Posted by : CanasOminous Sep 18, 2013

Support Conversation (Karl x Lyndis)
Gênero e Disclaimers: Ecchi, Nudez, Romance;
Tema: Primeiro beijo. Uma pitada de romance e uma colher cheia de sacanagem, quero dizer, brincadeirinhas;
Sugestão da leitora: Laísa Cristina.

Karl e Lyndis haviam saído em uma missão próximo às montanhas frias do norte, nas redondezas de Snowpoint onde derrotaram o Espírito da Montanha há alguns meses e fizeram uma longa escalada juntos rumo ao seu topo.
Retornando para aquelas proximidades frias, eles tiveram de enfrentar gigantes de gelo e lutar contra avalanches que carregavam um sopro gélido e avassalador de tempestades de neve; mas Lyndis era uma ávida guerreira do fogo, e com sua disposição em chamas ela era capaz de enfrentar qualquer desafio ao lado de seu companheiro Karl que dava-lhe o apoio necessário na batalha, além da boa companhia, claro. Sua principal função ali era simplesmente continuar ao lado da moça incentivando-o a seguir em frente. Sua simples presença era o que a motivava.
— Iuhuuul, Karl!! Se quiser me alcançar é bom ser mais rápido do que isso, você parece um Dusnparce vesgo rastejando na lama! — caçoou Lyndis de longe.
A mulher esquiava com todos os equipamentos apropriados, seu cabelo queimava em chamas ardentes deixando um rastro de calor e ternura por onde quer que ela passasse com aquela incrível velocidade montanha abaixo. Logo atrás era possível ver um rapaz que quase congelava com suas roupas de frio, encontrando dificuldades em esquiar em toda aquela neve no caminho.
— L-Lyndis, mano, vai na calma!! A gente ganhou esses bagulhos dos carinhas lá hoje, nós nem sabemos como usar direito! — Karl ia tentando apoiar-se nas árvores ao lado, mas acabava por escorregar e saía escorregando com os esquis. — Acabamos de sair da missão, tenta descansar por um segundo!
— Descansar é para os fracos — Lyndis fez a volta e parou ao lado do rapaz, jogando um tanto de neve sobre ele. — Qual é, a galera da Fire Tales nunca viria para um lugar frio como esse só pra esquiar. E muito menos o Al e a Sophie, eles ficariam uma fera se soubessem que depois de terminarmos a missão nós tiramos um tempinho só pra gente!
— E vão ficar ainda mais bravos por termos deixados eles esperando para voltar para a guilda. A gente disse que ia só dar uma volta, aí você inventa de esquiar na montanha só por “dois segundinhos”.
O rapaz tentava andar pela neve como se fosse um pato de pernas tortas.
— Na moral Lyn, isso vai dar merda...
— Ahh, Karl, deixa de ser bichinha! Eu gosto quando você é mais ousado e topa tudo que eu falo. — A garota aproximou-se do rapaz e segurou em seu braço com força. — Venha, vamos nessa juntos. Eu vou cuidar de você.
Lyndis arremessou Karl para frente com tanta força que logo os esquis pegaram velocidade e começaram deslizar pela montanha como se estivessem em um escorregador. Karl não conseguia nem gritar de tanto frio e medo que sentia enquanto a moça ao seu lado acompanhava o ritmo e ria da situação que o parceiro se encontrava.
Ela sentiu que o rapaz estava para dizer alguma coisa, mas não foi capaz de ouvir.
               — ...!!!
— O quê?! Karl, não estou te ouvindo, fala mais alto!!
O rapaz apontou para frente e quando Lyndis virou-se pôde notar que uma imensa parede de gelo bloqueava o caminho. Eles haviam sido pegos de surpresa por aquele imprevisto, mas Lyndis ergueu uma das pernas esquiando sobre apenas um dos esquis e acendeu-se em chamas derretendo a neve ao seu redor.
— A gente vai bater!!! — gritou Karl mais alto.
— Fica frio, garotão! Eu te mostro como é que se faz para esquentar as coisas. Blaze Kick!
Esquiando com apenas uma das pernas, Lyndis disparou contra a parede de gelo e golpeou-a com tanta força que uma fissura surgiu em suas extremidades. A rachadura ganhou força e estendeu-se até o pico do que parecia ser uma montanha sem fim. Karl parou os esquis e olhou para cima espantado ao presumir que o fim daquilo tudo não seria nada bom.
— Ferrou.
— Karl, cuidado!!
Lyndis correu em direção de seu amigo quando um imenso bloco de gelo caiu do céu em sua direção. Ela foi capaz de socorrê-lo, mas a parede continuava a ceder e não havia para onde correr. A neve começou a cobri-los, e quando o frio predominava em grande escala a guerreira lutadora encontrou dificuldades em manter seu fogo aceso. Utilizou seus poderes de fogo mais uma vez e criou uma abertura que pudesse servir de abrigo. Os dois correram para esconder-se ali quando uma imensa pedra caiu e bloqueou a passagem por completo.
Uma longa escuridão tomou conta de seus olhos.
— Uow!! Cuidado! Se liga onde você está colocando essa mão, Lyn!
— Foi mal, K. Eu não estou enxergando nada...
Karl percebeu que Lyndis estava sentada em seu colo quando uma pequena chama se acendeu no cabelo da moça. A ruiva era uma guerreira do tipo fogo que dominava muito bem aquela habilidade, mas por algum motivo seus poderes estavam enfraquecidos naquele ambiente frio e hostil.
— L-Lyn, seu cabelo... Está apagando. — Karl gaguejou com a voz firme ao perceber que os braços da moça o envolviam como se tentasse protegê-lo do frio.
Ela encarou os olhos bicolores do loiro e tentou sorrir.
— Acho que eu passei dos limites, de novo — ela deu uma risadinha abafada. — Puxa, por que eu nunca ouço você, Karl?
— Se você me ouvisse sempre teria ido pro mal caminho, eu não sou uma boa influência — ele tentou corrigi-la. — Mas pensa bem aí, manola. Pelo menos estamos juntos e nada de ruim aconteceu conosco. Ainda...
O rapaz olhou para o caminho que agora era bloqueado por aquele imenso bloco de gelo. Sem os poderes de um Pokémon de fogo era praticamente impossível quebrar aquela barreira.
Lyndis ficava cada vez mais ofegante nos braços do jovem.
— Madeira. Você tem madeira? — ela perguntou com pressa. — Traga qualquer coisa que possa pegar fogo, a gente precisa de uma fogueira.
Era impossível encontrar aquele tipo de material em uma caverna como aquela. Karl pensou por um tempo até que acabou retirando pequenas plantinhas que mais pareciam ervas secas de dentro de seu boné. Lyndis olhou com firmeza para elas e esboçou uma feição preocupada.
— Poxa, Karl... Mas essas são as suas...
— Pega nada. Eu nem curto mais — ele deu um belo sorriso em direção da garota, entregando as ervas em suas mãos. — Pega logo aí, mano. Estou quase congelando de frio.
Lyndis juntou as ervas e utilizou seus poderes limitados para fazer uma fogueira no centro da caverna. Era um espaço extremamente pequeno, e se eles demorassem muito o ar também poderia vir a acabar. Lyndis juntou as ervas e colocou-as próximo aos seus longos cabelos ruivos até que as chamas se alastrassem e as brasas pudessem se manter sozinhas. Por sorte seu fogo era especial e não criaria uma fumaça tóxica para seus pulmões. Em compensação, o laranja vibrante do cabelo da moça foi-se apagando até que o fogo se extinguisse por completo.
— Bem, nós conseguimos a fogueira — Lyndis disse ao sentar-se próxima das chamas. — Né, então vou precisar de pelo menos uns trinta minutos perto dela para que meu corpo esquente bastante e eu recupere meus poderes. Aí destruo essa parede de gelo como se fosse de isopor!
Karl trocou olhares com ela, mas parecia entristecido com algo. Lyndis ficou de joelho e chamou por sua atenção.
— Ei, estou pedindo desculpas, K.! Eu disse que foi um acidente, não vai acontecer de novo!
— Eu não estou irritado com você — ele respondeu com a voz acanhada. — É que... o seu cabelo...
          Lyndis percebeu então que o acessório que sempre prendia seu cabelo em um rabo de cavalo estava afrouxado. Ela retirou-o da cabeça e percebeu que seus fios ruivos estavam curtos e quase sem cor. Era a primeira vez que Karl a via daquela maneira, mas também nunca tinha imaginado que sua amiga ficava tão atraente ao soltar o cabelo.
Ele ajeitou-se em seu canto e esticou as pernas.
— Até que tu fica bem com o cabelo curtinho assim.
Lyndis recuou num raro momento em que não sabia como retrucar.
— Eu... Não gosto. Acho assim meiguinho demais, se eu fosse deixá-lo na altura dos ombros eu queria que fosse algo selvagem, que nem o da Wiki! Mas pra falar a verdade, esse cabelão grande me atrapalha às vezes. Morro de vontade de cortar, só não criei coragem ainda.
— "Senhorita" Lyndis com medo de algo? — caçoou o loiro.
— Ô, energúmeno! Vai que eu corto meu cabelo e eu morro também! Não percebeu que ele é minha fonte de energia? Sou tipo um Sansão das histórias antigas, então acho melhor prevenir do que remediar.
— Ah. — O rapaz cruzou os braços para tentar aquecer-se. — Talvez você nem precise mudar mesmo... Desse jeito tá ótimo, sempre foi.
Lyndis virou-se para a fogueira e mexeu no fogo com a mão. Pegou uma pequena brasa e a assoprou de modo que as fagulhas fossem planando até esfriar e desaparecerem no teto da caverna. A fogueira não esquentava muito, e se continuassem naquele ritmo os dois teriam que passar longas horas tediosas naquela caverna.
— Gostei quando você entregou aquelas ervas — a moça admitiu. — Lembro quando você era só um moleque branquelo dos subúrbios que queria dar uma de "homem". Nunca gostei que você mexesse com essas paradas, fico feliz que tenha parado.
— Pode crer, — Karl fungou com o nariz — a Sophie vivia pegando no meu pé para eu parar. Teve uma hora que eu acabei cedendo. Até que melhorei, fala aí.
Lyndis pegou mais um pedacinho do fogo e soprou-o em direção de Karl que ficou ali parado, observando os olhos da moça que já não brilhavam com a mesma intensidade, mas ainda assim eram atraentes. Seu corpo continuava o mesmo, assim como os pensamentos.
— Me diga, você já beijou a Sophie?
Karl quase engasgou com o pouco ar que restava na caverna.
— O quê?! Por que isso te interessa?
— Sei lá, é tipo a mesma curiosidade sua em saber se eu já beijei o Al Capone ou coisa e tal. Ou até mesmo outros caras, vivo recebendo cantadas na academia fora da guilda — Lyndis esticou as pernas ao voltar-se para ele. — E então? Beijou ou não?
Karl retirou seu boné e coçou a cabeça.
— Bom, eu... Estamos entre amigos, né? Tu não conta pra ninguém?
— Juro, de pé junto! — ela deu uma risadinha animada.
— Não, nem beijei. Nunca beijei ninguém na verdade. Teve uma vez que eu ouvi o Aerus falar que pessoas que nunca beijaram alguém são consideradas BV. Algo como... Boca virgem.
Lyndis segurou o riso, o que de fato o enfureceu.
— Qual o problema disso, “senhorita rodada”?
— Você fica tão fofo quando está encabulado! — ela foi se aproximando dele com os joelhos até parar em sua frente com as pernas entreabertas. — Né, eu também nunca beijei ninguém. Já que você contou seu segredo para mim, achei justo compartilhar com você.
Karl sentiu suas bochechas corarem porque ela estava perto, muito perto. Mesmo que o coração da moça não queimasse com a mesma intensidade de antes, ainda era possível sentir que aquela pequena chama continuava acesa em seu coração.
— Você vive querendo dar uma de homem maduro, mas eu gosto de tomar conta de você. Gosto quando se preocupa comigo. Quero te ensinar coisas, quero aprender com você... — Lyndis desviou seu olhar para o chão e depois para o loiro. — Então... Quer experimentar algo novo?
A ruiva foi engatinhando em direção do jovem e segurou em suas pernas como se desejasse subir e ir mais além. Estava frio na caverna, e por um instante Karl sentiu o sangue subir e a temperatura lentamente começar a esquentar. Lyndis voltou a sentar-se no colo dele enquanto encarava de perto aquele rosto angelical de menino. Ela levou suas duas mãos até o rosto dele como se o prendesse ali e o obrigasse a trocar aqueles olhares longos e apaixonados de sentimentos escondidos há muito tempo. Não queria desviar a atenção por nada.
No fim das contas não era por Sophie ou Al Capone que eles guardavam suas paixões. Aquela menina fogosa acabou despertando todos os desejos mais ocultos em seu coração, assim como o charme necessitado e ainda tão independente do moço a dominava. Lyndis segurou em seu rosto com mais força, chegando cada vez mais perto. Não queria sair dali, estava perfeitamente acomodada. Era como se o colo do rapaz tivesse sido feito exatamente sob medida e o corpo da mulher tivesse crescido ali, como asas de anjos.
Karl deu um suspiro baixo.
— Que tal se a gente... Você sabe. Só para acabar com essa vontade.
— Eu estive esperando isso por muito tempo — ela sussurrou de maneira apaixonada ao avançar em direção daqueles lábios tão carentes.
Os dois se encontraram e trocaram carícias por segundos longos e pesarosamente apaixonados numa vontade louca de saciar aquilo que não conheciam até então. Lyndis remexia suas pernas ao travá-las nas costas do rapaz para que nunca mais fosse arrancada dali. Karl ia escorregando suas mãos pelo corpo da mulher até suas coxas que era a parte que mais adorava. Eram perfeitamente esculpidas e tentadoras, enrijecidas, definidas como alguém que malha muito para mantê-las em forma, somente, para ele.
Ocasionalmente a mulher mordiscava os lábios do rapaz em sua loucura incontida. Ela sentia que perdia os sentidos somente por testar algo novo que por tanto tempo a assombrara. Como era possível que fosse tão bom? Quanto mais eles se beijavam, mais terno e romântico eram seus desejos de continuar daquela maneira para sempre enquanto sentiam a mão alheia invadir seu corpo.
Lyndis só parou de beijá-lo quando precisou respirar um pouco de ar. Ela estava ofegante e seu olhar parecia estar em transe. De sua boca a saliva ainda escorria e encontrava-se com os lábios do parceiro que tinha exatamente a mesma reação.
— Eu beijo bem...? — ela perguntou com a voz fraca, quase que um sussurro.
— Certa vez eu ouvi que para beijar bem você só deve fazer com amor e carinho. — O loiro fez uma longa parada enquanto se encantava com aqueles olhos perdidos e apaixonados. — Nunca imaginei que fosse algo tão especial.
Lyndis recuou brevemente enquanto tentava abanar seu rosto com a mão.
— Meu corpo está pegando fogo — ela alertou. — Mas dessa vez é por uma sensação nova do que estou habituada a sentir. Acho que descobrimos um jeito de recuperar os meus poderes bem mais rápido do que eu imaginei.
Eles voltaram a se beijar loucamente como um casal de adolescentes independentes e donos de seu próprio destino. Lyndis fez com que Karl se deitasse no chão duro e frio, mas aquilo nem era mais relevante. A moça segurou sua armadura dorsal com firmeza e levantou-a para cima de forma que seus seios ficassem a mostra bem diante do rapaz. Era um momento raro em que Karl a via corar, mas era impossível dizer se ela estava envergonhada ou enfeitiçada pelos prazeres daquele instante.
— Eles não são tão grandes quanto das outras meninas, mas...
— São perfeitos. — Karl tentou apoiar-se sobre seus cotovelos como se desejasse abocanhá-los inteiros em um desejo sem fim. — São durinhos e do tamanho certo. Eu curto eles assim.
Lyndis abraçou-o com ainda mais força ao ouvir o elogio.
— Você gosta mesmo é das minhas pernas, não é? Estou sentindo algo me perturbar aqui embaixo há um tempão, desse jeito eu vou perder o controle.
Os dois voltaram a beijar-se ali, soltando gemidos altos pelo fato de que não haveria ninguém para censurá-los naquelas redondezas. Karl sequer percebeu quando o cabelo ruivo da moça ganhava um tom avermelhado forte, e o que começou como pequenas chamas já se tornava em um fogo que os consumia por completo. Mas a temperatura não os abalava, pois já tinha passado muito além daquilo.
Karl sentia a maciez dos seios da mulher que encostavam em seu peito numa massagem rítmica e entusiasmada. A temperatura estava prestes a explodir quando eles puderam ver a parede de gelo que bloqueava a passagem começar a tomar uma coloração vermelha. como se alguém a perfurasse por fora. Lyndis notou imediatamente aquilo e comentou em voz alta:
— É o Al.
A moça deu um pulo para longe de seu parceiro e ajeitou suas roupas para esconder os peitos à mostra e as pernas que já quase se libertavam. Karl passou a mão em seu cabelo como se tentasse sair daquele transe, colocando o boné na cabeça e respirando fundo para compreender o que havia acabado de acontecer.
Um círculo fora desenhado no bloco que impedia a passagem, e de lá surgiu um homem que com seu indicador derretera a parede com o Heat Wave para libertar os jovens desaparecidos. Al Capone e Sophie estavam procurando por eles fazia horas. Karl e Lyndis mal tinham notado o tempo passar, e muito menos que seus poderes já haviam retornado e a fogueira apagado. Al franziu as sobrancelhas e olhou para o pequeno espaço da caverna.
— Estava abafado aqui, não? Quase que vocês acabam sem ar — o corvo respondeu de maneira amigável.
Sophie acabou por ser mais rápida em se ligar, e logo chamou sua atenção.
— Al, acho que interrompemos alguma coisa...
— De maneira alguma, senhorita Sophie! — Lyndis tomou frente, correndo desajeitada e ainda tentando ajeitar a armadura em seu busto. — Eu e o Karl ficamos presos aqui depois de um descuido meu, e fiquei sem meus poderes pela temperatura, mas já está tudo resolvido! Vocês chegaram bem... na hora.
Karl deu uma risadinha, mas não falou nada. Sophie balançava a cabeça com um olhar irônico de relance no rosto.
— Sei... Vocês estão coradinhos demais, pelo visto passaram calor mesmo. Venha logo, Al. E traga suas crianças antes que peguem um resfriado.
— Está bem frio mesmo — o homem concordou, disfarçando ao olhar para o horizonte lá fora.                   — E a propósito, Karl. Feche o zíper da sua calça.

• • •

Os dois aventureiros da montanha encontravam-se deitados em macas das Casas de Cura. O clima gélido havia feito a saúde do jovem Karl despencar e Lyndis pegar um raro resfriado que acontecia uma vez a cada década no corpo praticamente imune e saudável da moça. Os dois estavam deitados um do lado do outro, em camas diferentes, com vestes brancas e um olhar emburrado de quem gostaria de ter tido um final de aventura diferente.
— Mas valeu a pena. Ô, se valeu... — Karl soltou um suspiro esperançoso de que jamais se arrependeria por tudo que fez.
— Psiu, ei. — Lyndis virou-se para o lado dele na cama e apontou em sua direção com o indicador. — Não pense que eu terminei com você.
O loiro soltou uma risadinha.
— De boa, fica sussa aí. Vai aparecer outras chances. Sempre aparece.
— Eu estarei no aguardo — a ruiva sorriu ao relaxar em sua cama.
Ela virou para um lado e depois para o outro, e depois de novo, e de novo; parecia extremamente incomodada com algo, ou ansiosa.
— Ahh, quer saber? Vou esperar nada.
Lyndis saiu de sua cama e foi em direção da de seu companheiro. Deu um salto surpresa e caiu em cima dele, em seu colo mais uma vez. A cama envergou e quase veio a tombar, o que não teria sido nada legal se Sophie tivesse ouvido. Lyndis pediu silêncio com a mão enquanto desabotoava a blusa do hospital e encarava firmemente os olhos esperançosos do amigo.
— Segundo round, garotão. Vamos fazer esse lugar pegar fogo!

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  1. Ok... cá estava eu, depois de um tempo tentando me re-atualizar com os blogs, terminando de revisar uns capítulos e finalizando uns gijinkas quando venho para Sinnoh dar uma lida e voltar a acompanhar a história central. Mas um certo support de título realmente interessante me chamou a atenção...

    Cara, depois que eu terminei de ler, subiu um calorzinho aqui! KKKKKKKKKK' NO BOM SENTIDO, OK?! -v-
    Eu sempre achei que o Karl e a Lyndis tinham uma química, se bem que eu torcia no começo para ficarem com a Sophie e o Al, respectivamente. Esse foi um support daqueles, eim?! Quem diria que esses dois iriam ser tão safadescos estando presos no meio da neve e no frio eim? Hihihihi. Curti muito, cara. Não teve nada de muito exagerado e tal, e quando a coisa começou a esquentar eu fiquei tipo: GENTE, É AGORA OU NUNCA!

    Al.. POR QUE VOCÊ TINHA QUE CHEGAR JUSTO AGORA?! Sério, fiquei indignado. Tinha mesmo que atrapalhar o momento? Pfvr, eim! Aaah... mas aproveitando a oportunidade e falando do Al... Será que ele e a Sophie não merecem também um momento hot? -v-
    Deixarei minha sugestão lá no Support. Tá vendo só? Não são só os jovens que podem ser calientes! KKKKK'

    Foi super show, cara. Um support incrível, sem exageros nem nada exasperante. Ficam só os elogios. E parece que agora o casal Lyndis e Karl está mesmo formado, não? KKKKK'
    See ya

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  2. agora só falta o beliel voltar do inferno e taca fogo em tudo ia se daora mas eu gosto do karl vivo principalmente agora que ele vai evoluir pra togekiss um dos meus poke favoritos

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  3. Ahh, episódios assim sempre nos tiram de nossa rotina monótona de maneira inesperada! Quando a Laísa me deu a ideia, digo que a escrevi na mesma noite, o negócio foi fluindo, foi uma delícia escrever kkk Sem contar que eu também me diverti muito, adoro trabalhar com a Lyndis como personagem! E no fim das contas foi o Karl quem conquistou o coração dela... Mas uma coisa eu garanto cara, NUNCA pense que podem haver desavenças amorosas kkkk Começou o Al Capone, aí foi o Beliel, e agora quem ganhou é o Karl?! Não, não, ainda vai dar zica nesse meio, posso garantir kkkk

    Tentei dar uma amenizada no clima, ainda não tenho os esquemas de chegar, e PÁ! Direto ao ponto, até o fim! kk Eu sempre arranjo um jeito de interromper antes kk Sou o mestre nisso. Mas vamos ver se na próxima consigo ir além, e ir ao poucos tentando coisas novas. Já descobri aquela paradinha do "Continue lendo" e isso me ajuda bastante, faz com que só os realmente interessados cliquem, de repente poderei investir nisso. Eu já li sua sugestão de Support lá na página Thiagão, logo mais vamos pra lá para bater um papo sobre o assunto, aceita uma xícara de café? kkkkkkk

    E eu não duvidaria nada se o Beliel voltasse do inferno só pra procurar da Lyndis, seja buscando amor ou vingança kkkkkkkkk Tudo pode acontecer nas finais da Saga Platina! E fique de olho no Karl em sua forma de Togekiss, vou mostrar que a Lyndis e a Sophie não foram bobas em cuidar dele kkk Valeu pelos comentários e pelos elogios ae galera, espero que logo mais apareçam ideias e inspiração, uma descontraída da rotina nunca é demais! Abraços, see ya! (:

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  4. AL E SOPHIE, SEUS ESTRAGA PRAZERES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Aaaaaaah Canas fala sério um hentai não é nada de mais, né?! Caramba tava TÃO legal! Nunca fui de shippae Karl e Lyndis, mas tenho que admitir que amei este support, claro que preferiria com o lindo e gostoso Beliel, ainda tenho esperanças que ele volte foi paixão a primeira vista.
    E eu estou sem muitas palavras, como sempre, não sou boa em expressar-me, mas ta valendo. Bye Canas!

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  5. Ahh, desculpa Lux, é que chegou uma hora que nem eu sabia o que fazer! Eu fiquei olhando para a tela pensando em como deveria terminar, aí vem aquela ideia: Então caiu um meteoro e eles tiveram de parar kkk Sempre tem que aparecer alguma coisa, sempre. Preciso adquirir mais Skill e Exp. na área kkk Pelo menos posso garantir que é bem legal de escrever esse tipo de episódios especiais, e o Thiago já me pediu uma espécie de continuação com o Al Capone e a Sophie, de repente a gente volta a ter mais disso antes do que esperávamos.

    Opa, e por que todo mundo está tão agitado com o retorno do Beliel? O cara caiu, despencou, tipo o Gandalf! Acham mesmo que ele vai reencarnar ou regressar tipo um guerreiro matador? Imagina só se ele entra pra equipe da Bonna Party, que também é do tipo fogo? Aí sim a Elite 4 daria um verdadeiro show! Fiquem ligados galera, e não se esqueçam do Beliel. O cara continua em nosso elenco, é muito cedo para dispensar um ator bom como ele kk See ya!

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  6. Cara, Canas que SC show! Foi incrível! Afinal, o que à de errado em umas coisinhas calientes a qui e ali... Concordo com o Thiago, faz um com o Al e a Sophie!
    Canas você diz que Beliel caiu como Gandalf e é por isso mesmo que eu acho que ele volta, porque, cá entre nós, Gandalf caiu de uma altura inimaginável d'A Ponte de Khazad-dûm, além do mais, ele caiu enquanto lutava com a Ruína de Durin, o demonio do fogo e da escuridão, O Balrog, lutou com ele nas profundezas da terra e subiu A Escada Interminável que seguia da mais baixa masmorra de Moria até a Torre de Durin, no pico de Celebdil, ainda lutando com ele. Essa torre foi destruída na referida luta. A sua altura é incalculável, mas Gandalf diz ter escalado muitos milhares de degraus em espiral. E, no final ainda ganhou e se tornou Gandalf, O Branco.
    Desculpe o texto Canas me empolguei de mais, O Senhor dos Anéis é uma de minhas séries favoritas, bem até Canas.
    De: Firewall

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  7. Também gosto muito de O Senhor dos Anéis cara, esses dias aí eu estava ouvindo a música de quando o Gandalf cai, The Bridge of Khazad-dûm, e o negócio ainda hoje faz meu coração doer kkkk Imagino se seria válido trabalharmos em um vídeo especial para o último capítulo da fic, na luta do Aerus contra a Titânia, onde eu poderia experimentar usar meus recursos para criar uma animação de 1 minuto nem que seja só para ilustrar uma pequena cena. Seria válido encarar esse projeto com uma trilha sonora dessas, hein? kkkkkkk Vou acrescentar à minha lista de objetivos!

    E pode deixar, estarei pensando em como trabalhar no Support do Al Capone e da Sophie assim que possível. Mas os dois são mais velhos e certamente mais maduros, tem que rolar um clima diferente, mais ousado, mais direto ao ponto até. Aí sim vocês vão poder ver o que querem kkkkk Preciso me preparar para escrever esse tipo de episódio ainda, mas irie dar meu melhor. Valeu pelo elogio Firewall, abração! :D

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  8. Noooossa q historiA otima Canas!!! Me pregou do inicio ao fim!! Muitas ruivas, muitas ruivas! Kkkkkkk Lyndys e a do Dream Den q nao decorei ainda kkkk mas ta muito bom mesmo cara!

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  9. Opa, adoro trabalhar em capítulos e especiais que tirem os leitores da rotina, que pelo simples fato de estarem ali já representam uma leve mudança naquela mesma coisa de sempre kk Engraçado, tenho um amigo que também é fascinado por ruivas! Mas ruivas puras, aquelas que só têm lá pros lados da Dinamarca e Europa. Sei que elas são lindas, extremamente raras, é quase como encontrar um Magikarp Shiny por aí (Ai, meu coração... Essa comparação foi tosca demais kk) Mas okay, tenho de dizer que prefiro as morenas de olho claro e cabelo curtinho kkkkkkk (Sinnoh, cof, cof.)

    Mas obrigadão pela força companheiro. Eu sempre gostei de trabalhar nesse tipo de enredo, mesmo que não seja algo tão pesado, só para ir cativando mesmo. Já fiz Supports com a Milady, a Wiki e a Lyndis. Quem será a minha próxima vítima?? Devo deixar a Sophie mesmo ou abro espaço para sugestões?? kk Abração ae, galera!

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  10. OH, SHIT. NOSEBLEED INFINITO. MAS... SÓ TEM UMA COISA QUE EU NÃO GOSTEI.

    Canas Ominous: CORTANDO O CLIMA NA MELHOR PARTE DESDE SEMPRE. AUIFGSDAIOGFSAOEFNYASUGIENGFXYABGIFXSCDKUS SOPHIE, AL, EU GOSTAVA DE VOCÊS, CARAMBA DE AGULHA T-T

    Eu fiz até tirinha sobre sua trollagem, viu, Sr.Ominous? Para de cortar o clima. E faz a continuação desses suport. E um desenho do Karl sem camisa. Senão eu te mato, senhorzinho-que acha-que-pode-sair-cortando-o-clima-sexy-dos outros-assim U-U

    E ADMITA. NÃO FOI FALTA DE INSPIRAÇÃO NÃO, FOI SÓ PRA MEGATROLLAR TODO MUNDO QUE VOCÊ NÃO CONTINUOU! SEU... Maldito. :c

    MAS FORA ISSO! Cara, cê descreve Ecchi TÃO PERFEITAMENTE BEM. Caracoles... Onde você aprendeu isso, eu me pergunto. Hmmmmmmmmmmmmmmmm...... Hoohhohohohohoho... TÁ PAREI.

    Eu gosto de coisa pesada :c Pode mandar, eu sou precoce. :c Eu curto, tá? E... OH, GOD, EU SEMPRE QUIS SER RUIVA OU LOIRA. Detesto meu cabelo castanho cor de cocô + Esponja de aço T-T
    RUIVO. Eu também AMO cabelo ruivo. TODA FIC MINHA TEM QUE TER UM PERSONAGEM DE CABELO RUIVO. Essa é a regra. (Kensuke Raiden e Kate Lovyred, meus kawaiis personagens, mandaram beijos ;*)

    Cara, e eu também penso em cortar o cabelo. Mas eu fiquei: A LYN VAI MORRER? NUM MORRE NAUM, LYN T-T

    PERAE. CLIMA MAIS OZADO COM O AL E A SOPHIE? Curti. FAÇA. PLIZ =3

    SAYONARA, CORTADOR DE CLIMA E TROLL NAS HORAS VAGAS! O/

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  11. A arte de aparecer quando não é chamado: Essa eu domino kkk Brincadeira, só gosto de ferrar com a vida dos meus personagens, aí posso descontar a raiva e a falta de alguém. Brincadeira de novo, é que foi necessário para o enredo, ou daqui há pouco as coisas iam começar a pegar fogo de verdade!! kkkk Inspiração? Inspiração é a última coisa que falta, eu precisava cortar mesmo antes que esses dois passassem dos limites! Sou um velho chato, não deixarei meus personagens adolescentes ficarem se divertindo loucamente. Todo mundo tem que estar em casa até as 21 horas, e já tomado banho, rs.

    Vou ver se peço para a Litos um desenho do Karl sem camiseta, ela é a encarregada de anatomia de homens e caras musculosos. Espera só o Karl voltar como Togekiss com um par de asas gigantes, vocês vão se amarrar kk Não desenho homem não, filha. Para conseguir um Karl sem camiseta só com a Litos! Mas pelo menos posso dizer que eu estou preparando uma imagem bacana dele e da Lyndis, está ficando bem legal. Vou ver só se acho tempo para passar à caneta e pintar, mas vale a pena.

    Opa, a inspiração para isso tem que vir de algum lugar, não? kkkkkk Segredos da vida minha cara, a verdade é que eu fico no sol fazendo fotossíntese, e o sol sussurra no meu ouvido as palavras certas. (A planta da equipe era o Jean, ele me ensinou suas habilidades sobrenaturais kkkk) Enfim, valeu pelos elogios querida, admito que no começo nem imaginei que o episódio repercutiria tanto, mas pelo visto uma galera grande aprovou e ainda veio comentar, nem os capítulos principais da Saga Platina estavam alcançando 10 comentários! Enfim, deixa eu correr com meus trabalhos e os demais episódios da Sophie e do Al que venho preparando. Se tudo der certo, daqui há alguns dias teremos uma "Semana da Sophie" kk Beijos!

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  12. MANOOOOOOO HAHAHAHAHAHAHAHA
    MUITOOO BOM canas deu até vontade de desenhar o doujinshi dessa historia pena que me falta muita habilidade hahaha mas tá de parabens!!!
    abraços man!! tudo de bom

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