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Posted by : CanasOminous
Aug 25, 2014
Capítulo 9
A Mente de Helen
O estágio final havia começado. Na frente de Helen havia
unicamente um bichinho de pelúcia de cores amareladas, olhos expressivos de
botões envernizados e seu sorriso costumeiro que nunca mudara. Para muitos
aquele poderia ser apenas um bichinho de pelúcia, mas para Helen Berlitz ele
era Will, o seu Pikachu. A Vontade de tê-lo consigo, todas as dúvidas em sua
mente emaranhadas se resumiram a um único momento em que o pequeno brinquedo
conversava com ela dentro de sua mente, e por um momento, não pareceu disposto
a deixá-la.
— O que
houve? Você está parecendo assustada. Não era essa a minha intenção. —
disse o Pikachu.
Helen continuou a
recuar para trás até que houvesse somente as paredes do quarto para impedi-la
de afastar-se mais daquela estranha situação. Ainda sem tirar os olhos de
Pikachu ela tornou a dizer:
— Estou apenas...
surpresa. Digo, por um momento eu sinto que você sempre foi real, afinal,
passamos por inúmeras brincadeiras esses meses. Mas ouvir algo assim vindo
diretamente de você foi assustador.
— Eu sou
real, mas só para você. Consegue entender o que digo?
— Creio que não. Não
entendo até onde essa conversa quer chegar.
O brinquedo continuou
ali parado. Helen foi apalpando a parede por trás até alcançar o chão e pudesse
sentar-se ainda sem pregar os olhos de Will, não sabia se de um segundo para o
outro ele poderia piscar, levantar-se, ou realizar qualquer atividade humana.
Por mais que aquilo fosse impossível, em sua imaginação era aquilo que ela
imaginava que poderia acontecer.
— Lembra-se
de nossa primeira aventura? — indagou Will.
— Creio que não. —
respondeu ela de forma assustada.
— Oh, você
não pode mentir para sua mente. — respondeu o Pikachu de forma ríspida
— Você apenas acha que não se lembra daquele momento em que havia
apenas uma menininha solitária em seu quarto; cansada de sua rotina, cansada
dos falsos amigos, dos falsos amores, da vida falsa que sempre levou.
— Vida falsa? —
indagou ela.
— Da vida que você
tenta viver, mas não consegue. Sinceramente, acha que você é normal? E você
sabe muito bem do que estou falando.
— O quê?
— Ah, sabe, sim. — fez-se uma pausa — Eu sei, então você também sabe.
— Will, por favor,
pare com isso... Até onde você está querendo chegar com isso? — perguntou Helen
repetidas vezes.
— Não há
necessidade de irmos direto ao ponto. Eu sei muito mais sobre você do que você
mesma, então posso garantir que ainda teremos uma longa hora de conversa e
debate. Gostaria de ouvir o que tenho a propor?
Helen acenou
positivamente com a cabeça, ainda abraçando seus ombros como se tentasse
proteger-se de algo. O bichinho de pelúcia continuava ali parado,mas a mente da
garota o via como a figura sinistra de alguém que agora caminhava em sua
direção. O Pikachu parou e olhou atentamente para ela.
— Vamos
recomeçar sua vida.
— Como assim?
— Você
consegue, recomece tudo de novo! Desaparecer da vida dessas falsas pessoas,
nesse mundo falso e onírico em que você vive.
— E por que eu
haveria de querer desaparecer da vida deles?
— Para não
atrapalhá-los, muito mais do que já atrapalhou. Você é um peso morto, na
infância sempre estava tomando aqueles remédios que lhe davam, e isso resultou
em alguma coisa? Não resultou em nada, eles não são capazes de te salvar, mas
eu sou, Helen. Eu sou.
A garota levantou-se
num salto e afastou o nada que estava em sua frente, o bichinho continuava
parado em cima da mesa, mas seus olhos a consumiam por dentro como se a
seguissem e a condenasse cada minuto por sua negligência.
— O que houve?
Ouviu algo que não queria?
Helen manteve-se
quieta, e Will continuou:
— Sua mãe morreu, e
todos em volta dela diziam a mesma coisa: Tudo vai ficar bem. Nesse ponto devo
dizer que nosso companheiro Giratina não estava um tanto quanto errado. As
pessoas mentem para nós o tempo todo. Ela sabia que tudo não estava nada bem
quando morreu, e você também sabe disso em sua atual situação.
— Will, vai embora...
— implorou Helen, colocando a mão e tampando seu rosto, mas o Pikachu soltou
uma longa risada debochada.
— Ir embora? —
ele fez uma pausa — Não, eu não posso. Você não quer isso. Eu sou o
único que sabe como você se sente, todo mundo precisa de um amigo, e você
precisa de mim.
— Você não é mais o
meu amigo.
— Não? Então
o que sou? De muitos adjetivos que fitem minha personalidade, posso classificar
um deles como o principal: Honesto. Não minto para aqueles que amo, e não faço
com que vivam em uma ilusão de algo que não existe.
— Mas você não
existe, e eu estou aqui falando com você...
— E se eu não existo,
por que você continua aqui falando comigo?
Cada frase de Helen
era utilizada contra ela. Will entendia sua mente, e era capaz de saber todas
as vontades no coração dela. Algumas revelações lhe doíam ao serem recordadas,
mas aquela situação havia chegado a um ponto que no total silêncio do cômodo
era como se a mais ensurdecedora batalha fosse travada.
Helen começou a ficar
ofegante, tropeçou no pé da cama e foi ao chão de joelhos. Colocou os dois
braços para evitar a queda, e então, ficou olhando atentamente para o piso de
madeira. Começou a sentir algumas lágrimas escorrerem pelo rosto implorando
para que Will interrompesse aquele quesitonário e desaparecesse, mas a noite
estava apenas começando. Helen passou a mão em seu rosto e limpou-o na manga
da camisa, e ao virar-se, vendo o bichinho em cima da cômoda, pôde ouvi-lo
propôr:
— Quer que as
coisas mudem? — indagou Will, fazendo uma longa pausa — Digo,
realmente, mudem?
Helen virou-se para
trás e encarou o Pokémon no alto da mesinha. Ela não tinha forças para
interromper a tristeza, então apenas acenou afirmativamente.
— Eu sou um
Pikachu, você sabe. E estou aqui para atender os seus desejos como sempre fiz.
• • •
Wes estava no ônibus
a caminho de volta para sua casa. Observava a escuridão lá fora e apenas
aguardava que aquela viagem cansativa chegasse ao fim. Olhou o relógio, e só de
pensar que ainda faltava tanto tempo para chegar até sua casa lhe dava sono.
Abriu a bolsa, e nesse instante, notou uma pequena caixa de chocolates dentro
dela, acompanhada de um pequeno envelope com o nome de Helen ao lado.
Que zica, esqueci de
dar para ela. — pensou.
Cogitou em entregar o
presente no dia seguinte, depois do fim de semana. Porém, sentiu algo em seu
coração, daqueles sentimentos que as pessoas só compartilham quando existe um
forte laço de amizade e amor traçado. Wes levantou-se e pediu para o homem do
ônibus parar no próximo ponto, e então desceu.
Já era tarde e ele
estava cansado, mas precisava entregar os malditos chocolates para Helen antes
que eles derretessem, ou antes que as assombrações o atormentassem a noite
inteira por ter se esquecido de entregá-los. Pegou um ônibus que passava
próximo da escola e do apartamento da menina e apenas seguiu o que seu coração
pedia para fazer.
• • •
Naquele instante
Helen estava sozinha. A tia dormia no outro cômodo, e seria incapaz de ouvir o
choro abafado da menina. Ela sentia mãos leves em seus ombros pedindo silêncio
tão serenamente que poderia jurar ser alguém real, mas não havia nada.
— Shhh...
Shhh... Não vai querer acordar sua tia, não é? Acordá-la novamente, sendo que
ela terá um dia exaustivo de trabalho, e você, apenas dando mais e mais
trabalho. Faça um favor para ela e desapareça de sua vida.
— Sim, eu quero parar
de viver essa mentira... — comentou Helen bem baixinho — Mas espere. E o Wes?
Eu me apaixonei por ele, de verdade. É algo que nunca senti antes.
— Eu sei que
se apaixonou. Mas, e como será esse relacionamento daqui há um tempo? Acha
mesmo que ele irá aguentar carregar uma doente para lá e para cá, quando
haverão milhões de outras melhores que não serão apenas um encosto? Você pode
apaixonar-se por ele agora, mas o tempo não estará ao seu lado.
Helen refletiu sobre
as palavras do Pikachu, abaixou a cabeça e gemeu várias vezes implorando para
que aquilo fosse mentira. Negou a afirmação de Will que sabia que aquilo era a
mais pura verdade.
— Eu sou doente. —
afirmou Helen.
— Você tem
razão, você é doente. — acompanhou Will — Mas não se engane a
respeito, eu não vou a lugar nenhum.
— Por que faz isso
comigo? Para me salvar? Então por que deixou que tudo isso acontecesse e não
impediu que eu me apaixonasse antes? Por que fez isso?
— Senhorita,
ou melhor, apenas Helen. Chegamos a um ponto que, para as coisas funcionarem,
nós precisamos apagar o passado.
Helen ouvia
atentamente o que o Pikachu tinha a dizer.
— Num
determinado ponto nos encontramos presos a uma caixa, e o único modo de nos
livrarmos dela é destruindo-a. E para destrui-la, você precisa se desfazer
dela.
— Uma caixa?
— É você quem
a constrói, precisa afastar tudo que era ruim. Pessoas, família, amigos,
livros, quem precisa deles? Faça um favor a todos, e seja apagado de suas
vidas.
— I-Isso é loucura...
— Recomeçar
não é loucura. Loucura é ser miserável, andar por ai meio entorpecido,
desligado... Dia após dia, após dia, após dia... Loucura é fingir ser feliz,
Helen.
Cada palavra fixou-se
em sua mente de tal maneira que ela jamais viria a esquecê-las. Helen
levantou-se, pegou o Pikachu em suas mãos e o encarou de forma entristecida.
— Obrigada
por tudo. Por me fazer ver a verdade. — mentiu ela.
Will não respondeu,
ficou quieto a fitar a menina que tentava esboçar um sorriso. Helen o colocou
ao seu lado na cama, e então foi para desligar a luz e tentar adormecer. O
Pokémon permaneceu em silêncio ao seu lado o tempo todo, sem dizer mais nenhuma
palavra.
Alguns minutos se
passaram com a menina apenas a fitar o escuro em sua cama, ela virou para o
lado oposto em que estava um boneco e pegou o seu celular. Digitou os números
sem iluminar muito o local, como alguém que teme por ser descoberto. Ela tremia
de ansiedade, de medo, parecia que o que estava fazendo poderia acabar com sua
vida, sendo que era apenas uma ligação. Estava no silencioso para não fazer
barulho. Ligou para o número do pai, implorando para que ele a atendesse mesmo
àquela hora da noite.
Logo a voz cansada de
um homem pôde ser ouvida do outro lado da linha:
— Helen? Você me
ligou? Aconteceu alguma coisa? — perguntou o
pai preocupado, apenas ouvindo a voz abafada da filha extremamente assustada.
— Pai? Sou
eu... Olha, eu não... Eu não posso... ...não posso...
Helen gaguejava
várias vezes tentando explicar as vozes que ouvia em sua mente. Tentou
denunciar o que seu Pikachu dissera, mas dessa maneira até mesmo seu pai a
acharia louca. Porém, não encontrou outra alternativa. Estava decidida a contar
para seu pai tudo que ouvira. Porém, sua mente foi mais rápida, e de repente a
voz de Will pôde ser ouvida:
— O que você
está fazendo?
Helen parou de
conversar no celular no mesmo instante.
Virou-se aos poucos
até iluminar com o celular o rosto do Pikachu que permanecia sorridente. Mas o
verdadeiro Will não estava nem um pouco sorridente ao descobrir o plano da
garota, suas palavras soavam ameaçadoras e enfurecidas.
— Com quem você está
falando?
A voz do pai foi aos
poucos desaparecendo do outro lado da linha a chamar pelo nome da filha.
— Desligue
esse aparelho. Agora.
Helen o desligou. O
pai tentou ligar várias vezes, mas o celular estava no silencioso e de nada
adiantaria. Helen levantou-se de sua cama e encarou o escuro onde ela sabia
exatamente que havia deixado seu Pikachu. Will não estava nem um pouco feliz
com a atitude de sua treindora.
— Pessoas
amam uma tragédia... Quando não acontece com elas.
— M-Me desculpe,
Will. Eu não deveria ter ligado... — lamentava ela.
— Mesmo que
eu tenha dito para você esquecer todos ao seu redor. Você não ouviu meus
conselhos no fim das contas. — disse o Pikachu. — Isso não
deverá se repetir. Você sabe que eu posso te machucar, Helen. E espero que saiba
fazer curativos.
A garota começou a
afastar-se da cama para evitar contato com a criatura que aproximava-se cada
vez mais dela no escuro. A escuridão é como o santuário dos pensamentos, e
mesmo o que não pode ser visto parece estar ali presente. Os sussurros no
quarto pareciam vir de todas as paredes.
— Você nunca
vai se livrar de mim, Helen.
A menina chegou a cair
de cima da cama batendo a cabeça no vão da mesa com tanta força que chegou a
sangrar. Helen gemeu de dor, enfiou a cabeça em um travesseiro jogado no chão
para não ser ouvida pela tia no quarto ao lado. E ainda no escuro, ela podia
sentir que o Pikachu a dominava, mas agora ele estava muito mais irritado do
que qualquer outra vez. Sua voz soava rígida e maldosa:
— Não tenho
dado exatamente o que me pediu? Você não precisa das pessoas, Helen. Eu te amo,
Helen, e você não vai precisar de mais nada.
— Pare, fique longe de mim...! Não quero ouvir essas palavras vindas
de você, me deixe em paz!
A menina ainda
chorava, chegou a cair para o lado como se tivesse desmaiado no meio da noite.
Não queria ouvir aquelas palavras vindas do Pikachu, mas agora Will teimava em
repeti-las em seu ouvido.
— Sou a única
pessoa que realmente te ama. E é por isso que nunca vou deixar você voltar ao
normal. Nunca. Nunca. Nunca.
— Eu quero você longe
de mim. D-Despareça de minha vida... É tudo que peço... — sussurou Helen, vendo
que sua consciência aos poucos se esvaia.
— Você não é
nada sem mim. Nada.
Os olhos de Helen
começaram a apagar-se na própria escuridão. Ela não sabia o que acontecia, ao
fundo sentiu que podia ouvir alguém chamar por seu nome, mas dessa vez não era
Will. Ela rendeu-se aos esforços da mente e simplesmente apagou, e com ela,
foi-se também as ilusões do bichinho de pelúcia.
• • •
Wes logo chegaria ao
portão da casa de Helen. Ele caminhava lentamente pelas ruas ao anoitecer,
pensando se aquela havia sido uma boa ideia. Visitá-la àquela hora da noite
poderia ser um imenso incômodo, afinal, as duas já poderiam estar dormindo, e
agora a ideia da entrega do chocolate parecia mais ridícula do que antes.
Pensou até mesmo em dar meia volta e abandonar a missão, porém, ouviu seu
celular tocar no bolso e viu tratar-se no celular da própria Helen. Atendeu com
enorme ânimo.
— Helen? Vish, ainda
está acordada?
A voz do outro lado
da linha vinha de uma mulher muito assustada.
— Wes? É a tia da
Helen, por favor, preciso da sua ajuda!!
— Aconteceu alguma
coisa? — a voz do rapaz mudou no mesmo instante.
— É a Helen! Ela
desmaiou no meio da noite, não sei o que aconteceu! Vocês fizeram algo fora do
normal nesse encontro de hoje?
— Desmaiou? Posso assegurar-lhe
que não fizemos nada que comprometesse a saúde dela. Senhorita Berlitz, estou
logo no portão de seu apartamento. Peço para que me deixe subir e ver como ela
está! Posso explicar detalhadamente tudo o que aconteceu.
A mulher pediu para
que Wes subisse enquanto ela ligava para ambulância. O rapaz entrou no
apartamento correndo e foi direto até o quarto da menina. A tia dela estava com
Helen nos braços, que tinha a cabeça machucada e um pedaço da mesa ao lado
manchado de sangue. No chão, estava um bichinho de pelúcia de um Pikachu, mas
ele não recebeu muita atenção naquele instante.
Wes correu e desceu
as escadas mais depressa que o elevador faria. Helen estava em seu colo, o
rapaz depositou-a na maca e a acompanhou até o hospital enquanto a tia dava o
aviso para os familiares. O pai de Helen explicou da ligação que recebeu, e
disse que a voz de Helen estava muito assustada como alguém que era observada.
A tia estranhou, e afirmou não haver nada no quarto, apenas a presença de um
bichinho de pelúcia no chão. O pai pegou o carro e saiu de sua cidade no mesmo
instante, prometendo chegar ao hospital em poucas horas.
Algumas lágrimas
corriam do rosto da Senhorita Berlitz, que sabia muito bem da doença de Helen
herdada de sua mãe. A mulher caminhou até o cômodo com uma das mãos no rosto.
Examinou o quarto de relance e após limpar a mancha de sangue preparou-se para
sair e também ir até o hospital, mas viu um brinquedo caido no chão.
A mulher pegou o
Pikachu fitando aquele sorriso gracioso por longos segundos. Não sabia ao certo
o motivo, mas sentiu-se extremamente desconfortável em frente àquele
brinquedo.
— Sinistro... —
comentou ela.
A tia pegou-o e
deixou-o separado em uma caixa. Ela sabia como Helen gostava daquele ursinho,
mas sentia que algo estava errado com ele.
Separou-o para
doação, para dá-lo a alguma outra criança, e o fizera bem. Aquele instante
marcaria como a derrota de William dentro da mente de Helen. A menina ficara
inconsciente, e provavelmente não se lembraria do acontecido naquela noite.
E por fim, o último Guardião
das Sensações fora liberto.
A Vontade de Helen por viver havia
quase sido destruída por ela mesma, e sua própria identidade quase desapareceu
em meio à um conflito com suas ideias; mas no fim, os outros cinco Pokémons
haviam se juntado para derrotar um inimigo em comum. O Amor, a Amizade, a
Beleza interna, a Inteligência, e até mesmo suas Fraquezas.
Todos aqueles sentimentos e sensações se uniram para demonstrar um
único objetivo:
Estamos chegando na reta final desta estória, vendo o Pikachu Will fazendo a Helen quase desistir de viver... é ele virou O Vilão desta estória emocionante e cheia de segredos...
ReplyDeleteE será que a Helen irá se recuperar? Está interrogação fica para o ultimo capitulo.
Bem fico por aqui.
(Trecho retirado da Arena Pokémon, 05/08/2012)
Nossa, episódio muito legal! Will significa vontade, agora tudo faz sentido! Na verdade, desde que vi esse nome, lembrei de algo parecido: acreditar. Isso comprova que nossa vontade às vezes mostra os pontos positivos e às vezes negativos. Acho que todo mundo já presenciou o fato de em um momento acreditar que está em uma vida perfeita, tão quão pensar em desistir de tudo, de achar que todos estão contra você.
ReplyDeleteMas o que mais gostei mesmo foi o final deste capítulo. Ele cita os outros cinco Pokémons que já foram libertados e que significam cinco sentidos diferentes, que fizeram com que Helen lutasse bravamente e mudara a sua vida. Capítulo sensacional!
(Trecho retirado da Arena Pokémon, 07/08/2012)