiota.
Mikau caiu no chão com os olhos desnorteados, naquela situação Milotic gostaria de cair em seus braços e abraçá-lo, mas foi impedida pela situação. O rapaz precisava pensar sobre tudo que fizera, aprender a valorizar os únicos que restaram em sua vida. Gabite meteu as mãos no bolso e saiu de lá em sillêncio, sua mensagem havia sido dada.
Milena continuou a encarar o companheiro que ainda não havia se levantado.
— O seu olhar... Aquele olhar de angústia, tristeza e decepção que prendeu-se em mim no momento em que nos encontramos no campo de batalha... Eu nunca vou esquecê-lo, vou lamentar todas as noites e sofrer em silêncio pelo dia em que tentei ferir a únia pessoa que se importava comigo.
— E eu ainda me importo. — disse Milotic, agachando e tocando no ombro do companheiro e sentando-se ao seu lado — Eu ainda serei forte o suficiente para carregar não apenas um, mas nós dois.
— Naquela época eu tentava de proteger. Ainda lembro de nós dois naquele aquário, fugindo da gangue dos Sharpedos. — disse Mikau com uma risada — Os piores dias de minha vida.
— Você mudou tanto, por um momento julguei ter esquecido aquele pequeno Horsea por quem me apaixonei. Será que ele ainda está vivo? Perdido em algum lugar dentro deste seu coração terno?
— Não sei, tenho medo de descobrir. — disse Mikau, olhando para seus punhos e apertando-os com força — Medo de que aquele “eu” abra um espaço e demonstre minhas fraquezas novamente.
— Eu estarei ao seu lado para impedir que isso aconteça.
— E quando você é a fraqueza? Eu não quero perdê-la, não quero pensar nessa possibilidade novamente.
Milena calou-se por um instante, mas ergueu os olhos em direção de Mikau que tentava evitá-los.
— Você nunca foi fraco.
Mikau virou-se de forma perdida, evitando o contato visual com a bela mulher. Milotic deu uma rápida volta e logo parou em sua frente novamente, segurando em rosto e obrigando-o a olhá-la nos olhos.
— Se eu sou sua fraqueza, então por que não posso tornar-me a sua força? Você sempre disse que lutava por mim, que melhorava para me proteger, então por que eu também não posso protegê-lo? E agora, o que aconteceu com aquele pequeno Horsea por quem me apaixonei?
O nome de Milotic soou quase que como um sussurro da boca de Mikau.
— Eu sempre me senti feliz com minha aparência, mas mudei pelos amigos. Eles não são sua fraqueza, eles representam sua força, e você ainda tem chance de mudar e deixar de agir como alguém que não é.
Ela levantou-se e então começou a distanciar-se, ainda lançando um olhar sincero para trás:
— E você? Vai melhorar por mim?
O Seadra ergueu-se de forma lenta e desajeitada, ainda se perguntando se deveria fazer aquilo. Milena guiou seu amigo até o pátio da guilda, onde alguns de seus companheiros os aguardavam. Gabite abriu apenas um dos olhos, avistou Mikau e em seguida os fechou novamente, afinal, agora era o momento dele enfrentar sua segunda batalha, a do orgulho de pedir desculpas. Por um tempo ficou calado, e desejou não estar naquela situação, mas logo as palavras saíram num disparo contra o vento.
— Me perdoem. — ninguém respondeu — Por ter causado tudo isso.
O General Duskull e Murkrow fizeram um aceno, aceitando suas desculpas, porém, os mais novos ainda o achavam como o vilão da jogada. Até mesmo Pachirisu parecia constrangido, ele temia que por causa de Mikau seus mestres se separassem, e aquilo já estava feito, não tinha como mudar. Logo, Gabite deu um pulo e caminhou em direção dos outros.
— Bom trabalho, cumpriu a sua parte. Tu tá perdoado. — disse o dragão.
— M-Mas, Aerus... E se nossos Mestre se separarem... Ficaremos longe um do outro, toda a equipe será separada e nossa equipe desfeita... — comentou Pachirisu com uma voz trêmula, sendo interrompido por Titânia:
— Ninguém vai se separar. Eu não digo isso com certeza, pois não tenho a capacidade de prever as decisões de nossos mestres, mas uma coisa eu sei, que nossa amizade irá continuar. Por mais que sigamos caminhos distintos.
Milotic aproximou-se da companheira encarando-a diretamente nos olhos, ela sabia o erro que cometera e estava decidida a pedir o perdão. Titânia apreciava a determinação da companheira, retribuindo o gesto com um aceno.
— Eu não deveria ter duvidado de seu Mestre. — desculpou-se Milena.
— Creio que cada uma de nós se sentiria no direito de proteger aqueles que ama, e apesar das brigas causadas pelo Mestre Luke, admito que também cheguei a deixar de acreditar nele. Mas hoje o vejo como meu Mestre, e a função de cada um de nós como uma equipe é dar o apoio à eles. — explicou Titânia.
— Você sempre nos protegeu e fez o que melhor para todos nós. Eu nunca duvidei de você, e não deveria ter perdido a cabeça agora... Me desculpe.
Mikau permanecia calado, Milena havia se desculpado, e por um momento toda a tensão entre os companheiros desapareceu, mas a duvida da separação ainda cobria a mente dos jovens. Caso seus treinadores viessem a se separar, todos eles seguiriam por caminhos distintos. Gabite levantou-se, e deixou uma última mensagem como líder:
— Não importa o que nossos Mestres decidam, nós sempre estaremos juntos, nós sempre seremos Os Fire Tales.
Loooooool!! Que foda, mano!!! É isso ae, e que venha tudo, mesmo assim, os Fire Tales não deixarão de ser amigos!! Show de bola, Canas! É estranho eu dizer que minha parte favorita foi fa fala do Gabite, "Cala a boca e volta para a guilda logo, seu idiota!"? Muito show! Se eu dissesse todas as partes boas, eu teria de reescrever todo o capítulo! Parabéns, Canas, continua assim, q vc vai longe, man!!!
ReplyDeleteEsperando o próximo capítulo,
Blade.
Mto foda o especial. Sempre gostei do Fire Tails, mas agora tá se superando. O que mais me agrada é o fato de os Pokémons terem uma "vida", digo além da de seus mestres. E tbm tem a forma com que as histórias se relacionam. Agora é esperar por mais...
ReplyDeleteAdios
Moacyr
PS: tbm to esperando ansiosamente pelo prox. cap.
OLOKO! Esse enredo ficou ótimo cara, uma possível separação dos personagens... Quem diria? Olha man, foi algo que para ser sincero pudemos sentir no peito, a alteração de cada um, o desespero, e até o Togepi acabou se tocando... Quem diria, não é? Esses pontos foram fantásticos, e pobre Mikau... Acabou errando e mesmo que alguém nos perdoe sempre fica aquela dúvida: "Eu errei muito feio, será que ele(a) me perdoou ou só está com pena de mim?" e isso foi perfeitamente retratado aí. Foi uma boa idéia a de colocar outros Pokémons aí ainda que em uma parte pequena mostraram seu papel, sem enrolação. Tudo o que precisou ser transmitido foi concretizado através dos parágrafos e ainda que pareça algo longo, acabamos devorando com os olhos rapidamente. Deixo meus parabéns pelo ótimo enredo, fico muito curioso para ver como tudo vai acabar!
ReplyDeleteEu tinha certeza que não iria me decepcionar com este Fire Tales. Ele foi épico, assim como o outro capitulo.
ReplyDeleteConfesso que é bem diferente ver esta intriga neste grupo tão unido e acabei ficando surpreso com a reação do Mikau em abaixar o nariz e pedir desculpas (na minha cabeça este processo seria muito mais complicado, afinal é a personalidade dele).
Achei muito legal quando você retratou a inocência e a ingenuidade das crianças em colocar o Seadra como vilão da história, e principalmente a cena em que o próprio Togepi diz estar com medo, seguido da responsabilidade dos adultos em tentarem conter a verdade.
O clima de família unida foi muito bem retratada em todo contexto, falando da preocupação e medo dos donos se separarem
Imagina se isso ocorrec?? Metade dos amigos e casais estariam separados!!
A propósito... Canas eu não me lembro de você mencionando que o Mikau era namorado da Milotic. Para mim eles eram apenas amigos que se amavam, mas ainda não tinham se declarado.
Bem, ao meu ver este clima pesado pode continuar por mais algum tempo, sempre é meio difícil superar um grande trauma.
Canas, este Fire Tales ficou comovente e incrível! Parabéns, você tem todo o meu respeito!
Flw
E os Fire Tales sempre foram a fonte de alegria de Sinnoh... Lembro-me de ter lido nas Notas do Autor que você lançou com o capítulo 41 que quem não acompanhava os Fire Tales não seria capaz de enxergar as batalhas com os mesmos olhos. E notei que você já vinha fazendo isso há alguns capítulos atrás. Percebi pela primeira vez no capítulo 36, quando houve aquele caso dos guardiões dos lagos. Isso contribuiu para o meu atraso em ler a fanfic. Eu queria alinhar o tempo da história com o dos Fire Tales só para poder ver o que você queria dizer com essas notas (que eu encontrei aleatoriamente em um dia quando eu estava olhando o blog). E devo dizer, meu caro, que você conseguiu o que queria.
ReplyDeleteDe certa forma você deixou uma dúvida no ar a respeito de uma possível separação dos irmãos, algo que não havia sido mencionado no capítulo. Bom, seria isso verdade ou só uma preocupação a mais que os Pokémons criaram? Caso os Wallers se separem de verdade, eles vão ter que se mostrar muito fortes para superar isso.