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- Hyrule Warriors [Análise]
Posted by : CanasOminous
Oct 15, 2014
Hyrule Warriors não é um jogo tradicional de The Legend of Zelda, mas funcionou bem como uma incrível parceria entre a Koei-tecmo e a Nintendo.
Anunciado em Dezembro de 2013 através de um Nintendo Direct, os fãs enlouqueceram na primeira oportunidade que tiveram de ver Link chegar à nova geração de consoles, e embora o presidente Satoru Iwata tenha afirmado de que não se tratava do próximo título principal, era o suficiente para que a empolgação dos fãs atingisse o auge após Ocarina of Time 3D e A Link Between Worlds, ambos para 3DS. Era a primeira oportunidade de ver a série no Wii U.
A Koei Tecmoi, o estúdio de Dynasty Warriors, representou um verdadeiro avanço para a franquia Zelda que experimentou algo novo em seus 25 anos para agradar todos os tipos de fãs, desde os mais recentes até os antigos que por vezes temem que os títulos futuros sejam audaciosos demais, como ocorreu com Wind Waker que mais tarde provou manter-se na essência de Zelda tornando-se um dos títulos mais aclamados com sua indicação ao "Jogo da Década", no VGA,
Hyrule Warriors é a prova de que Eiji Aonuma sabe o que fazer e em quem confiar para continuar surpreendendo os fãs.
Anunciado em Dezembro de 2013 através de um Nintendo Direct, os fãs enlouqueceram na primeira oportunidade que tiveram de ver Link chegar à nova geração de consoles, e embora o presidente Satoru Iwata tenha afirmado de que não se tratava do próximo título principal, era o suficiente para que a empolgação dos fãs atingisse o auge após Ocarina of Time 3D e A Link Between Worlds, ambos para 3DS. Era a primeira oportunidade de ver a série no Wii U.
A Koei Tecmoi, o estúdio de Dynasty Warriors, representou um verdadeiro avanço para a franquia Zelda que experimentou algo novo em seus 25 anos para agradar todos os tipos de fãs, desde os mais recentes até os antigos que por vezes temem que os títulos futuros sejam audaciosos demais, como ocorreu com Wind Waker que mais tarde provou manter-se na essência de Zelda tornando-se um dos títulos mais aclamados com sua indicação ao "Jogo da Década", no VGA,
Hyrule Warriors é a prova de que Eiji Aonuma sabe o que fazer e em quem confiar para continuar surpreendendo os fãs.
Em Hyrule Warriors, você se coloca no papel de um general que comanda os seus exércitos. Você exerce controle apenas sobre suas ações, mas precisa ser ágil e perseverante em saber lidar com perdas de bases e derrotas, sacrificar alguns guerreiros, para que no final a guerra seja vencida. O jogo funciona em um estilo beat-em-up, onde a graça está justamente em atacar para todos os lados e enviar os soldados inimigos pelos ares, uma excelente forma de esfriar a cabeça e descontar a raiva em alguma coisa. Após muitas horas seguidas pode ser que a vista canse, ou que a experiência de fato se torne enjoativa. Hyrule Warriors apresenta esta única proposta: Atacar tudo, destruir tudo e ganhar.
Na trama, três universos são misturados: Ocarina of Time, Twilight Princess e Skyward Sword, uma sacada de mestre por parte dos estúdios como explicação para juntar tantos personagens icônicos sem simplesmente jogá-los num game para agradar os fãs. Embora alguns pareçam meio fora de hora, como Agitha, HW mostra como um pouco de fanservice é sempre bem vindo, então esperamos que eles ouçam os elogios e continuem fazendo mais!
Modos de Jogo
→ O Adventure Mode, provavelmente a opção mais bem vista e aclamada pelos jogadores, assim como o mais desafiador, traz missões que precisam ser cumpridas em determinado tempo, sem perder vidas e destruindo um certo número de inimigos para se conquistar personagens, armas novas e Heart Pieces. O mapa é imenso, baseado em The Legend of Zelda para NES, uma verdadeira homenagem aos fãs dos anos 80! Fica aquela sensação de dever e adquirir todos os extras, e é o provavelmente onde grande parte dos jogadores ficarão a maior parte do tempo.
DLCs. Será que a Nintendo está fazendo certo?
DLCs sempre causaram muito furor entre os fãs da Nintendo, alguns afirmavam que este tipo de atitude era tomada somente por empresas que esperam arrancar cada centavo de seus consumidores, mas muitos foram surpreendidos o quando Mario kart 8 e Hyrule Warriors receberam tais notificações. Não houve raiva por parte dos jogadores, e sim, uma incrível aceitação. Esta oportunidade foi vista como um meio de trazer melhorias para um jogo depois de lançá-lo, impedindo que ele caia no esquecimento com tantas ideias boas que poderiam vir a ser usadas, mas não tiveram tempo de serem devidamente aplicadas. Contanto que o DLC seja bem feito, tenha um preço justo e traga algo que realmente vá motivar os fãs, então ele é muito bem vindo.
O anúncio de DLCs para Hyrule Warriors parecia ambicioso e desnecessário no começo, mas aparenta trazer uma maior dinâmica e longevidade ao game. Algumas franquias e personagens favoritos da galera ficaram de fora, e quando anunciaram que 2 personagens de Majora's Mask viriam a dar as caras foi o suficiente para que de odiados os DLC logo fossem vistos como a salvação. 20 dólares não é barato, mas pela quantidade de conteúdo que se espera é provável que muitas horas de jogo sejam acrescentadas, e não somente por ser bacana ou trazer roupinhas novas, o conteúdo adicional trará personagens novos jogáveis para serem treinados, assim como mais mapas e missões para prolongar a jogatina. É realmente compensador!
O anúncio de DLCs para Hyrule Warriors parecia ambicioso e desnecessário no começo, mas aparenta trazer uma maior dinâmica e longevidade ao game. Algumas franquias e personagens favoritos da galera ficaram de fora, e quando anunciaram que 2 personagens de Majora's Mask viriam a dar as caras foi o suficiente para que de odiados os DLC logo fossem vistos como a salvação. 20 dólares não é barato, mas pela quantidade de conteúdo que se espera é provável que muitas horas de jogo sejam acrescentadas, e não somente por ser bacana ou trazer roupinhas novas, o conteúdo adicional trará personagens novos jogáveis para serem treinados, assim como mais mapas e missões para prolongar a jogatina. É realmente compensador!
Quem comprasse e registrasse o game no Club Nintendo até o dia 23 de Outubro recebia duas roupas especiais de Ganondorf, baseadas em Twilight Princess e Ocarina of Time. |
Hyrule Warriors, mais Zelda ou mais Dynasty Warriors?
É incrível a maneira como ambos os títulos fluíram bem! Todos os golpes utilizados por todos os personagens fazem parte dos movimentos originais que vemos nos títulos da série Zelda. O uso de itens, inimigos, cenários, e até mesmo magnífica trilha sonora original de Koji Kondo são vistas como uma espécie de remix: Tudo que conhecemos, mas de uma maneira diferente. Isso nos leva a perceber como esses pequenos detalhes são essenciais para formar a perfeita experiência que é jogar um game da série The Legend of Zelda.
Os produtores da Koei Tecmo realmente fizeram um excelente trabalho, pois com toda a experiência que tiveram em seus próprios jogos eles provaram como é possível fazer uso de uma temática para criar uma experiência ainda mais incrível.
Os produtores da Koei Tecmo realmente fizeram um excelente trabalho, pois com toda a experiência que tiveram em seus próprios jogos eles provaram como é possível fazer uso de uma temática para criar uma experiência ainda mais incrível.
Ouvi algumas críticas pesadas ao game. O jogo funciona bem em co-op ou online?
A IGN deu a nota 7 ao jogo, criticando a má performance enquanto se joga de dois. Ainda não entendo o motivo da nota tão baixa.
Atualmente, parece que todos os jogos precisam ter um modo online ou com rankings globais para serem aceitos e bem cotados, mas é incrível como Hyrule Warriors se mantém sozinho. O co-op funciona com um jogador olhando para a TV e outro fazendo uso do GamePad. Embora pareça uma má proposta, é bem melhor do que se ambos os jogadores tivessem que compartilhar uma única tela ou se fosse exclusivamente single player, o que teria diminuído muito a diversão. A taxa de queda de frames é nítida, mas o segundo jogador deve ser visto como um bônus.
Algumas missões são mais fáceis quando há outro general para ajudá-lo na conquista de território e de estratégias. Quando a batalha é perdida a culpa cai sobre os dois, a decepção é mútua, ambos fracassaram. Pode parecer cansativo ficar várias horas seguidas em missões exaustivas, mas compartilhá-la com um amigo ou irmão torna tudo mais agradável e divertido, sendo possível treinar vários personagens, customizá-los, procurar itens raros e matar chefões para consegui-los. Hyrule Warriors pode não ter seu próprio modo online, mas realmente não é necessário. Continuem trazendo novos personagens, missões,e conteúdo. Vontade para jogar não faltará até que o título principal de Zelda seja lançado em 2015.
Atualmente, parece que todos os jogos precisam ter um modo online ou com rankings globais para serem aceitos e bem cotados, mas é incrível como Hyrule Warriors se mantém sozinho. O co-op funciona com um jogador olhando para a TV e outro fazendo uso do GamePad. Embora pareça uma má proposta, é bem melhor do que se ambos os jogadores tivessem que compartilhar uma única tela ou se fosse exclusivamente single player, o que teria diminuído muito a diversão. A taxa de queda de frames é nítida, mas o segundo jogador deve ser visto como um bônus.
Algumas missões são mais fáceis quando há outro general para ajudá-lo na conquista de território e de estratégias. Quando a batalha é perdida a culpa cai sobre os dois, a decepção é mútua, ambos fracassaram. Pode parecer cansativo ficar várias horas seguidas em missões exaustivas, mas compartilhá-la com um amigo ou irmão torna tudo mais agradável e divertido, sendo possível treinar vários personagens, customizá-los, procurar itens raros e matar chefões para consegui-los. Hyrule Warriors pode não ter seu próprio modo online, mas realmente não é necessário. Continuem trazendo novos personagens, missões,e conteúdo. Vontade para jogar não faltará até que o título principal de Zelda seja lançado em 2015.
Cara, minha irmã fez uma ilustração dessa cena em forma de quadro! |
Cenas Épicas. Fanservice Everywhere. |
PEITOS EM UM JOGO DE ZELDA? Não acredito. E pra melhorar, ela ainda é fascinada pelo Link que nem algumas pessoas que eu conheço. (Ela tem quadros dele por toda parte, cara! É sinistro.) |
Avaliação da Sinnoh Produções
→ GRÁFICO 10
Provavelmente um dos melhores gráficos que a série Zelda já teve desde o lançamento de Twilight Princess, muitos fãs da série ansiavam por algo assim. Quando Eiji Aonuma anunciou que o próximo Zelda de 2015 parecerá cartoonizado novamente, a internet se revoltou. Muitos esperam por algo mais sério e adulto como Twilight Princess e Majora's Mask, torcendo para que o mestre Aonuma não deixe de levar em conta o aprendizado que teve com HW.
Com cutscenes muito bonitas de serem apreciadas; um uso muito bacana de personagens jogáveis, (ainda que sem muita profundidade na história principal), um Link para fazer as garotas babarem e mulheres lindas como Cia, Ruto, Zelda, Impa, Fi, Midna, enfim... Wind Waker já nos surpreendeu uma vez com seus gráficos, mas não custa continuar sonhando com aquela versão perfeita de um Zelda "adulto" como a galera costuma dizer. Diversão é bom, mas gráficos também são bem vindos!
As músicas originais da série estão presentes, desde as pequenas fanfarras de itens até as melhores melodias musicais de Ocarina of Time. Cada cenário de cada universo foi muito bem escolhido e trabalhado, e embora pareça uma reciclagem, Hyrule Warriors conseguiu passar o melhor da série sem sair completando lacunas como bem entendessem. Tudo que está ali foi devidamente calculado.
Os ataques se resumem a dois botões. Embora seja possível usar o GamePad, o Wii Remote e o Pro Controller, às vezes é confuso trocá-los. O maior problema aqui é a repetição. Destruir tudo ao seu redor é divertido no começo, mas depois de um tempo sentimos falta de um roteiro maior ou quem sabe algo diferente, só pra variar. Enfim, os movimentos são rápidos de se aprender, simples e diretos. Pode-se utilizar itens para melhorá-los, o que leva o jogador a continuar caçando certos monstros ou inimigos para adquiri-los. Ainda sim, a repetição continua sendo o maior inimigo. Ataque tudo ao seu redor, destrua tudo que poder, e corra.
Diversão garantida, personagens cativantes, ótimo uso de itens e armas, e upgrades que vão requerer boas horas de jogo até que sejam todos completos. Matar soldadinhos é um deleite necessário para se subir de nível, então mesmo sem querer você acaba treinando. Há muita coisa acontecendo na tela ao mesmo tempo, até para quem está olhando é divertido, aconselhando quais bases estão sendo atacadas e ajudando ou enchendo o saco sobre o que deve ser feito.
O Legend Mode é relativamente curto, mas para conquistar todas as Gold Skulltulas e Heart Pieces será necessário voltar algumas várias e várias vezes. O verdadeiro desafio é o Adventure Mode é onde está diversão, um modo impecável cheio de missões desafiadoras. Após terminado o jogo, é possível seguir numa espécie de Evil Mode também. Sem contar que treinar todos os personagens é parte da meta, você acaba se identificando com todos e sendo obrigado a jogar com cada um deles para que eles aguentem as missões mais difíceis que requerem seu uso, então algumas o retorno é garantido.
NOTA FINAL: 8.8
Conclusão: Sendo este um jogo completamente novo, mas ainda ancorado aos personagens e ao universo de Zelda, vemos Hyrule de uma maneira completamente nova e temos a possibilidade de jogar com uma dezena de personagens, algo que nunca antes havia sido possível na série.
Mesclando a ação e voracidade de Dynasty Warriors com tudo que o maravilhoso universo de Zelda tem a oferecer, vemos em Hyrule Warriors uma bela combinação que preservou muito bem o núcleo de ambos os títulos. Embora repetitivo, a ação e aventura neste game é o suficiente para experimentarmos algo novo, aprendermos com os erros, e que os estúdios trabalhem para fazer o próximo Zelda um dos jogos mais incríveis já criados. Quem sabe não surgem outros spin-offs do gênero? Estaremos na torcida!
Mesclando a ação e voracidade de Dynasty Warriors com tudo que o maravilhoso universo de Zelda tem a oferecer, vemos em Hyrule Warriors uma bela combinação que preservou muito bem o núcleo de ambos os títulos. Embora repetitivo, a ação e aventura neste game é o suficiente para experimentarmos algo novo, aprendermos com os erros, e que os estúdios trabalhem para fazer o próximo Zelda um dos jogos mais incríveis já criados. Quem sabe não surgem outros spin-offs do gênero? Estaremos na torcida!