O som dos Kricketots e Kricketunes nas redondezas deixava a guilda num sinal de alerta. Provavelmente eram grupos aleatórios, manadas de Pokémons selvagens que se juntavam para caçar comida, mas nada que apresentasse uma verdadeira ameaça para os guerreiros dos Fire Tales. Horsea estava sob uma pedra com seu trompete em mãos, adorava música e instrumentos, mas em especial, os de sopro. A princípio ele fora convocado para manter a vigia, mas há algumas horas nada sequer se aproximara.
O conto "O Jardim" foi baseado na série de vídeos lúdico-educativos Sótão Encantado, (Treasure Attic, do original em inglês).
Image by: Litos
Mikau estava perdido em seus pensamentos, até ouvir o caminhar lento de alguém que se aproximava. Porém, antes que ele se virasse, pôde ver os passos se apertarem até ouvir o som de algo cair e se esborrachar no chão. O rapaz se virou e viu a desengonçada Feebas, ajeitando seus óculos largos com os cabelos bagunçados.
— Eu queria ter te dado um susto. — disse ela um pouco sem graça, ajeitando os grandes óculos em seu rosto fino.
— Assustar alguém que está de vigia? Não é um tanto quanto sensato. — brincou ele.
Feebas aproximou-se de seu companheiro e então sentou-se ao seu lado, apreciando a vista noturna e os sons que se mesclavam com a melodia feita por seu amigo. Ela abraçou seus joelhos e sorriu.
— Eu gosto de ouvir você tocar, fazia tempo que eu não o ouvia.
— Eu estive um pouco ocupado com os treinos e, fugindo dos outros.
Feebas fez uma careta, mas o Horsea logo deu uma risada e continuou sua música.
— Fugindo dos outros? Continua com essa mania? Você não precisa mais fugir dos outros, Mikau. Aqueles Sharpedos encrenqueiros são passado, não há mais ninguém que irá nos afugentar.
— Tem sim, o chefe da equipe, o Dragão. Ele está de perseguição comigo, sempre vem ver o que eu estou fazendo e fica de brincadeiras para cima de nós. — disse Mikau.
— É coisa da sua cabeça, não deve ligar para isso. O Gabite é um grande líder, e ele inclusive é gentil comigo. Não ligo de me chamarem de estranha, estou acostumada.
Mikau parou sua melodia assim que ouviu algo chamar atenção de dentro da base. Alguém pulava todo alegre e destemido pelo pátio, fazendo zoações com quem quer que estivesse no caminho. Para aquele horário da noite, era raro ver alguém com aquela disposição.
— E por falar naquele sujeito, olhe ele vindo para cá... Aposto que ele vai debochar de mim, de como não sei manter a vigia e fico me distraindo com as canções. — disse Mikau.
Gabite deu um pulo ao lado de seu companheiro com o intuito de assustá-los. Apesar de Feebas saber da aproximação do guerreiro, ainda assim ela tomara um susto. A garota ajeitava seus óculos enquanto Gabite dava tapinhas nas costas de seus parceiros.
— Fala manolo, fala manola. Todos somos Brothers, oh yeah. Noite maravilhosa, fala aí. — disse ele animado.
— Esteve provando mais uma das ervas do Togepi? Em breve você irá adquirir resistência às bactérias que te deixam acordado. — sorriu Feebas.
— Pode crer, hein. Mas é bem louco, eu curto ficar acordado até tardão jogando carta e trocando uma ideia. Cadê meu amigo Horsea? Ele tá aqui?
Mikau estava ao seu lado, mas não respondeu, apenas continuou com o trompete em suas mãos enquanto encarava a escuridão como alguém que mantinha a vigia. Gabite aproximou-se dele e deu um tapa em suas costas.
— Fala guri, tudo na paz por aí?
Mikau deu um pulo como alguém que não esperava a recepção. Ele logo se encolheu em seu canto e encarou Gabite.
— Você está de perseguição comigo? Aposto que é bullying, não é? Pode falar, vocês se juntam para ficar caçoando de mim!
Gabite arregalou seus olhos e começou a rir como um bêbado que é mandado para fora do bar.
— Você está falando de física no meio de uma vígia? Hah, hah, hah... Rapaz, eu gosto de ti, você é engraçado.
Feebas e Horsea se entreolharam sem entender muito bem aquela conversa.
— Será que ele confundiu bullying com ebulição? — sugeriu ela.
— Acho que faltam alguns neurônios na cabeça dele para entender a diferença entre os dois. — respondeu Mikau.
— Meus amigos, a vigia acabou. Deixa eu chamar vocês pra dar uma volta pela base, como três amigos, demoro? Como três amigos, amigoooos, olha como eu falo grosso, amigooooos.
Mikau olhou para Gabite, e em seguida para Feebas.
— Aposto que ele está falando da minha voz, isso é bullying, hein!
— Você é bobo, ele está apenas sendo gentil. Vamos segui-lo e nos divertirmos um pouco, há muitas coisas para fazermos aqui.
Gabite levou seus dois companheiros até o bar, e aparentemente a maioria dos membros estavam lá naquele momento. Gardevoir e Togepi estavam no balcão servindo as bebidas, enquanto Lairon, Mothim, Machop e Shieldon discutiam em uma mesa.
— Yo, Lairon. Cadê a Glaceon e o Leafeon?
— Saíram, para um lugar especial. A Senhorita Glaceon afirmou que queria passar um tempo a mais com o Senhor Leafeon. Acredito que voltem somente amanhã. — explicou ele.
— Que maravilha, esses dois se entendem! O mais triste é perceber que a cada dia estamos numa maior falta de fêmeas na área. Isso é triste, estou sendo deixado para trás... — disse Gabite entristecido.
Enquanto o dragão viajava em seus pensamentos sobre as fêmeas, Titânia pôde ser vista entrando no bar com severidade e com os olhos enfurecidos. Ela ergueu as finas cortinas vermelhas e olhou para seus companheiros.
— Quem está na vigia? — perguntou ela de modo severo.
— Por Arceus! Chama um policial, porque essa morena roubou meu coração! — disse Gabite, pulando em cima de Titânia com os braços esticados — Sabia que eu sempre te achei a mais linda de todas?
Titânia deu um chute que faria Gabite não retornar nos próximos cem anos. Ela ajeitou seus longos cabelos e encarou os membros novamente como se nada tivesse acontecido.
— Enfim, onde está o Mikau? Ele era o responsável pelo turno do momento. — afirmou a serpente, direcionando seu olhar para o sujeito que se escondia atrás de uma bancada.
— Estou aqui, Senhorita...
Titânia notou o medo aparente nos olhos do pequeno, dando um sorriso arrependido na sequência. Ela sabia que Horsea era muito poderoso, apesar dele próprio não conhecer sua força. Titânia havia ouvido falar da infância conturbada de Mikau quando ele ainda morava no Deluxe Heart, e por isso sabia que não deveria ter pego tão pesado.
— Por quê não está no seu turno? — perguntou ela de modo sereno.
— O Gabite me liberou, mas acho que eu deveria ter ficado. — respondeu Mikau.
— Não se preocupe, você já estava lá há um bom tempo. Apenas não deixe seu posto enquanto alguém não substitui-lo. Por hora, o Senhor Lairon manterá a vigia da madrugada. Está dispensado. — disse Titânia.
Lairon assentiu, e após terminar sua bebida ele seguiu de volta para o turno da vigia. Mikau e Feebas ficaram perdidos no bar por um momento, mas eles logo foram ao encontro de seus companheiros na mesa do bar.
— Yo, novato! Chega aí, senta com a gente. — disse Mothim.
Mikau e Feebas se assentaram, enquanto Titânia permanecia apoiada no balcão. Togepi também estava no local, ele balançava em sua banqueta, ainda tentando vender suas mercadorias para os outros membros.
— Aí, cavalo-marinho. Quer umas ervas? Aposto que elas te fazem voar, o Gabite mesmo é prova disso. — disse Togepi.
— Não, não. Valeu, irmão... Prefiro ficar assim mesmo. — respondeu Mikau.
— Então, me falem de vocês. Como andam os treinos? O Mestre têm sido bem rigoroso com vocês dois, vejo que estão se esforçando bastante para melhorarem. — disse Mothim.
— É verdade, mas tem sido muito bom! A princípio, eu não tive problemas, embora o Mikau tenha tido algumas dificuldades para se entender com o Mestre dele. Mas tudo já foi resolvido, não é? — sorriu Feebas, vendo em seguida que os rapazes a fitavam sérios e com olhares curiosos. Ela ficou um pouco sem graça, remexendo seus cabelos e dando uma risada sem graça — Hm... Algum problema?
— Você é esquisita. — afirmou Machop.
Mothim deu um empurrão em seu companheiro, mas Machop nem se deu conta. Titânia sabia que a nova integrante não era a mais atraente de todas, mas aquilo não mudava sua simpatia, e de fato, ela ainda era ótima de conversas, e muito inteligente.
— Não seja indelicado. — disse Mothim.
— Foi mal, foi mal... Vocês entendem tudo errado. Não foi uma crítica, e sim, um elogio. Quer saber? Eu também sou esquisito, e me orgulho disso! Talvez por isso até hoje nenhuma fêmea olhe para mim, mas vou começar a treinar depois das tarefas aqui na base e vou ficar bombadão! — disse Mahcop.
Feebas sorriu e acenou com a cabeça.
— É isso aí! Somos esquisitos, mas eu ainda vou me tornar uma linda mulher no futuro!
Mikau levantou-se da mesa parecendo incomodado de certa maneira, ele caminhou em direção de Machop e segurou em sua gola, o que chamou pela atenção dos demais.
— O que você falou? — indagou Mikau.
— E-Eu falei que eu quero ficar forte! É uma gíria do bairro que eu morava, o S-Senhor ficou incomodado?? — perguntou Machop apavorado.
— Não, mas você chamou minha amiga de esquisita.
Titânia aprontou-se e caminhou em direção da mesa. Feebas também levantou-se, segurando nos braços de Mikau para que ele largasse o indefeso Machop. Titânia se aproximou e tocou no ombro do Horsea que precisava olhar para cima quando se direcionava à Titânia. Feebas parecia ter ficado muito incomodada com aquilo.
— Mikau, por que fez isso? — perguntou ela.
— Eu só estava te protegendo! — afirmou ele.
— Me protegendo do quê? Somos todos amigos aqui, nós não moramos mais onde viviamos a vida toda, ninguém aqui quer nosso mal! Você não percebe isso?
— Está é uma base de guerreiros que trabalham em união, Senhor Mikau. Eu me responsabilizo pelos problemas, mas espero que isso não se repita. — disse Titânia.
Mikau abanou sua cabeça, e tornou a sentar-se à mesa. Machop já tinha se recuperado, e ele de fato logo estava rindo novamente, mas na cabeça de Mikau, todos lá caçoavam dele. Era um problema que ele havia adquirido desde a infância, todos faziam graça de suas habilidades, todos o julgavam mal, e ele era o excluído. O rapaz se levantou da mesa e deixou o bar.
— Cara conturbado... — comentou Mothim.
— Por favor, tenham paciência com ele. Ele é um pouco traumatizado, quando então rindo do seu lado ele pensa que fazem graça de sua pessoa. Desculpe-me o ocorrido, eu vou falar com ele. — disse Feebas.
Mikau caminhava com tristeza pelo pátio. Os Pokémons mais novos se divertiam entre eles, Pachirisu corria atrás de Roselia e Shellos com enorme alegria. O jovem Horsea apoiou-se nas paredes do salão central e passou a apreciar as brincadeiras. Era uma infância que ele nunca tivera entre amigos, pessoas com quem sorrir e brincar. Para ele tudo aquilo era novo, e por isso estava tendo dificuldades em se adaptar. Mikau permanecia perdido em seus pensamentos, até ver a doce Roselia sentar-se ao seu lado.
— Você é o homem bonito que entrou na equipe. — disse Roselia.
— Eu não sou bonito. — disse ele um pouco sem graça, mas logo Roselia sorriu e aproximou-se um pouco mais do rosto do sujeito.
— É bonito sim, muito bonito. Não se acha bonito, Senhor? — perguntou ela.
Mikau pareceu pensar um pouco, mas em seguida negou com a cabeça. Seus pensamentos foram interrompidos no momento em que Feebas o encontrara. Ela sentou-se do outro lado de rapaz e começou a falar:
— Obrigada, por me defender. Não que houvesse necessidade, mas eu fico muito feliz que você se importe comigo.
Mikau deu um leve sorriso e acenou com a cabeça. Os dois permaneceram em silêncio por um momento, Roselia e as outras crianças logo começaram a brincar novamente, até que Mikau decidiu perguntar:
— Você me acha... bonito? — perguntou ele meio acanhado, só então se dando conta da pergunta que fizera — N-Não que eu queira saber, é só uma curiosidade entre amigos, entende? Acho que você é a única pessoa que eu tenho coragem de perguntar isso, e...
— Acho sim. — sorriu Feebas de modo amigável — Eu também me acho linda, afinal, se não me achasse, quem acharia? Coisas boas atraem coisas boas, e por isso minha vida até hoje têm sido somente de bênçãos.
O jovem rapaz refletiu por aquilo por um bom tempo. Os dois permaneceram sentados sobre um degrau do salão central, até que puderam ver os outros membros saindo de dentro do bar e indo em direção da fogueira. As crianças logo pararam de brincar e foram ao encontro de seus amigos, pois aquele seria o momento deles contarem uma nova história. Feebas chamou por Mikau, e os dois se assentaram próximos à fogueira.
— Eu tenho uma história muito legal sobre... — disse Machop, antes sendo interrompido por Mothim que olhava fixadamente para a fogueira.
— Foooooooogo... — disse Mothim, sendo atraído para dentro das brasas. Mas o sujeito foi antes amarrado mais distante de modo que não pudesse se queimar, e nem colocar fogo em todo o resto.
— Bom, o que você ia falar, Machop? — perguntou Piplup.
— Ah, é sobre um conto que eu ouvi quando era molequinho lá no meu bairro da Oreburgh Gate. Era um desenho infantil, aqueles educativos, sabe? Que ensinam a contar os dias, ver o relógio, valorizar as coisas pequenas... — comentou Machop, vendo uma feição séria no rosto de seus companheiros.
— Você acha que somos crianças? — perguntou Piplup, vendo Pachirisu, Roselia e Shellos gritarem de alegria.
— Ebaaaaaaaa!! — eles, de fato, eram crianças.
— Deixa para lá, continua sua teoria, então.
— Espera um pouco, eu preciso pegar algo mágico no meu depósito, só então vocês vão entender.
Machop saiu às pressas em direção do depósito, e de lá voltou com um grande baú de cor azul escuro, adornado com brilhantes e pedrinhas. A maioria dos membros não sabia o que havia lá dentro, mas ao tirar, lá estavam fantoches e tabelas de desenhos.
— Esse conto se chamava "O Jardim". É uma estória com rimas, tipo, eu não sou muito bom em fazer essas coisas de cabeça, então não critiquem se sair falho, estou criando tudo agora. — disse Machop.
Era uma vez um gentil jardineiro que plantou um formoso jardim, mas um dia bem cedo viu que seu arvoredo reclamava num choro sem fim.
— Fala me Arceus, o que foi que aconteceu? Meu jardim está assim tão tristonho... Me diga Torterra, por que se enterra? Ou será mesmo algo medonho?
Disse ele:
— Sou só um Torterra, ninguém me desemperra... Se eu houvesse escolhido seria um Seedotizinho, esbelto e fininho! Mas não sou, fico então deprimido.
Perguntou o jardineiro:
— Meu Seedotzinho, por que choras baixinho?
— Como posso sorrir? Ser um Seedot é besteira, e agora sem zoeira, um Carnivine se me permite proferir.
Disse então o Carnivine:
— Há, sou só uma trepadeira. Galho curto é uma humilhação. Ah, se eu fosse grandão, no tamanho de um balão, aí sim eu seria bonitão!
Continuou o jardineiro:
— Oh, Roserade, querida, estás triste da vida, não te mostras como és de costume.
— Nada me satisfaz, pois nao sou lilás, exalando um rico perfume.
— Isto é imperdoável, meu jardim agradável, se encheu de rancor hediondo! Mas o que vejo aqui, alguém que sorri? Cherubi e seu rosto redondo! Como podes estar tão feliz apesar da amargura que assola o jardim?
— Sei que sou pequenina, Cherubi, a menina, e estava pensando assim: Se você escolhesse um aipim ou um alecrim plantaria assim, mas a mim me plantou, então agora eu vou tentar dar sempre o melhor de mim.
— Minhas plantas tristonhas, deviam ter vergonha! Vejam só esta flor, mesmo humilde e modesta, ela nunca protesta! Está sempre de bom humor!
Todas plantas disseram:
— Não reclamaremos, tão pouco iremos chorar! Em vez de protestarmos por sermos assim, seremos alegres também! E felizes com o que a gente tem.
É melhor ser feliz com o que você tem, e não tentar ser outro alguém. Ao invés de estar sempre a se comparar, a história nos mostra tão bem: Seja alegre e feliz, dê o melhor de si, agradecido com o que você tem.
“Seja alegre e feliz, dê o melhor
de si, agradecido com o que você tem”
de si, agradecido com o que você tem”
As crianças se divertiam muito com a historia, e as rimas falhas haviam feito até mesmo Titânia cair na risada com a voz ensurdecedora de Machop, imitando uma Roserade. Mikau pareceu ter ouvido cada palavra com enorme atenção, e aquilo fizera todo sentido para sua mente. Era como se a historia fosse dedicada especialmente para sua pessoa.
Feebas batia palmas para o conto de Machop, que agradecia tudo com grande êxito. O jovem Horsea se levantou e começou a caminhar pelo pátio da base, sendo seguido por Feebas que agora demonstrava seu lindo sorriso. Ela podia ser estranha por fora, mas tinha o sorriso mais lindo que qualquer mulher.
— Muito bom o conto, essa gente é divertida! — sorriu ela.
Mikau virou-se para sua amiga e encarou com um olhar confuso.
— Milena, eu sei que é estranho, mas eu quero ficar com você quando ficarmos mais velhos! — disse ele de modo espontâneo, notando um semblante de surpresa estampado no rosto da amiga — Foi mal, acho que foi muito de repente, não é?
— Claro que não, eu já sabia disso. É o que eu sempre quis também, somos amigos!
A doce Feebas segurou a mão de seu companheiro e deu um leve sorriso. Os dois se encararam por um instante, quando de repente um meteoro pareceu cair exatamente em cima de Mikau de modo que o jovem quase desmaiasse. E lá estava Gabite, com seus Blackglasses tortos e a cara ainda marcada pelo chute de Titânia.
— Rapaz, eu não acreditava naquela parada do Esquilo da Lua da Tih, mas tem esquilo na lua mesmo cara! Um montão deles!! — disse Gabite tonto, para finalmente quase desmaiar.
— Olha o bullying! Ele está caçoando de mim novamente, seu dragão desgraçado! — retrucou Mikau, fazendo Feebas demonstrar seu belo sorriso.
Image by: Leeca