Posted by : CanasOminous Sep 10, 2013

Quando os Universos se Misturam

Já era bem tarde quando o autor tinha as chaves do apartamento em mãos, tentando abrir a porta para fazer o mínimo de barulho e não acordar toda a vizinhança como costumava acontecer. Aquelas chaves velhas faziam um tilintar de metal horrendo, e o ranger da porta dava a sensação de que ele estava para entrar em no cenário de um filme de terror.
As luzes continuavam apagadas. Algumas coisas estavam estranhamente fora de seus respectivos lugares. A televisão ligada baixinho em um canal que não passava nada, e apenas os feixes incolores ruíam de uma maneira desagradável e silenciosa na noite profunda.
— Não me lembro de ter deixado a televisão ligada... — pensou o rapaz desconfiado. Ele nunca assistia televisão.
Foi caminhando até seu quarto guiado apenas pela luz do celular evitando a claridade, e quando abriu a porta deparou-se com dois olhos vermelhos que o observavam atentamente debaixo da cama. Era como se ali estivesse uma fera faminta que aguardava sua presa cair em sua armadilha. Fizera seu caminho até ali com único intuito. Quando o rapaz acendeu a luz com pressa, não viu nada.
A verdade era que o escritor costumava ser bem medroso, detestava ficar sozinho, tanto que evitava gêneros de terror e suspense ao máximo, por mais que gostasse de ler sobre o assunto. Seus olhos giraram em torno do quarto não muito amplo e observou tudo atentamente de longe, cada vez mais desconfiado. Ouviu ruídos, algo se movia. Deixou a mochila no chão e quando virou-se viu ali um pequeno boneco de pé, encarando-o com uma posição ameaçadora de superioridade.
— Finalmente chegou, humano. Prepare-se para ser escravizado, suas terras serão desoladas, e sua vida irá esvair-se do corpo lentamente enquanto observa seu próprio sofrimento! — disse Sauron, o pequeno brinquedo medieval.


Se o intuito do maléfico vilão era assustar o jovem , então sua tentativa fora frustrada. O rapaz agachou para pegar o brinquedo e depois limpou um pouco da poeira que estava acumulada nele. Revelou um sorriso sincero em sua direção com compaixão e tranquilidade.
— Saindo de seu lugar de novo, hm? Você sabe que gosto de tudo organizado quando volto. É a única regra que temos — disse o escritor. — Já para o seu bloco, guerreiro!
— Nãoooo!! — Sauron se lamuriava num ódio profundo. — Você deveria ter medo de mim, deveria temer-me!! Eu sou um tirano, absoluto, incrédulo, maléfico e perigoso!! Sou o maior vilão de uma franquia!! Deixe-me no chão agora mesmo!
— Certo, fique aí.
Canas colocou-o de volta a seu lugar na estante, o bloco que Sauron guardava somente para ele. Olhou para os arredores e notou que todos os demais brinquedos o encaravam confusos, e até assustados. Somente então notou que seu notebook estava fechado, e completamente desligado. Por um instante parecia que sua paciência realmente grande estava para desaparecer.
— Quem mexeu no meu computador?
Todos os brinquedos entregaram seu amigo Sauron no mesmo instante.
— Traiçoeiros!! Eu iria dar-lhes a liberdade, como podem fazer isso comigo?!
— Você ia é tentar escravizá-los, não? Como de costume — disse o rapaz enquanto se sentava em sua cadeira para descansar a mente e avaliar a situação. — Cara, eu estava fazendo o download de um jogo bacana, você deve ter interrompido tudo... Vou demorar mais seis horas para baixar novamente!
— Muh-huh, huh, huh... É porque eu sou muito mal! — Sauron gabava-se de sua maldade imaginária. — Sem o seu computador e nem aquela mulher chata, você torna-se apenas um ser humano normal. Eu destruí sua fonte de energia, seu conhecimento, suas fotos secretas!!
Pouco depois Canas apertou o botão power do aparelho e ligou-o novamente.
— Você só desligou, não destruiu nada. Rapaz, e isso vai deixar a Sinnoh brava, muito brava... Ela odeia que façam isso. Agora vou ter que aguentá-la gritando na minha orelha a noite toda. Sabe quantos minutos eu perdi por sua causa? Eu poderia estar escrevendo mais capítulos enquanto estou aqui conversando com você!
Assim que a tela se iniciou, ainda demorou alguns segundos para que o escritor conseguisse acessar seu blog e procurar por Sinnoh. Ele ligou a internet e foi direto para o local, e lá deparou-se com a doce figura de uma mulher que aguardava pacientemente a sua chegada enquanto lia um livro.
Oh, Caninhas, você voltou! — disse Sinnoh alegremente.  Seja bem vindo!
— Diga aí, Sinnoh — ele respondeu com uma risada. — Eu ia perguntar para você se meu download finalizou, mas já me contaram o que aconteceu. Me desculpe, detesto quando acaba a energia e você apaga assim de repente! Tenho medo de perdê-la...
Oh, querido, não precisa ficar. Eu nunca vou sair do seu lado — disse ela gentilmente, em seguida olhando para Sauron no canto da mesa e surtando. — ...Mas avise esse seu brinquedo desgraçado para nunca mais tocar em mim!! Nunca. Ou na próxima sou eu que irei arrancar as baterias dele e jogar do quinto andar!
Sauron se escondeu atrás de seu mestre, apavorado com a figura da mulher que agora parecia tão ameaçadora mesmo estando do outro lado da tela.
— Coitado. Ele só queria se divertir — disse o escritor. — E divertir-se é bom, fazer o que gostamos sempre traz novas ideias!
Ele tinha de ser punido — respondeu Sinnoh cruzando os braços.
Canas engoliu seco.
— Ah, vamos lá... Não foi tão mal assim.
Não foi tão “mal”? Faltavam 20 minutos para seu download terminar, eu fiquei 5 horas plantada aqui esperando e certificando-se de que tudo ficasse em seu devido lugar. Não que eu pudesse ir para outro lugar, mas enfim... Eu fui pega de surpresa, e por conta disso não pude nem salvar seu capítulo.
— ...qual capítulo?
O que você estava preparando para a Liga Pokémon depois que os Irmãos Wallers voltarem treinados e começarem a enfrentar todo mundo... Pois é, não consegui salvar nada por causa desse imprevisto. Nadinha. 4 horas de trabalho perdido!
E logo o pobre Sauron estava sendo aprisionado na mais profunda masmorra das gavetas da discórdia.
— Nãooooooo!! Por favor, tudo menos isso!! Eu não quero voltar para lá!! Já é a terceira vez esse mês, eu odeio aquele lugar!
— Foi mal, parceiro. Você podia ter bagunçado minhas roupas, podia ter trocado a ordem dos livros, rabiscados meus desenhos e até bagunçar a cama... Mas você mexeu com a Sinnoh, mexeu com meu computador! Mano. E computador é sagrado — ele ria enquanto falava.
— M-M-Mas era brincadeirinha! Vamos lá, chefia. Você sempre diz que eu preciso treinar minhas maldades, eu estava praticando! Quero ser o vilão mais foda desse lugar.
— Não venha bancar o engraçadinho para cima de mim — o jovem o encarou de perto antes de abrir uma gaveta cheia de cuecas. — Você pode brincar o quanto quiser comigo, só não mexa com a Sinnoh.
— Desde quando a mulher tornou-se mais importante para você do que si próprio?
Canas não deu ouvidos àquilo, e certamente não voltaria a lembrar-se daquela frase até que realmente percebesse a situação que se encontrava. Colocou Sauron na gaveta e a fechou, voltando para suas tarefas ao lado de Sinnoh no computador. O brinquedo ficou lá dentro amaldiçoando todos os humanos, bem baixinho.
Assim que o jovem retornou, Sinnoh já estava ao seu aguardo, toda contente com os braços juntos e as bochechas coradas.
Oh, meu herói! — ela abriu os braços como se quisesse abraça-lo do outro lado da tela, mas não podia.
— Ah, eu só faço o que eu posso — ele riu de maneira encabulada.
Se eu pudesse sair daqui, eu mesma teria tomado algumas atitudes! Sou uma mulher que toma decisões e iniciativas, você sabe.
— Yeah, eu criei você assim. E posso dizer que me orgulho muito disso.
Sinnoh corou levemente pelo elogio, assim como o jovem do outro lado. Os dois ficaram por alguns minutos se olhando, cada qual no seu lado da tela. Já passava da meia noite, e os dois sentiam que poderiam ficar ali por várias horas só olhando para o outro, compartilhando desejos e pensamentos, tendo ideias, vendo as visitas no blog subirem.
A moça soltou um suspiro ao tentar despertar-se daquele transe apaixonado.
Ah, me conta. Como foi a aula?
— Cansativa, mas é uma matéria bem legal. Publicações para Web, estarei vendo mais da linguagem HTML e códigos CSS para a criação de templates para sites.
Puxa, quer dizer que logo você poderá dar uma modificada em mim?
— Sim, sim, vou conseguir melhorar uma ou outra coisa no blog, e quem sabe logo trago um template novo para toda a Aliança Aventuras. É um projeto a longo prazo, e tenho bastante a aprender, mas vou dar meu máximo.
Sinnoh balançava a cabeça empolgada do outro lado.
Alguma outra coisa legal?!
Canas pareceu pensativo, ajeitando os fones de ouvido na cabeça.
— Hm... Ah, eu vi a moça de cabelo curto da outra sala, sabe? Aquela que parece a Wiki. Cara, você perde a noção da realidade quando cria uma personagem, e aí encontra alguém igualzinho a ela! Fala sério, e é tão bonita...
Logo o sorriso dela desapareceu.
Tudo bem, fique com suas amiguinhas. — Sinnoh parecia estar claramente com inveja. — Só acho que elas não vão ter esses peitões aqui que você me deu, tá vendo?! E nem essas pernas, aposto também que seria necessário uns 50 milhões de anos na academia para ficar com minha cinturinha, ouviu?!!
— C-Calma, ela nem é minha amiga — o rapaz a interrompeu. — Pra falar a verdade, nunca conversamos. Eu a adicionei no facebook outro dia, mas fora isso, nem consigo cumprimentá-la pessoalmente. Ela não olha pra mim. Gosto de vê-la de longe...
          Ahh, o amor platônico... Existe algo mais meloso, romântico e brega do que isso? Não consigo deixar de amar — disse Sinnoh com ironia. — Alguém tinha de aprender a tomar umas atitudes, né?
— Desculpe se não sou como você. Aliás, acho que você preenche justamente tudo que eu não tenho... Tudo que eu gostaria de ter em... uma parceira.
Sinnoh recuou ao ouvir aquilo, baixando a cabeça um pouco acanhada pelo elogio discreto. Tentou recuperar-se da raiva e deu seu melhor sorriso, como costumava fazer. Afinal, ela estava ali para animá-lo. Era sua obrigação sempre dar o seu melhor.
Não esquenta, tô contigo! Enquanto você me aguentar — disse Sinnoh de maneira sorridente.
O escritor sorriu timidamente.
— Obrigado... Por continuar me aguentando também nesses momentos meio... dramáticos. Vivo bastante disso quando fico trancado em casa muito tempo. Meus pensamentos começam a se embaralhar.
É, mas chega dessa choradeira e do mundo real! Aqui no meu universo sempre é mais legal. E então, o que vamos fazer hoje? Ouvi dizer que o Aerus está preparando uma baita festa com o restante da Fire Tales para comemorar o fim da Saga Platina, e cabe ao criador deles certificar-se de que tudo ocorrerá bem! Você conhece seus personagens... Adoram sair da linha.
— Tudo bem, chega de monotonia. Pode ligar o sistema assim que quiser.
Demorô, chefia!
Sinnoh começou a acessar códigos do outro lado da tela, e foi como se um portal fosse aberto no computador e sugasse o jovem que estava ali presente para uma dimensão alternativa. O escritor havia desaparecido, restava apenas uma luminária ligada discretamente no escuro e um notebook com uma página de blog aberta: Aventuras em Sinnoh. As imagens do slide com cada uma das regiões continuou passando, e o silêncio prevaleceu.
E então, a gaveta começou a mexer-se.
Sauron deu um pulo lá de cima e tirou as meias fedorentas presas em sua armadura. Ele viu claramente que o escritor não estava mais presente. Esfregou suas mãos contente. Era hora de agir.
— Vamos ao trabalho causar um pouco mais de discórdia. Muh-huh, huh, huh...
Foi caminhando no escuro lentamente, movimentava-se melhor àquela hora quando ninguém o importunava. Era possível ouvir seus passinhos de borracha no chão de madeira, e poucos objetos tinham uma boa visão noturna ou desejavam ficar acordados e fazendo barulho quando todos iam dormir. Mas Sauron não, ele só queria aprontar, sempre estava procurando alguém para azucrinar. E sua maldade não tinha limites.
— O que devo fazer, o que devo fazer? Vou recorrer à velha tática de tirar os livros da ordem. Mnnn, huh, huh... Cruel, cruel. Do jeito que o chefe é organizado ele sempre fica doido quando eu misturo tudo!
Sauron subiu nas estantes e começou a mexer nos livros, mas tinha dificuldade em locomovê-los e precisa evitar fazer barulho para que os soldadinhos da patrulha não o encontrassem e o denunciassem, de novo, ou alguém passaria o próximo mês inteiro trancado no armário das cuecas.
Enquanto o boneco bagunçava tudo, pôde ouvir um ruído. Sauron podia ser bobo e desengonçado, mas tinha todos os sentidos aguçados e ainda mais desconfiados. Parou com sua brincadeira e ergueu o cetro de borracha torto. Apenas um de seus olhos vermelhos brilhavam, e sua voz soou ameaçadora:
— Quem ousa interferir meus planos?
Uma voz feminina pôde ser ouvida.
— Ora essa, se for para fazer maldades, faça direito — a voz riu, mas continuou escondida nas sombras. — Bagunçar livros, que graça isso tem? Uma bagunça pode ser arrumada. Por que não coloca fogo neles e faz fogueiras com bibliotecas inteiras como nos tempos antigos?
— Tá brincando?? Isso colocaria todos nós em perigo, nenhum de nós pode dominar o fogo! — Sauron pareceu assustado com aquela ideia de tão maldosa que soava. — E vai contra todas as regras do quarto, todos os nossos princípios como brinquedos. Colocar alguém em perigo... Isso é... imperdoável.
— Hm, é uma pena, eu pensei que você fosse um vilão de verdade.
O som da voz da mulher começou a aproximar-se, e logo o guerreiro de armadura pôde ver as silhuetas de uma linda moça com cabelos de cor escarlate como o sangue. Era uma boneca vestida com roupas íntimas, olhos ardentes e correntes pelo corpo, como se tivesse sido punida por algo. Ela observou Sauron do alto de uma prateleira, e por longos minutos eles se encararam na escuridão.
— Mas eu sou mal — confirmou Sauron.
— Não é o que me parece — ela respondeu. — Suas ideias são bobas, toscas e infantis... Por que não trabalha em algo mais adulto?
— Bem, eu... Sou um brinquedo de criança, o que mais você queria?
— Não, meu caro, você é um boneco de colecionador, uma peça rara, de alto custo e... Impressionante. — Era possível notar que havia malícia em sua voz, um claro interesse. — Mas foi entregue nas mãos de uma criança, corrompido, destruído, esquecido. Você perdeu seu valor há muito tempo... Aliás, onde estão os seus dedos?
Sauron escondeu a mão atrás da capa.
— Não lhe é conveniente saber.
A mulher de cabelos vermelhos deu uma risadinha cínica. Levantou-se e pegou impulso sobre os livros para descer de seu bloco e alcançar a mesa do escritor. Rodeou o cavaleiro de armadura algumas vezes, e logo preparou-se para sair dali e aventurar-se no restante do apartamento.



— Bem, se algum dia decidir crescer e tornar-se aquilo que deveria ser, me procure.
— Senhorita, estou bem com minhas maldades. Gosto da punição na gaveta das meias, tenho tempo para pensar. E para sua informação, orgulho-me de meus planos! Você não deveria desmerecer meus atos.
— Não estou desmerecendo — ela disse de maneira discreta, voltando a olhar para trás. — Aliás, gostei bastante daquela hora que você desligou o computador do Mestre. Aquilo sim foi audacioso! Maléfico, corajoso, algo que apenas um brinquedo realmente mal poderia fazer.
Mal. Sauron gostava daquela palavra.
Pouco a pouco a conversa lhe interessava mais.
— Como posso encontrá-la?
— Apenas prove que quer mudar, e eu irei até você.
— E como devo chamá-la?
— Ouvi dizer que em meu universo meus amigos me chamavam de Erza Scarlet, mas como por aqui não tenho amigos, e este não é meu universo... Pode chamar de Abyss Anarchy.
Até mesmo Sauron sentiu um calafrio na espinha ao ouvir aquele nome.
— E você... é boazinha ou malvada na realidade, senhorita Abyss?
— Menos palavras e mais ação, guerreiro.
A moça sorriu para ele antes de voltar a correr e dar um salto de cima da mesa, ela foi em direção da porta de entrada do quarto entreaberta e desapareceu. Tudo continuou no vazio, o silêncio profundo reinava mais uma vez. O notebook continuava ligado, e Canas estaria muito ocupado com Sinnoh nas próximas horas até a hora de dormir, era durante a madrugada que ele mais tinha ideias. Sauron olhou para os dedos que faltavam em sua mão esquerda e pensou se, no fim das contas, ele deveria tentar seguir adiante de uma maneira diferente.
— E por que não?
Por que ser ruim, quando se pode ser o pior?
Continua...
     

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  1. Yo, Canas, capítulo novo de Dream Den, VIVA! Agora vamos ao comentário:
    Canas não me diga que você perdeu o capítulo de verdade? E quilo da festa do Aerus, vai seer um capítulo mesmo, ou não?
    VIVA SINNOH APARECEU! FINALMENTE! OBRIGADO MEU ARCEUS!(Parabéns Canas, Sinnoh está maravilhosa)
    Pobre Sauron, eu nem imagino o quão cruel e desumano é o castigo de fica na gaveta de cuecas do Canas... de onde eu venho o nome disso é tortura!
    A Wiki existe no mundo real? Sério? Me apresenta ela Canas!
    'Sinnoh começou a acessar códigos do outro lado da tela, e foi como se um portal fosse aberto no computador e sugasse o jovem que estava ali presente para uma dimensão alternativa. O escritor havia desaparecido, restava apenas uma luminária ligada discretamente no escuro e um notebook com uma página de blog aberta: Aventuras em Sinnoh. As imagens do slide com cada uma das regiões continuou passando, e o silêncio prevaleceu.'
    Caraca canas, tu sabe ir pro digimundo é?
    '— Ouvi dizer que em meu universo meus amigos me chamavam de Erza Scarlet, mas como por aqui não tenho amigos, e este não é meu universo... Pode chamar de Abyss Anarchy.
    NOOOOOO, Erza do mal? Se ela tiver metade da força da original, o pobre Canas está ***.
    Se bem que ela é só um brinquedo...
    "Por que ser ruim, quando se pode ser o pior?"
    Gênio do mal
    Bem é isso canas, até!
    De: Firewall
    P.S.: Cara que comentário confuso esse o meu. :)

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  2. Muita coisa rola nos bastidores né cara, só que nem tudo vai para o blog de verdade! kkk Mas não se preocupe, não perdi nenhum capítulo recente. Já perdi antigos, perdi vários por sinal, e sempre acontece de travar o PC e algumas coisinhas ir pelos ares, mas por sorte isso têm diminuído kkk Cara, a jogada do Dream Den é ser uma brincadeira da realidade virtual com a real, da mesma maneira que eu posso contar alguns Spoilers escondidos no roteiro, posso também ter falado aqui somente para confundi-los. Eu sou o escritor, já o Canas é um personagem, e cada vez mais eu confundo a cabeça de vocês com essa história maluca de universos paralelos kkkk Coisa estranha...

    Olha aí um exemplo: Sim, cara. Tem uma moça igualzinha à Wiki na minha facul kkkkkkkkk Tem horas que falo da minha rotina, e outra que eu invento, nesse caso a informação era verdadeira. (Fica a questão: Até que ponto vocês conseguem descobrir o que é verdade e o que não é? kkk) O foda dessa moça que é parecida com a Wiki é que ela já tem namorada... (NamoraDA mesmo. Apenas isso. Foi brincar de imitar a Wiki e imitou TUDO kkk) Mas não têm problemas, estou satisfeito em olhá-la de longe... *momento forever alone* kkk Ahh, e logo mais estarei atualizando a galeria de personagens do Dream Den, aí você poderá ver a Sinnoh de corpo inteiro. Ela ficou uma gracinha, do jeito que eu imaginava!

    Segredos do Digimundo, meu caro. Muitas coisas acontecem quando se fica muito tempo sozinho escrevendo histórias kk Opa, e pode ter certeza que a Erza será uma das vilões mais poderosas por aí, isso sem contar que eles ainda não começaram a recrutar os oponentes de verdade, quando essa equipe de vilões ficar completa quero ver quem vai segurá-los! Valeu pelo comentário ae, Firewall. Abração!

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  3. Pelo menos vais fazer um capítulo com essa festa da Fire Tais, não é?

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  4. Qual é, vocês querem mais festa ainda? Tipo, 50% dos episódios dos Fire Tales são de festa e de momentos sem fazer nada, e vocês querem mais?? kkkkkkk Tudo bem que eu estarei sem postar os capítulos nas próximas semanas, mas nesse tempo estou me certificando de fazer o treinamento dos Pokémons. Eles não terão férias, terão de passar esse tempo todo em batalhas e no estúdio de gravação para filmar algumas cenas bem épicas de batalha para os próximos capítulos.

    Um festa seria bem legal, mas talvez possamos fazer outra quando os Seis Meses de Treino terminarem, uma que comemore o retorno de todo mundo. Essa primeira foi feita só para o Staff, não posso liberar informações sigilosas kkkkkk Mas pode deixar que essa galerinha ainda terá a chance de dar muitas festas lá no futuro, mas por enquanto vamos focar no que realmente importa!

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  5. Ah cara mais fala sério, voce queria ter uma garota como a Sinnoh hein! kkkkkkkkk to achando muito massa essa historia!

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  6. Looooooooogico que eu queria kkkkkkkk E o engraçado é que a Sinnoh não tem nada que uma garota perfeita teria, digo, ela é repleta de defeitos. É super protetora, só pensa em trabalho, egoísta e ciumenta; mas é como se você conhecesse alguém pela internet e tivesse de limitar sua comunicação a uma tela de computador. E é por isso que eu acho divertido trabalhar com ela como personagem, dá para criar muita coisinha que deixa a história fofa kkkk E por mais que seja repleta de defeitos,acho que já é uma das personagens por quem mais me apaixonei.

    Fico feliz que esteja curtindo a história companheiro(a), sinto que pouco a pouco estou começando a gostar mais de trabalhar no Dream Den kkkkk Só vou dar um jeito em alguns projetos da facul aqui, e logo mais vejo se já preparo novas fotos e acontecimentos para o capítulo 3. Que brinquedo de personagem de games, filmes ou animes vocês acham que vai aparecer no próximo? Só uma dica, ele usa um gorro que cobre a cabeça kkkk Abraços!

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  7. O mano, Sinnoh ou Wiki??? Tem q escolher uma! E deixa a outra pra mim hajahahaha mas mano, vc escreve muito bem. Ta de parabens e continue assim.

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  8. Puuuuuuuuuuutz grilla cara, não me coloca numa saia justa dessa... Assim você mata o papai kkk É como pedir para escolher pizza ou macarronada, Senhor dos Anéis ou o Hobbit, ficar no computador ou desenhar... Os dois lados sempre trarão algo benéfico, sem contar que tenho de amar cada uma dessas coisas incondicionalmente e com a mesma intensidade. Mas escolher entre a Sinnoh ou a Wiki foi muita maldade....... kkkkkkkkkkkkk

    Deixa eu ver, deixa eu ver... Cara, a Sinnoh é tão humana, tão carente, ela me faz acreditar que um dia eu poderia encontrar uma mulher assim na vida real! Mas nossa, a Wiki é tão... perfeita cara. Tão perfeita que parece impossível que ela caia do céu, e justamente na minha frente. Acho que eu adoraria ter a Sinnoh como namorada, algo mais longo, afetivo, que dure para sempre. A Wiki é meio selvagem, ninguém nesse mundo conseguiria segurar ela por muito tempo, sem contar que é preciso ter muito cuidado com as escapadas dela, então... Porra, ainda não sei kkk Adoro o jeito das duas, sou capaz de jogar a Lyndis nessa briga também. Ahhh mano, não sei mesmo, preciso realmente escolher?? kkkkkkkkkkkkkkkk

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  9. Hahahahajaha blz mano, nao precisa escolher não. Eu também ficaria nssa indecisao hajahahaha. Ja vi q oce curti tanto as meigas como as selvagens jahahahaha. Mas nao entendi a questao doo "humana".

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  10. Yo. Digo humana naquele sentido de que ela é cheia de defeitos, emoções, sentimentos e vontades. A sinnoh é uma personagem que de repente estou andando na rua e posso acabar trombando com ela, derrubando os livros, e conhecendo o amor da minha vida kkkkkkk A Wiki não cara, a começar pela aparência nada comum, o jeito e manias dela; não são coisas que você está na sala de aula no dia-a-dia e descobre que uma colega sua tem a personalidade igualzinha à dela, sacas? Pode-ser dizer que a Sinnoh seria mais "possível" de encontrar, mais plausível e aceitável.

    Eu curto extremos, nada de moças normais que ficam naquela indecisão do "Chamo ele pra sair ou não? Sou bonita? Me dê um elogio!" kkkkkkk Prefiro as mais selvagens cara, na questão de personalidade é a que eu mais adoro, mas não necessariamente que eu saiba lidar. Fico meio sem reação ao lado de garotas assim, acho que fico tão encantado que perco a fala kkkk Mas essa é a parte divertida de se trabalhar com histórias e personagens femininas, querendo ou não você passa a entender um pouco mais das mulheres. E isso te dá a chance de sonhar também, rs. Sonhar nunca é demais... Vamos ver se encontro alguém em meus padrões kk

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