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- Capítulo 5
Posted by : CanasOminous
May 28, 2011
Enquanto Luke e Lukas haviam iniciado suas jornadas com um início bem conturbado, digamos que de passagem; Dawn continuava no laboratório do Professor Rowan em Sandgem. Seu dever era fazer algumas anotações sobre o Lake Verity, mas a garota já largara o lápis, e há alguns minutos apenas se concentrava em observar a forte neve que caía, batendo fracamente na janela a sua frente. Algumas vezes o vento passava por entre pequenas aberturas, rangendo sons como sussurros na escuridão da noite que já chegara. Até mesmo a grandiosa lua decidiu não aparecer naquela noite, escondida por trás das misteriosas nuvens que hoje cobriam o céu daquela região. Dawn encostou sua cansada cabeça na janela e suspirou um tanto quanto preocupada.
— Algum problema, Dawn? — perguntou o professor observando a expressão da menina, enquanto já preparava as últimas coisas para fechar o local. A garota virou-se para o professor e percebeu o semblante preocupado que também estampava seu rosto, hesitando em pronunciar-se:
— Não, Professor, eu estou bem. E o senhor? Me parece preocupado...
— Na verdade, estou mesmo.
O professor aproximou-se de Dawn e sentou-se na cadeira em sua frente. O laboratório estava vazio, afinal, já era noite. Somente a menina, que era considerada a melhor assistente do professor, permanecia por várias e várias horas, não o suficiente para atrapalhar seus estudos e não por obrigação, mas sim por sempre interessar-se em aprender cada vez mais.
— O que o preocupa, Professor? — perguntou a menina de cabelos negros.
— Estava me perguntando o porquê daquela dupla ter roubado as pokéagendas, e o porquê de minutos depois terem deixado-as para trás.
— O Team Galactic? — perguntou a moça, vendo o velho senhor acenar com a cabeça positivamente — E então, o que descobriu?
— Lembra-se da pesquisa que concluí há um mês?
— Sim, a pesquisa sobre os três pokémons lendários dos lagos de Sinnoh. Recordo-me perfeitamente.
— Todos os dados que recolhi sobre esses pokémons em meus estudos, eu os adicionei na nova versão da pokéagenda...
Dawn levantou-se bruscamente da mesa, com uma face de preocupação extrema.
— Cheguei à conclusão que esse foi o motivo do furto, e mais, eles não precisariam de todas as pokéagendas para conseguirem os dados, uma só já seria o suficiente.
— E o senhor contou o número de pokéagendas da caixa?
— Sim, e eles levaram apenas uma pokéagenda como previsto. — respondeu o professor.
— Droga! — suspirou Dawn, batendo a mão sobre a mesa.
— Não se preocupe, a Polícia Internacional já está investigando o caso, e tomará as devidas precauções...
— Mesmo assim, o que esses caras estão planejando fazer?! — perguntou Dawn ainda preocupada.
— Isso é um mistério até mesmo para o “Observador”... — respondeu Rowan.
— “Observador”? Quem seria? Uma pessoa?
— Sim, sim, mas não tenho muitos detalhes sobre ele. A única coisa que sei é que ele trabalha para P.I. (Polícia Internacional) e que está investigando o caso. — explicou o professor.
— Se tem alguém tão qualificado no caso, fico mais tranquila. — respondeu Dawn aliviada, sentado-se novamente.
O professor voltou aos seus afazeres, mas Dawn permanecia a observar a tempestade de neve que teimava em não cessar.
Será que eles estão bem? — pensava ela aflita, enquanto sua respiração embaçava a janela.
Por algum motivo, Dawn havia criado um laço com aquela família, mesmo que por um curto período juntos, ela se preocupava com Lukas e Luke como se já fossem melhores amigos. O professor percebeu a aflição da garota e voltou a aproximar-se, dessa vez ele a olhava com seus olhos penetrantes e cansados, olhos de alguém que já vira muito e sabia muito mais do que se imagina. Ele estampou um breve sorriso que fizera Dawn ficar confusa.
— Algum problema, Professor?
— Ás vezes acho que você deveria expandir seus conhecimentos mocinha...
— Huh? O que o senhor está querendo dizer? — perguntou confusa.
— Vejo em seus olhos que você deseja sair em meio a essa tempestade e fazer sua própria história, e vejo que aqueles garotos aumentaram ainda mais essa vontade...
Dawn baixou a cabeça por um minuto, o professor colocou a mão sobre o ombro da garota e voltou a sorrir.
— Vá Dawn... Aprenda muito mais sobre Pokémons, torne-se a melhor.
— Mas, professor... Eu não quero deixá-lo sozinho. Já estou acompanhando o Senhor há tanto tempo, sei que esse era o maior desejo de meu pai... — disse a garota com uma voz pensativa.
— Eu não vou ficar só, há muitos ajudantes aqui, posso sentir falta de minha melhor assistente, mas tudo bem. Como dizia o Professor Birch, o laboratório é só o começo, se você não expandir suas áreas de estudo, não conseguirá expandir seus conhecimentos.
— Professor Rowan... — disse a garota, escondendo o choro.
— Espere até amanhã, com sua bicicleta conseguirá alcançar Luke e Lukas, mas é melhor não sair nessa tempestade de neve, pode ser perigoso.
— Não posso esperar! — respondeu a garota pulando da cadeira.
Dawn rodeou seu cachecol e colocou seu gorro branco sobre os cabelos. A garota parecia apressada, ela pegou sua mochila e colocou algumas coisas, que iam desde poções até pokébolas.
— Dawn, o pretende fazer? — perguntou o professor preocupado.
— Alguma coisa me diz que Luke e Lukas precisam de minha ajuda agora! Não posso esperar que amanheça, tenho que correr e alcançá-los!
— Dawn é perigoso! Com essa tempestade você pode perder-se em meio a floresta!
— E se eles estiverem perdidos? Eu tenho que ajudá-los! Eu sei que ainda sou uma criança, mas eles são ainda mais novos que eu, e podem estar em perigo!
O professor procurava argumentos para não deixar que a garota partisse em meio a nevasca que castigava Sinnoh naquela noite, mas era inútil, a garota já estava pronta para partir e nada a impediria.
— Não se preocupe professor, assim que eu encontrá-los mandarei uma mensagem pelo Pokégear.
— Já que não posso te impedir, apenas poderei desejá-la boa sorte.
— Obrigada por tudo professor, por ter cuidado de mim durante todos esses anos. Espere, pois estudarei bastante e serei uma renomada pesquisadora, assim como o Senhor!
A garota selou o momento com um caloroso abraço. Dawn e o professor se separaram e trocaram olhares esperançosos, com ambição de um futuro glorioso. Ela despediu-se e partiu. Ao abrir a porta pôde sentir a brisa congelante que parecia cortar a pele frágil da garota, mesmo assim ela não teve medo e partiu, pegou sua bicicleta e acenou ao professor. Era difícil pedalar, a neve fazia com que os pneus atolassem, não havia uma alma sequer em meio a tempestade, Dawn estava só. A única coisa que a garota via em frente era uma imensidão branca, neve e mais neve.
— Que Arceus os ajudem... — sussurrou o professor antes de voltar-se ao laboratório e finalizar aquele dia cansativo.
Dawn pedalava forte em busca de seus amigos, enquanto isso, Luke procurava sem trégua pelo irmão “mais novo” que buscava ajuda para o Burmy encontrado. O movimento de Luke estava rígido, seus lábios tremiam em sincronia com suas pernas, seu grito ecoava pelos cones de árvores, um grito sem força que buscava o irmão.
E Lukas não estava em melhor situação, ele sentia-se gélido e tentava aquecer o pobre Burmy cobrindo-o com seus finos braços, ele não desistiria de tentar salvar aquele Pokémon. O pequeno verme rodeado de folhas observava o ato do garoto, o Pokémon sentia ali algo nunca sentido antes... Alguém havia importado-se em ajudá-lo.
— Burmy, agüente firme, chegaremos em Sandgem e Dawn irá nos ajudar...
— Brrrr-my... – gemia o trêmulo pokémon em resposta.
Lukas tinha fé que estava indo no caminho certo, mas era impossível seguir a estrada com o clima daquela noite, se ele não procurasse um abrigo ia congelar ao lado do pequeno Pokémon.
Dawn continuava a pedalar, mas chegou a um ponto em que os pneus da frágil bicicleta estavam totalmente cobertos pela neve, suas forças não eram suficientes para continuar a pedalar ali.
— Droga de bicicleta! — resmungou, batendo no próprio veículo.
Dawn saltou da bicicleta e chegou a conclusão de que continuar daquele jeito era ainda mais devagar do que ir a pé. De dentro da mochila pegou uma lanterna e uma pokébola, ela arremessou a bola liberando o fiel companheiro Piplup, que por sinal até que estava feliz pelo frio por ser totalmente acostumado a baixas temperaturas. Com o caminho iluminado pela fraca luz da lanterna, ela seguia ao lado do pingüinzinho que a guiava em meio à tempestade.
— O professor vai me matar por abandonar essa bicicleta, mas não posso me atrasar ainda mais, um dia eu pago ela. — disse a menina tentando tampar seu rosto, para não ser tão atingida pela tempestade de neve.
Lukas continuava a caminhar por um caminho que ele acreditava ser o certo, mas o garoto estava num rumo desconhecido entre os galhos congelados das árvores. O garoto enxergava pouco a fraca luz da lua, mas de repente ele pôde avistar uma fenda numa montanha à frente.
— Uma caverna... Sinto muito Burmy, mas é melhor descansarmos aqui um pouco, essa tempestade pode piorar e vai acabar ficando ainda mais perigoso.
— Brrr... — concordava o Pokémon.
Lukas então adentrou a caverna que era ainda mais escura do que o véu negro de neve que cobria aquela noite. Devido ao frio podia-se notar pequenas goteiras caindo suavemente dentro do local como se em sintonia. Alguns estalagmites enfeitavam o local, tão antigos quanto as vilas daquele lugar, histórias provavelmente a muito esquecidas pelo povo de Sinnoh. As rochas escondiam mistérios que para sempre ficarão indecifráveis, fósseis de pokémons antigos ou até mesmo pedras preciosas. Maravilhas que muitas vezes passam por baixo de nossos olhos e nem somos capazes de perceber.
Lukas procurava um canto para sentar-se e acabou encontrando algumas pedras que serviriam perfeitamente, com o Burmy no colo ele às vezes friccionava as mãos para aquecê-las enquanto aconchegava o pequeno pokémon inseto. Depois de algum tempo, ele decidiu liberar seu Pachirisu, que com sua longa cauda embrulhou Lukas, esquentando-o um pouco.
— Obrigado P-Pachirisu... — agradeceu Lukas gaguejando de frio.
— Pachi-pachi! — grunhiu o esquilo parecendo não incomodar-se com o frio.
• • •
Luke continuava a procurar pelo irmão, ele gritava pelo seu nome, mas não escutava nada como resposta a não ser seu próprio eco, mas a situação mudou ao ver uma fraca luz aproximando-se.
— C-Carai, meu Arceus!!! Quê porra é essa?! — gritou Luke em pânico.
Luke tremeu ainda mais, dessa vez ele estava com medo, ele não sabia o que poderia ser, um pokémon talvez, na mente de uma criança quem sabe um alienígena? Ou um fantasma surgindo para levá-lo embora? Obviamente que não. O garoto tranquilizou-se ao ver a imagem de Dawn formar-se a sua frente.
— Ah, é a garota das batatas...
— Ufa. Que bom que encontrei vocês! — suspirou ela em sinal de alívio, provavelmente não ouvindo o comentário de Luke. Ao falar “vocês”, Dawn então percebeu a ausência de Lukas, o que despertou ainda mais sua preocupação.
— Onde está o Lukas?
— Eu tô procurando ele, mas não faço ideia de onde ele esteja! Precisamos achar o pivete rápido, certeza que ele já deve ter se metido em encrenca.
• • •
Lukas continuava na caverna, o frio havia dado trégua dentro do local, mas isso também graças a cauda de Pachirisu que o aquecia bastante.
— Obrigado, amigão... — disse Lukas afagando o esquilinho.
— Pachi-pachi! — dizia Pachirisu, que ficou contente com o carinho.
— Brrrrrmy... — continuou a gemer o pokémon no colo de Lukas.
— Vejo que você já está melhor, não é amiguinho?
Lukas percebeu que o pokémon já não estava mais tão gelado e sua cor havia retornado ao normal, porém as folhas que cobriam seu corpo estavam secas e quebradiças e não conteriam o frio lá fora.
— Agora temos que ir, ou não chegaremos nunca em Sandgem... O Luke deve estar preocupado comigo. Melhor irmos logo...
— SNOOOOOOOOOWR!!! — grunhiu uma estranha criatura que vinha da escuridão da caverna.
Um ensurdecedor estrondo pôde ser ouvido ecoando por toda a caverna, Lukas levantou-se bruscamente no susto que levara. Fortes patadas estremeciam o local, o garoto estava nervoso e com medo, olhos raivosos brilhavam no escuro, era um pokémon imenso. Lukas pegou sua pokéagenda e apontou para o vulto que se aproximava. Era um furioso Snorlax, que provavelmente não gostava muito que o despertassem de seu sono profundo.
Não que aquela criatura dormisse nas redondezas de cavernas dos treinadores novatos, mas como os últimos dias costumavam ser misteriosamente mais frios, alguns pokémons acabaram tendo que mudar seus hábitos. Talvez Lukas acabara de acordá-lo de sua profunda hibernação, e não seria de se surpreender que estivesse tão furioso. Esses pokémons possuíam o costume de comer por longos períodos e depois dormir onde fossem, e de fato, não havia sido uma boa ideia escolher uma caverna escura durante a noite. Os olhos da criatura exalavam ira, aquele lugar realmente não era um bom para descansar, e apesar de ser um Pokémon pacífico não seria conveniente adentrar em seus territórios de sono.
— Essa não, um S-Snorlax!! — gritou Lukas.
Luke explicou tudo para Dawn, que por sua vez, também explicou o porquê dela estar ali. Os dois nunca se davam bem, a garota urrava de como seu companheiro havia sido burro em deixar uma simples criança sair correndo na tempestade, apesar dos dois terem a mesma idade. Aqueles três minutos sempre faziam de Luke o responsável por qualquer desgraça.
— Como você é burro! Por quê não o impediu de sair nessa tempestade? — disse Dawn furiosa.
— Argh!! Não me chama de burro, mina!! Eu não pude fazer nada, assim como você, ele é um grande cabeça dura! — retrucou Luke, ainda mais furioso.
— Aaaaaaaaaaaaaah! — gritava a voz de Lukas ao longe.
— É o Lukas! — afirmou o irmão, escutando o eco do grito. Ambos preocuparam-se e concluíram que realmente tratava-se de Lukas.
— Ele deve estar em apuros! Temos que ajudá-lo! — disse Dawn correndo e procurando o local de onde o som viera.
Dawn e Luke corriam para o local de onde o eco vinha, e enquanto isso, Lukas estava frente a frente com aquele enorme e furioso Pokémon.
— D-Desculpe-nos senhor Snorlax, não tínhamos a intenção de acordá-lo de seu sono! — disse Lukas, tentando afastar-se.
O Pokémon gritou intensamente e partiu para o ataque, ele levantou seus imensos braços e suas garras estavam prestes a cortar quem estivesse a sua frente. Lukas abraçou Burmy e Pachirisu com força, e esperou pelo golpe. Ele sentiu Burmy desprender-se de seu abraço e dar uma investida sobre o garoto lançando-o para trás. Burmy então recebeu o golpe, fazendo com que todas as suas folhas caíssem e o Pokémon caísse sem nenhuma proteção.
— Não!! Burmy! — gritou Lukas ao ver o o pequeno pokémon caído.
Burmy havia salvado Lukas, mas agora o garoto estava novamente sem proteção, Pachirisu se colocou em posição de ataque e fez com que faíscas azuis rodeassem seu corpo, mesmo a determinação do esquilinho não seria suficiente para conter aquele enorme Pokémon.
— Pachirisu, não! Não podemos vencer!
O gigantesco Snorlax mal-humorado então atacou novamente, se Pachirisu fosse atingido por aquele arranhão ele seria nocauteado de primeira. a criatura então desferiu um segundo golpe, e subitamente Burmy surgiu, salvando Pachirisu novamente. O verme já não estava mais coberto de folhas, mas sim coberto de pequenas rochas que resistiram ao arranhão.
— Burmy! Como isso é possível? — Lukas se impressionou ao ver a determinação daquele Pokémon em salvar ele e seu Pachirisu. Ele estava orgulhoso em ver o poder do pequeno Burmy.
— Lukas! — gritaram Dawn e Luke ao encontrar o garoto.
O Snorlax parecia mais furioso, e atacaria a todos com um poderoso Hyper Beam, um golpe desse calão destruiria a todos ali dentro, mas normalmente essas criaturas não aprendem tal movimento, e isso levava à idéia que ele já pertencera a algum treinador no passado.
— Luke, Dawn! Que bom que estão aqui! — disse Lukas contente.
— Um Snorlax! — disse Luke admirado ao ver um Pokémon daquele tamanho.
— Não é hora de se impressionar, temos que fazer algo ou viraremos pó! — retrucou Dawn.
— Tudo bem pivete, mas não seja tão burro da próxima vez. Gible, vai! — Luke então arremessou a Dusk Ball, que por um momento pareceu deixar a caverna mais escura do que antes, liberando o dragãozinho.
— Piplup, Bubblebeam!! — ordenou Dawm.
— Pachirisu, Spark!!!
— Gible, Dragon Rage!!
A combinação de todos aqueles ataques transformou-se num poderoso raio que atingiu o Snorlax causando um dano imenso na criatura, o Pokémon não chegou ao ponto de ser nocauteado, mas fora enfraquecido até recuar e diminuindo sua ira, e consequentemente, sua guarda. Com a força do impacto a estrutura rochosa da caverna se abalou deixando-a prestes a desabar.
— Cara, eu quero capturar esse Pokémon! — falou Luke, sacando uma pokébola.
— Não seja idiota! Temos que sair daqui rápido! — falou Dawn.
— M-Mas ele ainda tá ali caído!! Droga, deixa quieto então. — praguejou Luke guardando a pokébola.
Lukas pegou Burmy e Pachirisu no colo, e num rápido movimento todos saíram da caverna deixando que ela desabasse. Agora todos estavam salvos. A neve caía devagar, o sol já aparecia ao fundo, e a suavidade da manhã se aproximava, a melodia alegre de Kricketots e Kricketurnes já podia ser ouvida, saindo de suas tocas por conta da temerosa noite. Todos se sentaram no chão, um tanto aliviados.
— Essa foi por pouco... — suspirou Dawn rindo.
— Que batalha,cara!! Mas eu ainda queria ter pego aquele Snorlax, sempre gostei deles. O primeiro pokémon que eu capturar vai ser muito poderoso, fica vendo! — riu Luke.
— Desculpem-me. Eu só queria ajudar o Burmy... — lamentou Lukas.
— Esquece cara, agora tá tudo bem.
A angustia havia ido embora junto com a tempestade, tudo estava resolvido agora. Graças a precaução de Dawn e suas Potions que trouxera de casa, Burmy pudera melhorar, mas depois de ver a coragem do pequeno pokémon, Lukas queria capturá-lo.
— Cara, tem certeza que vai capturar esse Pokémon? Segundo a pokéagenda ele não parece ser bom em nada, talvez um pouco em defesa, mas mesmo assim são baixos níveis. — comentou Luke.
— Não julgue um Pokémon pelo seu status base Luke, qualquer um pode tornar-se muito forte! Basta o treinador decidir no que gostaria de investir. — retrucou Dawn.
— Mesmo assim, os únicos ataques que ele pode aprender é o Tackle e o Hidden Power, e eu nem sei pra que serve essa porcaria de ataque ainda. — falou Luke decepcionado.
— Você é muito inexperiente mesmo... Para a sua informação, os Burmys passaram a adquirir o golpe Bug Bite, e a sua cabeça é muito vazia para entender a complexidade dos Hidden Powers... — respondeu o irmão em um tom provocativo.
— Enfim, o Lukas viu algo especial nesse pokémon e vai tentar capturá-lo a qualquer custo. — disse Dawn.
— Enfim, o Lukas viu algo especial nesse pokémon e vai tentar capturá-lo a qualquer custo. — disse Dawn.
Lukas, ao lado de Pachirisu lutou algum tempo contra Burmy, ambos os pokémons estavam cansados, e devido a forte defesa de pedras do Burmy os ataques elétricos não surtiam muito efeito. Mas a armadura estava gasta, e o Pokémon inseto já não tinha mais forças, bastaria mais um ataque para que Pachirisu saísse vencedor.
— Pachirisu vamos ao ataque final! — gritou Lukas.
O inseto vinha na direção de Pachirisu com um forte Tackle , Pachirisu tinha que ser rápido e contra atacar velozmente.
— Pachirisu, use o Spark!
Antes que Burmy impactasse seu golpe contra o esquilo, Pachirisu fez com que seu corpo se eletrizasse e repelisse o ataque de Burmy destruindo seu manto de pedra e o eletrificando. O inseto então foi nocauteado.
— Consegui! — comemorou Lukas ao ver o inseto nocauteado.
O garoto então pegou a mochila e de dentro retirou uma pokébola diferente. Azul com alguns detalhes negros entrelaçados na parte superior em forma de teia, era uma Net Ball, pokébola com eficácia superior em Pokémon insetos e aquáticos. Era uma pokébola cara e não era muito visto naquelas regiões.
— Onde você conseguiu essa pokébola?! — perguntou Luke com um pouco de inveja.
— Ganhei de aniversário da Tia Martha quando completei nove anos! — explicou Lukas com uma voz contente.
O garoto arremessou a Net Ball que ao abrir-se materializou um raio no formato de uma rede que capturou o pequeno Burmy, logo o Pokémon se transformou num raio branco e adentrou a pokébola. A luz do centro piscou enquanto a cápsula balançava, mas logo cessou, indicando o sucesso da captura. Lukas correu e pegou o objeto e ao lado de Pachirisu ergueu-a como um troféu.
— Ahá, mais um para o time! O Burmy é meu! — comemorou o garoto.
Agora com mais dois novos companheiros para o time, Dawn e Burmy, os irmãos seguem esperançosos em busca de seus objetivos. Dawn pretende seguir seu sonho de tornar-se uma grande pesquisadora, e será uma ajuda fundamental no grupo. Agora a próxima parada é Jublilife, a grande capital, onde Lukas lutará por sua primeira fita, mas será que ele irá conseguir?
Nota: Atualização do dia 06 de Março de 2012. O capítulo foi atualizado e o Ursaring substituído no enredo, dando espaço para um Snorlax que se faz presente na região de Sinnoh. Os Ursarings não são presentes na região, e por isso foi tomada a decisão de mudar o enredo e adaptá-lo para o melhor desenvolvimento do roteiro. Agradeço a compreensão.
Hey, olha eu aqui outra vez! \õ/
ReplyDeleteBem, primeiramente: gostei muito da captura do Lukas, de verdade! Gosto do Burmy.
Segundo: você tem um grande dom de escrever eim? Como não se confunde na hora de fazer os capitulos?
Bem, fico por aqui, e o parabenizo outra vez =)
Yoooo Broodi :D
ReplyDeleteBom, eu amo esse Burmy *-* Espero ver ele logo em um Mothin ou um Wormandan, mas eu acho que vai ser um Mothin! \ô>
E eu odeio o Luke, beijoaê! ;D HUAUHAUHHUA
Muito bom o capítulo maan *o* Amo essa fic! \ô/
Até mais õ7
É, eu sei que me atrasei um pouco, mas aqui estou para comentar esse capítulo que, como eu já esperava, ficou ótimo!
ReplyDeleteBem, aproveitando a deixa do Lino vou falar sobre o Burmy. Foi uma boa captura do Lukas e com certeza vai ser um grande reforço pro time. E eu até gostaria que ele evoluísse para um Mothim, seria muito maneiro vê-lo nos Contests. Mas se ele se tornar um Wormadam também não será problema.
Jubilife se aproxima! Até lá.
E aew man tb blz tava passando de boa aki e vi o cap até mais.
ReplyDeleteBy:Dark_Darkray
Nossa, só de ler esse capitulo me deu um friooo!! Nem parece que é outono ainda!! minhas mãos estão até geladas kkkkk
ReplyDeleteMas deixando isso de lado... Parabéns novamente pelos detalhes escolhidos tão perfeitamente. Quase é possível notar o som que a neve faz ao tocar o chão (e isso é para poucos, sinta-se honrado, pois são esses pequenos itens que enriquecem a sua história, que quase sempre passam despercebidos aos outros, mas é claro, salvo alguns)
Continue assim, tão empenhado!!
Excelente capitulo!!
Bjos__S2
Yoo!! Um Burmy, nunca imaginei um kkkkkk
ReplyDeleteMuito boa a captura dele! Fiquei até tocado com a força de vontade do pequeno pkm, lutando contra o Ursaring! Muito loko o capitulo, assim como os outros
Continue assim, que você vai longe
Flw ai mano
Hey!! o Burmy é do Lukas!! muiiito bonitinho ele tentando ajudar o Lukas e o Pachirisu^^ Agora juntou Dawn e Burmy para se unirem a jornada! ficou muito bom, assim como a luta contra o ursaring!!
ReplyDeleteTe vejo daqui a pouco ;]
Beijinhos
OH MY GOSH!!!!!! (Frase que eu peguei emprestada do Thiago de Almia)
ReplyDeleteFicou muito bom esse episódio *-*. Sei que estou um pouco atrasado na leitura, mas prometo me esforçar em ler tudo. E esse Ursaring, acho que o treinador dele ainda vai aparecer *-*
Adorei a captura do Lukas, sinceramente meu personagem favorito.
ReplyDeleteGostei muito do modo que retratou a mudança da proteção do Burmy na caverna e fiquei bravo com o Lukas já que acho os Burmys fofinhos =3
Hidden Power... Também não sei para que serve ^^' Fiquei esperando uma explicação do Lukas mas nada surgiu, talvez pudesse me explicar algum dia ^^'
Espero que o Lukas consiga mais pokémons bons assim! Até a proxima!
Ahá, eu apostava que o Lukas ia capturar o Burmy! Por enquanto acho que ele por ser um pouco fraco não ajudará muito, mas depois que evoluir... ai sim os contests ganharãon um pokémon muito bom! Mas a pergunta é: será Wormadam ou Mothim? Ambos ótimos,mas prefiro Mothim...
ReplyDeleteLuke terá de se apressar ou ficará com apenas um pokémon enquanto Lukas já terá uma equipe completa kkkkk' acho que esse é o medo dele! Bom cara, o capítulo está incrível, parabéns!
Realmente Burmy foi uma excelente captura e a forma que você mostrou a troca da proteção do Burmy na caverna foi excelente, me surpreendeu. Burmys são excelentes pokémons, servem em qualquer ocasião. Vou adorar ver as batalhas do Lukas e todas as outras. Agora vou partir para o próximo episódio! Abraços, Siegh!
ReplyDeleteOpa! Eu vi o Snorlax! E vi o comentário do pq ter mudado!
ReplyDeleteHaha! Fui
(Só isso mesmo :/)
Muito boa sua criatividade!!
ReplyDeleteSó um detalhe, depois que você mudou o Ursaring pelo Snorlax, teve uma frase que faltou mudar que ta falando assim "O urso então desferiu um segundo golpe", ela ta antes da imagem do Burmy de rocha.
Flw
Bem, um capitulo muito bem desenvolvido... Fico feliz por Dawn ter se juntando ao grupo tão rapidamente, pensei que talvez eles chegassem na capital primeiro ou algo do gênero...
ReplyDeleteEntendo a tristeza de Luke em deixar um Snorlax pra trás, sou um grande fã particular deles! Mas creio que outras oportunidades virão...
Bom no mais é só! Muito bom o capítulo!
Bom dia, Canas-kun o/ Tem maneira melhor de começar o dia do que lendo?
ReplyDeleteEnfim
Prof Rowan preocupado com Team Galaxy, e a Dawn preocupada com os garotos, tenho certeza xDD
Poaar, também não achei que ela fosse sair no meio dessa nevasca '---' ~aliás, eita clima estranho pra essa região uma nevasca dessa e...e
Awwnn, o Lukas é tão fofo fazendo de tudo para proteger o Burmy <3
Wow, deve ter ficado muito cool os três ataques juntos *ooo* Lukas, Dawn e Luke formam uma equipe e tanto *w*
AH, LUKE, JÁ TO DESGOSTANDO DE VOCÊ U-Ú O que importa os ataques que o Burmy pode aprender depois do que ele fez para ajudar o Lukas?
Net Ball, me gusta, acho ela uma das mais bonitas #comentinútil
Abraços da Tsuki o//
Como sempre está perfeito o capitulo adorei a captura do Lukas!! E gostei da ideia da Dawn viajar com eles.
ReplyDeleteMuito bom o capítulo Canas.Finalmente a Dawn se juntou a equipe,e alguém capturou um Pokémon,Lukas capturou o Burmy.Agora é com o Lukas em seu primeiro Contest,na espera.
ReplyDeleteUma coisa que eu nunca entendi na história pokemon é a equipe criminosa andando por ai com o simbolo dela estampado no peito. Tipo, prenda-me sou um bandido! kkkk
ReplyDeleteDeixando essas duvidas de lado, gostei de ver que você colocou a P.I. e o observador na fic, acho este personagem deveras divertido e misterioso ^^
Agora uma coisa, usar a sigla P.I. em narração faz sentido, mas em dialogos fica muito estranho. kkkk. Imagina o cara chega para você e fala: "Eu sou da pi". Eu iria pensar: "Dá π? Esse cara é louco...".
Essas equipes criminosas que não são nada discretas, não é mesmo? kkkk Os próprios jogos são assim, ninguém desconfia de um cara com vestes que são justamente para chamar atenção, é quase um chamariz! kk Mas são essas coisinhas que tornam o mundo Pokémon divertido como o conhecemos, não? Gosto de observar como a trama mudou, como torneio os vilões mais sombrios, e com isso, também destruí muito da magia inocente que existia. É por isso que acho que devemos equilibrar, e adoro os inícios da fanfics que mostram o progresso tanto dos personagens quanto do autor.
ReplyDeleteRapaz, e se você me perguntar, muita coisa do começo dessa fanfic eu nem vou saber te responder, porque um outro cara escrevia comigo kk Lembro que a polícia e o Looker eram ideia dele, e ele que trouxe a sigla P.I. também. Hoje em dia provavelmente eu também não usaria, como você comentou. São coisinhas que nós vamos aprendendo kkkkk Até mais!