Posted by : CanasOminous Nov 14, 2013

Support Conversation (Atros x Milady)
Gênero e Disclaimers: Romance, consumo de Álcool;
Tema: Durante uma noite de vigia, a senhora Milady acaba encontrando Atros em péssimas condições. Sendo a única presente na mansão, não tem muitas alternativas. Mesmo que ela seja um pouco casca grossa [e uma nojeira na maioria das vezes], acaba ficando preocupada e cuida dele. Durante esses "cuidados", um certo clima pinta entre eles, algo que talvez venham evitando por um tempo... Será possível uma relação entre a patroa rabugenta e o sentinela doente?;
Sugestão do leitor: Thiago Rosendo (Ilhas Laranja).



O frio lá fora era intenso, e uma cortina espessa de neve cobria quase que completamente a janela embaçada do quarto de Milady. A moça estava sentada em sua cama, aconchegada em seus edredons e cobertores pesados, mais entediada do que poderia esperar.
Milady não sabia dizer o que alguém da realeza como ela poderia fazer quando estava entediada. Não queria ler livros, não gostava deles e nem conseguia concentrar-se quando seu marido não estava por perto para ler em voz alta para ela. Isaac havia saído para acertar negócios do reino, sua posição como marido de Milady vinha trazendo cada vez mais obrigação para o notório cavalheiro. Contra sua vontade, a mulher também teve de permitir que sua filha Eva saísse em viagem para treinar por longos meses, mesmo que soubesse que ela iria procurar uma maneira de encontrar o ferreiro e aprender algumas novas técnicas de batalhas com Chaud. Ninguém sabia onde Duke estava, mas isso era irrelevante. Nem mesmo Sly estava nas redondezas naquele fim de semana. Não havia ninguém.
De repente, um espirro. Ou melhor, havia alguém, sim. A mansão jamais poderia ficar sozinha, e o velho senhor Atros continuava lá fora naquele frio cruel protegendo a morada de sua senhora.
Milady olhou para os lados, e ouviu outro espirro vindo lá debaixo.
— Senhor Atros, poderia fazer menos barulho? Estou tentando me concentrar seriamente em algo muito importante aqui — gritou Milady, lixando suas unhas antes de pintá-las de azul.
Demorou um tempo, mas logo veio uma resposta que foi quase um sussurro naquele silêncio profundo.
— Desculpe, senhorita.
Milady deu de ombros e continuou pintando suas unhas. Ocasinalmente ela ouvia os espirros do velho, mas tentava não ligar. Terminou de pintar as cinco unhas em uma das mãos, e depois foi para a outra. Perdeu a noção de quanto tempo estava ali, e também de quantas vezes ouviu os espirros que logo se transformavam em tosses vindas do pátio.
Já estava farta do barulho. Terminou de ajeitar seus acessórios antes de levantar-se, vestiu um par de pantufas e abriu a janela. Um vento gélido cobriu seu quarto e Milady fechou suas vestes, colocando um roupão por cima do pijama. O frio pouco a incomodava por ser uma guerreira especializada no tipo gelo. Olhou para os lados à procura do doente que não estava em lugar algum.
— Senhor Atros, você está morto? — perguntou Milady com certa indiferença.
— Não, senhora — ela ouviu uma voz vinda de uma pequena parte debaixo de sua sacada, onde ao menos o sereno da noite não caía e o homem não ficava exposto ao relento. — Estou aqui.
Milady sorriu satisfeita.
— Ah, que bom, só para ter certeza. Sei que o senhor está bem doente, então o Isaac pediu para eu ficar de olho em você. Quer um cobertorzinho ou alguma coisa?
— Não há necessidade. Eu estou bem, senhorita — respondeu o homem com educação.
— Menos mal. Bem, deixe-me procurar alguma coisa interessante para fazer. Continue com o bom trabalho.
Milady fechou a janela com força, mas agora era o seu quarto que estava um gelo. Acendeu a lareira para aquecer o ambiente, e por longos minutos ficou sentada em sua poltrona de frente ao fogo até sentir calor e querer o frio novamente. Era uma guerreira Ice-type genuína, mas nem se lembrava de quando foi a última vez que utilizou de seus poderes para qualquer coisa. Milady nem havia percebido que, por mais que fosse especialista naquele elemento e tivesse resistência ao frio, lá fora a temperatura estava mais intensa do que em qualquer outro inverno. Mal conseguia imaginar o frio que o senhor Atros estaria sentindo!
Chegou a ficar com pena dele, mas tentou não ligar, afinal, não era a primeira nevasca que ele enfrentava e nem seria a última. Já fazia quanto tempo que o segurança trabalhava para ela, 30 anos? Antes mesmo de Milady nascer o velho Atros já era seu fiel guarda costas. Ele a vira nascer, e ela o vira envelhecer. Atros realmente tinha se debilitado bastante nos últimos anos, e num raro ato de compaixão, Milady sentiu pena dele.
Foi até a janela e a abriu novamente. Debruçou-se sobre o canteiro de flores mortas na varanda, ficando de ponta cabeça para enxergar o guarda costas escondido do frio de cara fechada, com braços cruzados e vestindo apenas sua pesada armadura de ferro. Milady ficou encarando-o de ponta cabeça ainda séria.
— Hoje está mais frio do que o normal, não?
— Já enfrentei nevascas piores — respondeu Atros.
— Irrelevante. Apenas diga que "sim".
— Sim, senhora.
— Perfeito. Eu estou entediada, então o senhor gostaria de entrar para tomarmos um pouco de chá?
Atros ergueu seu rosto e ficou em silêncio. Milady saiu da bancada e fechou a janela. Houve um pequeno intervalo de tempo até que ela descesse as escadarias e fosse até a portaria principal. Saiu andando erguendo seu roupão como se desfilasse com um longo vestido de casamento, mas não chegou a tirar os pés para fora da mansão com suas pantufas fofinhas. Acenou de longe para que o senhor Atros entrasse, e mesmo que ele não tivesse aceitado ou negado o pedido, era sua obrigação sempre fazer tudo que sua senhora pedisse.
Atros foi entrando sério e de cabeça baixa. Precisava abaixar para passar pela porta. Deixou o canhão de lado, mas ainda não retirou a armadura. Milady foi andando de um lado para o outro como se procurasse algo de interessante para fazer agora que já cumprira sua obrigação.
— Meu ato de bondade do mês já está feito. Fique à vontade, senhor Atros.
O homem olhou para os lados, em silêncio. Depois parou ao lado de uma das grandes janelas que davam visão para as muralhas de fora da mansão, e lá permaneceu parado. Milady estranhou sua atitude e perguntou:
— Vai ficar parado aí?
— Alguém tem de manter a vigilância — respondeu Atros.
— Oh, verdade. Pois bem, então fique aí mesmo. Pelo menos não está mais lá fora no frio, aqui dentro deve estar menos mal. Continue com o bom trabalho, senhor Atros.
Milady subiu para seu quarto, e percebeu que o tédio não passava. Não estava nem um pouco com sono, e até mesmo as unhas do pé já estavam feitas. Foi até a beirada da escada e tentou espiar o senhor Atros de longe parado na frente da janela e com os braços cruzados.
O homem tossiu e virou-se, sentindo-se observado. Milady escondeu-se no mesmo instante.
— Céus, esse velhote tem um terceiro olho na nuca?!
Passados mais alguns minutos, Milady voltou com um cobertor nos braços. Ela foi até onde Atros estava, puxou uma cadeirinha de madeira e colocou atrás dele.
— Você deve estar cansado, senta aí.
— Não há necessidade, minha senhora. Eu ficaria de pé o dia inteiro se necessário...
— Senta logo.
E ele sentou.
Milady esticou seu cobertor e colocou-o por cima de Atros, tentando acomodá-lo ali da melhor maneira possível mesmo que ele quase quebrasse a cadeira de tão grande que era. Agora ao menos ele estaria dentro de casa, agasalhado e sentado. Não poderia pedir por nada melhor.
— Continue com o bom trabalho, senhor Atros — disse ela.
Em algumas horas seu tédio era tanto que fez biscoitos com gotas de chocolate, trouxe alguns livros, um tabuleiro de xadrez, e até mesmo um vinho refinado de sua melhor adega, deixando tudo em uma mesinha personalizada para Atros. O salão de entrada da mansão já estava quase virando uma guarita personalizada para o guarda costas.
— Está confortável agora?
— Melhor do que nunca — respondeu o senhor Atros, revelando um sorriso sincero, o que era bem raro.
Milady ficou envergonhada quando percebeu que ele estava agradecendo seus atos de bondade, então, logo teve de tomar atitudes para preservar sua boa imagem.
— Ei, não pense que estou fazendo isso porque soa boazinha. Meu marido pediu pra você não morrer, é o mínimo que posso fazer.
Milady cruzou os braços e foi subindo a escada. Entrou em seu quarto batendo a porta com força, e alguns segundos depois desceu novamente e sentou-se no primeiro degrau encostando o rosto na parede.
— Estou entediada. Ainda.
O velho Atros riu, levantando-se da cadeira pela primeira vez. Ele pegou o vinho que Milady trouxera, o que a surpreendeu. Já tinha imaginado que seu guarda costas adorava ir para o bar na madrugada quando tudo na guilda estava mais tranquilo e não havia nenhum perigo iminente. Ele colocou o vinho em uma taça que foi entregue nas mãos de Milady, mas ele bebeu na garrafa. Milady ficou encarando seu porte físico impressionada.
— 30 anos. — O velho Atros deu uma risada. — Há 30 anos eu estou do seu lado. Praticamente vi você crescer, mocinha, e acho que é a primeira vez que a vejo sendo boa dessa maneira.
— Oh, mas eu sou uma pessoa boa, não vê? Sou mãe honesta, simpática com minha família e maravilhosa para meu marido. Sabe, acho que eu deveria receber um prêmio de melhor esposa do mundo! — ela riu de sua própria humildade.
— Certamente, Milady — comentou Atros, brindando a taça de vidro com a rainha.
Os dois trocaram olhares rápidos, e ele ergueu a garrafa.
— Um brinde, aos 30 anos de serviço.
— E que venham mais 30, se você me aguentar — respondeu a mulher.
Milady deu as primeiras goladas e fez uma expressão contente.
— Hm, que vinho maravilhoso! Admita, eu sei bem como escolher uma bebida.
— Com toda certeza.
— Ou melhor, há alguma coisa nesse mundo que eu não possa fazer?
— Duvido que exista, minha senhora.
Os dois riram, e logo terminaram a primeira leva do vinho. Milady apressou-se em trazer um segundo, um terceiro, uma quarta garrafa. Não era das pessoas mais fortes com bebidas, disso tinha certeza. Enquanto o senhor Atros tomava metade delas, Milady ficava com sua pequena tacinha fingindo tomar alguns goles, aparentemente gota por gota de tão lenta que era, mas aquilo não a impediu de começar a ficar vermelha e sentir o calor em seu corpo aumentar. A mente ficava turva. Logo estava falando mais do que devia, relembrando histórias antigas, coisas de sua família de quando ela nem se lembrava.
— ...Sua mãe também foi uma mulher maravilhosa, Milady. Era justa e honesta, mas obsessiva. Tudo tinha de ser resolvido de seu próprio jeito, e ela conseguia tudo que queria. Creio que a partir disso podemos concluir também a quem você puxou tamanha personalidade exigente.
— Ahh, mamãe foi uma mulher incrível mesmo... — Milady olhava seu reflexo na taça. — Eu queria ser que nem ela, bonita que nem ela.
— Mas a senhora já é.
— Não sou, não — Milady respondeu nervosa. — Eu não sou como a minha mãe, mas eu queria ser! Mamãe era... tão... boniiiita...
Atros começou a rir bem baixinho da maneira como ela falava.
— Algum problema, senhor Atros? Por que ainda está rindo tanto? Por um acaso está escrito "palhaça" na minha cara, hein?
— De maneira alguma, minha senhora.
— Como é que eu vou saber então? Um espelho. Um espelho, eu preciso de um espelho. — Milady andava de um lado para o outro.— Não há espelhos nessa bendita casa? Vou mandar cortarem a cabeça de quem seja que tenha ordenado montar tudo isso aqui.
Então ela voltou-se para o homem e chegou perto de seu rosto.
— Não se mexa. Dá pra ver meu reflexo no seu elmo de ferro. Fica quietinho aí.
Milady segurou no rosto do homem e ficou ali trocando olhares com ele. Era impossível dizer se olhava para seu reflexo inexistente no capacete ou se era uma desculpa para ficar trocando pensamentos com seu guarda costas. Os olhos dela pareciam encantados. Milady ficou séria por um instante. Então, encostou lentamente sua cabeça no ombro do homem e por ali ficou.
— Estou cansada. Me põe para dormir.
Atros riu, e mesmo estando fora de seu "horário" de serviço havia certas coisas que ele jamais poderia deixar de obedecer. Pegou Milady no colo e levou-a pela escada como se fosse uma pena. Por um instante lembrou-se de quando ela era só uma criança e sempre pedia a mesma coisa com sua carinha persuasiva e toda dengosa: Me põe para dormir?
Milady se aninhava tão bem nos braços do homem que parecia ter sido criada ali, como se fosse sua própria filha. Já havia passado da época de dormir no sofá e acordar em sua cama como um passe de mágica. O senhor Atros abriu a porta do quarto e colocou sua patroa na cama, preparando as cobertas e ajeitando os travesseiros. A luz estava apagada. Milady continuava mole e dispersa pela bebida, mas quando foi em direção do colchão ela levantou-se com rapidez e agarrou o elmo de ferro do guarda costas.
Segurou em suas costas e perdeu o equilíbrio, usando as últimas forças para rever o que havia debaixo da máscara. Assim que conseguiu tirar a armadura, viu mais claramente o rosto envelhecido do grande Atros. Apesar da idade muito avançada, ele ainda era charmoso e o tempo somente o fizera assim, mais misterioso. Milady sorriu quando pôde finalmente tocar no rosto dele e encarar os seus olhos azuis.
— Eu já não me lembrava tão bem do seu rosto. Você ainda é bonito. Quero que deixe de se esconder por baixo dessa armadura. E isso é uma ordem.
Atros sorriu um pouco encabulado, ajeitando os fios de cabelo azuis no rosto de sua menininha.
— Você tem os olhos da sua mãe. Continua sendo a princesinha de todos.
— Sempre serei — Milady retribuiu o sorriso, as bochechas coradas e o rosto cansado.
Atros olhou para a porta que continuava aberta, e quando estava para sair Milady voltou a segurar em seu braço com a ponta dos dedos.
— Você vai trabalhar para mim por mais quanto tempo?
— O tempo que você desejar — respondeu Atros.
— Então eu vou querer que seja para sempre. — Ela deu um beijo suave em seu rosto, aninhando-se em sua cama e virando-se de lado. — Boa noite, senhor Atros. Continue com o bom trabalho.
O homem acenou com a cabeça, levantou-se e fechou a porta com cuidado antes de sair.
Milady continuou acordada por apenas mais alguns minutos, mas o ouviu tossir mais forte, da mesma maneira que tossia no começo da noite. Aquilo lhe deu um aperto no coração, e por um instante imaginou se o seu "para sempre" iria terminar mais cedo do que imaginava...
Devia ser coisa de sua cabeça. Aquele homem jamais cairia tão cedo... Ela sabia que Atros cuidaria de Eva, e se depender até mesmo dos filhos dela. Era seu segurança particular, seu mais importante e fiel guarda costas que já a acompanhava há tanto tempo protegendo-a de todos os perigos.
E, ao menos, aquelas lembranças todas durariam para sempre.

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  1. Atros e Milady juntos? Pra mim o Atros tá mais para um pai pra ela do que para par romântico (pelo menos na minha opinião)... a história foi envolvente e a escrita quase que impecável, você melhora cada vez mais como escritor, parabéns.
    Mais um ótimo Support Canas, parabéns. E sua ideia de duplicar a Semana R16 é maravilhosa. E a ultima temporada começar na semana que vem é uma coisa boa, tô doido pra ver o que aconteceu com o Luke, o Lukas, a Danw e companhia nesses seis messes de treino, pois eu acho que não foram só os Pokémon que mudaram, até mais Canas.
    De: Firewall
    P.S.: Canas de onde vem tanta criatividade pra fazer essas histórias tão completas? Eu sofro pra fazer redações na escola, pois eu não tenho criatividade nenhuma, eu sei escrever muito bem (meu professor que disse), mas o problema é passar as idéias para o papel, eu nunca acho que oque eu faço está bom o suficiente. Tem alguma dica? (tenho um trabalho que eu tenho que fazer uma história fictícia e fazer as pessoas acreditarem que é uma história real, só que eu não sei o que fazer...).

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  2. Diga ae, Firewall. Cara, é impossível controlar essa coisa de shippings, sempre vai ter gente para gostar de um personagem que forme casal com outro. O Isaac e a Milady estão aí para provar, por mais que sejam casados sempre haverá a possibilidade de criar outros casais, mesmo que não seja nada definitivo. Percebi que eu não era o único que imaginava a Milady e o Atros juntos quando o Thiago me deu essa sugestão, e foi algo muito inesperado kkkkk Não tem como prever e nem imaginar cara, alguns pares são formados de maneira improvável, sem contar que metade dos personagens da fanfic hoje formaram um casal acidentalmente

    Há uma diferença de idade enorme entre eles mesmo, sendo que os dois formam mais aquele casal do "e se..." E se ela não tivesse ficado com o Isaac, e se ela tivesse desejado escolher uma vida sem ser rainha, e por aí vai... Nunca vai rolar nada entre esses dois, mas ficam as possibilidades, os desejos. É como na vida real, e se você tivesse ficado aquela menina da escola? Ou se você tivesse casado com outra pessoa, sei lá kkkkkkk Acho bacana essa forma como uma mínima escolha pode mexer em tudo no seu futuro.

    Cara, para escrever fanfics eu levo alguns critérios, e que com toda certeza você deve conhecê-los. Começo, meio e fim. Isso é essencial, até mesmo um Support que narra apenas uma historinha sem continuidade precisa ter a introdução básica, o desenvolvimento e o desfecho. Começo narrando o ambiente, clima, local e personagens. Depois disso você define um tema e segue atrás dele durante todo o episódio, sem se dispersar muito. O que foi dito lá no começo precisa fazer sentido no final, não é como apenas jogar um monte de conversas e palavras, é preciso escolher bem cada uma delas. Se você tem as ideias e o poder das palavras, então todas elas já estão aí, é só questão de você saber usá-las mesmo.

    Tente trabalhar com personagens também, quando você coloca apenas dois ou três isso te dá uma possibilidade incrível de trabalhar nos gestos, sentimentos, movimentos e detalhes. Você precisa se encontrar no personagem, seja alguém que você conheça, um estilo que você gosta, uma experiência que viveu... É preciso colocar-se no lugar deles, e desenrolar uma conversa como você achar que sairia na realidade. Minhas histórias são secas no sentido de descrição, você nunca me verá falando tudo do cenário, dos detalhes da roupa, dos sentimentos... Eu costumo dizer o básico para deixar a pessoa imaginar o resto, narrar movimentos leves e dar muita atenção para as falas. Experimente fazer uso de pensamentos também, porque isso geralmente te coloca na posição do personagem e aproxima o leitor do que ele possivelmente estaria imaginando. Acho que estas são algumas coisinhas que podem te ajudar, mais tarde me conta como foi na redação. Abraços ae, parceiro!

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  3. "— Você tem os olhos da sua mãe."
    Aonde eu vi isso?
    Atros sempre será lindo e fodástico <3 e meu obvio
    MAhahahahhaaah
    "-Harry Potter...."
    WV

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  4. NOOOO, SNAPE! kkkkkkkkkk "Você tem os olhos da sua mãe" deve ser a frase mais apaixonante da história, todo casal de apaixonados que teve alguma relação complexa entre os pais no passado deveria dizer algo do tipo pelo menos uma vez kkkkkkkkkkkkk Triste vida em que nem sempre as pessoas conseguem ter o final feliz que procuravam... Valeu ae, WV! (:

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  5. "Você tem os olhos de sua mãe" foi jogar baixo, Canas. Como não trazer de volta à tona emoções guardadas? Ah, só citar um dos momentos mais fodas do universo. Nada de mais.... Isso é jogar baixíssimo. kkk!
    Mas também acho que o shipping Milady e Atros não fica natural (sim. Eu, que shippo todo mundo, acho que os dois não se shippam. kkk). A relação deles é de pai pra filha. Uma relação muito bonita, na verdade.
    E AI de você, Canas, se alguma coisa acontecer com Atros. Certeza que eu faço uma revolução virtual pra proteger esse Aggron super foda. Só deixar claro, pois sinto uma aura negra rodeando o guerreiro metálico, causada pelo senhor das sombras, Mr. Ominous, então é bom avisar. kkk
    E o nível do texto, ein? Porra, Canas, o nível só sobe, ein? Nossa, já chegou em um ponto que cada texto postado vira obra-prima. Que continue assim, né? Avante o fim do hiato! kkk!
    Falando nisso, e o fim do hiato? Programado pra quando?
    Ah, só deixar claro que meus comentários (maioria deles desnecessários e inúteis) tão rareando por causa da faculdade. Ô bostinhola que é fazer relatório de tudo que você faz na aula. Quando coloca tal coisa, tem que justificar, apresentar texto da tal coisa e um tanto de coisa inútel. kkkkkk! Mas tá bom. Feriado tá aí. Pude voltar pra casa. Felicidade reina. kkk! Finald e ano tá aí. Felicidade governa! kkkk! Mas enfim, deixar claro que não só os textos do blog que ficam cada vez mais fodas, os gijinkas estão simplesmente fodásticos! kkk! Sério, o blog tá uma coisa de louco. Que acabe o hiato! (tenho que deixar claro que quero que volte! kkk).
    Mas deixe-me ir. Adios, Nicolete.
    Adieu,
    Moacyr

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  6. Diga ae, Grande Moa! Bom tê-lo de volta cara, essa loucura de faculdade quando inventa de acabar com nosso tempo, ela consegue! Não sobra tempo pra mais nada kk Rapaz, no fim das contas nem eu consegui fazer rolar nada entre o Atros e a Milady, na sugestão do Thiagão ele queria que algo realmente acontecesse, mas eu fiquei meio... Cara, ele cuidou dela por 30 anos, realmente prevalece mais um sentimento de pai e filha do que qualquer coisa. Eu tentei, eu poderia fazer rolar algo entre eles, mas fiquei meio.. Naah, acho que não, eu também não conseguiria kkkkkkkkk Rapaz, é bom ir se preparando psicologicamente para qualquer coisa que influencie o Atros, nunca se sabe quando o cara vai estar em seus... momentos finais kkkkkkkk Zuera, zuera, esse velho tem que durar pelo menos até o fim da Saga Platina. Pobrezinho, ele merece.

    Obrigado pelos elogios parceiro, estou dando meu máximo para que cada capítulo venha com uma lição nova, apresente uma leitura gratificante e possa fazê-los sentir-se bem com cada palavra. Marquei meu retorno para Novembro mesmo, só não sei a semana. Acho que farei a Semana Ecchi, aí depois eu virei com um preview do Interlúdio, e acabou-se o hiatus! Eu também estou extremamente ansioso, mal posso esperar. Planejei tanta coisa boa nos últimos meses que não vejo a hora de começar a fazer aquilo que eu mais adoro. Toda sexta feira era sagrada, sinto falta dessa rotina kkk Vou dar uma descasada nesse fim de semana, e espero no próximo voltar com tudo.

    Companheiro, obrigado pelo comentário e pela presença, quero vê-lo aqui para conferir o que está por vir! Faltam alguns Gijinkas memoráveis, e a Saga Platina já começará resgatando algo que há muito tempo permaneceu esquecido... A última temporada, e quando vier, vai ser para terminar. Valeus parceiro, abração!

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  7. Desculpa, gente, mas Atros e Milady são tão <3333333

    Ai cara, seus supports ficam melhores a cada post! As possibilidades que podemos pedir, as coisas que você pode criar... Tudo se entrosa de uma maneira incrível! Ainda tô com aquela cara de besta, babando depois do que eu li! KKKKKKKK' Você conseguiu fazer desse support algo fofo entre os dois personagens, sem ultrapassar dos limites. Sério, foi uma das coisas mais bonitinhas e cute que eu já li essa semana.

    Essa Milady, cara, não adianta! Nada toca o coração gelado dessa mulher (trocadilho muito bom). Quando eu pensei no Atros lá fora no frio, sério, me deu muita dó. Tipo, ele é o velho guarda, que tá doente e pode morrer, GENTE TIRA ELE DA PORCARIA DA NEVE, TIRA ELE DE LÁ DE FORA, TRÁS ELE PRA DENTRO E PELO AMOR DE DEUS DÊ CHOCOLATE QUENTE PARA ESSE HOMEM! O Atros é muito sofrido, coitado. Ainda tenho esperanças que ele vai encontrar alguém que cuidara dele. E depois desse support eu passei a ver esses dois de uma maneira diferente... Antes eu pensava que podiam ser um casal. Mas agora é mais uma relação de... de... ah, sei lá, amizade e respeito! KKKKKK' Mas ainda assim gosto de pensar na Milady cuidando dele quando estiver pior. Imagina essa rabugenta cuidando de alguém doente?! Pobrezinho! KKKKK'

    Bem, fico por aqui. Mais uma vez um ótimo trabalho, japa-boy!
    Vamô que vamô \õ
    See ya

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