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Posted by : CanasOminous
Sep 18, 2012
A guilda não estava em seus melhores dias. Trabalhadores dispersos, ninguém conseguia sequer cumprir seus deveres cotidianos com a mesma atenção de antigamente, era como se faltasse algo, faltasse a peça que colocava ordem na equipe guiando-a para que seguisse seu caminho contínuo de crescimento. Porém, essa pessoa havia ido embora. Desde a partida de Titânia muitos dos componentes se afastaram, Gabite permanecia perdido em devaneios sem buscar conversa com mais ninguém, nem mesmo com Pachirisu, e por conta disso, a guilda se encontrava no caos alarmante que estava.
Wiki cambaleava ao caminhar pelo pátio da base. A fogueira estava apagada, e as cinzas da noite passada ainda nem tinham sido retiradas. A moça passou reto e foi diretamente em direção do bar que era uma das poucas estruturas que mantinham-se na ativa. Quando entrou no local avistou Gardevoir encostada no balcão limpando uma taça. Togetic estava sentado em uma banqueta mas também permanecia em silêncio, e o bar que era conhecido por ser um local de festa e animação caía no mutismo total. Wiki caminhou até o balcão e sentou-se em uma banqueta ao lado do loiro, esticou as pernas e depositou a cabeça sobre a mesa com pesar e completo desinteresse. Gardevoir soltou um suspiro, apoiando o cotovelo enquanto observava uma janela.
— Nem parece a mesma guilda de sempre, não? — indagou Sophie.
— Nem me fale, depois que a Titânia foi embora tudo caiu nessa depressão maluca. — respondeu a voz abafada de Wiki — Ninguém mais está empolgado para nada, nem mesmo o Aerus tem aquela animação de antes para se divertir comigo. Agora ele fica trancado no salão central, destruindo aquilo que ele próprio construiu.
— Mas deve ser mesmo uma situação ruim, não acha? Ver aqueles que sempre te apoiaram... Partirem assim de repente... — comentou Sophie em voz baixa.
— Os guerreiros tem seus códigos, seus ideais. Não há o que se possa fazer quando alguém decide como traçar seu destino. — disse Wiki recitando uma frase clássica das guildas, soltando um suspiro na sequência — Ah... Mas agora quem sofre somos nós. Ninguém mais está disposto a fazer nada, eu estava precisando me divertir um pouco.
— Mina, como você consegue pensar em se divertir numa hora dessas? — indagou Karl com a cabeça deitada sobre a mesa enquanto encarava a moça ao seu lado.
— É a minha natureza, há momentos em que preciso de algo assim para me distrair do cotidiano! Quer ajudar? ♥ — disse ela com uma risada, não escondendo uma piscadela para Sophie demonstrando que estava apenas brincando. A garçonete limpava uma taça quando voltou a falar:
— E quanto ao Marco? Fiquei sabendo que você estava conversando com ele outro dia, e vocês dois inclusive saíram juntos. E então? Rolou alguma coisa? — perguntou Sophie, mas Wiki apenas soltou uma risada abanando a mão como se insinuasse para a amiga abafar o caso.
— Ah, querida, há momentos em que acho que sou muito gentil, mas isso não faz meu estilo. Sai com o Marco porque ele realmente precisava de alguém, mas esse estilo de garoto não faz meu tipo, sabe? Esse jeito certinho e centrado demais, acho que sou mais chegada em um cara com pegada.
— Que nem uma certa pessoa, né, Karl? — sorriu a atendente.
— Sua indireta quase atravessou meu peito, Sophie. — respondeu ele com a cabeça apoiada no balcão e o boné tampando o rosto.
Sophie riu com a cena, e logo Wiki voltou a debruçar-se sobre o balcão imitando a posição de Togetic assim que a conversa terminou. Na sequência, a moça pediu uma bebida.
— Desculpa, às vezes eu fico pensando em muita bobeira e não consigo me controlar. Me traga algo forte, preciso esfriar a cabeça e deixar esses problemas de lado...
Sophie trouxe uma bebida de berries armazenada em belos barris por vários anos, a bebida era fermentada e destilada, sendo uma das especialidades da casa. Wiki tomava uma golada ou outra enquanto Karl encarava tudo entediado e carrancudo como sempre. Gardevoir foi aproximando-se da amiga que já repetia a dose, e então, apontou para uma mesa no fundo.
— Você ficou sabendo do novato? O pessoal andou dizendo que ninguém conseguiu conhecê-lo.
— Novato? Entrou gente nova? — indagou Wiki com um dos dedos a desenhar círculos em seu cabelos. As bochechas da moça já estavam levemente coradas, e aos poucos o gosto da bebida parecia subir-lhe os pensamentos. Sophie apontou para a mesa onde o novo guerreiro se encontrava, de forma que as duas pudessem avistar a figura sinistra de um cavalero encapuzado em uma mesa solitária.
— Acho que o nome dele é Vista. — afirmou a atendente — O Al Capone tentou conhecê-lo, até mesmo o Isaac tentou ser cortês e gentil, mas alegaram que ele não parece procurar conversa com ninguém da guilda.
— Então porque esse tipo de gente entra na equipe? Cada figura estranha que vêm aparecendo ultimamente... — alegou Wiki.
— Você não teria interesse em conhecê-lo? Moça solteira, bonita, de repente você consegue diverti-lo, e quem sabe o cara acaba se revelando como esse perfil de homem másculo que você procura. E é melhor procurar o seu antes que acabe.
— Ora, você está desafiando a expert da sedução, querida Sophie? Me dê alguns minutos que eu faço esse novo guerreiro beijar os meus pés.
Wiki levantou-se da banqueta, tomou mais um gole e foi cambaleando em direção da mesa mais afastada do bar. Sophie e Karl apenas a observavam para ver no que aquilo iria dar. Wiki foi até a mesa onde a figura do cavaleiro estava, deitou-se sobre o encosto de uma das cadeiras lançando um olhar triste e desamparado para o homem encapuzado que permanecia sério.
— Oi. Será que eu poderia acompanhá-lo por um momento? ♥
O homem de capuz não respondeu, apenas virou a cara. Wiki lançou um olhar de relance para Sophie deu uma piscadela, assim, sentando-se em frente ao guerreiro. Ela apoiou os cotovelos enquanto o encarava utilizando todas suas técnicas de sedução para conquistá-lo, mas até então não parecia ter obtido muito sucesso.
— Então, seu nome é Vista, estou certa disso? Você é o novato que entrou em nossa guilda.
— Ei, mulher. Não me chame de novato, eu acabo com qualquer integrante dessa guildazinha repugnante se for este o meu intuito. — respondeu Vista de forma rude.
— Ora, que garoto mal educado. Sorte a minha que eu gosto de caras com determinação, acho que devíamos conversar mais.
Vista levantou-se derrubando a cadeira e encarando Wiki com seu capuz negro. Nada podia ser visto debaixo daquele véu, exceto por um olhar vermelho e uma voz mecânica emergindo como uma espada ao ser forjada.
— Não refira-se à minha pessoa como se soubesse quem eu sou, bitch.
Wiki levantou-se da mesma maneira extremamente zangada.
— Ei, estou tentando apenas ser gentil, quem você pensa que é para chamar as pessoas dessa forma? Você tem sorte por eu não me importar.
— Eu chamo aqueles inferiores à mim da maneira que eu bem entender, especialmente vindo de uma mulher como você.
Vista partiu a mesa do bar ao meio com um soco vindo de um braço mecânico capaz de estilhaçar a mais poderosa armadura, ele avançou contra Wiki numa velocidade que fez Gardevoir soltar um grito e Togetic colocar-se em posição de batalha, mas quando a poeira baixou o braço do Beldum estava no ar sendo segurado pelos braços definidos de um homem que o encarava de forma severa e irritada.
— Então você pensa que eu sou fraco só porque sou uma mulher? — indagou Mozilla. Vista permaneceu quieto, demonstrando somente pela força que aquele soco fora desferido para machucar. — Eu poderia muito bem demonstrar meu lado masculino, mas eu quis deixar bem explícito que não é por menos que as mulheres dessas guildas são as mais poderosas de Sinnoh. Tome cuidado com o que diz, você pode arrumar encrenca com a pessoa errada.
Então, Mozilla apertou o braço de Vista com tanta força que o metal rangeu até explodir em um amontoado de fios soltos e faíscas. O Beldum recuou sem relutar, não sentia dor ao ter seu braço danificado, mas aquilo o surpreendera. Mozilla lançou um olhar de relance tentando manter a calma, e então, sentou-se em uma mesa ao lado pedindo para que o guerreiro encapuzado o acompanhasse da mesma forma. Esticou a mão para a outra cadeira e ergueu uma das sobrancelhas.
— Agora faça o favor de sentar aqui e conversar comigo educadamente.
Vista foi caminhando até a mesa e sentou-se de forma pacífica. Parecia ter se acalmado, o espectro mecânico cruzou os braços e então apoiou-se no encosto.
— Você me surpreendeu. Devo dizer que esta guilda até pode possuir alguns méritos dentre seus guerreiros.
— É, depois dessa você teria que pagar a mesa destruída do bar, mas vou colocar na minha conta, dessa vez. — o guerreiro cibernético ajeitou os cabelos para trás, e então toda sua fisionomia voltou a alterar-se assumindo a feição meiga e delicada de Wiki — Mas olha que eu vou cobrar hein, e não me importa a forma como você irá pagar, aceito qualquer coisa. ♥ Oe, Sophie! Traga duas rodadas da Durin Berry para mim e este cavalheiro! — disse Wiki animada.
— Erm... você tem certeza? Agora a pouco eu pensei que vocês dois iriam se matar... — disse a atenndente um pouco sem graça.
— Não esquenta, já consegui controlar a situação. — ela respondeu com uma piscadela, voltando-se para o homem encapuzado em sua frente — Então, senhor cavaleiro negro, o que exatamente é você?
O homem encapuzado levantou-se novamente, mas dessa vez começou a fazer gestos com as mãos iniciando uma apresentação verbal ensaiada:
— À sua vista um humilde veterano de visitação, trajado com vestes de vitima e vilão pelas vicissitudes do destino. Uma violação violenta, depravada e voraz da vontade. Permita-me que eu acrescente que é uma grande honra para mim conhecê-la, pode me chamar de Vista.
A moça permaneceu com o copo na mão encarando a estranha posição que Vista fazia, não escondendo uma risada rasteira.
— Isso foi... muito esquisito. Você é engraçado, mesmo não querendo ser. — respondeu Wiki que parecia divertir-se com o jeito daquele sujeito — É um prazer conhecê-lo também, pode me chamar de Wiki, ou Mozilla dependendo da situação.
— Ah, uma androide! Fascinante, fascinante, contruída pelo conhecimento limitado dos humanos da empresa intitulada como Silph Co.
Vista voltou a sentar-se na mesa, retirando com a mão esquerda alguns equipamentos de dentro de seu véu, reconstruindo aquele seu braço mecânico em questão de segundos como se fosse a atividade mais simplória do mundo. Wiki atentava-se claramente à capacidade do guerreiro no ramo de engenheira, o que revelava que ele era extremamente inteligente sendo capaz de reconstruir seu próprio corpo com o que estivesse disponível. Vista terminou o braço e ergueu para o alto como num ataque veloz, parecia esboçar uma clara risada por trás de seus panos dizendo de forma fria e calculista
— A ciência dos seres vivos... Fools, fools. Fajuta, antiquada, depravada e insignificante!!! É tudo que os humanos conseguem atingir. — Beldum fez uma pausa balançando o gorro para os lados de forma negativa — Those mortal humans, eles nunca serão capazes de alcançar o mesmo nível de reconhecimento e excelência das máquinas; os grandes gênios estão um passo à frente, como eu.
— Sabe falar mais sobre os humanos que me construíram? — perguntou Wiki entusiasmada.
— Posso fazer inclusive melhor.
Wiki foi aproximando-se de Vista e escorregou sua mão até o rosto do espectro mecânico para tentar descobrir como era sua aparência, porém, Vista imediatamente recuou e segurou no braço da moça com ferocidade. Wiki sentiu uma leve dor, mas logo voltou-se para trás e lançou uma risada tentadora.
— Ora, ora, ora. Mecha Boy*, você tem vergonha de mostrar esse seu rostinho? O que tem escondido por baixo desse manto, hein? ♥ — perguntou ela sem esconder uma certa safadesa, mas Vista dirigia-se à moça com enorme seriedade.
— Don’t. Do. That. Para a sua segurança. — ele respondeu, segurando o braço da moça e recuando como se temesse por algo — Eu posso ser uma criatura muito pior do que você imagina. Não quero machucar ninguém.
— Machucar? Machucar por quê? Qual o seu problema, Mecha Boy?
— Killing things clear my head. — bradou ele como se rangesse os dentes de raiva e se dirigisse à Wiki de forma ameaçadora e superior. A moça inclinou a cabeça e então continuou:
— Conhece línguas que nenhum outro Pokémon conheceria, tem conhecimento avançado até mesmo para os humanos e sua ciência. Fica ocultado por baixo desse manto... O que é você? Por quê está aqui nessa guilda?
— Você cresceu com seus amigos, aprendeu a amar e ser amada, e aprendeu muito bem, senhorita Wiki. Mas eu cresci com soldados. Aprendi a matar e esquecer há muito tempo.
Ela virou-se como se estivesse para dizer algo, mas preferiu ficar quieta. Tomou um gole de seu drink e sorriu, esboçando aquela feição adorável com um olhar sedutor esbanjando curiosidade e sedução em adentrar cada vez mais nos mistérios daquele estranho espectro.
— Você é uma figura curiosa, Mecha Boy. — disse cruzando as pernas.
De repente, pôde-se ouvir uma explosão vinda de fora na direção do bar. Wiki levantou-se colocando-se em posição de batalha no mesmo instante, mas Vista nem se mexeu. Parecia que a guilda estava sendo atacada, mas eles não faziam ideia de onde aquilo acontecera. Wiki foi em direção de Beldum e deu um chute na cadeira pedindo para que se levantasse.
— Oe, oe! Mecha Boy, será que você pode levantar a bunda daí e fazer alguma coisa? Não percebe que estamos sendo atacados?!
— Não é problema meu. — ele respondeu, tomando calmamente um gole de sua bebida enquanto ignorava o fato de tudo ao seu redor começar a ser destruido.
Certamente, Vista parecia estar acostumado com aquilo. Ele era um tipo de soldado que nenhum membro dos Fire Tales ali conheceriam, um tipo de guerreiro que já passara pelas piores dificuldades e saberia dizer o terror de uma guerra de verdade. Para ele, aquilo não passava de uma simples invasão, e gastar suas armas com meros oponentes insignificantes era perda de tempo.
Wiki saiu correndo do bar na companhia de Sophie e Karl, então puderam ver que vários outros Pokémons atacavam a guilda, alguns guerreiros estavam no pátio travando batalhas contra os invasores que pareciam que estavam em um número realmente considerável. Wiki sacou o disco em suas costas e lançou-o contra um Carnivine que atacava Mothim. O guerreiro enraizado quase teve a boca cortada pelo golpe certeiro, e no momento de desatenção foi surpreendido por um golpe de Marco que o nocauteou. O pequeno rapaz olhou para cima e soltou um suspiro de gratificação ao ver que era uma figura conhecida.
— W-Wiki!! Que bom que você veio!! — disse Mothim entusiasmado.
— Marco, o que está acontecendo aqui? — indagou Sophie que estava ao lado.
— Uma guilda, uma guilda adversária nos invadiu! O Senhor Atros avisou-nos precipitadamente, mas eles eram muitos e mesmo que o vigilante tenha derrotado grande parte eles ainda foram capazes de nos atacar, agora estamos cercados!
Karl levantou o blusão e viu mais três oponentes se aproximando, utilizou o Ancientpower para derrubar pedras sobre os adversários que se aproximavam iniciando assim mais uma batalha. Sophie também prontificou-se a ajudar seus parceiros conforme o necessário enquanto Wiki encarava toda aquela farra extremametne frustrada.
— Sinceramente, o que tem acontecido com essa guilda? Onde está o Aerus? Onde estão os demais guerreiros?
De frente ao Salão Central estava o General Duskull, Glaciallis e Fua. Os três encaravam alguns Pokémons que iam se aproximando e abrindo espaço para uma outra figura que vinha logo atrás. Este era um Luxray, o líder da guilda que invadia o território dos Fire Tales. O homem carregava uma risada debochada enquanto era acompanhado por sua proteção particular. Ele era alto, tinha diversas vestes com pelos negros e cabelos loiros voltados para trás, seu porte físico era impressionante, sem contar a fisionomia bem característica da espécie que buscava sempre manter-se no topo julgando-se superior à qualquer outro O Luxray olhou para um lado, olhou para o outro; e só via chamas e destruição naquela guilda miserável. Soltou uma longa risada, e então voltou-se para Castelo.
— Senhor, à que devo sua invasão oportuna aos domínios de meu povo? — indagou o General, tentando manter sua compsotura.
— Eu sou Dom Alexay, Faísca Negra, o boníssimo, benevolentíssimo e ferocíssimo exemplar dos burgueses! Certamente ouvirão esse nome muitíssimas vezes nos próximos meses. — ele disse com arrogância e sem dirigir-se ao militar com o mínimo de dignidade — O que houve com toda a glória daqueles que se intitulam os Fire Tales? A guilda que tem chegado aos ouvidos dos lendários Pokémons, guardiões de nossa região? — rugiu o Luxray, soltando outra longa risada — Eu pensei que fossem vocês, mas acho que me enganei! Aqui não vejo nada além de um bando de guerreiros pobríssimos de força, perdidos e desnorteados!
— Me desculpe, senhor Alexay, mas passamos por um momento de recuperação... — disse Pachirisu ao lado, um pouco entristecido — Nossa amiga partiu recentemente, não estamos em condições de batalhar...
O Luxray não pôde conter-se.
— E quem seria você? O que uma criança faz no meio de uma guerra? Guildas não são lugares para perdedores insensatos!
— Você se dirige ao primeiro imediato no comando desta organização. — respondeu o General, o que fez Luxray recuar.
— Quem? O esquilo? Oh, então você é Watt Fuarrint! Miserabilíssimo! — ele apontou com imenso nojo e desprezo em sua voz — Então eu o desafio para uma batalha elétrica! Veremos quem é o maior guerreiro eletrificante deste reino, e com isso mediremos nossos níveis em uma disputa!
— Não quero, senhor. Não estou em condições... — respondeu Watt com a voz cansada, fazendo seu adversário debochar de toda a guilda em sua frente — Meu irmão mais velho encontra-se aprisionado em uma depressão sem fim, todos os meus companheiros estão dispersos e desamparados, e eu acabo de perder a minha melhor amiga. Tenho coisas mais importantes a me preocupar, senhor Alexay.
— É disso que os Fire Tales são feitos? De crianças e jovens sem instrução que fogem da vida para brincar? É esta a reputação que vocês vêm construindo com o passar dos meses? Hah, incredibilíssimo! E pensar que todos passaram a temê-los, há sequer algum feito que os coloquem na história? E eu pensei encontrar guerreiros notabilíssimos!
O General deixou Froslass por um rápido momento em que caminhou em direção do Luxray e o puxou pela gola guiado pela cólera. O olho fúnebre do fantasma brilhava como um espírito nefasto, e Alexay não pôde esconder o medo que assentiu naquele instante.
— Desapareças destes domínios antes que liquidemos seus componentes e deixemos a educação para um momento de confraternização tardio. — disse o General.
O Luxray engoliu seco, não contendo-se em segurar por mais tempo as palavras que guardava:
— E o que vocês podem fazer agora que a Serpente de Pedra partiu? Sinceramente, não percebem que foi esta guerreira quem fez a fama dessa guilda? Sem ela vocês não passam de um bando de Pokémons inúteis guiados por um insignificante juveníssimo detestável!
Certamente, de que adianta proteger os portões quando não há muralhas? Sem o poderio de Titânia na equipe era como se todas as paredes que protegiam a guilda desaparecessem, mas nem por isso ela permanecia isenta de seus canhões. O punho do General soou tão rápido que nem mesmo os mais velozes membros da guilda poderiam ver o momento em que ele socou a face do mestre da equipe adversária. O militar permaneceu ali parado, Froslass soltou um leve grito ao notar a cena. Luxray caiu atordoado, e imediatamente anunciou para que seus guerreiros iniciassem o ataque.
— Acabem com eles! Vamos mostrar a força da Thunder Fang Guild!
Duskull manteve a postura ereta com as mãos para trás, apenas fez um aceno com a cabeça insinuando para que eles viessem.
De cima de uma das casas uma explosão de água pôde ser vista. A figura sinistra de um guerreiro apontava o indicador como se fosse uma arma brincando com cada adversário e atirando tiros d’água tão precisos que cortavam a pele e faziam com que os soldados atingidos caíssem remoendo-se em dor e lamento. Mikau deu um pulo de cima do telhado e foi andando derrubando cada oponente ainda sem esconder um sorriso sarcástico em seu rosto.
— Eu já não estava conseguindo me segurar. Muitos guerreiros deprimentes em um só local, deixe-me fazer uma lavagem completa destes soldados vulgares que mancham o nome de nossa espécie. — disse Mikau.
Diversos outros guerreiros da Fire Tales também surgiram. Al Capone saiu das sombras guiado por brasas que queimavam tudo ao seu redor na companhia de Lyndis. Panetto atingiu seus oponentes com bombas de lama que em seguida eram arremessadas por Akebia que ainda lançava um beijo ao derrotar cada adversário da Thunder Fang Guild.
— Ohh, quebrei minha unha. — afirmou Akebia.
— Não esquenta, podemos emendar com um pouco de cola quente e tudo estará resolvido! — respondeu o Gastrodon obeso, que em seguida foi surpreendido por um ataque elétrico que não surtira efeito algum. Parecia que os golpes eram repelidos por sua camada adiposa de pele. O imenso homem lançou um olhar para trás, mas antes que desse conta o inimigo já havia sido destruído por sua companheira Roserade.
— Hm? Eu podia jurar que alguém me atacava.
— Oh, aquilo? Não era nada! Sobre o que falávamos mesmo? Ohh, verdade, eu quebrei a minha unha! Pode dar um beijinho pra sarar?
A indiferença com que os Fire Tales lutavam contra seus adversários era tanto que pouco a pouco eles começaram a se dispersar, alguns caíam em batalha enquanto outros fugiam para o mais longe que pudessem. Wiki utilizava alguns movimentos com as pernas para derrubar os adversários, mas acabara por ser surpreendida quando um Skutank que a atacou pelas costas colocando uma faca em seu pescoço, lanbendo seu pescoço até a ponta da orelha.
— Skah, hah, hah, hah! Mas que gracinha eu encontrei aqui! — disse o Skutank.
Antes que Wiki pudesse revidar um tiro certeiro atingiu aqueala criatura repugnante que foi lançada para longe, gemendo em espasmos pela dor que sentia até sucumbir. Quando Wiki virou-se pôde notar Vista com uma arma no lugar do que antes estava o braço mecânico. A moça deu uma risada colocando as mãos na cintura.
— Ei, Mecha Boy! Desse jeito você fica espantando os homens que eu consigo. Vai ter que compensar de alguma maneira, hein! — disse ela com uma risada sedutora.
— Killing is the sweetest thing there is. — ele respondeu roçando as garras em seu punho de ferro criando um barulho aterrorizante de metal de prazer e gozo — E trate de agir com mais consciência, não é sempre que eu estarei aqui para livrar-te do perigo eminente. E leve isso como o pagamento pela mesa quebrada, eu odiaria tê-la cobrando-me os custos em minha estadia na guilda.
— Não esquenta, eu arrumo alguma outra coisa para te perseguir! ♥ Agora vamos dar um jeito nessa bagunça.
Do outro lado o Lairon utilizava seus equipamentos para impedir a saída daqueles que tentavam fugir cercando todos os oponentes, porém, o imenso protetor mostrava clemência em não destruir aqueles que se rendiam, mas as tristes almas que o enfrentavam tinham um lamentável destino que servia de exemplo. Al Capone, Lyndis, Milena, Sly, Yoshiki, Jade, Panetto, Akebia, todos os guerreiros da Fire Tales estavam ali derrubando cada adversário até que não sobrasse nenhum. O próprio General derrubara o sub-líder da guilda adversária com tanta facilidade que os soldados do inimigo ficavam perdidos sem um líder a ser seguida. Quando o Luxray notou que todos seus companheiros estavam caídos, ele era o único de pé. O General caminhou em direção do felino elétrico e então disse:
— Não ouse dizer que nossa guilda depende exclusivamente da força de Um para torná-la forte. Sofremos pela partida de um ente querido, mas não há nada que possamos fazer quanto à decisão de um guerreiro que decide como traçar seu futuro.
— O q-que vocês são? De onde tiram tanta força?!
— Jamais cruze os territórios de nossas fronteiras. Não refira-se ao nome da Senhorita Titânia com descaso, ou não haverá uma próxima oportunidade para que meu exército demonstre-lhe clemência. — respondeu o General.
— Não é para vocês e nem para ninguém que me subjulgarei! — bradou Alexay — Eu sou o líder de minha guilda, e ainda estou aqui de pé, posso derrubar cada um de vocês, um por um, até que implorem por perdão! Sou o superlativo máximo do cruel, crudelíssimo! Vocês não passam de fracassados, e essa Titânia não passava de uma dissimulada, enganosa, errônea e hipócrita guerreira que deixou todos vocês para trás, como se fossem lixo. Horibilíssimo!
Um silêncio tomou os arredores da guilda. De repente o ranger de um único portão pôde ser ouvido fazendo com que todos se virassem e o Luxray permanecesse parado encarando a sombra que se aproximava. A figura de um rapaz caminhava com peso e as mãos no bolso. Tinha marcas de sangue em todo o braço e espirros em seu rosto manchado pela dor e lamento. O olhar estava baixo e desamparado, naquele sentimento de fúria até mesmo o General Duskull abriu espaço para que o líder da própria Fire Tales fizesse o que julgasse necessário. Gabite permaneceu de cabeça baixa sem encarar o inimigo, mas perguntou de forma séria:
— O que você disse sobre a Titânia?
O Luxray não recuou, muito pelo contrário, sentiu que queria enfrentar o líder de sua guilda rival para mostrar sua verdadeira força. Fez um movimento com os braços convidando-o para uma disputa, mas o rapaz sequer se moveu.
— Aerus Draconeon, o dragão da guilda do fogo! À que se deve sua reputação, se você é apenas um terribilíssimo ditador escondido embaixo da armadura do verdadeiro brilho desta guilda? Você é um líder repugnante, nunca fez, e nunca fará nada para sua equipe!
Gabite permaneceu sério, mas dessa vez levantou o rosto para encararar o adversário. Seu olhar ainda permanecia oculto pelos óculos escuros, de forma que a frase seguinte soasse mais como uma ameaça do que uma indagação:
— Eu não perguntei o que você acha de mim, perguntei o que você disse da Titânia.
— Huh? Quer que eu repita?
Luxray era veloz como um relâmpago, mas quando piscou pôde ver a sombra de um dragão erguer-se com imponência na mesma velocidade que um torpedo e ferocidade de uma criatura mitológica criada para a destruição descomunal. Gabite utilizava lâminas em seus braços quando entrava em batalhas, desferiu um único golpe que cortou dos dois lados o peito de Luxray que soltou um grito ensurdecedor, calando-se aos poucos no céu escuro daquela noite. Alexay caiu para trás sem reação, Gabite ajeitou suas lâminas e voltou a colocar a mão no bolso enquanto estava parado no centro de sua toda sua equipe. Os outros o observavam com atenção, e agora nenhum oponente continuaria a lutar após ver seu líder ser derrotado.
Lairon abriu espaço para que aqueles invasores resgatassem o corpo de seu mandante e assim saíssem de lá o quanto antes. Alguns estragos ficaram para trás na guilda, mas era apenas uma questão de tempo até que os membros da Fire Tales fizessem as reparações necessárias. Gabite foi caminhando de volta para o salão central para trancar-se em sua depressão contínua, e então, pôde sentir o toque de Pachirisu em seu braço.
— Gabite, você... Não se culpe pela Titânia ter ido embora. — emendou Pachirisu.
— Ela nos traiu. Nos abandonou. — respondeu Aerus com enorme fúria.
— Ela fez isso porque nos amava. — acrescentou.
— Como alguém pode demonstrar amor com um ato desses, Watt?!
— Por compaixão. Para que nós deixássemos de nos esconder na sombra da Grande Árvore e passássemos a criar nossas próprias raízes. Ela fez isso pelo mestre Luke, pela guilda, por todos nós...
Gabite soltou um suspiro não sabendo ao certo como responder aquilo. Adentrou as portas do salão central e por lá permaneceu até que o dia clareasse e em breve anunciasse a chegada da verdadeira batalha a ser travada. Ainda permaneceu perdido em pensamentos lamentando cada segundo que perdera ao lado da serpente, cada segundo que ele daria de tudo para voltar no tempo e torná-los mais longos e prazerosos ao lado daquela que ele realmente amava, mas agora, havia perdido.
Flashback On
Era a primeira vez que uma linda moça adentrava aquele território desconhecido. Pequeno, fajuto, simplório e inofensivo, parecia mais um parquinho de diversões que mais tarde viria a tornar-se uma das guildas mais poderosas de Sinnoh. A moça estava com algumas malas contendo seus poucos equipamentos de batalha, suas vestes e apetrechos diários, a típica bagagem de uma guerreira nômade que vive perambulando pelas terras desconhecidas.
Era o primeiro dia de Titânia na equipe de Luke. A moça adentrou a área indiferente, um tanto quanto curiosa, e foi surpreendida por uma pedra arremessada em sua armadura que fez um pequeno estalo, caindo no chão. Em seguida outras pedrinhas foram atiradas como uma chuva de lampejos, uma foi em direção de seu rosto, mas a moça fora mais ágil, apanhou-a pelo reflexo e esmigalhou até que virasse poeira. Atentou-se ao ambiente hostil que se encontrava e avistou duas crianças escondidas atrás de uma pedra. Aquelas curiosas figuras riam e se divertiam sem nem notar que eram observadas.
— Tu viu isso, Fua? A mulher peituda detonou a pedra que eu joguei nela!! — afirmou um deles que tinha traços da raça dos dragões e vestia um par de óculos escuros que mal cabiam em seu rosto. O esquilinho ao lado, quase da mesma idade, apenas concordava.
— Eu vi si, nii-san! Eu vi!! Hm... Pra falar a verdade, não vi, não...Foi tão rápido que mal tive tempo de notar o que acontecia. Mas, por que é que você jogou uma pedra na nova integrante da equipe? — questionou o esquilo.
O Gible deu uma longa risada ajeitando os óculos e preparando-se para atirar outra pedra, mas quando olhou para frente não havia mais nada. Aquela serpente havia desaparecido, e quando voltou-se para trás pôde sentir alguém puxá-los pela gola da blusa não parecendo ter boas intenções. Aerus esperneava enquanto Fua choramingava, mas a serpente mantinha-se séria em sua posição como veterana de batalhas.
— Qual é a sua, garoto? — indagou Titânia.
— Woaaaaaaah, olha só o tamanho dela! — afirmou Aerus, lançando um rápido olhar para os peitos da moça — E também para o tamanho... deles. Caraca, nunca vi outra igual nas cavernas da Wayward Cave! E que baita fêmea o humano de boina foi capturar. Já estava na hora, né!
Enquanto isso, Pachirisu chorava ao lado.
— D-D-D-Desculpa, moça! Não foi nossa intenção, foi ideia dele!!
— Oe, Fua! Vai jogando a culpa toda assim ni mim?! Nada tema meu parceiro felpudo, porque você está ao lado de Aerus, o maior Gible dessa história! Saca só meus dentes, são quase do tamanho dos seus peitos, tia.
— Tia? — a moça indagou com certo espanto — Não tenho nem idade para essas coisas. Com quem você pensa que está falando?
— Com meu servo. Eu sou o inicial então eu sou o líder dessa equipe!
— Meu nome é Titânia. — respondeu ela soltando uma leve risada, mas em seguida sentiu o dragãozinho tentar apanhar seus peitos e com isso arremessou no chão com enorme força. Pachirisu ficou pasmo, mas Aerus logo surgia novamente; rindo e com alguns dentes quebrados como sempre, mas ainda assim algo nos olhos do dragãozinho atingiu os profundos pensamentos da serpente.
— Olha aí, até que cheguei perto. Titânia, Tia, Tih, é tudo a mesma coisa. De qualquer maneira, é um prazer te conhecer querida criada, agora bora brincar e detonar geral!! Quer fazer parte da minha equipe? Nós somos da guilda Dente Grande, curtiu o nome né, fui eu que dei.
— Desculpe, eu não vou perder meu tempo com crianças, agora, se me derem licença...
Titânia largou o dragãozinho que caiu no chão batendo o rosto e rindo do tombo que levara. Pachirisu também ria, mas agora encontrava-se estranhamente atraído pela nova integrante da equipe que parecia tão misteriosa e autoritária ao mesmo tempo. O Gible levantou-se, apontou para a serpente e gritou seu nome em alto e bom tom:
— Meu nome não é Tih, é Titânia. E trate de não chamar-me por um apelido como se me conhecesse muito bem. — ela respondeu de forma rude, mas a criança apenas riu apoiando as mãos atrás da cabeça.
— Okay, Tih! Vamos ter muito tempo para brincar e seremos grandes amigos depois de um tempo! Fique sabendo que vou ser tão forte quanto você, ouviu?
Titânia parou, voltou-se para trás atentando-se àquela pequena figura sonhadora que a encarava e dizia com enorme devoção um dia tornar-se melhor do que ela. Ela riu, fez um aceno e concordou, e por mais que soubesse que aquilo nunca fosse acontecer ainda cedeu com um sorriso inspirador, prometendo também dar tudo de si quando eles se enfrentassem em um futuro muito distante.
— Tudo bem, tudo bem. Quando você crescer, então travaremos uma intensa batalha até que o último caia, assim está bom?
O pequeno Gible colocou-se em posição de ataque e sorriu com determinação.
— Vou treinar para chegar no seu nível, me aguarde.
Flashback Off
PS: Mecha
Boy: Lê-se “Meka”, soa algo como “Garoto
Mecânico”.
AERUS RULES!!!!!!!!!! Kkkkkkkkkk na moral mano, morro de medo do Gabite quando ele tá com raiva, tenho mais medo dele doq dá Titânia.
ReplyDeleteNinguém mexe com a Fire Tales e sai ileso pra contar a história. Só lembrei de duas frases do Makarov da Fairy Tail: "Eu posso aturar provocações, mas um pai nunca fica de braços cruzados quando o sangue de seus filhos é derramado." e "Quem nasce fraco jamais deixa de ser... mas ser fraco não é de todo ruim... Afinal, os seres humanos são criaturas fracas por natureza. Sozinho você não sente nada além de insegurança... é por isso que formamos guildas... É por isso que temos amigos "
Abraço, parceiro o/
Uhul *-*
ReplyDeleteTava louco pra ler esse fire tales,tava entrando no blog de cinco em cinco minutos.
kkk Morri de rir dos dois fundadores da guilda quando pequenos kkkk.
So fiquei triste por uma causa o Chaud nao apareceu =/
Sensacional!
ReplyDeleteSe me não me engano esse é o meu primeiro comentario em Fire Tales.
Nossa o Vista é mesmo "pavio curto", mas parece que só a Wiki consegue doma-lo.Nesse capitulo podemos ver as coisas melhor como ela realmente são.Quando vc posttou a pagina do Vista eu imaginava que ele era um pessoa extremamente ruim e que qualquer cosia rea porrada9 como foi mostrado no incio) mas a Wiki( e o Mozila é claro) consegiu trazer um lado digamos mais bozinho para fora.Alem de que curti essa parte do Vista se engenheiro e falar exepicionalmente ingles9puxou ao pai).
Agora Canas me responda algo, aquele Luxuary fumou uma?Pq só um pokemon fora de si teria coragem de atacar a Fire Tales, com Titânia ou sem Titânia eles ainda são os fodões da parada.Gostei muito da atitude do Aerus,levou a serio a parda e acabou logo isso como um verdadeiro guerreiro
E esse Flashbck hein?Que arrasar meu coração?Voltar aos tempos antigos e ver o que podemos dizer "Fire Tales 00", a chegada da Titânia e a prometida e mais esperada luta entre os maiores guerreiros dessa fantastica guilda.
O Gijinka do Gible ficou show!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Voce supera a cada trabalho.
Por ultimo queria pedir MUITO OBRIGADO pela a ajuda q tu me deu, foi realmente de extrema importancia para mim.
Excepcional Canas, o capítulo abordou tudo que precisava, Vista, Aerus, a Guilda em si e "The Elite".
ReplyDeleteO começo foi muito bom, deu para perceber o desânimo dos membros, o Karl sempre maneiro(MODHAFUCKA, como tu consegue fazer todos eles legais?), o encontro entre Wiki e Vista também ficou bom, o Mozilla entrou bem, estranhamente o Vista me lembra o Sauron de Senhor dos Anéis.
O capítulo também serviu, como eu já citei, para mostrar o quão fodástica está a elite do Luke, a Wiki num nível próximo ao do Vista,o General que podia derrotar aquele Luxray só com o olhar, o Mikau que surgiu na batalha atirando com os dedos como se não fosse nada demais, o Vista que me parece muito forte e o Aerus que é quase um Yakuza. Devo dizer que este trio, Mikau, Aerus e Vista, mais conhecido como Trio Solitário, é formado de monstros! Por mim, só eles já derrotam a equipe do Stan.
Gostei da personalidade arrogante do Vista, apesar de me parecer do bem, e principalmente a forma como o Aerus considera a Tih como uma traidora. O flashback mostrou os bons tempos, como o Aerus era um pirralho abusado, que irmãos mais novos só servem para dedurar o mais velho, e que a Tih é peituda (por favo senhor Aerus, não me mate, era só uma brincadeira)CORRIGINDO, que a Tih é íncrivel. Bye
Eae Canas, blz? Uma bela apresentação desse "vilão" como você disse nas notas. Acredito que ele se tornará um dos meus favoritos. Foi bem legal a parte do flashback. Resumindo, foi ótimo esse capítulo. Tenho mais coisas para dizer, mas estou meio com pressa, então fico por aqui, no aguardo do capítulo 51. Até mais!
ReplyDeleteMuito legal o capitulo Canas!
ReplyDeleteEsse Vista, gostei do jeito dele, sempre gostei do Metagross,só não gostei muito da parte em que ele foi rude com a Wiki, e ele é muito misterioso, você vai fazer um capítulo mostrando o passado dele?
Eu sempre quis mais ação mo Fire tales, mas fiquei tão acostumado com eles que até me assustei com o ataque! mais uma guilda pra coleção, eu sei que ficaria guilda demais, mas quero matar uma curiosidade, você vai fazer uma guilda com os pokémons do Lúcio e da Clarisse ou eles não vão mais dar as caras?
sobre a depressão do Gabite, eu fico imaginando: A Titânia deve ter um bom motivo para deixar aqueles que a amavam tanto (principalmente o Aerus) ela deve ter tido um bom motivo para ter saído não? Espero que você explique com aqueles capítulos phodásticos em que tem ação, emoção e ainda explica bastante coisa. Fico no aguardo de coisas novas Canas!
Ass: Paulo Henrique Rasia
Eu gostei do Vista. O cara é bem hardcore mano, e esse tipo de personagem sempre é legal. Bom, a respeito da troca do nome do Pachirisu de Fua para Watt, eu gostei. E sempre me perguntei porque o nome dele era Fua...
ReplyDeleteQuanto à personalidade da Wiki no último capítulo, bom, nem me passou pela cabeça essa mudança. Acho até válido, uma vez que a Wiki é um androide e assim pode adquirir um leque de variadas personalidades. Você até poderia trabalhar mais a fundo com isso.
Bem, vamos ver como os Fire Tales vão se virar sem a Titânia. Algo me diz que o Alexay vai voltar ainda mais forte, e que também tem o fato de que eu penso que ele não será o único inimigo.
Bom Canas, acho que é isso. Nos vemos mano!
Hey, Paulo! Olha cara, eu também adoro o Vista, vê-lo sendo rude com a Wiki é de partir o coração, mas necessário. Isso porque foi a melhor maneira que encontrei de mostrar o quão "vilão" ele consegue ser, mas que ainda assim carrega grandes traços de alguém que pode se recuperar e partir para um lado melhor. A história do Vista é questão de tempo, não tem como mostrar tudo corrido e infelizmente isso demorará muito para aparecer, mas na Saga Platina pretendo mostrar coisas sobre o passado dele e a forma como viveu. É uma história interessante, e fica engraçada quando combinada com a Wiki, mas tudo pode mudar, não? Quem sabe eu adiante os fatos sobre o Vista mais depressa do que imaginamos! Ele é um dos meus preferidos da equipe do Luke, não esperei tanto tempo para torná-lo um integrante tão normal, né!
ReplyDeleteAs guildas do Lúcio e da Clarisse. Então, na página de "Termos" que fiz eu digo que todos treinador que tem uma equipe de Pokémons pode ter uma guilda. Então, tecnicamente os dois rivais possuem mesmo uma guilda, eu apenas não revelei informações sobre elas. Ideias é o que não falta, mas nessa época de provas estou impossibilitado de criar mais coisas, mas pode garantir que um dia tentarei mostrar mais sobre as guildas do Lúcio e da Clarisse! Qualquer dia vou até tentar criar o nome das equipes, mas vou ficar devendo os Gijinkas dos líderes, porque por enquanto essa é a parte mais demorada e trabalhosa.
Seria inclusive interessante levar para esse lado, porque aos poucos surgem mais vilões para os Fire Tales, e notei que o público recebeu muito bem a ação. Isso é bom, afinal, como meu companheiro Zangoose citou, a guilda do Luxray claramente não será o único inimigo a surgir a partir de agora kkkkkkk A segunda parte do Arco de Canalave, que entrem os Pokémons Vilões que venho planejando desde as férias!
Ah, e só para finalizar. Poxa, a Titânia já não deu motivos suficientes cara? A Selena foi como a mestra dela, sua criadora, e agora que ela encontrou o marido dela a Titânia fará de tudo para ajudar o Ike, que precisa de mais ajuda do que o Luke na atual situação. O Ike sofre de depressão, e pelo fato da Titânia já ter ensinado tudo que ela tinha para o treinador não havia mais motivos para continuar com o Luke. Às vezes precisamos abrir mão do que gostamos para ajudar aqueles que amamos com mais intensidade, para ajudá-los a crescer, consegue entender? É como uma mãe que é obrigada a deixar seus filhos irem embora, porque um dia eles também precisarão enfrentar o mundo, e se ficarem embaixo dos braços da mãe jamais aprenderão. Este é o motivo concreto, mas com certeza ainda principalmente quando ela reencontrar-se com o Luke, e eu garanto que pode vir a ser mais rápido do que imaginamos! Abraços pessoal, Obrigado por comentarem!
Agora melhorou. Fua, que nome esquisito. E Canas, o Vista é o par da Wiki? Se sim, vai ficar muito estranho.
ReplyDeleteUm pokemon macho ficando com um pokemon que é macho e fêmea ao mesmo tempo.
Seria bom se houvesse um problema com a Wiki e que ela perdesse a personaldade Mozilla, assim naõ ia ficar muito esquisito.(só que o Luke ia ficar com o primeiro Porygon-Z fêmea kk).
Att.
Cara, só agora me dei conta de uma coisa. Eu pulei um Fire Tales, não pulei? kkkkkkk Acho que quando eu estava atrasado com a leitura ia deixar o Fire Tales 21 para depois, e as postagens foram cobrindo a página inicial, acabou que deixei muito pra depois kkk Ok, logo voltamos para ele, agora nos concentraremos nesse.
ReplyDeleteEsse Vista é muito phoda! Kkk minha intenção não era te desmascarar na cara dura, eu realmente achei que ele tivesse a ver com o Windows Vista (Só espero que não o Beldum não fique reiniciando toda hora kkkk). Mas deu uma raivazinha basica do jeito que ele falou com a Wiki. Que casal fodão se formará! O melhor é que se o Vista for homem, temos a Wiki totalmente sedutora. Se for mulher, temos o Mozilla que também deve ser sedutor. Vista, você está encurralado! kkk
O Giginka do Gible ficou muito bem feitinho, captou a imagem dele como mais criança. Agora, essa batalha foi o pico do capítulo. Meu!! Esse arco vai ser mais que fantástico! Humanos com poderes de Pokémons é a ideia, né? Já tô até vendo os Gijinkas soltando Hadouken kkkkkkkkk Luxray maldito! Vai pagar pelos insultos, Titânia Eterna \\(Ò.Ó)>> shaushaush Curti muito esse Fire Tales, cara. Aguardo essas batalhas de Guildas fodonas!